quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

LP FRANCISCO JOSE SUCESSOS DE PORTUGAL PHILIPS


LP A FIGURA DE FRANCISCO JOSE SUCESSOS DE PORTUGAL

PHILIPS

P 630401 L


Francisco José é um cantor feito com arte e simpatia. Todo canção, todo sentimento, ele é sobretudo um cantor de classe que, de muito, sabe bem o que canta. Há cantores e há cantores. Francisco Jose tem a medida exata de como escolher uma composição e, principalmente, como conduzi-la ao nosso ponto mais interior.
Da necessidade de nos trazer toda a poesia de sua classe interpretativa, Francisco Jose torceu o seu destino de estudante universitário para atender aos apelos se seus sentimentos artísticos. E o fez com toda felicidade possível.
Embora nascido em Portugal, Francisco Jose é internacional. Já não mais pertence a sua pátria – não por gosto próprio – mas por imposição de sua própria arte. Há este disco para fazer notória toda a sua natureza de artista em estado de graça. De resto há sua imensa simpatia e seu dom de se fazer presente nos corações femininos. Há alem de tudo a figura de Francisco José.

Arranjos e direção musical de Monteiro de Souza.

FACE A
OLHOS CASTANHOS
FOI DEUS
QUATRO PALAVRAS
ES TU
QUE DEUS ME PERDOE
DEIXA FALAR O MUNDO

FACE B
DOIDO SIM, MAS NÃO LOUCO
FADO MAYER
ANA PAULA
COMO TUDO ISTO E FADO
COMO É BOM GOSTAR DE ALGUEM
NEM AS PAREDES CONFESSO
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

LP CATEDRAL AO VIVO NO CANECÃO 5 ANOS PIONEIRA EVANGELICA


LP CATEDRAL AO VIVO NO CANECÃO 5 ANOS

PIONEIRA 100775

Gravado ao vivo no Canecão 17 de agosto de 1992, Rio de Janeiro.



O Grupo Catedral hoje é uma das bandas mais populares da musica gospel. O grupo já tem em seu “Curriculum”, 3 Lps gravados com grande aceitação em todo Brasil, apresentações em casas de espetáculo em quase todo o país. E ainda esse ano se prepara para lançar o maior trabalho feito em vinil da musica gospel, um álbum duplo com 18 musicas!
Aguardem!
“Com Deus do nosso lado a gente vai seguindo, ultrapassando as barreiras com muita garra e com muito amor no peito para levar a cada jovem deste país Jesus Cristo”.
Com juventude na linguagem, sem paredes, sem muros, mais sim com liberdade de ser livre continuaremos nossa caminhada com Deus nos abençoando!
Catedral.

Lado A
Fonte
O Silencio
Simplesmente
Você
Mais que um sonho
Solo de Guitarra

Lado B
Perto de mim
Pelas ruas da cidade
Mundo Vazio
Drogas
Criação
Solo de Baixo



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domingo, 17 de fevereiro de 2008

