domingo, 23 de dezembro de 2007

VINIL JUAN VILLA RICA BOLEROS ETERNOS IMPERIAL


LP JUAN VILLA RICA BOLEROS ETERNOS

JUAN VILLA RICA e sua orquestra.

IMPERIAL

IMP 30017

O bolero que voce jamais esqueceu esta aquí. E em nova roupagem, em novo tratamento – que é pra você mergulhar no poço da memória e reviver o seu possível “caso” particular de que foi testemunha rítmica o bolero que você jamais esqueceu...
Quem não vive um “caso” eterno? Seja uma mulher que teve tudo pra ser e não foi; seja uma mulher que foi e não é – o fato é que todos vivem um “caso” e um “caso” eterno, como a eternidade de certas músicas.
“BOLEROS ETERNOS” é o prato sonoro que oferecemos a você, na certeza de que você se encontrará com um deles na primeira oportunidade de faixa.
E, temos a certeza de que, no encontro VOCE X BOLERO ETERNO. Acontecerá um sorriso, um olhar perdido numa estrada feita de impossível, uma cabeça baixa ou – quem sabe? – uma lagrima...

VEREDA TROPICAL
SIETE NOTAS DE AMOR
VENGANZA
FINAL
PRISIONERO DEL MAR
LUNA LUNERA
VANIDAD
REGALAME ESTA NOCHE
NOCHE DE RONDA
YO TENGO UN PECADO NUEVO
PECADO
NOSOTROS

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sábado, 22 de dezembro de 2007

LP / VINIL TOM JOBIM TALENTO BRASILEIRO 1978 CID


LP TOM JOBIM TALENTO BRASILEIRO 4

1978

CID 4046

As musicas de TOM JOBIM
O que caracteriza, sem duvida, esta serie de lançamentos que nos dá a CID sob o titulo de TALENTO BRASILEIRO, é a alta qualidade na escolha do repertorio dos mais afamados compositores da música popular brasileira. Esse ponto é da maior importância, pois cada vez que se grava um disco com o que há de melhor no nosso cancioneiro, estamos preservando para o futuro o que deve ser mostrado às novas gerações. Tudo que contem essas gravações, desde os arranjos, as interpretações, o nível de produção, determina a alta qualidade da iniciativa, o que certamente animará a gravadora a prosseguir nessa linha, promovendo mais e mais as canções que não podem morrer.
A Companhia Industrial de Discos merece aplauso forte, pois parte com decisão para realizar um trabalho que só pretende proteger e beneficiar o autor brasileiro. Num tempo de confusas e estranhas incursões nos acordes do nosso samba, numa hora em que proliferam ritmos importados numa propaganda violenta e ostensiva, esta gravadora brasileira se mantém firme no propósito de falar da nossa língua, de dizer no nosso ritmo. Poetas populares, músicos inteiros e versos puros é o que vamos encontrar nestas gravações, cuja serie, esperamos sinceramente, não terminar em curto prazo. Há sempre muito a buscar nesse mergulho pelas profundezas de nossa musica.
A CID entrega ao publico este trabalho que deve merecer os maiores aplausos, não só pela qualidade do que se reveste mas, sobretudo, pela excelente atitude da gravadora em favor do nosso homem compositor, brasileiro de profissão.
A presença musical de Antonio Carlos Jobim nesta serie vale como uma garantia, pois a intenção da CID é nos dar o melhor em termos de seleção. Se há o “Desafinado” ou o “Chega de Saudade”, também esta presente a “Garota de Ipanema” que se faz viajante com passaporte universal. O moço é este, brasileiro de nome e de origem, entregando aos que ouvem o bom gosto da musica de sua terra. Pois que mesmo “desafinando” é necessário haver um “tom” de bom gosto.
Antonio Carlos Jobim é portanto a grande presença desta serie que nos oferece a CID, com a coragem de incentivar o que há de melhor em termos de musica popular brasileira.
Fernando Lobo.

Músicos:
VIOLÃO VIOLA CAVACO E BANDOLIM. Jaime Alem
GUITARRA E VIOLÃO Carlos Rocha
TECLADOS Reinaldo
BAIXO Jorjão
BATERIA Jurim
PERCUSSAO RITMO Cidinho
FLAUTA Jose Carlos
VOZES Nair, Jurema, Chico Pupo, Marcos Candia, Aramis, e Jaime Alem.

LADO 1
AGUAS DE MARÇO
(Antonio Carlos Jobim)
CHEGA DE SAUDADE
(Antonio Carlos Jobim / Vinicius de Moraes)
AGUA DE BEBER
(Antonio Carlos Jobim / Vinicius de Moraes)
INSENSATEZ
(Antonio Carlos Jobim / Vinicius de Moraes)
A FELICIDADE
(Antonio Carlos Jobim / Vinicius de Moraes)
CHOVENDO NA ROSEIRA
(Antonio Carlos Jobim)

LADO 2
O MORRO NÃO TEM VEZ
(Antonio Carlos Jobim / Vinicius de Moraes)
SÓ TINHA DE SER COM VOCE
(Antonio Carlos Jobim / Aloysio de Oliveira)
O BOTO
(Antonio Carlos Jobim / Jararaca)
ESTRADA DO SOL
(Antonio Carlos Jobim / Dolores Duran)
LIGIA
(Antonio Carlos Jobim)
DESAFINADO
(Antonio Carlos Jobim / Newton Mendonça)
GAROTA DE IPANEMA
(Antonio Carlos Jobim / Vinicius de Moraes)


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LP / VINIL JOÃO PAULO II O PAPA 1979 CID


LP JOÃO PAULO II
Acomp/ Poster

CID 8033

1979

A recente eleição de um Papa polonês surpreendeu o mundo inteiro. Significou uma quebra com as tradições e o começo de uma nova era em Roma. Não somente o Cardeal Karol Wojtyla tornou se o primeiro Papa não italiano nos 455 anos, mas também o mais novo pontífice em 132 anos.
A nominação do Papa João Paulo II deu a todos os poloneses uma razão para se orgulharem de seus ancestrais. Pessoas pelo mundo inteiro serão capazes de se identificar com este homem que nasceu numa classe de pais trabalhadores e que tem atingido o mais alto ponto de sua religião com sua eleição para a posição mais elevada da Igreja Católica.
O mundo ama João Paulo II, O HOMEM, um trabalhador de fabrica, professor de filosofia, poeta, autor, ator, exímio esquiador e nadador.
Sua energia juvenil e seu sorriso gentil têm cativado a todos que com ele convivem e que sentem sua presença, ainda que a longa distancia. E é por esta razão que nos reverenciamos neste disco a figura de João Paulo II, o PAPA, sendo este álbum apresentado como um tributo comemorativo para ele.


Lado 1
Benção Papal ( Em português)
Ave Maria - (Gounod)
Benção Papal
Oração do Senhor ( Albert Hay Malotte)
Queremos Deus ( x. f. Moreau)
Sob Tua Proteção ( Troschel)
Lado 2
Magnífico ( Adap Gloria of The 12 Mass- W.A Mozart)
Jesus ESteja Comigo ( Z. Pozaniá)
Mãe Sublime ( K. kurpinski)
Maria Maria (Unknown)
Abençoe Jesus Querido ( Unknown)
Ave Maria (Gounod)


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terça-feira, 18 de dezembro de 2007

LP / VINIL ORQUESTRA SONORA MEXICANA BOLEROS QUE O TEMPO NÃO DESFAZ


LP ORQUESTRA SONORA MEXICANA BOLEROS QUE O TEMPO NÃO DESFAZ

ITAMARATY

7009

Talvez ate aqui nenhum outro ritmo tenha sido tão fiel aos temas de romance como o bolero. Há uma identidade qualquer no antes, durante e depois dos pares que o bolero sabe contar intimamente, na sua confissão de suas nuances melódicas.
Para os que vivem um romance e encontram-se enamorados, como os que buscam o refugio em paz a azáfama do cotidiano, a DESTAQUE tornou realidade este Lp. Em milímetros, na medida justa do que você gostaria de dispor para ouvir. Numa seleção de musicas que falam de sempre. Páginas do cancioneiro internacional grifadas em si da linguagem mais viva do comum das ruas de todo o mundo. Canções que se transformaram em asas ao vento no destino indeterminados das horas. No instante desse encontro em que, sem sentir, você foge um pensamento por entre os mil sentidos, para se deixar ficar enlevado pelos acordes que se sucedem e nos quais você vai descobrindo um tema novo de composição. Que o Maestro Nelsinho deu tintas do talento do latente de sua arte, projetada na concepção dos arranjos de passagens em uníssono e solos dos mais inspirados na linha avançada dos seus trabalhos orquestrais.
Ai esta o BOLERO vestido para esse encontro. Com ele você tem meio sonho na mão. O resto, é por sua conta.
L. Vieira


Lado A

DOS CRUCES
(Carmelo Larrea)

FRIO EN EL ALMA
(M.A. Valladares)

CANCION DE AMOR CUBANO
(Stothart / Fields / McHugh)

TU ME ACOSTUMBRASTE
(F. Dominguez)

TRES PALABRAS
(O. Farrés)

ACERCATE MÁS
(O. Farrés)


Lado B

NOCHE DE RONDA
(M.T. Lara)

PALABRAS DE MUJER
(Augustin Lara)

AMADA MIA
(A. Roberts / D. Fisher)

PALIDA CANCION
(Don Fabian)

LA GOLONDRINA
(Serradel)

ANGUSTIA
(Orlando Brito)


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sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

LP / VINIL WALDIR CALMON UMA NOITE NO ARPEGE 1956 RADIO


LP WALDIR CALMON UMA NOITE NO ARPEGE

1956

RADIO GV 0045

Waldir Calmon e seu Conjunto

O grande segredo de Waldir Calmon é a escolha de seu repertorio. Firmou-se no radio, na televisão e em boites após os lançamentos desta fábrica. O notável executante brasileiro, uma vez lançado em disco passou a ser um verdadeiro recordista de vendagem. São vários os Lps que a Fábrica “Radio” tem lançado deste artista e todos eles marcados pelo bom gosto da escolha das musicas. Este disco porem é uma novidade para os que admiram a arte de Waldir Calmon. Como todos sabem, nos dias presentes Waldir é dono de uma das mais belas boites do Rio de Janeiro e sua vontade era entregar a todos que o escutam a impressão de que estão dentro daquela casa, em noites de boa musica e alegria. Sobre Waldir Calmon muito se tem escrito. A imprensa especializada assim se manifesta sobre as suas gravações:

Waldir Calmon é um executante de bom gosto. Sabe escolher o que interpreta e interpreta com felicidade tudo o que escolhe. A seleção de melodias que ele subordinou ao titulo de “Uma Noite no Arpège”, merece atenção dos aprecidores da boa musica popular. Waldir é considerado um homem da noite e como tal se comporta ao sabor e ao gosto dos que amam a madrugada. Um disco de rara felicidade este que aqui esta.
Lucio Rangel

Em Waldir Calmon, a par da sua impressionante técnica e do seu inegável virtuosismo, o que mais me impressiona é a versatilidade, a capacidade que tem de se adaptar a todos os ritmos dançantes, quer aos nacionais – baião, samba, etc. – como aos estrangeiros. Waldir Calmon é tão verdadeiro num mambo ou numa guaracha, num tango ou num fox trot. É portanto, o pianista ideal para conjuntos dançantes de boite, onde é preciso contentar o gosto variado de centenas de dançarinos.
Sergio Porto.

