terça-feira, 28 de agosto de 2007

LP / VINIL - UMA VOZ E UM VIOLÃO EM SERENATA – FRANCISCO PETRONIO E DILERMANDO REIS


LP UMA VOZ E UM VIOLÃO EM SERENATA – FRANCISCO PETRONIO E DILERMANDO REIS

O MELHOR DE VOL 2

1977

CONTINENTAL
1 01 404 152

Francisco Petronio “A voz de veludo e sua vida”

Este seria um bom titulo para um Long playing...Mas a nossa idéia é apenas de apresentar, de fazer com que todos conheçam que é FRANCISCO PETRONIO na sua vida particular. Na realidade não é Petrônio, é PETRONE, filho de calabreses; era motorista de praça, daqueles que fazem da profissão, realmente uma profissão honrada e respeitada. Esse homem casado, não bebe, não fuma, não joga...e sempre levou uma vida regrada. Como chofer tinha a vida equilibrada, era um homem feliz, casado, três filhos...Um dia fazendo uma corrida pegou um cantor, bateu papo, disse que gostava de cantar, não com a idéia de conseguir alguma coisa. Cantava porque gostava de cantar. Este freguês era Nerino Silva e a corrida era pra Radio Tupi, lá no Sumaré...ao final já estavam grandes amigos e Nerino convidou-o para conhecer a radio, e quem sabe fazer um teste! E PETRONE foi...Na realidade “A VOZ DE VELUDO” não sentia uma necessidade de realização, inclusive era um homem de 38 anos, já era tarde para iniciar uma carreira, mas a vida faz as suas surpresas. Num teste coletivo com mais 22 elementos e assistido por Cassiano Gabus Mendes, Teófilo de Barros Filho, Maestro Federowski, Magno Salerno, Kalil Filho, Airton Rodrigues, ele foi o único classificado. Foi numa 3º feira do ano 1961; já na 4º feira Petrônio cantava num programa, e Airton Rodrigues o convidava para apresentar-se no seu tradicional “Almoço com as Estrelas” e lhe deu o titulo de “Voz de Veludo”.

Dilermando Reis

Dilermando Reis nasceu em Guaratinguetá, velha cidade do interior de São Paulo, em cuja escola norma estudou.
Vocação extraordinária para o violão, recebeu seus primeiros ensinamentos do instrumento, de seu pai, o velho seresteiro Francisco Reis. Como o aluno já estava sabendo mais que o professor, Dilermando foi encaminhado a outros bons violonistas da cidade, como Lauro Santos e o maestro Benedito Cipoli, com os quais progrediu bastante, a ponto de impressionar o grande concertista Levino da Conceição, que por aquela época passou por Guaratinguetá.
O que Dilermando queria mesmo era tocar violão e, com o estimulo de Levino da Conceição e a concordância do pai, aceitou o convite daquele grande instrumentista, abandonou os estudos e com ele seguiu, apresentando-se em diversas cidades do interior. Um dia chegaram ao Rio e o rapazote, já com mais experiência, não teve dificuldade de formar ambiente no meio radiofônico. Pela mão de Renato Murce entrou para a Radio Transmissora, onde conheceu o já legendário Pixinguinha, que na época chefiava o melhor conjunto regional do Brasil, convidado para integrar o conjunto associou-se então, a outros grandes nomes da musica popular brasileira, como Luperce Miranda, Luiz Americano, João da Baiana e Tuti.
O maravilhoso som que Dilermando tirava de seu instrumento, mas a sua técnica bastante apurada exigia deles alguns números de solo entre as exibições do conjunto. De tal maneira agradou com as suas exibições que acabou tendo um programa somente seu, coisa inédita na época.
Dilermando Reis, até hoje astro consagrado, ainda procura aperfeiçoar-se, estudando muito, nas escolas de Francisco Tarrega, Fernado Sor e Domingos Prat. Organizou a primeira e única orquestra de violões que houve no Brasil, apresentando-se durante muitos anos em cassino, teatros e shows. Viaja muito pelo Brasil, tendo estado também na América do Norte, onde se apresentou na CBS, tendo também dado recitais em diversas cidades importantes daquele país.

FACE A
MEUS TEMPOS DE CRIANÇA
(Ataufo Alves)
NO RANCHO FUNDO
(Ary Barroso – Lamartine Babo)
CHÃO DE ESTRELAS
(Silvio Caldas – Orestes Barbosa)
MALANDRINHA
(Freire Jr)
TARDES EM LINDOIA
(Zequinha de Abreu)
NANCI
(Bruno Areli – Luiz Lacerda)
TRES LAGRIMAS
(Ary Barroso)

FACE B
DEUSA DA MINHA RUA
(Newton Teixeira – Jorge Faraj)
CHUÁ...CHUÁ
(Pedro de Sá Pereira – Ary Pavão)
SERENATA
(Silvio Caldas – Orestes Barbosa)
PEQUENINA, CRUZ DO TEU ROSARIO
(Paraguassu)
A CASINHA DA COLINA
(João Portaro)
MEU CORAÇÃO A TEUS PES
(Benedito Lacerda – Jorge FAraj)
PIERROT
( Joubert de Carvalho – Paschoal C. Magno)

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