LP PLUFT O FANTASMINHA MARIA CLARA MACHADO


LP PLUFT O FANTASMINHA MARIA CLARA MACHADO


CARROUSSEL


LP CAR 10012



PLUFT O FANTASMINHA
Este disco não é para qualquer um. Você merece.
PLUFT O FANTASMINHA é a mais internacional das peças infantis de Maria Clara Machado. Com ela moveu e comoveu platéias de muitos paises. Conquistou mundo.
Recordo uma criança que, depois de ouvir a historia do “Chapeuzinho Vermelho” exclamou indignada: Mas que burra é essa! Manda uma criança para floresta, sabendo que lá tem lobo mau e ainda bota chapéu vermelho pra chamar atenção, pôxa!
Quanta criança carregou pela vida afora cenas de violência e fantasmas que a marcaram e fabricaram neuroses sem fim, por causa das mais “suaves” historias de fada.
Com Maria Clara Machado as bruxas se desmoralizam. Se arriscam ate ficar boas. Só vale o que a fantasia possa trazer de luz, riso bom e encontro.
Maria Clara Machado conhece criança como pouca gente. E bota psicologia nisso. Eu ia dizer ‘como gente grande, mas lembrei que adulto ate que nem. Quando sua peça atingem maiores é porque sabe que infância não é algo acabado, etapa vencida, assunto que vai ser encerrado, mas que faz parte de um desenvolvimento único. Integra o que o adulto será, sendo, ao mesmo tempo raiz.
O Teatro deve a autoria de Pluft, obra prima do gênero, boa parte do que veio a ser entre nós. Ela é exemplo, escola criadora. Tudo fez e faz. Sua obra faz bem. Sai-se dela melhorado como ser humano enternecido com a vida, como com o mundo. Reconciliado.
É que neste mundo superpovoado de seres, poluído e tecnológico, ela consegue ser GENTE. Gente da maior e melhor dimensão. Depois dessa condição especial vem o resto que não é silencio. É amor. Maria Clara Machado destrói medo e angustia. A única feiticeira de verdade de sua admirável obra é ela mesma. Enfeitiça gente grande como enfeitiça criança.
Pluft, um fantasma que tem medo de gente e das coisas mais bem descoladas, transadas e curtidas em matéria de teatro, psicologia, humor. Desmistifica não só o fantasma diante da criança, mas tenta desfazer os fantasmas que o próprio adulto traz de sua infância.
MARIA CLARA MACHADO não prova, com suas peças fabulosas, que gente não deve ter medo de fantasma. Mostra, sobretudo, com alma, coração e talento que, apesar de tudo, gente não deve ter medo de gente.
É gente! Este disco não é para qualquer um. É preciso merecê-lo.
PEDRO BLOCH.

PERSONAGENS:
NARRADOR: MARIA CLARA MACHADO
PLUFT: LOUISE CARDOSO
MARIBEL: ANA LUCIA PAULA SOARES
JOÃO: MILTON DOBBIN
JULIÃO: PAULO REIS
SEBASTIÃO: CARLOS WILSON SILVEIRA
PERNA DE PAU: JOÃO CARLOS MOTTA
MÃE FANTASMA: SILVIA FUCS
TIO GERUNDIO: BERNARDO JABLONSKI
Direção da Produção: DURVAL FERREIRA
Sonoplastia: GERALDO JOSE
Capa: JUAREZ MACHADO
Musica: JAIME
Coordenação Geral: HARRY ZUCKERMANN



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sábado, 16 de fevereiro de 2008

LP ELOY MACHADO REPUBLICA DOS BICHOS 1981 POLYFAR


LP REPUBLICA DOS BICHOS DE ELOY MACHADO

1981

POLYFAR 2493144


Acompanho o trabalho de Eloy Machado desde que, praticamente, começou sua carreira de campeonísimo de carnavais. Dos profissionais da passarela dos concursos de fantasias e do teatro infantil, sem duvida, Eloy é o mais criativo e o mais inteligente, apresentando seus bichinhos, cada ano, com efeitos diferentes e originais. A criação de Eloy Machado faz lembrar sempre as crianças um pouco do sonho e da fantasia do seu mundo e aos adultos as recordações de uma infância que, muitas vezes, vai muito longe. Saber levar essa mensagem é o grande segredo de Eloy Machado. Partindo agora para o disco, Eloy confirma tudo o que foi dito até hoje sobre o seu trabalho. Sempre perfeito no que se põe a fazer, Eloy, que também é cartaz na televisão, transfere todo seu poder de criatividade para este disco que, certamente, se tornará mais um marco de sucesso em sua vitoriosa carreira artística. Eloy, com esta gravação, abre novas perspectiva para a polygram que, inteligentemente, decidiu investir num campo ainda não explorado, mas de grande possibilidades. O importante no disco é que Eloy sabe transmitir suas mensagens e entende a linguagem das crianças, que são fieis a quem sabe conviver com o seu fantástico mundo. Eloy é um dos raríssimos pesquisadores do campo infantil que tem capacidade de conseguir transportar para a realidade tudo aquilo que pretende criar. O disco vem completar o ciclo de criatividade de Eloy, um profissional de grande sensibilidade artística. Perfeito na sua arte.
Edson Pinto.