Waldir Calmon descobriu um negocio. Um negocio que ninguém descobriu: musica para a boemia. Porque a musica da noite tem seu jeito de ser, é especialidade que exige, sobretudo, alma insatisfeita de boêmio, de amante da madrugada. “Esse tipo de alma é que fez a especialidade de Waldir”. Daí a razão de seus magníficos sucessos
Nestor de Holanda

FACE A
In the still of the night – fox – Cole Porter
Love is a many splendored thing – fox – Fain Webster
Silbando mambo – mambo – Peres Prado
Un poquito de tu amor – mambo – X. Cugat – R soler – F.L Aguirre
To de snooker – choro – Bola Sete
Quitandinha – choro – Djalma Ferreira

FACE B
When lights are low – variaçoes em samba – Williams Carter
Variações sobre tema Bop Tura – samba – Charlie Ventura
Mariasinha – samba – Carlos L Espírito Santo – Walgton S Silva
Samba do Arnesto – samba – Adoniran Barbosa – Alocin
Dinorah – choro – Benedito Lacerda e Jose Ramos
Auf Wiedrsehen – fox – S Storch


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quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

LP / VINIL RICARDO MANSUR TERRA DE INDIO 1993


LP RICARDO MANSUR TERRA DE INDIO

1993

NITEROI DISCOS

ND LP 029

LOURO-NEGRO-ÁRABE-ÍNDIO-ÍTAOLO-BAIANO NASCIDO NA BANDA DA D`ALEM (ATUAL CIDADE DE NITEROI), DE GUITARRA MENDINGA ELEGANTE EM PUNHO LIVRE DOS PRECONCEITOS ARTÍSTICOS QUE NÃO CARACTERIZAM NOSSA AMÁLGAMA ALQUÍMICA CULTURA UNIVERSAL BRASILEIRA CONTEMPORANEA QUE BEBE DE TODAS AS FONTES E MANTEM UM CALDEIRÃO BORBULHANTE EFERVESCENTE DE BELEZA ARTÍSTICA INCOMPARAVEL.
PS: EU TAMBEM ESTOU COM FOME
Ricardo Mansur

Baixo: Arthur Maia

A
GOLPE DE LINGUA (Ricardo Mansur / Marco Jabu)
TERRA DE INDIO (Ricardo Mansur)
MAÇÃ (Ricardo Mansur / Léo Azeredo)
O VELHO E O RIO (Ricardo Mansur / Léo Azeredo / Pedro Matta)

B
JOANA (Ricardo Mansur / Dado Lomelino)
IMAGEM BLUE (Ricardo Mansur / Marco Jabu)
NEGO REI (Ricardo Mansur / Marco Jabu)

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terça-feira, 11 de dezembro de 2007

LP / VINIL PIERRE DERVAUX BOLERO RAVEL IMPERIAL


LP PIERRE DERVAUX BOLERO RAVEL

IMPERIAL

IMP 30036

PIERRE DERVAUX REGENDO L`ORCHESTRE DES CONCERTS COLONNE de PARIS

Através dos séculos, por entre as inevitáveis mutações de estilo e variabilidade dos gostos artísticos, a musica francesa logrou preservar o característico senso da medida, o gesto melódico expressivo e requintado, a instrumentação precisa e clara pela contenção dos meios sonoros postos em atividade. No século XIX, em pleno romantismo, Camille Saint-Saëns (1835-1921) simboliza a maravilha a atitude “clássica”, “objetiva” do músico francês, por força do completo domínio da técnica instrumental, desdém pela dissonância gratuita, repulsa do exagero berlioziano da desenfreada corrida por efeitos orquestrais espetaculosos e bombásticos. Nascido em Paris e falecido em Argel, Saint-Saëns era dotado de prodigiosa memória e não menor capacidade de trabalho. Pianista, organista, improvisador notável, polígrafo nos domínios da literatura e da ciência, foi co-fundador da “Sociedade Nacional de Música” (1871) para o cultivo da musica absoluta, de que ele próprio deu exemplo, compondo enorme cópia de obras sinfônicas e cameristicas, diversos poemas sinfônicos, entre os quais “Dança Macabra”, op. 40 que representa o mestre em sua veia composicional mais admirável e expansiva. Inspirou-se numa poesia homônima de Henri Cazalis. Num campanário longínquo, soam compassadas as doze batidas da meia noite. A morte afina seu violino (a corda de mi esta meio tom abaixo!). principia a tétrica dança, “movimento moderado de valsa”em sol menor, solo de flauta no registro grave. A Morte tange a rebeca com entusiasmo crescente (“Largamente”). O segundo tema (si maior) é tratado langorosamente. Perpassa na orquestra reminiscência dos Dies Irae gregoriano. No epílogo, ambos temas contraponteiam num fortíssimo de tremenda potencia, ate que as trompas sugerem o raiar do dia. Um galo (oboé) canta ao longe. A sarabanda infernal se esvai por entre as campas. Silencio... a instrumentação compreende flautim, duas flautas, dois oboés, dois clarinetes, dois fagotes, quatro trompas, dois trompetes, três trombones, baixo tuba, três tímpanos, bombo, pratos, triangulo, xilofone, violino solista e cordas.

Paul Dukas (1865-1935) figura entre os grandes compositores franceses. Nascido em Paris, produziu muita musica instrumental, a Sinfonia em dó maior, a opera “Ariana e Barba Azul”, o poema coreográfico “La Péri”. Mas seu titulo do gloria é o poema sinfônico “O Aprendiz de feiticeiro” (1897), inspirado na balada poética de Goethe “Derzauberiehring”, o qual, por sua vez, buscou motivo em “O Charlatão” de Luciano, satírico grego (1220-180 D.C.). Com perfeição absoluta, Dukas ilustra musicalmente os vários lances da balada, pedindo a partitura flautim, duas flautas, dois oboés, dois clarinetes, clarinete baixo, três fagotes, contrafagote, quatro trompas, dois trompetes, duas cornetas, três trombones, três tímpanos, bombo, pratos, triangulo, “Glockenspiel”, e cordas.

Claude Debussy (1862-1918), mestre eminente do impressionismo musical francês, nasceu em Saint-Germain-en-Laye e faleceu em Paris. Estudou no Conservatório Nacional, obteve o “Premio de Roma”, freqüentou círculos literários e artísticos, familiarizando-se com a poesia de Baudelaire, Rimbaud, Mallarmé, Verlaine, cuja a influencia foi decisiva para a projeção integral de sua personalidade criadora, cultivando um estilo de profunda originalidade, aristocrático, harmonicamente requintado, instrumentação colorida, plena de efeitos inéditos, senso formal apuradíssimo, uma rítmica cambiante, movida por mil e um sortilégios. A música de Debussy “soa como algo vago, impreciso, indeterminado sempre, porem obediente a um plano de construção muito claro” (Caldeira Filho). Opõe-se frontalmente a desmedida grandiloqüência romântica, a hipertrofia sinfônica de Berlioz, Wagner, Bruckner, Mahler Strauss. Talvez o melhor exemplo da sugestiva, pundonorosa maneira debussysta seja o Prelúdio “A L`Après-midi d`un faune” (1892), inspirado na écloga homônima de Mallarmé. Uma flauta desacompanhada meditativamente sugere o lascivo devaneio do fauno, na solidão de uma tarde remançosa. O tema sobe e desce indolentemente (“doce e expressivo”) de dó sustenido e sol natural, indeciso entre mi e dó maior. Acorde nas madeiras, dialogo nas trompas, “glissandi” das harpas...tudo se desenvolve num clima expressivo remoto, misterioso. O clarinete toca uma escala por tons inteiros; trompas em surdina, vagamente sinistras... A orquestra se anima a pouco e pouco. Na tonalidade de ré bemol, surge voluptuoso tema, a expandir-se grandiosa, apaixonadamente numa figura em quiálteras das madeiras e trompas. Uma requintada elaboração temática prepara o final, com dois violinos em oitava fazendo contraponto de melancólica beleza, dissolvendo-se em pianíssimo as etéreas harmonias. A partitura abrange três flautas, dois oboés, corninglês, dois clarinetes, dois fagotes, quatro trompas, duas harpas, pratos e cordas.

Como se depreende, as três composições supra-referidas inspiram-se na literatura. Já “Bolero” (1927), a mais celebre composição sinfônica de Ravel, tem argumento especificamente coreográfico. Na grande sala de uma garagem espanhola, vê-se uma dançarina sobre rústica mesa. Admiradores entusiastas em volta. Com a dança, cresce a animação, que acaba num rodopio coletivo alucinante. Maurice Ravel (1875-1937) compôs “Bolero” para Ida Rubistein. Todavia, a celebridade desse longo, sensacional crescendo provem da sala de concertos. O “Tempo di ballo, moderato assai”, ¾, começa pianíssimo, enunciando a flauta o único tema, que será repetido incansavelmente. Há uma lógica implacável, uma rítmica de aço na utilização progressiva dos vários naipes instrumentais. Quando a orquestra troveja a toda força. Altera-se de repente a tonalidade de dó maior para mi maior, com efeito tremendamente explosivo. As figuras rítmicas obstinadas prosseguem martelando sem descanso, ate o abrupto acorde final. A instrumentação inclui flautim, duas flautas, dois oboés, oboé de amor, corninglês, dois clarinetes, clarinetes em mi bemol, dois fagotes, cotrafagote, três saxofones, tímpanos, caixa clara, pratos , gongo, celesta, harpa e cordas

Com apresentar estas quatro esplendidas composições sinfônicas, a “Imperial” se louva na cultura e no bom gosto do discófilo brasileiro, certa de que saberá ele distinguir tudo quanto de significativamente valioso este microssulco encerra.
Comentários por JOSE DA VEIGA OLIVEIRA (Da Associação Paulista de Críticos Teatrais: do Instituto Brasileiro de Filosofia; colaborador permanente de “Anhembi”, “Suplemento Literário” d “O Estado de São Paulo”, Divulgação.

