terça-feira, 27 de janeiro de 2009

LP RAY LAWRENCE ROMANCE RYTHM 1964 IMPERIAL


LP RAY LAWRENCE ROMANCE RYTHM

1964

IMPERIAL

IMP 30047

PERCUSSONIC SERIES


Porque azul?

Porque a tonalidade azul domina a capa de Romance Rhythm.

Azul é romance. Azul é “blue”.

É cor. Mas também é estado d'alma. É amor.

Mas êste romance vitorioso. É amor correspondido. É par.

É azul em movimento – expresso pelas esferas dinâmicas que

explodem soltas no espaço.

Você vive a suavidade do romance na vibração do ritmo.

Porque êste long-play é ponto de encontro entre alma e corpo.

Melodia e ritmo. Romance e cadência.

Assim é Romance Rhythm – romance percussônico para dois.

PERCUSSONIC SERIES

Você certamente vai notar que as capas da Série Percussônica Imperial apresentam-se diferentes. Eles têm um sentido. Representam uma era: a Era Espacial da Música. Sua concepção vai muito além de uma simples solução plástica com equilíbrio de côres. Refletem elas, antes de mais nada, um estado de espírito – uma atmosfera emocional. As côres, em sua placidez representam o ambiente emocional. Tais capas traduzem de imediato a atmosfera dos long-plays que você tem nas mãos. Porque, assim como as capas que os envolvem, os long-plays da série percussônica Imperial são diferentes. Você vai notar os diferentes planos de gravação e o extraordinário “efeito de catedral”, obtidos por um equipamento eletrônico, exclusivo da 'Imperial: Percussinic Sound System. E vai notar ainda a extraordinária presença do ritmo sobreposto aos metais candentes nesta série que lhe oferece a melhor música Percussônica-Imperial – a mais avançada concepção em prazer sonoro.

Arranjadores e Regentes: Maestros Carioca e Ray Lawrence

Orchestra conducted by Ray Lawrence

LADO 1

CHEEK TO CHEEK

WON'T DANCE

MOON RIVER

TONIGHT

LULLABY OF BIRDLAND

SERENADE IN BLUE

MOONLIGHT SERENADE


LADO 2

BALI HA'I

SOME ENCHANTED EVENING

RUBY

ON THE STREET WHERE YOU LIVE

I COULD HAVE DANCED ALL NIGHT

CHARMAINE

IN THE STILL OF THE NIGHT

IT HAD TO BE YOU

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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

CD PLENA LIBRE MÁS LIBRE


CD PLENA LIBRE MÁS LIBRE

Rykolatino

TRAMA

T0043872

MAS LIBRE
Sonaron los panderos...retumbó con gusto la percusión de una plena llena de energia y rebosante de alegria. Género sabroso que hace más allá de un siglo en su natal Puerto Rico, llevó la noticia cotidiana al pentagrama y que corriendo de boca en boca entre juglares de pueblo ha transcendido el tiempo hasta llegar a la puerta de un nuevo siglo.

Luego de un largo letargo, la década del 90 vió el resurgir de una expresión musical autóctona y libre. Un género a tono con los tiempos y con la historia, como voz de una nueva generación. Fue Gary Núñes quien tomó el batón de manos de todos los que anteriormente habían cultivado esta expresión boricua. Contra toda adversidad supo el bajista, arreglista, compositor y productor, observar el pentagrama y analizar meticulosamente el ambiente musical del fin del siglo. Con el oído en tierra escuchó a la juventud, le abrió puertas en el género y así nace una nueva plena, la "Plena Libre"...lo demás ha sido historia.

Desde sus comienzos en 1994 Plena Libre, ha sido inspiración y es precursora de nuevos grupos y artistas que cultivan la plena o la incluyen en su repertorio. Durante 1999, Plena Libre se mantiene activo con el reconocimiento entre otros de la Cámara de Representantes de Puerto Rico y siendo dos de sus mayores aciertos su presentación masiva en el Coliseo Roberto Clemente de San Juan, y su debut en el Centro de Bellas Artes.

Pero esta plena es mucho más que el Caribe. Con el batir de los panderos y la integración de sonidos contemporáneos, Plena Libre viaja "Más Libre" llevando la plena a Alemania, Bélgica, Italia, Slovenia. En Francia titulares de diarios como Liberation publicaron "Tres chic...Porto Rico: la plena explosé". En México La Crónica de Cancún los destacó como "lo mejor" del Festival de Cultura del Caribe. Y en los Estados Unidos desde el Lincoln Center hasta el California World Music Festival, ya son incalculables las ciudades que han batido caderas al compás de su ritmo tropical.