Lado
REPUBLICA DOS BICHOS (abertura)
LEGAL
FOGAREL
BIZUCA
DENDE
XUXA
LAMBAO
REPUBLICA DOS BICHOS

Lado
REPUBLICA DOS BICHOS
LEGAL
FOGAREL
BIZUCA
DENDE
XUXA
LAMBAO
REPUBLICA DOS BICHOS

Músicos:
Piano Acústico, Teclados e Flauta: JOSE LOURENÇO.
Guitarra: MIMI LESSA
Baixo: MARCOS LESSA
Bateria: EDINHO ESPINDOLA
Cantoras: EDIR DE CASTRO / DINA FLORES/ TERESA LEMOS
Coro infantil: PRISCILA FEITOSA / JOY DE CASTRO / RENATA FIGUEIREDO / GUILHERME FEITOSA
Vocal: ELOY MACHADO

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sábado, 9 de fevereiro de 2008

DVD A LEI DO DESEJO PEDRO ALMODOVAR


DVD A LEI DO DESEJO

WEEKEND
WKF0002

Um filme de PEDRO ALMODOVAR

ANTONIO BANDEIRAS
CARMEN MAURA



Áudio: Espanhol
Legendas: Português
Duração: 100 minutos
Censura: 18 anos

Pablo e Tina são irmãos, seus pais se separaram quando eles ainda eram meninos, do sexo masculino. Tina era Tino quando foi viver com seu pai, passou a ser sua “esposa” e decidiu então trocar de sexo. Anos depois ele a abandonou e Tina agora odeia terrivelmente os homens.
Pablo é diretor de cinema e tem um romance com Juan que parece não partilhar desta mesma paixão. Pablo conhece Antonio, um rapaz indeciso quanto a sua sexualidade e decidido a seduzi-lo a qualquer custo. Eles passam a viver uma grande e conturbada relação.
Um misterioso assassinato muda completamente a vida destes personagens e depois dele, o mundo nunca mais será o mesmo.

Elenco: Carmen Maura, Antonio Bandeiras, Bibi Andersen, Miguel Molina.


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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

LP BRASIL INSTRUMENTAL KUARUP DISCOS


LP BRASIL INSTRUMENTAL

CAEMI

KUARUP DISCOS

KLP KM 4/5


Este álbum musical oferta da Companhia Auxiliar de Empresas de Mineração – CAEMI e suas controladas, vem reunir uma seleção de música brasileira apresentada em forma instrumental, cordas e sopro, cuja linguagem universal dispensa tradução. O intuito do oferecimento das Empresas CAEMI – expressão de amizade e apreço – é, pois, contribuir para a difusão da musica brasileira, transmitida por alguns dos seus interpretes mais destacados.

A OBRA PARA VIOLAO DE PAULINHO DA VIOLA
É no mínimo irônico que o violão – por tanto tempo tido entre nós como instrumento maldito, coisa dos boêmios e capadócios de antigamente – seja justamente o elo que desempenha hoje o formidável papel de unir a musica popular àquela que se ouve nas salas de concerto. É verdade que ainda há quem resista essa união. Felizmente, uma minoria. Cada vez mais os dois mundos – se é que realmente são dois e não um só – estão interligados. No Brasil, deve-se isso principalmente ao violão. Ou a violonista que, a exemplo do Mestre Villa Lobos, amam a música acima de todas as fronteiras formais, dos rótulos e dos preconceitos.
João Pedro Borges (São Luis, 23 de junho de 1947) é um desses violonistas. Um clássico com formação de choro, um apaixonado por Bach que reverencia Pixinguinha. Começou a estudar em sua terra natal, ganhou uma bolsa do então governador do Maranhão, Jose Sarney, e mudou-se para o Rio. Associou-se a outros rompedores de barreiras, como Turíbio Santos, e passou a formar na linha de frente dos que querem tornar o elo cada vez mais forte. Fez-se professor, mostrou sua arte na África e nos EUA, gravou discos, não parou.
Foi em 1976 que ele conheceu Paulinho da Viola (Rio de Janeiro, 12 de novembro de 1942). Um encontro sabemos agora, enriquecedor para os dois. E para a música. Paulinho é das estrelas mais radiosas das muitas que cintilam no céu da nossa música popular. Sensível inspirado, polivalente, pode-se firmar que nenhum outro consegue, como ele, fazer tanta coisa tão bem ao mesmo tempo. Compositor, letrista, instrumentista, arranjador, produtor, ritmista, há sempre um brilho incomum em qualquer das suas muitas faces de artista. Em matéria de multiplicidade (leia-se multiplicidade com talento), é caso raro, para não dizer único.
Muito ligado as tradições do samba, no que pode ser considerar o mais legitimo continuador dos pioneiros do Estácio, de Cartola, dos grandes poetas e cantores dos morros cariocas, Paulinho não tem deixado vir muito a tona (na verdade tem quase mantido em segredo) uma de suas faces mais luminosas: a do chorão. Também aqui ele é um legitimo continuador, no caso daqueles admiráveis compositores e executantes que há mais de um século, abencoadamente teimosos, tem feito do choro a mais rica e representativa musica instrumental brasileira. Paulinho nem todos sabem, sempre bebeu nessa fonte. Não tivesse ele nascido e crescido numa casa onde o pai violonista, César Faria, costumava presentear mulher, filhos e amigos com intermináveis e saborosas rodas de choros. O Paulinho sambista e o Paulinho chorão são inseparáveis. Enquanto um, menino ainda, reinventava Bide e Marçal, cultuava Cartola e Ismael, revisitava Wilson e Geraldo, o outro deixava-se embalar por Nazareth e Pixinhguinha. Sabe-se lá por que, o sambista sempre se mostrou mais que o chorão. E acabou prevalecendo. Mais que isso, um acabou ofuscando o outro.
O que João Pedro se propõe com este disco é justamente trazer a tona esta incrivelmente soberba face oculta de Paulinho da Viola. Conhecendo de reuniões caseiras, de saraus improvisados, de papos de amigos, os choros que Paulinho vem compondo – e guardando – há muito tempo, João Pedro decidiu investir tempo e amor num projeto destinado a preservar esse pequeno mas precioso projeto patrimônio. Com a colaboração do próprio compositor – que participa com o pai de algumas faixas – reuniu o repertorio, passou-o para a pauta, trabalhou em cima dele, deu forma definitiva em termos violonístico aquilo que parecia destinado ao ineditismo.
A muitos pode surpreender a qualidade das peças instrumentais de Paulinho da Viola, aqui executadas, com grande empatia, por João Pedro. São peças difíceis, elaboradas, tecnicamente irrepreensíveis. Elegante como Paulinho, presas a profundas raízes e ainda assim com cheiro de coisa nova. Este trabalho também é um retrato atual do violão brasileiro. Ao mesmo tempo síntese e mágica. Síntese do tradicional e do moderno, João Pernambuco e Dilermando Reis, Villa Lobos e Garoto, mas acima de tudo Paulinho da Viola. A mágica fica por conta de João Pedro.
João Maximo.