SAINT SAËNS – Dança Macabra
DUKAS – O Aprendiz de feiticeiro
DEBUSSY – Prélude a l`après midi d un faune
RAVEL Bolero




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segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

LP / VINIL BENIAMINO GIGLI O TENOR IMORTAL MONO



LP BENIAMINO GIGLI O TENOR IMORTAL
VOL 3

ANGEL 3 BBX18

MONO

BR XLD10590

“A grande arte do canto esta desaparecendo”. Isto é o que se diz desde que existe a arte do canto. Rossini queixava-se do “péssimo estilo” dos cantores; Mancini, professor de canto no Côrte Imperial de Viena, lamentava-se: “os cantores abandonam como inútil o estudo e por isso não tem mais perfeição”; Píer Francesco Tosi, acadêmico filarmônico, escrevia em 1723: “senhores maestros, a Itália não ouve mais as vozes dos tempos passados”.
Verdi era de outra opinião. Falando de uma cantora, o soprono Penco; “ela quer cantar como se cantava há trinta anos. Eu gostaria que cantasse como se cantará dentro de trinta anos”.
Está claro. Verdi procurava a projeção de sua arte, da melodramática para o futuro. O presente existia, estava ao alcance da sua mão; o passado não interessava ao criador. Verdi pensava e se preocupava em fixar, nas suas citações, um elemento importante e fundamental: a adaptação aos gostos e as preferências de um publico que ainda não existia, e as qualidades expressivas de artistas formados nas novas escolas.
Visão decididamente pratica e grandiosa, foi a dele. Se os cantores do século anterior não mais expressava a sensibilidade da sua época, muito dificilmente os do seu tempo poderiam interessar as gerações futuras.
Todos sabemos que estava certo. Hoje Verdi – especialmente em suas ultimas óperas e de maneira especial “Falstaff” – é tão atual quando muitos que lhe seguiram. E os cantores de hoje interpretam as suas óperas como seriam cantadas não “trinta anos depois” – como ele dizia – mas sessenta ou setenta.
O exemplo de Giuseppe Verdi pode ser aplicado também aos cantores. Quando Enrico Caruso morreu não faltou quem julgasse definitivamente extinta a temporada dos grandes artistas líricos. Mas pouco depois, Beniamino Gigli com sua arte incomparável desmentia essas previsões tão sombrias. Beniamino Gigli tomou o lugar de Caruso, um Caruso de “trinta anos depois”.
Mas há algo acrescentar-se. Enquanto Caruso viveu uma época bem delimitada e cerceada nos gostos, na mentalidade, e até nos acontecimentos, em outras palavras, dentro e para sua geração, Beniamino Gigli foi o tenor de duas gerações. De fato, em mais de 40 anos de atividade artística, Beniamino Gigli foi sempre absoluto, sua arte sempre em destaque em todos os acontecimentos da mais alta significação artística.
Algo todavia temos a acrescentar a comparação Caruso Gigli. Da arte do primeiro; temos uma documentação relativamente valida; a gravação mecânica com cujo processo eram realizados os seus discos só muito imperfeitamente reproduziu o seu canto. Da arte de Gigli, entretanto, podemos dizer que quase tudo chegou fielmente ate nós. O sistema elétrico de gravação iniciou-se quando Gigli estava com 13 anos de carreira. Dessa maneira quase trinta anos de sua vida artística, podem ser fielmente documentadas pelo disco.
Assim, através do disco, temos uma das mais empolgantes e vitais documentações da arte de Beniamino Gigli desde as óperas completas, até as árias, duetos e recitais; podemos ouvir, hoje como ontem, suas incomparáveis interpretações que graças a sua ductilidade, abrangem practicamente todos os gêneros: a ópera, a ária de câmera, a música, a romanza de salão, a canção, a napolitana e ate modernas canzonettas, muitas das quais incluídas nos seus filmes.
Devemos salientar, no que diz respeito a este Long play, que as matrizes originais foram cuidadosamente trabalhadas pelos técnicos que, através de modernos processos, extraíram dela o maximo, de maneira que a atual reprodução torna-se milagrosamente mais fiel do que os discos originais lançados nas diferente épocas.
Este terceiro long play da serie, vem assim, enriquecer o repertorio brassileiro de gravações de Beniamino Gigli.
Trata-se de uma contribuição sem duvida notável, pois alem de proporcionar ao discófilo mais ampla visão da arte desse tenor, representa, para o estudante de canto, um importante capitulo da historia de sua arte.
Mauricio Quadrio.

LA CANZONE DELL AMORE
ADDIO BEL SOGNO
OCCHI DI FATA
RITORNA AMORE
CARO MIO BEN
LA SPAGNOLA
TI VOGLIO TANTO BENE
NINNA NANNA DELLA VITA
NA SERA E MGGIO
SURDATE
ANIMA MIA
SONTANTO TU MARIA

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domingo, 9 de dezembro de 2007

LP / VINIL FRANZ VON SUPPE A BELA GALATEIA 1978 TELEFUNKEN



LP FRANZ VON SUPPE A BELA GALATEIA
(DIE SCHÖNE GALATHEE)
(Grande seleção dos melhores trechos)

1978

TELEFUNKEN 440404029

GOLDENE OPERETTE

Franz Von Suppé é o nome artístico de Francesco Ezechiele Ermenegildo (mais tarde encompridado com o nobiliárquico “Cavaliere Suppé Demelli”), cidadão dálmata de Spalato, nascido a 18 de abril de 1819, e falecido em Viena, Áustria, no dia 21 de maio de 1895.
Confusa mistura de raízes alemãs, italianas, austríacas, polonesas, tchecas e dálmatas, sua educação foi requintada, para tanto nunca lhe tendo faltado recursos materiais. Desde o momento em que, muito criança, começou a tocar flauta com grande desembaraço, seus pais ficaram convencidos de que Von Suppé nascera para a música. Destinaram-lhe os melhores professores de Europa, cobriram-no de uma cultura geral extremamente eficiente, e, sobretudo, trataram de lhe facilitar caminhos que, à época, só estavam abertos para figuras muito influentes.
Tudo isso, porém, deve ter irritado o rapaz, que o que tinha de grandalhão tinha também de conhecimentos musicais, literários, teatrais e humorísticos. Von Suppé acabaria desdenhando a grande música e, fascinado pelo teatro, preferiu a farsa à grande ópera.
Seu forte seriam os singspiel (aquilo que hoje é tratado por “opereta”), nos quais, muitas vezes, satirizou grandes óperas como “Tannhäuser” de Wagner (que, na sua versão, se transformou em “Tanenhäuser”) a “A Africana” de Meyerbeer (transformada em “Die Afrikareise” por ele). Muitas dessas operetas (ou singspiel) iriam chegar a nosso tempo somente representadas por poucos trechos avulsos ou por suas famosíssimas aberturas orquestrais (caso de Boccaccio, Fatinitza, Pique Dame e Cavalaria Ligeira, alem naturalmente, de A Bela Galatéia), mas, é importante lembrar que Von Suppé também alcançou grande notoriedade mundial através de aberturas avulsas como Poeta e Camponês e Manha, Tarde e Noite em Viena, obras que passaram a fazer parte até mesmo do repertorio das mais modestas bandinhas de interior.
A Bela Galatéia (ou no original, Die Schöne Galathee) constituiu um de seus mais divertidos e movimentados “singspiel”. Composta em 1865, foi (na ordem cronológica de apresentação no palco) sua 13º obra teatral. O tema é aquele da estatua esculpida por Pigmalião, à qual, a pedido deste, Vênus concede vida. Mas Galatéia, a estatua transformada em mulher, transtorna tanto a vida de seu criador que este, irritado com o capricho da estouvada, suplica a Vênus revertê-la à simples pedra.
O texto deste “Singspiel” foi escrito pelo próprio Von Suppé, que, naturalmente, acrescenta novas situações à célebre narrativa e envolve tudo naquele clima de farsa tão do gosto da platéia vienense de então (segunda metade do século XIX). Na presente gravação, cuja a direção artística coube a Herbert Küster, há alguns trechos com novo texto deste último (todos, enfim, apontados no rol da seleção) e em certos momentos a orquestração também foi atualizada. Não se tocou, todavia, no espírito original da obra, e os trechos focalizados distinguem-se entre os melhores, tanto pelo valor musical quanto pela popularidade que alcançaram nestes últimos cem anos. Os interpretes ademais, salientam-se entre os mais renomados e aplaudidos de nosso tempo.
J.L.Ferrete

Solistas cantores: Janet Perry; Hannelore Fahibusch Wald: Ulf Fürst; e Jörn W. Wilsing

ORQUESTRA SINFONICA GRAUKE, sob a regência de PETER FALK


LADO A
Abertura
Die Geschichter von der schönen Galathée
Jörn W. Wilsing

Diese Statue lieb`ich sehr
Ulf Fürst

Interlúdio orquestral

Diese Statue lieb`ich sehr (Reminiscencia)
Ulf Fürst

Venus, zu dir flehe ich dir
Ulf Fürst

Welch`ein Wunder ist geschehen Valsa canção
Janet Perry

LADO B
Gefühl, so warm, so süss
Dueto: Janet Perry e Ulf Fürst

Interludio orquestral

Durch den Raum, man spurt es kaum
Janet Perry

Wier Griechen
Jörn W. Wilsing

Seht den Schumuck, den ich für euch gebracht
Trio: Janet Perry, Hannelore Fahibusch Wald e Ulf Fürst

Canção da bebida (Brilho no copo)
Ulf Fürst

Ach, mich zieht`s zu dir
Dueto e final: Janet Perry e Hannelore Fahibusch Wald


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sábado, 8 de dezembro de 2007

CHARLES DICKENS UM CONTO DE DUAS CIDADES CIRCULO DO LIVRO


CHARLES DICKENS UM CONTO DE DUAS CIDADES

Imortais da Literatura Universal

Circulo do Livro

ISBN 8533211740

1997

Charles Dickens é o escritor mais conhecido da Inglaterra e, ainda hoje, um dos romancistas mais lidos do mundo. Criou uma obra rica de símbolos, na qual nos apresenta um retrato contristador e dramático de Londres, na época da Revolução Industrial.
Descreveu em sua obra os horrores dos asilos, escolas e prisões, mas, na verdade, a repercussão de seus livros foi puramente sentimental. Sua obra apresenta certa influencia do romance gótico: com seus mistérios de família, segredos inexplicados e enredos complicados. Suas observações sobre a grande cidade, o Tamisa, a névoa cinzenta que invade os lugares são altamente poéticos...
Observador atento captou os aspectos mais originais e os tipos mais pitorescos de Londres. Seu gosto pelo teatro levou-o a caracterizar seus personagens como se fossem atores: através de gestos, tiques e modulações de voz. Atribui-se também a sua visão dramática dos acontecimentos a fragmentação de seus romances em cenas. Mas essa característica estrutural de sua obra deve-se, antes de tudo, a urgência exigida pela publicação seriada. Os romances de Dickens eram primeiramente publicados em jornais, na forma de folhetim, em que o interesse do publico, na época equivale, hoje, ao acompanhamento de uma novela de televisão.

