quinta-feira, 30 de agosto de 2007

EMMANUEL DEHAN - NUESTRA VISITA A ISRAEL


NUESTRA VISITA A ISRAEL
Emmanuel Dehan

Copyright 1989 by Emmanuel Dehan

IMPRESO EN ISRAEL

Escrito, editado, diseñado y publicado por Emmanuel Duahan

224 pags

Nuestra Visita A Israel

EDICION ESPECIAL REVISADA, AMPLIADA, ACTUALIZADA Y REILUSTRADA, CONTENIENDO UN PANORAMA HISTORICO Y GENERAL DE ISRAEL, INFORMACION UTIL, 500 FOTOGRAFIAS EN COLORES, 16 MAPAS Y DESCRIPCIONES EN DETALLE DE ITINERARIOS TURISTICOS A TRAVES DEL PAIS, CON REFERENCIAS HISTORICAS Y BIBLICAS DE LOS LUGARES VISITADOS.

Preparar una guia para cualquier país constituye de por sí un notorio esfuerzo; escribir una sobre Israel, con sus marcados contrastes y obvias contradicciones es particularmente dificil. Sin embargo, trabajos de esta naturaleza no cesan de aparecer en tal cantidad que parecería que no existe ya lugar ni necesidad de nuevas guías de Israel. Desfortunadamente, empero, la mayoria de estas obra no logran sus fines, ordenadas sin sombra alguna de criterio, muchas son solamente aburridos catálogos de monumentos y nombres, que ayudan en muy pequeña medida al visitante lego en determinados temas, o a quien el tiempo presiona.
Durante muchos años de guía profesional en Israel, he notado que en numerosas ocasiones los turistas de mis grupos tomaban notas y escribian diarios de sus viajes a medida que avanzábamos. Muy pocos perseveraban en sus escritos y, en cambio, abandonaban sus notas a las pocas horas o maximo, luego de uno o dos días. Es para esos visitantes a Israel que preparé por primera vez un detalle sobre los itinerarios y breves descripciones de las rutas que recorríamos, y que incluían referencias biblicas de los lugares visitados. Mi objetivo primario fue proporcionales no ya una guía, sino un diagrama de viajes y estudios que puderan llenar ellos mismos, asistidos con la capacidad e imaginación de mis amigos y colegas, los guías turísticos de Israel.
Sin embargo, en recientes ediciones de NUESTRA VISITA A ISRAEL, he ampliado el texto, agregandole una gran colección de fotografias en colores y mapas, tanto para los turistas que nos visitan por temporada considerablemente extensas, como tambien para quienes recalan en nuestro país por cortos períodos, y que desearían recordar su viaje ya de regreso en sus países de origen.
Esta publicación se ha convertido para mí en una tarea de amor, continuamente estimulada por las muchas cartas que me envia gente del mundo entero. Algunos de ellos, personas que he tenido el gusto de conocer y mostrarles, a traves de mis ojos – la historia y geografia de mi país. Me siento particularmente endeudado com los miles que leyeron mis libros y con aquellos que me han inundado con cartas de felicitación, y agradecimiento. A causa de ello, me he tomado la libertad de reproducir una pequeña selección de ellas.
A través de mi carrera de guía turistico de Israel, y durante la composición de este libro, he tratado de compartir com aquéllos que he guiado, y con miles lectores, una parte del entusiasmo y amor que siento por mi suelo natal. Este libro esta dedicado a aquéllos que, como yo, se deleitan en la exploración y el “descubrimiento” de Israel, ya que ésta es realmente, “la buena tierra, tierra de arroyos, de aguas, de fuentes y de manantiales, que brotan de vegas y montes...tierra de olivos, de aceites y de miel”
Emmanuel Dehan

LA TRIBUNA DE GARBER...
...Uno de mis guiás favoritos de Israel es “Sabra” de séptima generación llamado Emmanuel Duhan. De profesión guía, la gente que utiliza sus servicios queda siempre encantada por su personalidad. El hace vivir a Israel. Domina siete idiomas, incluyendo árabe.
...Lo que siempre me ha admirado de Emmanuel es que parece conocer a todo el mundo en Israel, y yo creo que así es, efectivamente.
...Abogado, Boston, Mass. Bernie Garber.