BRASIL, SAX, VIOLAO, CELLO & TROMBONE
Paulo Moura é desses músicos que jamais hesitam em viver a aventura de uma nova experiência. Mesmo que isso lhe custe o nariz torcido de alguns e o espanto de muitos. Indiferente a tais reações – e por amar a musica alem das fronteiras e acima dos preconceitos – experimenta. Tem o talento e a verdadeira inquietação dos verdadeiros artistas. E coragem também. Afinal, num país onde Ernesto Nazareth já foi chamado de Chopin dos Pobres, Pixinguinha de americanizado e Jacob do Bandolim de deturpador (o próprio Jacob chegou a pedir desculpas aos eventuais nariz torcidos pela ousadia de reinventar o MURMURANDO, do Maestro Fon Fon), coragem é fundamental. Principalmente para enfrentar a intolerância que ainda paira como uma maldição sobre os grandes inovadores da musica instrumental entre nós. Como Nazareth, Pixinguinha, Jacob. E como Paulo Moura.
Este disco tem tudo a ver com as considerações acima. É uma aventura pelos caminhos do novo. E reflete a inquietação e o talento de Paulo Moura no sentido de abrir frente formais que só fazem enriquecer a musica instrumental. Na verdade, mais que a experiência, é realização, produto acabado, meta atingida, alquimia plenamente bem sucedida.
Cabem aqui algumas palavras sobre essa alquimia feita de uma aparentemente insólita mistura de elementos. Sax, violão, trombone e violoncelo, um quarteto que derruba de vez a teoria dos instrumentos afins, isto é, a crença muita acadêmica de que existem casamentos impossíveis em musica. No caso presente, basta ouvirmos a primeira faixa para concluirmos que as afinidades se criam. E que o insólito não passa mesmo de aparência. Paulo Moura e seus companheiros de aventura nos provam que, no mundo dos sons, nada é impossível para quem tem sensibilidade e competência. E um pouco das bruxarias dos alquimistas.
É de tal modo soberbo o resultado obtido por esse “Quarteto Impossível” que logo nos perguntamos porque não se pensou nele antes. Já imaginaram se tivesse ocorrido a Villa Lobos juntar o seu violoncelo ao sax de Luiz Americano, o trombone de Ismerino Cardoso e o sete cordas de Tute? Teríamos com meio século de antecedência a sonoridade que Paulo Moura nos da agora ao lado de Jacques Morelembaum, Zé da Velha e Rafael Rabello. Ou não? Ou será que cada obra de arte vem a seu tempo? O próprio Paulo Moura parece acreditar nisso, vendo nos dias de agora, com a bossa nova cada vez mais revisitada, o clima ideal para este disco:
- Foi a bossa nova que possibilitou a certos instrumentistas se apresentarem de forma mais intimista, em recintos pequenos, uma varanda, a sala de um apartamento. Abriu caminhos para formação pouco numerosas, trios, quartetos. Com a volta da bossa nova, o clima se reinstaurou.
Paulo, Jacques, Zé e Rafael tocaram juntos pela primeira vez, neste quarteto, durante um festival em meados de 1985, em Antibes, França. Foi um sucesso. Mas não sei se os franceses atentaram para algumas sutilezas – brasileiríssimas – da alquimia. Se por um lado houve, intencionalmente, uma quase negação da percussão, por outro o violão funciona como algo entre o chorão e o seresteiro, temperado de afro e modernidade. Se o violoncelo parece, de inicio, um intruso “clássico” no universo do popular, não tardamos a perceber que não é nada disso e sim um instrumento emprestando sua dignidade quase humana ao quarteto, como outros, Villa Lobos a Tom, já fizeram em sua musica. Se o trombone tem participações mais discretas, numa passagem aqui, num breve solo ali, tais participações colorem de preguiçosa e gafieiríssima tonalidade as melhores faixas do disco. E se o sax tem jeito de brilhar mais, porque mais presente, na verdade cumpre a perfeição seu papel centralizador.
Tudo muito brasileiro. Por mais que haja uma fusão de linguagens musicais, o choro, o jazz, o camerístico, o samba, a modinha. Bruxos, afinal, Paulo Moura, Jacques Morelembaum, Zé da Velha e Rafael Rabello, trilhando caminhos novos, levantam vôo na primeira faixa, riscam o céu com as suas admiráveis acrobacias sonoras, viajam por entre nuvens belíssimas e pousam, depois de nos fazerem participar de uma aventura fascinante.
João Maximo.