Algo excepcional hay en Plena Libre y en su plena. Y es que Plena Libre capta en su música la indiosincracia de un pueblo que se asoma, existe con un trato sano y respetuoso de cada tema que se canta y la promesa continua de evolución en la música.

Plena Libre comunica emoción, alegría, energía y juventud a través de su música logrando superar las barreras del idioma y llevando la plena al mundo mágico del idioma universal que es la música..."Más Libre". Por eso esta plena es tan libre...Por eso quien la escucha no puede resistirse a hacerse parte de ella.
Javier Santiago
Periodista / Director Ejecutivo
Fundación Nacional para la Cultura Popular.

PLENA LIBRE ES:

GARY NUÑES - Bajo "baby" y eléctrico, coro y arreglos musicales, productor y direción musical
ISRAEL VELEZ - Pandero Seguidor  
ANGEL SANTIAGO - Pandero Seguidor
PABLO GONZALEZ - Güiro y percusión menor
GINA VILLANUEVA - Congas
VICTOR MUNIZ - Cantante, coro y punteador
RUBEN ROMAN - Cantante, coro y percusión menor
CARLOS "KALIE" VILLANUEVA - Cantante y Percusión menor
RAFAEL TORRES - Piano y teclados
EDWIN CLEMENTE - Timbal, batá y campana
RAFAEL TORRES, DANIEL FUENTES, ANTONIO VAZQUEZ, JORGE DIAS, VICTOR VAZQUEZ - Trombón
TITO ALLEN - Coro

Músicos Invitados:
JOSE ALBERTO "El Canário" Cantante en "Somos Diferentes"
NESTOR TORRES Flauta en " Tema de Luiz Gabriel"
PEPE LUCAS Piano en "Malcria'o"
CHARLIE SEPULVEDA Trumpeta en "El Bravo"
JORGE LABOY Guitarras en "El Bravo" y " Quiéreme"
FREDDIE DIAS Percusión brasileña en "El Bravo"
JUAN CASTILLO Sinfonía de mano en "Mária Luisa"
GEORGIE SALGADO Batería en "Quiéreme"
HECTOR PEREZ Güiro cubano y maracas en "El Bravo" y "Somos Diferentes"

CANCIONES

La Plena Bien Sabrosa (G.Núñes)
Cantante Victor Muñiz

María Luisa (G.Núñes)
Cantante Victor Muñiz 


Se acabó (G.Núñes)
Cantante Rúben Román

Tema de Luiz GAbriel (G.Núñes)

Chiviriquitón (I.Rivera)
Cantante Victor Muñiz

Somos Diferentes (G.Núñes)
Cantante José Alberto "El Canário"

Malcri'o (R. Barrera)
Cantante Rúben Román

Quiéreme (G.Núñes)
Cantante Carlos "Kalie" Villanueva

A Mi Manera (G.Núñes)
Cantante Rúben Román

Dos Ojos (G.Núñes)
Cantante Carlos "Kalie" Villanueva

Pa'qui Pa'lla (G.Núñes)
Cantante Victor Muñiz

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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