TEMPOS DIFICEIS
Charles Dickens nasceu em Portsmouth, em 7 de fevereiro de 1812. Criança ainda, sentiu na carne as agruras da Revolução Industrial. Seu pai era escriturário da Marinha. Não conseguia sustentar a família com seus minguados proventos e acabou endividado. Mesmo depois de mudar-se para Londres, perseguido por credores, John Dickens acabou preso. Sua mãe Elizabete, viu-se obrigada a vender vários pertences da casa para se sustentar. Com apenas doze anos, Charles foi trabalhar numa fabrica para ajudar a família. Aos domingos, visitava o pai em Marshalea, o cárcere dos devedores insolventes.
A situação só mudou quando a avó paterna morreu e deixou uma pequena herança. Com o dinheiro, o pai saldou suas dividas e saiu da prisão. Isso permitiu a Dickens voltar seus estudos. Entrou na Wellington House Academy, onde recebeu os mesmos mal trato que, mais tarde, relataria em seus romances. Mas a instabilidade financeira dos pais o obrigou a abandonar definitivamente a escola.
Dickens tinha agora que arrumar um novo emprego. Pensou em tornar-se ator. No dia do teste, porem, uma dor de dente impediu que pudesse a prova seu talento. Empregou-se então como aprendiz na casa de um procurador provincial.
Para quem sonhava com o palco, não era agradável passar o dia ouvindo queixas. Decidiu-se que, se aprendesse estenografia talvez pudesse encontrar uma ocupação mais atraente. Assim aos vinte anos, estenógrafo diplomado, Dickens colocou-se no True Sun, com a função de anotar as reuniões parlamentares e as campanhas eleitorais.
A sua vida de repórter era estafante. Viajava pelas províncias inglesas nos transportes mais incômodos, ficava dias sem comer e, muitas vezes, tinha de redigir a luz de vela. Mas graças à sua veia humorística e à sede de aventuras, também se divertia anotando os episódios mais pitorescos.
Na época, a antiga aristocracia rural e a recente burguesia industrial lutavam pelo poder político. A primeira, economicamente falida, mas politicamente poderosa, ocupava a maioria das cadeiras do Parlamento. A segunda, com grande força financeira, era mantida a margem das decisões governamentais. A burguesia teve de lutar pela reforma do sistema eleitoral, para que diminuísse a influencia dos aristocratas e aumentasse a dos centros industriais, através da eleição de seus representantes.
Dickens acompanhava de perto essas contendas e rixas entre os candidatos e eleitores de ambas as facções. Tudo o que via contava a Kolle, um amigo de redação. Este, empolgado com as historias, introduziu Dickens na alta sociedade londrina, na qual logo ficou conhecido por seu humorismo.
Mas, após uma paixão fracassada por uma jovem de família rica, para curar a magoa, Dickens sentiu necessidade de escrever. Numa noite timidamente, enviou um pequeno artigo, sem assinatura, para o Monthly Magazine. Um mês mais tarde verificou, surpreso, que seu texto no fora só aproveitado como era lido por muita gente. O sucesso levou-o a redigir uma serie de crônicas, em linguagem leve e fácil, narrando factos reais ou fictícios da classe londrina. Assinava-os sob o pseudônimo de Boz, no Morning Chronicle, que era o jornal inglês de maior circulação na época...

UMA NOTA SOBRE O TEXTO
Um Conto de Duas Cidades foi publicado pela primeira vez em fascículos no All the Year Round de 30 de abril a 26 de novembro de 1859 e em oito partes mensais de junho a dezembro do mesmo ano. O romance apareceu sob forma de volume em novembro de 1859.

PREFACIO
Foi quando atuava, com meus filhos e amigos, no drama The Frozen Deep, do senhor Wilkie Collins, que concebi, pela primeira vez, idéia central desta historia. Havia, de inicio, uma forte disposição de corporificá-la em minha própria pessoa; e eu esbocei em minha imaginação o estado de espírito do qual um observador atento e particularmente interessado necessitaria para narrá-lo.
A medida que a idéia foi se tornando familiar para mim, gradualmente foi assumindo, por si própria, a presente configuração. Durante sua execução, ela exerceu completo domínio sobre mim; e agora constato que tudo que foi realizado e sofrido nestas paginas, estou seguro de ter feito e sofrido eu mesmo.
Sempre que alguma referencia (mesmo que superficial) é feita aqui a condição do povo francês antes da Revolução ou durante, ela é produzida de boa fé, com base em testemunhos fidedignos. É uma de minhas esperanças acrescentar alguma coisa a forma popular e pitoresca de compreender esse período terrível, embora ninguém possa a ter a pretensão de acrescentar qualquer coisa a filosofia do livro extraordinário do senhor Carlyle.


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sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

LP / VINIL HENRIK SKARBINK VIOLINOS DE VARSOVIA


LP VIOLINOS DE VARSOVIA

TRILHAS SONORAS S.A

LP VV 0001


MAESTRO HENRIK SKARBINK


APRESENTAÇÃO O conjunto musical VIOLINOS DE VARSOVIA, foi fundado em 7 de setembro de 1965, como um tributo a liberdade e independência da terra que acolhera seu criador, o músico e maestro polonês HENRIK SKARBINK. Pretendeu com sua iniciativa, popularizar no Brasil, as velhas canções ZINGARAS tocada no seu mais puro estilo, e tão apreciadas pelos amantes da música clássica ligeira. Suas idéias que simbolizam o triunfo da música universal, alcançaram êxito retumbante e seu conjunto conquistou fama nacional, depois de 12 anos de ininterrupta atividades junto as embaixadas estrangeiras, banquetes e formaturas, clubes e reuniões do gran-society. As músicas reunidas neste long-play são internacionalmente famosas, e agora, vem preencher uma lacuna existentes nas boas dicotecas. Ao gravar este seu primeiro long-play, que Trilhas Sonoras S.A., tem a honra e grande satisfação de apresentar VIOLINOS DE VARSÓVIA, executava o seu MILÉSIMO SHOW, e agora através deste disco, estarão em contato permanente com seu grande público e de seus aplausos estimulantes. Mas o seu intuito altruísta de imortalizar, naquela audição, a sensibilidade artística de seus exímios e devotados músicos, permitindo, que para sempre, seus admiradores pudessem guardar em sua discoteca uma obra essencialmente romântica e de características singulares, valeria qualquer sacrifício material, razão porque foram superados todos os obstáculos naturais ao empreendimento. O maestro, pianista, organista e acordeonista HENRIK SKARBINK, compatriota do famoso interprete e compositor, o imortal FREDERIC FRANÇOIS CHOPIN, diplomou-se como pianista em 1936, na ESCOLA SUPERIOR DE MUSICA CHOPIN, de Varsóvia. De temperamento extremamente sensível, dedicou sua vida a arte musical. Sua presença alegre, simples e bondosa grangearam a simpatia de todos, tendo merecido pelos seus esforços em prol da cultura brasileira, justa homenagem que a ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DA GUANABARA lhe prestou, ao conceder-lhe em 18 de novembro de 1976, o título de CIDADÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Na verdade o maestro HENRIK SKARBINK, não sonhara com o futuro promissor que o destino lhe reservara, quando tomou a decisão de transportar-se com a sua família, da POLONIA para o BRASIL. Sua bagagem era só esperança e amor. Ao adotar a nova Pátria em seu exílio voluntário, sua determinação e operosidade em semear cultura na terra estranha mas hospitaleira, produziram frutos carregados de som multicor e de essência mística, que sempre, cada vez mais. Impregnam o nosso ambiente daquela nostalgia, que somente os VIOLINOS DE VARSOVIA, conseguem transmitir com autenticidade.


Músicos:

Piano: Maestro Bahia

Bandoneon: Ernesto Miranda

Flauta: Jorginho

Baixo: Celio Damásio

Percussão: Mauricio

Acordeon e órgão: Maestro Henrik Skarbink

Violinos: Otavio Ilha, Robert Arnaud, Homero Gelmini, Boleslaw Zakrzewsky, Samuel Spilman, Milton Paraíso e Arthur Strutt.

Celos: Moyses Spilman e Zamith

FACE A

WIEN, WIEN, NUR DU ALLEN Viena Cidade dos meus sonhos

POTPOURRI DAS MUSICAS ISRAELITAS HEVEINU SHALOM ALEICHEM FIDDLER ON THE ROOF Violino no Telhado

HAVA NAGUILLA (Dança folclórica israelita)

DUAS GUITARRAS (Mus, folclórica russa)

JALOUSE Ciúme


FACE B

POLCA DE TEL AVIV
POTPURRI DE VALSAS (Mus, de Strauss e VALSA DA CIDADE Mus, Antonio Maria e Ismael neto).

HUNGARIAN DANCE Nº. 5 Dança Húngara de John Brahms.

BARRIL DE CHOPP danças alemãs populares.