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quarta-feira, 29 de agosto de 2007

LP / VINIL CARNAVAL DA ILHA - FLORIANOPOLIS


LP CARNAVAL DA ILHA
GAMASOM GRAVAÇÃO DA IMAGEM E DO SOM

PROMOÇÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS

Mais uma vez o destino me pega de surpresa. E surpresa muito boa. O primeiro Disco Long Playing gravado aqui na ilha, com músicas de compositores catarinenses foi produzido por mim. Com o título de CARNAVAL DA ILHA este disco faz parte de todo um programa, um plano, para motivar a volta das músicas nativas ao Carnaval da Ilha...
No LADO 1 tem canções do Carnaval de salão e de rua, e no LADO 2, sambas-enredos das cinco Escolas de Samba.

A CANÇAO DO REGRESSO (EU VOU VOLTAR PARA MINHA TERRA DE SOL E MAR) abre o disco magnificamente interpretado por NEIDE MARIA ROSA e o CONJUNTO TELEBAND, com um solo de trombone do Mazinho daqueles que arrepia gente cada vez que se ouve. A Canção é do MIRANDINHA e já faz parte do folclore da Ilha. O CONJUNTO TELEBAND é formado por funcionários da Telesc e tem muita gara e muito swing.

Em seguida vem uma das marchas mais cantadas nos Carnavais da Ilha já para mais de vinte anos. TREPA NA PAREDE. Feita pelo grande talento OSMAR SILVA, a marchinha esta beleza com o cantor SÁVIO e o BAND SHOW, com um arranjo delicioso do MAESTRO CASTELAN – ILHA – “TENS O CHEIRINHO GOSTOSO DO VENTO QUE SOPRA LÁ DO SUL”.

Em seguida um samba que qualquer ilhéu conhece e curte – MAGIA DO MORRO, do nosso muito especial CLAUDIO ALVIN BARBOSA, o ZININHO. A pedido do compositor quem interpreta com voz suave e grave é o crioulo maravilha JAIRO SILVA, O MECHA BRANCA cantor pandeirista baterista sos áureos tempos da Radio Diário da Manhã. O arranjo e acompanhamento são do CONJUNTO de ALDO GONZAGA que é um dos grandes da música catarinense. Como era de esperar a faixa esta excelente.

A nova geração aparece na faixa seguinte no frevo de DETO E RUI NEVES, interpretado pelos própios, VAI NO CORDÃO.

Acompanhados pelo BAND SHOW e arranjo de CASTELAN, DETO E RUI “deitam e rolam” no frevinho quente.

Quanto ao LAGARTIXA, o nosso Rei Momo, festejou 40 anos de Carnaval há alguns anos a dupla TUCA e DETO homenageou sua majestade com o belo samba, “LAGARTIZA 40 ANOS DE CARNAVAL”

Este samba cantado aqui no disco pelos compositores esta perfeitamente representada.

Encerra este LADO 1 a marcha rancho do CORONEL KEL “EXALTAÇÃO A ILHA” mais uma vez o BAND SHOW dá o seu recado maravilhosamente bem nesta canção de rara beleza, suavidade e singeleza, cantada pelo GREEN.

O LADO 2 tem os sambas-enredos. Abrimos com esta beleza que é o samba de CAMARGO para a ESCOLA PROTEGIDOS DA PRINCESA. “ANITA GARIBALDI”. Eloi o tradicional puxador dos PROTEGIDOS é quem “diz” o samba acompanhado pelo excelente “NÓS E O SAMBA”. Em seguida ALAN BRAGA, com sua voz clara apresenta a sua criação do samba do NELSON WAGNER “PASTORES DA NOITE” também com o conjunto NÓS E O SAMBA”. O DETO E EU cantamos a seguir o samba de minha autoria FOLCLORE, que fiz para a Escola de Samba ACADEMICOS DO SAMBA(antigo Lufa Lufa) acompanhados pelo folclórico RATÃO e seus batuqueiros.