DISCO 1

Lado A
Valsachorando
Relembrando Pernambuco
Tango Triste
Romanceando
Itanhangá

Lado B
Salvador
Abraçando Chico Soares
Valsa da Vida
Evocativo
Lilá


João Pedro Borges (violão solista)
Paulinho da Viola (cavaquinho) (2º violão)
César Faria (2º violão)

DISCO 2

Lado A
Sandoval em Bonsucesso
(Carioca)
Isso é Brasil
(J.Mde Abreu / Luis Peixoto)
Corta Jaca
(Chiquinha Gonzaga)
Modinha
(Antonio Carlos Jobim / Vinicius de Moraes)
Bons Amigos
(Toninho Horta / Ronaldo Bastos)
Saxofone por que Choras?
(Ratinho)

Lado B
Lamento
(Pixinguinha)
Urubu Malandro
(João de Barro / Louro)
Tarde de Chuva
(Paulo Moura)
Bronzes e Cristais
(A.P. Vermelho / N. de Brito)
Espinha de Bacalhau
(Severino Araújo)

Paulo Moura: sax
Rafael Rabello: violão
Jacques Morelembaum: violoncelo
Zé da Velha: trombone

Arranjos Radamés Gnatalli

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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

LP ERNESTO CAVOUR Y SU CHARANGO 1972 LYRA


LP ERNESTO CAVOUR Y SU CHARANGO

1972

SLPL 13182

LYRA BOLIVIA


Hemos admirado toda la frondosa documentación de la trayectoria artística de ERNESTO CAVOUR, comentarios de la prensa nacional e internacional que nos permiten convencernos una vez más, de que nos encontramos frente a un verdadero artista, Ganador del “PRIMER PREMIO” como solista instrumental en el “PRIMER FESTIVAL LATINOAMERICANO DE FOLKLORE” realizado en Santa Argentina en 1962.

Ejecutante múltiple por un solo prepósito, adentrarse más a su instrumento preferido; EL CHARANGO, del cual es uno de los mejores representantes logrando arrancarle a su pequeño instrumento de solo 50 cm. de largo y fabricado en la caparazón de un quirquincho una gama de sonidos tiernos y dulces hasta los fuertes y martillantes.