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quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

LP / VINIL PAUL HORN STEVEN HALPERN NEW AGE CONNECTIONS NOVOS CAMINHOS



LP PAUL HORN STEVEN HALPERN THE NEW AGE CONNECTIONS NOVOS CAMINHOS

1987

TEKBOX 187838

New Age Music. A música que toca o espírito.
New Age é a expressão que tornou-se famosa em todo mundo para definir as pessoas, as idéias, os hábitos, a alimentação das comunidades alternativas, todos buscando um novo estado de consciência que define o homem no terceiro milênio.
A New Age Música surgiu como resultado natural desta corrente internacional. A New Age Música tem suas raízes no Jazz tradicional modificado pra um novo conceito de harmonia, praticamente sensitivo, onde os sons universais buscam atingir o âmago do ser.
STEVEN HALPERN é o compositor, solista e produtor da série de gravações aclamadas internacionalmente: “ANTI FRANTIC ALTERNATIVE”.
Reconhecido pioneiro no campo da composição contemporânea, é também autor do livro “SOM SAUDE” e famoso conferencista e diretor geral do Spectrum Research Institute.
PAUL HORN é conhecido multi-instrumentista cuja carreira em jazz inclui gravações com Duke Ellington, Miles Davis e Ravi Shankar.
É reconhecido mundialmente, e suas gravações em locais exóticos como China, Findhorn, assim como gravações com Haida, a Baleia obtiveram a consagração de todos os que se sintonizam com a arte, o calor humano e a mística desse grande flautista, “papa” da New Age Música.
Esta gravação é uma experiência musical única.
Combinando dois excelentes músicos eles transcendem os limites da musica tradicional.

STEVEN HALPERN grand piano, electric piano, prophet 600, prophet 6, meu emulator, trumpet, vocoder.
Somente lado II George Marsh: percussão, Marc can Wageningen: fretless electric bass.
PAUL HORN golden flute, alto flute, bass flute, Chinese bamboo flute (titze)

Gravado em The Music Annex, Menlo Park, California.

Todas as composições por Steven Halpern e Paul Horn, exceto Fantasy Flights Paul Horn.

LADO I
Connections
Shared Secrets
After The Rain
Windwalker
Fantasy Flights

LADO II
Tao Home Blues
Thig Ch`i
Touchstone
Amber Light
Callings

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tiendacafeconche@gmail.com

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

LIBRO HISTORIA DE LA FUERZA AEREA ARGENTINA LA FUERZA AEREA EN MALVINAS



HISTORIA DE LA FUERZA AEREA ARGENTINA

TOMO VI

VOLUMEN I

LA FUERZA AEREA EN MALVINAS

SEGUNDA EDICIÓN
340 Pgs
Esta edición se terminó de imprimiren Agosto de 1999 en los talleres de Brapack S.A - Zinny 1685 Buenos Aires

ISBN 9879665465

NOTA DE LA REDACCIÓN
Por ser éste el relato de la participación de la Fuerza Aérea en la historia de Malvinas, toda mención de los hechos políticos es sólo para interpretar las circunstancias que condujeron a sus hombres a un enfrentamiento desigual para el que no existían hipótesis de conflicto o previsiones de naturaleza alguna.
La fuerza Aérea Argentina ha confeccionado el informe de Malvinas con carácter histórico institucional. No es definitivo, ya que constantemente se abren nuevas fuentes de información, tanto en el país como en el extranjero, que aporten datos que deberán ser incorporados para mantener la veracidad y credibilidad del trabajo.
La fuerza intervino en una batalla en la que se observaron los usos y costumbres de la guerra con máximo cuidado, en particular con la población civil. Se abonaron escrupulosamente todos los servicios y abastecimientos que se requirieron y se evitaron molestias innecesarias a los pobladores.
El respeto al malvinense y a su seguridad se consideró como una responsabilidad básica del gobierno argentino.
Este informe no incluye evaluaciones subjetivas expresadas en forma potencial, porque las posibilidades serían interminables. Los relatos de los protagonistas transcripciones de publicaciones se destacan con letra cursiva.
La intención es informar exclusivamente sobre la participación de la Fuerza Aérea y la inclusión de hechos en los que interviene otras Fuerzas Armadas y de Seguridad, (Ejército Argentino, Armada Argentina, Gendarmería Nacional y prefectura Naval) tiene el único propósito de ubicar los acontecimientos en el contexto de la guerra.

PREFACIO

Palabras pronunciadas por el jefe del Estado Mayor General de la Fuerza Aérea Argentina brigadier general Rubén Mario Montenegro, al cumplirse el XV Aniversario del Bautismo de Fuego de la Fuerza Aérea.

Quince años atrás, el 1º de mayo de 1982, la Fuerza Aérea Argentina entró en combate por primera vez en su Historia Institucional
Fue así que afrontamos la prueba máxima de todo soldado; estar en disposición de ofrecer la vida, en defensa de los intereses supremos de la Nación.
Hoy es un día pleno de recuerdos; en el que muchos de los aquí presentes, evocamos vivencias acaecidas en la más importante circunstancia de nuestra vida profesional, como también la más trascendente en la Historia de la Fuerza Aérea.
Mucho se ha escrito sobre las tácticas y estrategias aplicadas, mucho se ha polemizado sobre éxitos y pérdidas. Sin embargo, más allá del resultado final de la batalla, existen testimonios irrefutables, de la convicción y firmeza con que enfrentamos ese crucial e histórico desafío.
Es por ello que podemos expresar, con verdadero orgullo, que la Fuerza Aérea fue capaz de cumplir con sus responsabilidades, más allá de todo desequilibrio tecnológico y supo así resguardar la dignidad y el honor del pueblo argentino. El Bautismo de Fuego de la Fuerza Aérea, además de expresar un hito en nuestra historia, demostró en forma inequívoca que el desempeño de sus hombre no fue producto de hechos fortuitos o azarosos; sino el fruto de quienes incorporaron profundas convicciones morales, espirituales y doctrinarias.
Convicciones que sin duda, fueron inicialmente acuñadas en sus hogares, fortalecidas y ampliadas mediante una formación profesional y cultural que, siempre perfectible, ha demostrado con claridad estar en el camino acertado
Es por ello que habiéndonos probado en combate no hemos de renunciar a aquellos valores básicos que han sostenido la educación de quienes quince años atrás no vacilaron en cumplir con lo que el deber impone al soldado.
Los avances científicos y tecnológicos continuarán evolucionando, las formas de combatir podrán variar, pero el hombre y su formación será, por siempre, el elemento fundamental de nuestra organización.
De poco servirán otros progresos si se degrada la vocación militar, la voluntad de servicio, y el convencimiento pleno de nuestro rol como integrantes del brazo armado de la República.
El mantenimiento de esos valores constituye, en el presente, una de las premisas básicas de la conducción, valores que entendemos firmemente, se deben cultivar, se deben intenalizar, pero nunca, se podrán improvisar.
Ofrecemos hoy también un merecido homenaje a los hombres que integrando nuestras reservas militares o como civiles, prestaron su servicio a la Patria…

CAPITULO I
RECLAMOS DE SOBERANÍA
ANTECEDENTES HISTÓRICOS


Antes de ser descubiertos, las Islas Malvinas y otros territorios insulares fueron conferidos a España y Portugal, por las bulas papales del Papa Alejandro VI, de 1493.
Aunque faltan relaciones documentales fehacientes, se ha sostenido como probables descubridores de las Islas Malvinas a los navegantes al servicio de España, como es el caso de alguna de las naves desertoras de la expedición de Hernando de Magallanes, en 1520. no obstante, los estudios cartográficos le adjudican el hallazgo a la nave “Incógnita” de la expedición del Obispo de Plasencia, también llamada de Alonso de Camargo, el 4 de febrero de 1540.
Inglaterra supone que el marino inglés John Davis descubrió las islas el 14 de agosto de 1592. Sin embargo, el posible hallazgo de las islas por Richard Hawkins, el 2 de febrero de 1594, ha merecido mayor atención.
El primer avistaje sin objeciones, y que está reflejado en la cartografía inmediatamente posterior, fue efectuado por el holandés Sebald de Weert, el 24 de enero de 1600.
Entre 1600 y 1764, las islas fueron avistadas y visitadas por marinos holandeses, ingleses y franceses.
En 1764, con la expedición de Luis Bougainville, comienza la colonización de las islas. Francia se constituyó en la primera nación en establecer un asentamiento, llamado Saint Louis, al este de la Isla Soledad.
En 1765, Inglaterra envió una expedición colonizadora. Ingresó a un gran puerto (formado por las islas Trinidad, Vigía y noreste de la Gran Malvina), al que denominó Port Egmont, desembarcaron, izaron su bandera y tomaron posesión de todas las islas vecinas bajo el nombre de Falkland Islands. En 1766, otra expedición estableció, en Port Egmont, el Fuerte George.
Enterada España de la ocupación francesa y ante su reclamo, el 2 de abril de 1767, Francia reconoció internacionalmente el derecho español, y resolvió devolverlas, previa indemnización de todos los gastos ocasionados, a Luis Bounganville. España continuó administrando las islas a través del capitán de navío Felipe Ruiz Puente como gobernador de las Islas Malvinas, con asiento en Port Luis, posteriormente Puerto Soledad
A fines de 1769, ya con la certeza de la presencia inglesa en las islas, y siguiendo las órdenes de la corona española, el gobernador de Buenos Aires, Francisco Bucarelli, envió un contingente de naves encargada de encontrar y expulsar a los ingleses de las islas. Hecho que se concretó el 10 de junio de 1770. Se inició una áspera negociación entre ambas naciones, que culminó con una promesa secreta en la cual España autorizaría a Inglaterra retorna al Port Egmont, con la seguridad que posteriormente Gran Bretaña, voluntariamente, abandonaría las islas. Así ocurrió.
A partí de entonces la bandera española, en Puerto Soledad, quedó como única expresión de soberanía en las islas hasta el 13 de febrero de 1811. Durante ese período actuaran en las islas veinte gobernadores.
Desde 1811 a 1820, las islas permanecieron desocupadas; luego, el 6 de noviembre de 1820 o coronel de la marina argentina David Jewett, comandante de la fragata Heroína, izó el pabellón celeste y blanco, en las ruinas de Puerto Soledad, ex Port Luiz. La ocupación de las islas se hizo con toda formalidad, precedida de una comunicación que Jewett remitió a loberos y pescadores ingleses y norteamericanos, quienes pescaban en las islas de forma indiscriminada. Posteriormente, le sucedieron, hasta 1824, los comandantes militares argentinos, teniente coronel Guillermo Mason y capitán de milicias entrerrianas Pablo Areguatí.
En 1824, fracasó un intento de colonización llevado a cabo por Jorge Pacheco, quien recibiera algunas concesiones otorgadas por el gobierno argentino. Luego, Luis Vernet realizó una acción colonizadora de primer orden y realizó estudios e informes científicos.
El 10 de junio de 1829, el gobierno expidió un histórico decreto por el cual se reafirmaba el derecho de soberanía que tenía la Argentina sobre las Islas Malvinas y las adyacentes al Cabo de Hornos, creando además el cargo de Comandante Político y Militar a ser elegido directamente por el gobierno de la República. El mismo día fue designado para cubrir dicho puesto Luis Vernet.
Le sucedieron el mayor Mestivier, (asesinado por sus hombres), y el teniente coronel de marina José Pineda con la goleta Sarandí.
Pero Gran Bretaña, en búsqueda de los mismos objetivos que la llevaron en los años 1806 y 1807 a tratar de tomar por la fuerza la ciudad de Buenos Aires, el 3 de enero de 1833 ocupó las islas en un acto de injustificada agresión, desalojó al gobierno y población de argentinos y ejerció ininterrumpidamente su dominio por case 150 años, ocupando por la fuerza los territorios que consideraba de utilidad a su metrópoli.
Respecto de los antecedentes ius políticos, (derechos jurídico-políticos), que avalan las pretensiones de uno y otro país sobre las Islas Malvinas, se ha comprobado que, desde el punto de vista del derecho internacional, el sistema de reconocimiento legal vigente en Europa en los siglos XVI y XVII concedía reclamos de territorios res nullius, (cosa sin dueño), cuando se incluían el derecho de descubrimiento, la ocupación efectiva, los tratados o acuerdos internacionales y la proximidad geográfica.
Estos derechos fueron implícitamente reconocidos por Inglaterra en los tratados de Utrecht, en 1713, y de San Lorenzo, en 1790. Londres, además, reconoció la independencia de las Provincias Unidas del Río de la Plata y en 1825 firmó con Buenos Aires un Tratado de Amistad, Comercio y Navegación….