LP VILLA-LOBOS CONCURSO INTERNACIONAL DE VIOLONCELO 1976 TAPECAR


LP VILLA-LOBOS CONCURSO INTERNACIONAL DE VIOLONCELO

1976

TAPECAR 

ALBUM MEC/MVL/ FUNARTE 017

Órgão do MEC/DAC, o Museu Villa-Lobos tem firmado a tradição, dentro e fora do País, dos Festivais anuais cuja mais importante parte são os Concursos Internacionais, que cada ano se apresentam com uma significação diferente. Múltiplos aspectos da obra imensa de Villa-Lobos solicitam, ano após ano, os respectivos intérpretes e membros do Júri, de todas as partes do Mundo,, que vêm trazer, ao nosso público, essa música de que só aos poucos nos aproximamos em sua quase integralidade. O sucesso de empreendimento mede o prestígio de que goza Villa-Lobos nos centros cultos do exterior; e essas manifestações anuais ativam esse prestígio e o tornam cada vez mais vivo: Devêmo-las ao carinhoso, devotado culto prestado a essa obra pela Sra. Arminda Villa-Lobos, traduzido em trabalho incansável, capacidade de organização e bastante originalidade de imaginação, porque no Concurso de Regência, do último ano, por exemplo, houve provas incomuns de ensaios de Orquestra. Este ano tivemos um Concurso Internacional de Violoncelo. Em si mesma, é uma competição bastante rara. Acresce que motivou a apoteose violoncelística dos 33 executantes que executaram a FANTASIA CONCERTANTE para Orquestra de Violoncelos. E o Concurso transcende o âmbito de Villa-Lobos para assumir um caráter nacional, ao abranger peças de outros, numerosos, compositores brasileiros.
O autor destas notas assistiu a um dos mais ilustres membros do Júri, o grande violoncelista Antonio Janigro, escrever, no Livro do Museu, uma declaração, em francês sobre o prélio. É, entre outras expressões encomiásticas, ele usou uma, bem simples: “propre”. Esse Concurso Villa-Lobos transcorre “proprement”. É, além de brilhante, uma coisa limpa. O autor destas notas participou de numerosos Concursos nacionais e internacionais e nem sempre “Hélas!” pôde dizer a mesma coisa. Havia não raro prejulgados que emanavam das nacionalidades e das condições de filiação didática dos candidatos, além de outras razões que convinham à “política” do Concurso. Nos Concursos Villa-Lobos não tem havido “política”. O Júri é bastante numeroso, bastante autorizado e bastante responsável para se evitar qualquer parcialidade. O resultado do Concurso não deixou dúvidas: 1º lugar: CSABA ONCZAY, húngaro; 2º lugar; ANTONIO JERONIMO DE MENEZES NETO, brasileiro; 3º lugar; LAURIEN LAUFMAN, norte americana.
Este disco, que comporta a redução pianística da FANTASIA para violoncelo e orquestra, por CSABA ONCZY, e a SEGUNDA SONATA para violoncelo e piano por ANTONIO JERONIMO DE MENEZES NETO, demonstra a qualidade dos candidatos que merecem essa honrosa classificação, e têm a sublinhá-las virtudes musicais e pianísticas do maestro Egger.
Por sua expressão internacional, o Festival Villa-Lobos foi institucionalizado pelo Departamento de Assuntos Culturais, do Ministério da Educação e Cultura. É, esse, por uma soma complexa de aspectos, um alto serviço prestado à cultura musical brasileira. Todos os povos, na realidade, honram seus músicos nacionais. É o caso da Finlândia, com Sibélius, da Polônia, com Chopin, da França, com Debussy ou Ravel, da Alemanha, com Bach, Beethoven ou Wagner, da Rumânia, com George Enesco, da Inglaterra, com Beijamin Britten, que acaba de desaparecer e a quem há poucos anos foi outorgado o título de Lord. No passado brasileiro, Villa-Lobos teve de alcançar, primeiro, a fama e a glória no estrangeiro. É no momento atual que mais a sua figura avulta, no Brasil, através dos Festivais.
Um aspecto particular marca o Concurso Internacional de Violoncelo – 1976 – porque está em causa o instrumento profissional da juventude do maestro. Villa-Lobos começou obscuramente a , carreira, tocando violoncelo – e este nobre instrumento, por sua vez, teve origens humildes.
O surto do violoncelo é relativamente recente, até conduzí-los às fulguruções de um casals, cujo centenário de nascimento o Concurso – 1976 comemora. Villa Lobos, violoncelista, consagrou ao seu instrumento obras de maior importância e originalidade, como as BACHIANAS primeira e quinta, a FANTASIA para violoncelo e orquestra e a segunda SONATA para violoncelo e piano.
A FANTASIA para violoncelo e orquestra, escrita em 1945, por sugestão de Burle Marx e dedicada a Serge Koussevitzky, teve sua primeira audição no Rio, com a Orquestra do Teatro Municipal, em 1946, quando foi solista Iberê Gomes Grosso e regento o próprio autor.
Na redução para violoncelo e piano, feita pelo compositor, tem inicio o movimento – LARGO – pelo piano que faz um desenho de notas duplas, no qual vai inserir-se, no sétimo compasso, a cantilena violoncelística. Uma seção POCO AGITATO é a parte central do movimento, que tem a forma A-B-A. O segundo movimento, que funciona como SCHERZO é MOLTO VIVACE, e se caracteriza por um desenho em semicolcheias, como se fosse um PERPETUUM MOBILE, de difícil execução, imitada pelo piano. O terceiro movimento é ALLEGRO ESPRESSIVO, onde o largo canto do violoncelo é acompanhado de acordes, staccato, do piano. Sucedem-se seções – ALLEGRO NON TROPPO, ANDANTE CAPRICCIOSO, ANDANTE e retorna o ALLEGRO, agora com notas duplas de piano.
A segunda SONATA para violoncelo e piano, op.66, obra de mocidade, pertence à fase universalista de Villa-Lobos e tem acentuado mérito intrínseco. O ALLEGRO MODERATO, primeiro movimento comporta de início largo trecho pianístico, com um baixo cantante. O tema do violoncelo é decisivo, exposto com veemência. O movimento lento é ANDANTE CANTABILE, em 12 por 8, cujo o tema o piano introduz, e a seguir dialogo com o violoncelo, que constrói suas frases com células do tema do piano e se apóia em harmonias pianística de requinte incomum. O SCHERZO, terceiro movimento, em seis por oito, tem no seu singelo ritmo binário a elasticidade motriz suficiente para conduzí-lo com a maior fluência de um extremo a outro. No quarto movimento, ALLEGRO VIVACE SOSTENUTO, encontramos idéias impetuosas, a parti do primeiro tema, lançado pelo celo, enquanto o piano tem acordes com a indicação: TRÈS SEC – AVEC LA SONORITÉ DE TAMBOUR. O tema do celo é STACCATO e formado de curtas células rítmicas.
Eurico Nogueira França