Fundador del conjunto LOS JAIRAS; fue integrante del cuerpo de Baile del famoso BALLES FOLKLORICO BOLIVIANO, agrupaciones con las que paseó en acervo nacional más allá de nuestras fronteras llegando incluso hasta el Asia Central.

Compositor donde cada tema es motivo de creación; Maestro, escribió novedosos métodos para el aprendizaje del CHARANGO y otros instrumentos regionales.

Industrias fotoeléctricas “LIRA” PRESENTA con mucho agrado a su artista colaborado por tres folkloristas: Mario P. Gutiérrez en la guitarra, Jaime Bellido, en el bombo y su hermano Lucho Cavour en la interpretación de la quena.

LADO A

CANTO DEL VIENTO (tonada) E. Cavour
Es una evocación al viento guardián infatigable de la puna, compañero del arriero, de la quena y del charango.

PIEDRAS PEREGRINAS (Leyenda) E. Cavour.
Trata de escribir algunas costumbres y circunstancias típicas de la vida del pueblo, el toque de campanitas de una iglesia, galopar de caballos, la alegría de sus gentes; susurros del río, camino de las piedras peregrinas.

LLANURA MI LLANURA (Tema) Knipper
Cavour fue invitado por la Unión Soviética para realizar una temporada de recitales; tomó como repertorio “Llanura mi llanura”, como un homenaje a BALALAYKA instrumento popular ruso; tal fue el impacto, que el compositor soviético KACHATURIAM se comprometió a escribir una sinfonía inspirada en el CHARANGO.

GREDA MESTIZA (Muyoj) Mario Gutiérrez
Tema originalmente escrito para charango y guitarra por el compositor Mario Gutiérrez creado de MUYOJ ritmo incorporado al nuevo folklore de Bolivia.

SUEÑOS DEL QUIRQUINCHO (Bailecitos) E. Cavour
Cuando se encuentran charangueros alrededor de una mesa, como queriendo ser uno más fuerte que el otro, improvisan bailecitos durante horas de horas, cubriendo el ambiente de alegría y originalidad como los temas que sin repetir alguno ejecutan. “Sueños del Quirquincho” evocan a una de esas maravillas veladas.

PAJA BRAVA (Leyenda) E. Cavour
Con este tema E. Cavou quiere demostrar algunas posibilidades que brinda el CHARANGO para su ejecución, logrando que “Paja Brava” sea el virtuosismo para este instrumento.

LADO B

FIESTA EN EL TAMBO (Huayño) E. Cavour
Huayño que refleja toda la gracia y alegría del tambo (Mercado alojamiento) donde se canta y se baila celebrando la festividad de Santo Patrón.

LA CUECA LARGA (Cueca) E. Cavour – Mario Gutiérrez
Ernesto Cavour y el guitarrista Mario Gutiérrez, escriben para la quena “La Cueca larga”, cuya característica principal es mostrar la amplia tesitura de este instrumento, donde predominan las agudas notas todavía no logradas.

TRES CRUCES (Danza) E. Cavour – Raúl Ruiz
Encontrándose el interprete cerca del cielo, donde se realiza un film cinematográfico, tuvo la oportunidad de arrancarle el paisaje en compañía del actor nacional Raúl Ruiz, varios motivos, donde se original “Tres Cruces” nombre del centro minero a 600 metros de altura.

TEMA ORIENTAL (Carnaval) E. Cavour – A. Dominguez
“EL CUATRO” es una guitarra típica venezolana de cuatro cuerdas, ahora pulsada por Cavour quién la adaptó para temas de Oriente Boliviano, con una nueva afinación, dándole de esta manera una nueva característica a este instrumento.

VALS VENEZOLANO (Popular)
Tema popular venezolano en un arreglo especial para charango, quena y guitarra.

EL VUELO DEL PICAFLOR (Leyenda) E. Cavour
El colibrí, que prolifera en la región andina, es visto por el artista desde el punto de vista poético y musical, logrando que su vuelo y algunas proezas de la diminuta ave vivan en la imaginación del oyente.

FLOR DE CAÑA (Carnaval) E. Cavour
EL CHARANGO a parte de instrumento nostálgico, también tiene sus momentos de vivacidad y alegría sin perder jamás sus características propias.


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Porque es Imprescindible Sueñar