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segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

CD CUBA LIBRE GRAVADORA VELAS


CD CUBA LIBRE

AUDIO NEWS COLLECTION SERIE RITMOS

GRAVADORA VELAS

Os maravilhosos ritmos cubanos, presentes neste CD CUBA LIBRE. Da sofisticada nueva trova de Silvio Rodriguez ao jazz cubano de Gonzalo Rubalcaba, passando pelas emocionantes canções de Bola de Nieve, sem esquecer o balanço dançante dos Três Señores Del Son

JACQUELINE CASTELLANOS ; conhecida como a dama do som ela mistura em seu caldeirão as batidas de cultos africanos

SILVIO RODRIGUEZ E VICENTE FELIÚ ; lideres do movimento Nueva Trova cubana, que nos anos 70 combinava letras de temática social a sofisticação musical
MIRIAM RAMOS ; cantora que também aderiu ao movimento Nueva Trova.

CARLOS PUEBLA ; precursor dos modernos trovadores, cantor e compositor que influenciou toda uma geração

BOLA DE NIEVE ; Eis o nome pelo qual ficou conhecido o pianista, cantor e compositor Ignácio Villa, um dos mais populares de Cuba e que influenciou até Caetano Veloso.

ELENA BURKE ; cantora especialista em bolero

TRIO VOCES DE ORO ; conjunto cubano que privilegia os bolerões

GONZALO RUBALCABA : pianista de Jazz, considerado uma das melhores revelações do gênero.

Flores para su altar Jacqueline Castellanos
La expresiva Fidel Morales y El Grupo Layé
Creeme Vicente Feliú y Silvio Rodriguez
Amame como si fuera nueva Miriam Ramos
Yo sigo siendo Cubano Carlos Prueba
Ay Amor Bola de Nieve
La guarapachanga Tres Señores del Son
La Gloria eres Tú Elena Burke
Para que no te vayas Trio Voces de Oro
No puedo ser Feliz Bola de Nieve
Quítate el chaquetón Tres Señores del Son
Nueva Cubana Gonzalo Rubalcaba


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sexta-feira, 23 de novembro de 2007

JOSE ARTIGAS CONDUCTOR RIOPLATENSE UNAM


LIVRO
JOSE ARTIGAS CONDUCTOR RIOPLATENSE
1811 – 1820


UNAM Biblioteca del Estudiante Universitario

1979

ISBN 9685826595

Impreso y hecho en México

Introducción , selección de documentos y notas de Roberto Ares Pons:

ROBERTO ARES PONS nació en Montevideo, Uruguay, el 5 de diciembre de 1921. Ejerció la docencia en su país natal, en las áreas de historia americana e historia universal, desde 1948 hasta 1974.
Tiene vasta obra publicada, en la cual figuran títulos como Problemas de la juventud Uruguaya(con otros); Uruguay: Provincia o Nación? ; Uruguay en el siglo XIX – Acceso a la modernidad: La Intelligentsia uruguaya y otros ensayos; España en América; Las vísperas de la primera emancipación; El gaucho, etcétera. Además de estas obras publicadas en volumen ha escrito numerosos ensayos y artículos aparecidos, en revistas y periódicos de Argentina, Bolivia, México y Uruguay.
Desde 1976 reside en México, donde desempeña tareas de redacción en la Gaceta UNAM.


INTRODUCCION

Antecedentes familiares

Em 1724 desembarcó en la bahía de Montevideo el gobernador de Buenos Aires, don Bruno Mauricio de Zabala, dispuesto a iniciar las obras de fundación de una plaza fuerte y apostadero naval. Era la concreción de un viejo proyecto postergado, en gran parte, por presión de los comerciantes de Buenos Aires, quienes temían la competencia de un nuevo puerto establecido en la margen izquierda del estuario. Sobradas razones tenían para ello. La bahía de Montevideo ofrecía un excelente puerto natural, mientras el de Buenos Aires, de aguas bajas y fangosas, no permitia acercarse a la costa a las naves de ultramar. Sin embargo, la necesidad de contener la penetración portuguesa fue fuerte que las aprensiones de los comerciantes porteños y Zabala decidió, de acuerdo a las instrucciones de la Corona, erigir la ciudad de San Felipe y Santiago de Montevideo. El proceso fundación abarca varios años, desde 1724 a 1730, año este último en que se instala el primer cabildo de la ciudad.

El grupo inicial de colonos fundadores estuvo integrado por siete familias vecinas de Buenos Aires, a las que se sumaron luego otras traídas expresamente de las Islas Canarias. Entre las venidas de Buenos Aires se hallaba a la de Juan Antonio Artigas, exsoldado aragonés, casado con Ignacia Javiera Carrasco, qué serían los abuelos paternos del futuro prócer rioplatense.
Ignacia Javiera descendía de la ñusta peruana Beatriz Tupac Yupanqui, hija del inca Tupac Yupanqui, casada con el capitán español Pedro Alvarez Holguín. Correrán pues, algunas gotas de sangre solar de los incas, por las venas de su nieto, en cuya persona se enlazan así el pasado y el futuro de América. Por otra parte, la generación de dicho capitán Alvarez Holguín, también llamado Pedrálvarez Holguín, se remonta, por los Melo Coutinho, hasta Alfonso III, rey de Portugal, quien a su vez descendía del Cid Campeador, según lo afirma el erudito Ramón Menéndez Pidal. De este modo confluirán, en Jose Artigas, las más ilustres tradiciones del Viejo y del Nuevo Mundo.
Juan Antonio había combatido en la Guerra de Sucesión Española, en las filas del bando derrotado, o sea el que apoyaba el archiduque Carlos. Este fue, seguramente, uno de los motivos de su imigración a América. Como los demás membros del grupo fundador, recibió en donación un extenso solar para casa-habitación dentro del recinto amurallado, una suerte de chacray una suerte de estancia en los alrededores de la ciudad, junto con la condición de hijodalgo. Formó parte del primer cabildo y en años posteriores fue varias veces nuevamente designado, ocupando los cargos de alcalde provincial, alcalde de Santa Hermandad y alférez real. Tuvo el grado de capitán de milicias de caballería, y en su designación para dichos cargos influyó su calidad de antiguo soldado de esta arma. La función de alcalde provincial tenía relación con las zonas rurales, y la de alcalde de Santa Hermandad implicaba el patrullaje en las mismas, la presión del bandolerismo y el enfrentamiento con los indios hostiles. Dadas las condiciones del medio, esa actividad exigía la destreza ecuestre.
Uno de los hijos de Juan Antonio e Ignacia Javiera bautizado con los nombres de Martín Jose, sería el padre de José Artigas. La vida de Martin José, en sus grandes líneas, reprodujo la de Juan Antonio. Como éste, fue capitán de milicias de caballería y ocupó en el cabildo los mismos cargos. Se destacó entre sus hermanos por su habilidad y constancia en el cuidado de sus posesiones y caudales, acrecentando el patrimonio recibido en herencia. Gran parte de su actividad se aplicó a las tareas agropecuarias, como consta en actas del cabildo que señalan su inasistencia por hallarse dedicado a las ocupaciones de la zafra. Contrajo matrimonio con Francisca Pasqual o Arnal, unión de la que nacieron varios hijos; entre ellos, José Gervasio, nacido el 19 de junio de 1764 quien sería conocido en la historia con el título de Protector de los Pueblos Libres.