A
18 min
FANTASIA PARA VIOLONCELO E ORQUESTRA
(Redução para violoncelo e piano) (1945)
Largo - Poco Agitato
Molto Vivace
Allegro Espressivo
ao piano: F EGGER
CSABA ONCZAY - PREMIO VILLA LOBOS

B
26 min
DEUXIEME SONATE (violoncelo e piano) (1916)
Allegro Moderato
Andante
Scherzo
Allegro Vivace Sostenuto - Final
ANTONIO JERONIMO DE MENEZES NETO
PREMIO PABLE CASALS

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sábado, 10 de janeiro de 2009

CD CHE DIARIO DEL REGRESO JAIRO


CD JAIRO DIARIO DEL REGRESO

TST Producción
DBN Distribuidora Belgrano Norte
CD 51728

Poesía: HAMLET LIMA QUINTANA
Música: OSCAR CARDOZO OCAMPO

En el transcurso de esta obra, como parte resolutiva, se hace referencia a un episodio ocurrido durante la conquista. En él, se cuenta que los invasores matan al cacique de una tribu. De inmediato, los aborígenes niegan la muerte de su jefe y transforman el hecho en leyenda afirmando que el cacique no ha muerto, sino que se transformó en piedra para volver y liberar a su pueblo.
Cuando llegó a cuba la noticia de Ernesto Che Guevara, el campesinado cubano aplicó la leyenda diciendo que el CHE no murió y que se ha transformado en piedra para, a su regreso, sumarse a la lucha.

La obra se inicia en el momento en que los antropólogos y especialistas cubanos, argentinos y bolivianos abren la tierra del lugar y descubren los restos del CHE, después de treinta años de sombra y misterio.


POR QUE ESCRIBI ESTE "DIARIO DEL REGRESO"

Ernesto Guevara estuve presente en mi vida desde la gesta en Sierra Maestra, su combate, su lucha y su posterior trabajo por la revolución.
Un dia me llegó la noticia de su muerte como una llaga, como uma q u e m a d u ra. Y leí, muy especialmente, toda su obra. sus escritos, sus reflexiones, sus consejos, sus diarios de combate, tanto en Sierra Maestra como en Bolivia.
Conocí después Cuba, más por encontrar la presencia del Che que por sus playas, más por el amor del pueblo cubano por el comandante que por las reproduciones de su rostro en la ropa que compra el turismo.
Un día me regalaron el libro "Mi Hijo El Che", escrito por su padre que, si bien no es la obra de un escritor consumado, tiene el encanto de acercar la niñez, las anécdotas, la vida cotidiana de Ernesto Guevara y su entorno familiar.
Entonces, ya completo, el Che entró en mi pensamiento más profundo.
Así, cuando abrieron la tierra que cubría sus restos, un golpe del corazón me impulsó a querer hablar como si él hubiera hablado de sus treinta años de habitar el silencio. Entonces su palabra pareció entrar en mis sueños. Y me puse a escribir su nuevo nacimiento.
Hamlet Lima Quintana