Infancia y juventud de José Artigas
La niñez de José Artigas transcurrió en el recinto urbano, en las casas solariegas de sus antecesores. Asistió a la escuela de los padres franciscanos, en el Convento de San Bernadino, adonde concurrían los hijos de las familias patricias, esto es, las que constituían el sector más acaudalado e influyente de la población, compuesto en su mayor parte por los descendientes del grupo fundador. En dicha escuela se pagaba una módica asignación, lo que establecía una tenue línea divisoria con las familias que enviaban a sus hijos a la escuela gratuita sostenida por el cabildo.
El patriciado montevideano carecía de las ínfulas aristocratizantes propias de las clases altas de los virreinatos del oro y de la plata. Provenía de los estratos populares de la Península, de labradores y artesanos que habían venido a América como colonos, y no como conquistadores, y carecía del prejuicio que lleva a la nobleza a despreciar las tareas manuales y productivas como propias de gente baja y servil. Por otra parte, imperando en la Banda Oriental como en todo el litoral platense, la monocultura ganadera , la mano de obra empleada en las estancias no era el esclavo africano ni el indio reducido a servidumbre, sino el gaucho, altivo jinete que se caracterizó por su carácter reacio a toda autoridad, lo que fortalecía las tendencias igualitarias de la sociedad oriental en el época colonial.
La enseñanza que recibió Artigas fue la primera, pues era la única que se impartía de modo organizado en Montevideo. Los que deseaban continuar sus estudios debían trasladarse a otros centros urbanos más importantes. En Buenos Aires existía un colegio secundario; en Córdoba y en Charcas se hallaban las dos únicas universidades del virreinato del Río de la Plata. Parece ser que Artigas mostró cierta inclinación a las letras, haciendo concebir su familia el propósito de encaminarlo hacia la carrera eclesiástica. Nada más opuesto al temperamento de Artigas, quien se resistió vivamente, y a los quince años abrazó un tipo de vida y actividad más conforme a sus deseos, pasando a trabajar en las tareas agropecuarias en la estancia paterna del Sauce.
Debe hacerse constar que en la Banda Oriental existían dos clases de hacendados, que se diferenciaban por diversos rasgos socioeconómicos y culturales: los de tipo patricio y los de tipo cimarrón. Los primeros residen en la ciudad, y suelen administrar sus establecimientos ganaderos por medio de capataces y mayordomos. Los segundo reciben esa denominación metafóricamente, pues cimarrón es la palabra que en el Río de la Plata designa el ganado silvestre o salvaje. Estos hacendados son nacidos y criados en el medio rural. Tienen los mismos hábitos y vestimenta que sus peones y subordinados, hablan y piensan como ellos, son hombres de a caballo y participan personalmente en la faena pecuaria, cifrando su orgullo en su destreza como domadores, pialadotes o baqueanos. La familia de Artigas ocupaba un lugar intermedio entre ambas categorías, ya que tanto Juan Antonio como Martín José fueron expertos jinetes y atendieron personalmente sus establecimientos de campo. Estos ejemplos influyeron notoriamente en el joven Artigas, despertando su amor a la vida rural, que ya no abandonará, con excepción de unas breves visitas o estadías en Montevideo.
En la estancia del Sauce comienza su aprendizaje de las condiciones de vida en la campaña y del carácter de sus habitantes: paisanos, gauchos, indios y negros esclavos.
Debe recordarse que la explotación ganadera de la época era más una cacería de ganado que un verdadero pastoreo. La mayor parte del ganado era silvestre, tanto el cimarrón que pastaba en la pradera abierta, como el que se criaba en las enormes estancias de la época, que en su mayor parte no se hallaba sujeto a rodeo. La lidia con este ganado arisco, su persecución o su acarreo a través de dilatadas extensiones durante interminables jornadas, hacían el jinete que las ejecutaba estoico, sobrio y belicoso, capaz de soportar todas las privaciones y todas las inclemencias de la vida a la intemperie. En esas tareas se templó el cuerpo y el espíritu de Artigas, como de todos los caudillos rurales que participaron en la guerra de la Independencia…


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quarta-feira, 21 de novembro de 2007

ROSE GAMA HORA DA EXPLOSÃO ZMF



ROSE GAMA HORA DA EXPLOSÃO
POESIAS

EDITORA ZMF

64 pags

1º Edição

1993

Rose Gama é o nome literário de Rosely Lopes Gama, nascida a vinte seis de outubro, no Rio de Janeiro.
Formada em psicologia, fonoaudiologia e pedagogia com especializações nessas áreas.
Sempre que seu tempo permite, dá cursos e palestras em colégios e faculdades, e apresenta trabalhos seus em seminários e congressos.
É membro filiado a várias academias, entre elas, Academia Anapolina de Filosofia, Ciências e Letras e a Internacional Academy of Letras of England....

A HORA DA EXPLOSÃO
(HOMENAGEM)

- A porta esta aberta,
Amigo poeta?
Quem bate é a inspiração!

- Entre, amiga e companheira!
Minha casa – coração,
Vibra ante a sua presença,
E já sinto a diferença,
Já sou todo emoção.

- Depois da longa viagem,
Dos caminhos onde andei,
Trago-te agora lembranças, lembranças,
Não são presentes: esperanças
E ainda a certeza
Que jamais te deixarei.

- Que bom senti-la tão perto,
Que falta faz a amiga,
Quem for poeta que o diga,
Sem você não há porvir.
Vou usar e abusar
Da sua vinda, Senhora,
Pois chegou mesmo na hora
Que a cabeça ia explodir...


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terça-feira, 20 de novembro de 2007

LP / VINIL 101 STRINGS ORCHESTRA OPERA IMPERIAL



LP 101 STRINGS ORCHESTRA OPERA

IMPERIAL

IMP 30039

Quando os primeiros roufenhos discos começaram a rodar nos gramofones de nossos avós, havia inúmeros problemas a serem resolvidos pelas gravadoras. A gravação mecânica obtida através da vibração de uma membrana, no centro da qual esta fixada a agulha exigia sons fortes, agudos, para que dessem um resultado satisfatório.
Por isso era dificílimo gravar os sons dos violinos ou de outros instrumentos “fracos”. As bandas, com seus metais, eram os conjuntos favoritos.
Daí a dificuldade de gravar, por exemplo árias de ópera, acompanhadas por orquestras.os cantores só podiam ser acompanhados pelos piano, pois de outra forma o som dos instrumentos da banda abafaria a voz do artista.
Foi nessa época que um regente de banda, Arthur Pryor, teve a idéia de gravar discos com árias de óperas sem cantores. As vozes humanas seriam substituídas por vozes instrumentais. Um desses discos apresentava, por exemplo, o dueto final da Ainda, em que a voz de Radamés era “cantada” por um trombone e a de “Ainda” pelo pistão do próprio Pryor.
A idéia, surgida para resolver um problema técnico de gravação, demonstrou-se, entretanto, feliz. O público gostou porque podia ouvir as árias preferidas apenas em suas linhas melódicas, sem se preocupar com a palavra cantada, na maioria dos casos, numa língua que não entendia.
Desde então, o disco nunca mais abandonou esse gênero, o único alias que nasceu, viveu e vive exclusivamente do disco. Os catálogos das gravadoras em quase todos os paises do mundo – e no decorrer das seis décadas do nosso século – registram constantemente gravações orquestrais de trechos de ópera, sob diferentes denominações: “Pot Pourri”, “Fantasia”, “Ópera sem Palavras”, “A Orquestra Canta”, e daí por diante.
Apesar de muitos puristas em musica ter criticado bastante esse gênero, ele não deixa de ter a sua função e o seu interesse. De maneira especial, porque é o meio mais direto de aproximar o leigo de um gênero musical que pouco conhece, e do qual hesita em se aproximar por não entender o que os artistas cantam.
A seleção apresentada pela 101 Strings Orchestra é das mais interessantes e a que mais pode ser aproveitada para esse trabalho de elaboração orquestral. As decididas linhas melódicas dessas sete árias fornecem ao orquestrador os meios de se expandir, de explorar todos os elementos melódicos dos instrumentos, especialmente quando esses instrumentos são os mais melódicos de todos: as cordas.
Verdi, Puccini, Wagner e Bizet: o belo e amplo desenho da “Estrela Vespertina” de Wagner, em contrastes com os ritmos valsantes da ária “Sempre Libera” da Traviata ou da “Valsa de Musseta” da Boheme; ou mesmo as comovidas melodias de “Addio del Passato”, “Um bel di vedremo” e “Celeste Ainda”, ao lado da atmosfera ibérica da “Habanera” de Bizet.
Um disco só para ouvir, para apreciar as construções melódicas dos grandes operistas, em elaborações orquestrais primorosas e de bom gosto.
Mauricio Quadrio

Musicas;

ADDIO DEL PASSATO “La Traviata” (Verdi)
EVENING STAR “Tannhauser” (Wagner)
UN BEL DI VEDREMO “Madame Butterfly” (Puccini)
MUSETE WALTZ “La Boheme” (Puccini)
CELESTE AIDA “Aida” (Verdi)
HABANERA “Carmen” (Bizet)
SEMPRE LIBERA “La Traviata” (Verdi)


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domingo, 18 de novembro de 2007

ANTONIO J. ONIEVA NUEVA GUIA COMPLETA DEL MUSEO DEL PRADO 1965


LIBRO NUEVA GUIA COMPLETA DEL MUSEO DEL PRADO

ANTONIO J. ONIEVA

Nueva Edición Reformada

Editorial Mayfe, S.A

Ferraz, 28 Madrid

Printet in Spain

BI 1835

1965

En el antiguo prado de San Juan, no lejos de la iglesia de este nombre, perteneciente ao Monasterio de los Jeronimos, de fundación real, se levantó en el siglo XVIII un soberbio edificio de ladrillo y piedra con destino a Galeria de Historia Natural, siendo su proyectista el arquitecto madrileño D.Juan de Villanueva. El lugar de emplazamiento elegido, próximo al jardin Botánico, era el más adecuado para conocer la flora, la fauna y la gea españolas, estudios naturalistas que en tiempos de Carlos III iban adquiriendo singular desarollo.
En España existía, por contraste, una gran tradición coleccionista de Arte, que arrancaba nada menos que de los Reyes Católicos, especialmente de Doña Isabel de Castilla, enamorada de la pintura flamenca. Sus sucesores, Carlos V el Emperador, los Felipe II y III y, sobre todo, el IV, fueron grandes protectores de las Artes. El cuarto Felipe conoció el siglo de Oro de la pintura española, cuyas as principales joyas pasaron a sus manos, siendo, además, acrecidas con las adquisiciones realizadas en Inglaterra (colección de Carlos I), en Flandes, por intermedio de Rubens, y en Itaia por el buen gusto de Velázquez. Algunos de los embajadores del citado monarca no tuvieron otra misión que la compra de obras de Arte, con destino a engrosar las colecciones reales. De otra parte, las iglesias y monasterios españoles estaban repletos de retablos, tablas y lienzos, fruto de adquisiciones y donativos que exornaban, a veces con exceso, sus paramentos, capillas, claustros, sacristias y salas capitulares.
Primero durante la época de la Ilustración, y más tarde cuando la invasión napoleónica, secularizados muchísimos conventos, fueron formándose depósitos de obras de Arte, agrupaciones disformes – por lo general abandonadas en lugares insanos – que algún día habrían de llamar la atención de las personas expertas y determinar la idea de exhibirlas en lugares públicos para general deleite y cultura de las personas aficionadas. La idea, pues, de formar un Museo de Arte, que ya se había iniciado en la época de Velázquez, fue ganando cuerpo y concretándose singularmente en tiempo del rey intruso Jose Bonaparte. Fue, en efecto, en dicha ocasión cuando un Decreto de Urquijode fecha 20 de diciembre de 1809, creaba, siquiera fuera en el papel, un Museo de Pintura en Madrid. Y aun fue bautizado, antes de nacer, con el nombre de Museo Josefino.
Cierto que por el mismo tiempo se separaba un lote de hermosas obras que habían de ser regaladas a Napoleón, como otras lo fueron al mariscal Soult; bien que, vencidas las tropas napoleónicas y firmado el Tratado de París de 30de mayo de 1814, recobró España su derecho a las obras expoliadas, que en su mayoría fueron reintegradas al patrio solar. Poco antes de aquella fecha había entrado en España su legitimo rey Fernado VII, siendo una de sus principales preocupaciones el mantenimiento y conservación del aquel patrimonio artístico que le pertenecía en sua mayor parte, y que celosamente protegían las Academias de Bellas Artes de Valladolid y Zaragoza, y, fundamentalmente, la de San Fernando, de Madrid
Esta solicitaba con creciente interés un buen edificio donde colocar el caudal artístico, indignamente amontoado en diversas dependencias mal acondicionadas; el monarca le hizo cesión del Palacio de Buenavista, que había pertenecido a la Casa Ducal de Alba y que, más tarde, el Municipio de Madrid regalara a Godoy, el que el favorito de Carlos IV no llegara a aceptarlo. Tampoco la Academia lo aceptó. Pero eran tan continuadas las quejas por el mal estado de las pinturas que conservaba, que fue buscar algún edificio que les diera cobijo decoroso: entonces se pensó en el Museo de Ciencia Naturales, erigido por Villanueva en tiempos de Carlos III, no obstante encontrarse, muy deteriorado por los avatares de la guerra de la Independencia. Tanto Fernando VII como su esposa, Doña Isabel de Braganza, tomaron bajo su protección, y a expensas de Su Majestad, la restauración del hermoso edificio. En septiembre de 1818 elevó el marqués de Santa Cruz, primer director áulico del Museo, una exposición al Rey manifestandole contarse con dos piezas del edificio, ya habilitadas para el caso.
El día 27 de julio de dicho año entraron en el Museo los primeros 32 cuadros, seleccionados por el pintor de cámara Vicente Lopez....

El Museo del Prado es uno de los más hermosos del mundo, y si acusa alguna deficiencia, débese que en su origen no fue ideado como tal Museo. Se formó con coleccionadores particulares, que en nuestro caso español fueron reales, y fácilmente se colige que en la colección de obras habían de influir preferencias puramente personales. Nuestras relaciones con Flandes comenzaron en tiempos de los Reyes Católicos, cuya hija, Doña Juana la Loca, casó con Felipe el Hermoso, hijo del Emperador Maximiliano de Austria. Isabel la Católica era muy entusiasta de la pintura flamenca, alguno de cuyos tripticos llevaba siempre consigo cuando se trasladaba de ciudad en ciudad. Más tarde, nuestra permanencia en Flandes contribuyó a que la demanda y envio de primitivos flamenco fuera frecuentísima.
No ocurrió lo mismo con los primitivos italianos, cuya penuria es manifiesta. El Rey Católico, interesado en los negocios de Italia, como monarca de Aragón, carecia de los gustos artísticos de su egregia esposa, y para que entren en España algunos buenos lienzos de las escuelas italianas es forzoso esperar a los tiempos del Emperador Carlos V, que admiró al Tiziano más que a ningun otro pintor. También se advierte la falta de algunos clásicos de la escuela hoalandesa. La permanencia de España en los territorios de Holanda fue efimera y siempre con caracter bélico, lo que impidió la extravasación de sentimientos elevados, que van adscritos a las adquisiciones artísticas. Por otra parte, si allí hubo ventas y subastas interesantes de cuadros holandeses en la época de Felipe IV, puede decir que pasaron inadvertidas de nuestros embajadores...


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sábado, 17 de novembro de 2007

LP / VINIL ROMANCE DE LA MUERTE DE JUAN LAVALLE ERNESTO SABATO EDUARDO FALU


LP ROMANCE DE LA MUERTE DE JUAN LAVALLE

PHILIPS 82055 PL

MONO

El texto pertenece a ERNESTO SÁBATO y es narrado por él mismo. También le pertenecen las letras de las canciones, con excepción de algunas coplas históricas.

La música es de EDUARDO FALÚ (con excepción de la tradicional zamba “La cuartelera”)

El arreglo coral es de Francisco Javier Ocampo.

La vidalita es cantada por Mercedes Sosa.


En la novela SOBRE HEROES Y TUMBAS, el tema de Lavalle aparece al comienzo y al final, en una especie de contrapunto que muestra cómo a través del tiempo se repiten los grandes dilemas del hombre: la fe en medio de la desesperación, la lealtad resurgiendo entre la derrota y la traición, la vida resistiendo a la muerte. Es inútil aclarar que no elegí un héroe unitario por motivos de bandería. Allí no hay ni unitarios ni federales, sino seres humanos ante la desdicha y la muerte. Por otra parte, en la lealtad elemental del sargento Sosa quise dar ese rasgo de la condición humana que tan a menudo se revela en la desgracia, redimiéndonos de nuestras miserias terrestres.
En la novela luché para expresar esas intuiciones poéticas con el precário instrumento de que dispone un escritor: la palabra. ¿Cómo no soñar con darle algún día la fuerza emocional de la música?
Pensé en un momento hacer un oratorio. Luego se me ocurrió que sería hermoso retomar la vieja tradición de los Cantares de Gesta. Juan Galo de Lavalle descendía de Don Pelayo y otros antiguos guerreros; en su escudo de nobleza, un brazo armado que sostiene una espada dice que no se rendirá nunca ante el Moro. Todo parecía predispuesto para que su historia permitiese retomar las tradiciones de las epopeyas medievales. Tenía un héroe y tenía un admirable trovero para que lo cantase.
Pero ¿qué forma poética emplear? Despúes de algunas tentativas con los clásicos versos de dieciséis sílabas, comprendí que de ese modo íbamos a lograr, en el mejor de los casos, una especie de imitación, como si hoy construyese en estilo gótico. Entonces decidí mantener la prosa épico-lírica de la novela, introduciendo la forma de la copla para las canciones; algunas de esas coplas las tomé del acerbo popular; otras, las más, las escribí yo mismo, tratando de respetar el espíritu que les es propio. De este muedo traté de insertar nuestro romance en la gran tradición, haciéndolo, al mismo tiempo. Accesible a la sensibilidad de nuestros días, con un lenguaje que sea vivo y no arqueológico, ya que sólo se puede emocionar con la lengua que vivimos. De ahí que no haya vacilado en emplear anacronismo como “tachito”.
He tenido la suerte de encontrar en la sensibilidade, virtuosismo e imaginación de Falú los elementos indispensables para esta riesgosa empresa. Y el maestro Ocampo ha enriquecido nuestro intento con su coro.
Ernesto Sábato.

Yo había sentido una honda emoción al leer en la novela SOBRE HEROES Y TUMBAS el relato sobre la retirada y muerte del General Lavalle. No podía pues, sino acoger con entusiasmo el proyecto de realizar con Sábato una obra poético-musical, que retomaba una noble tradición de la raza, no ignoré las dificultades que se presentaban para un intento de esta naturaleza, porque se bien se volvía a una tradición, no era posible hacerlo como una imitación sino como un prolongamiento aceptable. Era un intento arriesgado por lo novedoso. Pero ese mismo riesgo nos entusiasmaba, y particularmente nos seducía la esperanza de abrir una ruta a nuestro folklore, con una forma más amplia y abierta, en un tema tan fervorosamente nacional.
Hemos tratado de lograr una unidad entre la poesia del texto y la música. Y aunque, por la naturaleza trágica de la narración, no había posibilidades de grandes contrastes musicales, he buscado variedad en los ritmos y matices de la partitura; labor en que nos ha dado un valioso aporte la realización coral del maestro Ocampo.
Eduardo Falú.

IN MEMORIAN
La grabación de esta obra fue iniciada y parcialmente dirigida por Américo Bellotto, con el fervor que lo caracterizaba. Murió tragicamente en pleno trabajo, y acaso por la misma intensidad con que lo hacía. Le rendimos aquí nuestro homenaje.
Ernesto Sábato – Eduardo Falú

Lado 1:
Elegía por la muerte de un guerrero
Cielo enlutado (cielito)
Quebracho Herrado (gato)
Marcha de los derrotados
Poncho celeste (chacarera)
La Cuartelera (zamba tradicional)
María de los Dolores (estilo)
Palomita del valle
Guarda mi llanto (canción)

Lado 2:
Elegía por la muerte de un guerrero
La última retirada (marcha)
Tierra milenaria (aire de yaraví)
Palomita del valle
El sueño de Celedonio Olmos (zamba)
Guarda mi llanto (vidalita)
Cielo enlutado
Aparicio Sosa (tonada)
Tierra milenaria

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quinta-feira, 15 de novembro de 2007

LP / VINIL BANDA DE IPANEMA 1977 RCA


LP BANDA DE IPANEMA GRAVADO NA RUA

1977

RCA 1030197

A Banda de Ipanema começou com uma brincadeira surrealista: todos os músicos da banda eram os integrantes e fundadores da Banda, e cada um tocava um instrumento por exemplo: clarineta, trombone, saxofone etc...só que havia um principio: quem soubesse tocar um desses instrumentos não podia entrar na Banda oficial (na patota digamos assim) por trás deles vinham os músicos profissionais que eles contratavam na praça Tiradentes. Então aconteceu o que ninguém esperava: Ipanema inteira desceu dos edifícios e saiu atrás da Banda, os avôs, as avós, os netos, os pais todos misturados nos meios da piranhas e dos bandidos de botequim.
Foi assim. Hoje vem gente de todas as partes do Brasil e do mundo para sair na Banda de Ipanema.
Portanto virou uma zorra.
Carlinhos de Oliveira.

LADO A
MAE MENININHA (Toco e Djalma Cril)
IMAGENS POETICAS DE JORGE LIMA (Tolito, Mosar e Delson)
O TEU CABELO NÃO NEGA (Lamartine Babo e Irmãos Valença)
TA HI (Joubert de Carvalho)
ALLAH LAO (Haroldo Lobo e Nássara)
MAMAE EU QUERO (Vicente Paiva e Jararaca)
BANDEIRA BRANCA (Max Nunes e Laércio Alves)
AGUA NA BOCA (Mendes)
FESTA PARA UM REI NEGRO (Zuzuca)

LADO B
PASSARGADA, O AMIGO DO REI (David Correa)
TEM CAPOEIRA (Batista da Mangueira)
ALO! ALO! TAI CARMEM MIRANDA (Maneco, Wilson Diabo e Heitor
A FESTA DO DIVINO (Tatu, Nezinho e Campo)
AS PASTORINHAS (Noel Rosa e João de Barro)
MASCARA NEGRA (Zé Ketti e Pereira Mattos)
BOI DA CARA PRETA (Zuzuca)
O TEU CABELO NÃO NEGA (Lamartine Babo e Irmãos Valença)
MARCHA DO REMADOR (Antonio Almeida e Oldemar Magalhaes)

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