Hamlet Lima Quintana nació en Morón, Provincia de Buenos Aires, Argentina, el 15 de septiembre de 1923.
Tiene editado veinte nueve libros de poesías, cuentos y relatos. Una biografía y una novela breve.
CANCIONES: Há escrito más de cuatrocientas. SUITE DE CANCIONES: "Los Juegos" con N.Ambrós y "Edad del Asombro" con Carlos Guastavino
OBRAS INTEGRALES: "La Pampa Verde", con Oscar Alem y la cantata "Jaime Francisco De Nevares", con Reinaldo Labrin.
Como intérprete, ha grabado cinco discos con obras de su autoría y tiene numerosas participaciones en grabaciones de otros intérpretes.
Ha recibido múltiples DISTINCIONES, entre las que se destacan la FAJA DE HONOR de la SOCIEDAD ARGENTINA DE ESCRITORES y el GRAN PREMIO DE SADAIC (sociedad Argentina de autores y compositores)


Las razones por las que elegí los géneros latinoamericanos para musicalizar las poesías de "Diario del regreso" de Hamlet Lima Quintana son varias y muy obvias: el Che es argentino, latinoamericano, su epopeya es inseparable de Cuba, muere en Bolivia, etc. ; y si quiero ser honesto con mis profundidades, ancestros, genética, en fin, con las entrañas, con mi ser auténtico, y expresar mi compromiso conmovido ante esos textos y mi admiración ferviente hacia el personage, solamente debo hechar mano al folclore de nuestras regiones y tratar de imaginarme qué ritmos utilizaría Guevara para cantar desde el Diario que nunca escribió, las peripecias y emociones de su Regreso triunfal.
Y así, en las dos primeras partes del itinerario (en Bolivia y en el vuelo hacia el Caribe), el Che canta ritmos sudamericanos, huayano, loncomeo, candombe, tango, baguala, etc., y luego, ya en Cuba, lógicamente explota la fiesta de reencuentro con la guajira, la rumba y el son cubano, pasando por la ternura del bolero. 
Este paseo por la composición y luego por la orquestación y arreglos, tratando de ser rigurosamente fiel a la ideosincracia musical de mis mayores y de los hermanos de nuestra Latinoamérica me hizo mirar muchas veces hacia el pasado, y encontrarme con el tierno recuerdo y admiración por tantos compañeros músicos, maestros, creadores y luchadores abnegados y generosos con los que compartí sonidos y sueños, y de los que traté de asimilar, no solamente su música, sino también, y fundamentalmente, la obstinada constancia y la orgullosa fidelidad para con nuestro patrimonio musical. (Léase, entre otros, a Daniel Riolobos, Rúben Fuentes y a Mauricio Cardozo Ocampo por ejemplo).

En este trabajo intenté estar a la altura de mi devoción por Ernesto Guevara
, Hamlet, por ser el iniciador y gestor inspirado de este proyecto y permitirme, muy generosamente, complotarme con tu obra.
Gracias, Jairo, por volcar la claridad y la emoción de tu voz y tu talento sobre mis melodías y por ser impulsor entusiasta de esta ilusión.
Y para vos, Doris Petroni, "Flaca", mujer mía, compañera y mi motor individual, privado, gestora fundamental e imprescindible de éste, y cuantos otros proyectos pasados y futuros. Gracias por tanta ayuda te quiero mucho.
Oscar Cardozo Ocampo.

Oscar Cardozo Ocampo nació en Buenos Aires, Argentina, el 27 de diciembre de 1942.
MUSICA PARA TEATRO: "La Raiz y La tierra", "Gasalla 21-82", "Pan y Circo" (Enrique Pinti), "La Reina del Plata" (Carlos Perciavalle), "El último Virrey" (Ulises Dumont), "El Patio de la Morocha" (Teatro Municipal General San Martin), "Juancito de la Ribera" (Alberto Vacarezza).
MUSICA PARA TV: "Fortin Quieto", "Hombre en Pugna", "compromiso", "De carne somos", " A conciencia", etc. DIRECCION MUSICAL EN TV: "Badia y Cia" 1986.87 y 88. "La Bonita Página", etc.
ARREGLADOR Y DIRECTOR EN GRABACIONES DE: María Elena Walsh, Eduardo Falú, Camerata Bariloche, Mercedes Sosa, Eladia Blázquez, Ariel Ramírez, Teresa Parodi, Daniel Riolobos, Eduardo Lagos, Jairo, Horacio Molina, Lolita torres, Peteco Carabajal, Enrique villegas, etc. MUSICA PARA CINE: GRAN PREMIO SADAIC (más de treinta y cinco largometrajes),"La Patagonia Rebelde", "Pasajeros de una Pesadilla", "No habrá más penas ni olvido", "La Nona", etc. Gran Premio ARREGLISTA FESTIVAL OTI (Organización de la TV Iberoamericana) Caracas 1979. Gran Premio como ARREGLADOR MUSICAL, otorgado por la ASOCIACION DE CRONISTAS DEL ESPECTACULO (ACE) Buenos Aires 1993.
Premio KONEX DE PLATINO al MEJOR ARREGLADOR MUSICAL DE LA DECADA (1985-1995)


Recuerdo que las noticias siempre hablaban de él. Lo situaban luchando encarnizadamente oen el centro de persecusiones y búsquedas. Segúa cual fuera la fuente de la información pasaba del triunfo a la derrota y viceversa. Era fácil entonces imaginarlo em permanente movimiento.
La confusa noticia de su muerte me conmovió y me puse a pintar su rostro. como una ráfaga, su imagen pasó a ocupar nuestro espacio y situamos al CHE en el territorio de las utopías como un espejo multiplicador de sueños. conservo con recelo el trabajo que los Brescia (padre e hijo) y Héctor Oesterheld realizaron sobre su epopeya.
En los días que seguiran al anuncio de su muerte, podia imaginar a miles de personas caminando en silencio por las calles de La Habana.
Hoy tengo el raro privilegio de prestarle mi voz en éste, su segundo nacimiento imaginado por Hamlet y Oscar, a quienes agradezco por permitirme expresar un sentimiento que es compartido con Teresa, mi mujer. EL CHE vive. Lo veo remontando el Amazonas en su "Mambo-Tango", con una sonrisa eterna.
Jairo

Jairo nació en Cruz del Eje, Córdoba, Argentina, pero comenzó su carrera artística en España en 1970. Ha grabado una quinientas canciones. Ha compuesto obras com: María Elena Walsh, Horacio Ferrer, Charles Aznavour, Daniel Salzano, Yves Simon, Louis Amade, Jacqueline Levasseur, etc. y sobre poemas de Jorge Luis Borges, Mario Benedetti y Paul Eluard.
Se ha presentando en: Teatros Olympia, Bobino, Casino y Bataclán, de París, La Halle aux Grains y Mazades, de Toulouse. Maison de La Dance, de Lyon. Sporting Club, de Montecarlo. Cirque Royal y Beaux Arts de Bruselas. Monumental y Centro cultural de La Villa de Madrid. Philarmonie de Colonia y de Munich, Palafenice de Venecia, Estadio Olimpico y Teatro Odeon de Atenas, Teresa Carreño de Caracas y TMGSM, Opera, Gran Rex, coliseo, Avenida, Cervantes, Astros, y Colón de Buenos Aires, Libertador y Comedia, de Córdoba. Independencia, de Mendoza, Astengo y Círculo, de Rosario. Municipal, B. Blanca. Auditorioum, Mar del Plata, etc.

Voz y Coros: JAIRO
Arreglos, dirección, guitarras, teclados y piano: OSCAR CARDOZO OCAMPO
Percusión: DOMINGO CURA, FACUNDO GUEVARA Y SANTIAGO VAZQUEZ
Charango: RODOLFO RUIZ
Cello: Claudio Baraviera
sIKUS: MANUEL MIRANDA
Bandoneón: WALTER RIOS
Trompetas: AMERICO BELLOTTO
Saxos: VICTOR SCORUPSKY
Solo de Guitarra en "Yo soy el recordado"; LUIS SALINAS
Flauta: RUBEN "mono" ISARRUALDE

"EN BOLIVIA 28 de junio de 1997"
Música:
SI, SOY YO
VIENTRE DEL BARRO
LAS FIGURACIONES
PERTENENCIA A LA TIERRA
A MODO DE PALOMA
DESPEDIDA DEL ANOCHECER
"EN VUELO...14 de julio de 1997 al mediodía"
VOLANDO POR EL CIELO
CONFESIONAL DE AMERICA
AY, CORAZON NO TE DESBOQUES
"EN LA HABANA...14 de julio de 1997 a la noche"
DEL CIELO Y DE LA TIERRA
YO SOY EL RECORDADO
IMAGENES COTIDIANAS
CANTAME UN SON, NICOLAS
"EN SANTA CLARA...17 de octubre de 1997"
RESURRECCION EN SANTA CLARA

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