JAIR, com sua voz suave e grave em seguida cantando esta jóia de samba de WALTER SANTOS para os filhos do Continente DESTERRO FLORIANÓPOLIS” também com NÓS E O SAMBA.

ADMAR PEREIRA canta com alma o seu samba campeão ANTIGOS CARNAVAIS (Camargo) quando pela primeira vez na historia, uma Escola de Samba do Continente ganha o concurso promovido pela Prefeitura. A ESCOLA IMPERIO DO SAMBA.

A BANDA AMOR A ILHA fecha o disco com seu sambasom interpretando o RANCHO DO AMOR A ILHA, hino de nossa cidade de autoria de ZININHO.

Claro que como produtos do disco posso ser chamado até de ser suspeito, mas tenho credenciais para dizer que pra mim o disco esta jóia. JÁ É HISTORICO POR SER O PRIMEIRO, POR TER VARIOS SEGMENTOS REPRESENTADOS E TALVEZ SE TORNE O DESENCADEADOR DO DESPERTAR DE CONSCIENCIA NO SENTIDO DE SE VOLTAR AO CARNAVAL COM MUSICAS DOS COMPOSITORES NATIVOS.

O TEMPO DIRÁ.

Luís Henrique.
Janeiro 1981
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terça-feira, 28 de agosto de 2007

LP / VINIL SIMON & GARFUNKEL1968 MONO


LP SIMON & GARFUNKEL
Os Grandes Sucessos de Simon & Garfunkel

MONO CBS
37578
1968

A nova juventude musical dos EEUU conhecida também como “The Rock Generation”, conseguiu algo que a canção popular americana necessitava há gerações: tirou a criação de letras e músicas das mãos dos compositores vulgares e as entregou a poetas, dentre os quais destacam-se Bob Dylan, Lennon & Mc. Cartney, Mick Jagger, John Phillips, Tim Hardin, John Sebastian, Donovan, Neil Diamond e Simon & Garfunkel.
Antes de surgirem estes compositores, a musica jovem era apenas fabricada apenas com algum ritmo e rimas triviais; tal não acontece agora, pois alem de apresentarem ótimo “balanço”, mostram também beleza, sinceridade e significado.
A musica de Simon & Garfunkel é inspirada no cancioneiro folclórico, porem apresenta leves toques de rock n roll, sendo o seu núcleo composto de tristezas, existência ilusória, a dor de ver o tempo passar e a falta de comunicação. Estes são temas adolescentes porem merecedores de toda atenção por parte dos adultos, também atingidos pela mensagem enviada por aqueles jovens trovadores.
Paul Simon e Art Garfunkel conheceram-se garotos e com apenas treze anos de idade já cantavam juntos, aproveitando suas horas de folga em ensaios, correção de pronuncias e balanceamento de vozes. Os estudos entretanto impediram que eles levassem suas carreiras mais a serio, e também o fato de seguirem universidades diferentes. Nesse meio tempo, Paul começou a escrever canções e após formar-se efetuou sua primeira viagem à Europa; periodicamente Art entre seus deveres de estudantes reunia-se a Paul e os dois tornaram-se bastante conhecidos em Londres. A canção “THE SOUND OF SILENCE”, gravada na Inglaterra ao contrario do que sempre acontece, popularizou-os em seu próprio país; esta musica se refere a inabilidade do homem em se comunicar com o próximo; vendeu rapidamente mais de um milhão de discos, iniciando uma corrente de sucessos como: HOMEWARD BOUND, I AM A ROCK, A HAZY SHADE OF WINTER, FAKIN IT, AT THE ZOO e finalmente MRS ROBINSON, tema do filme “A Primeira Noite de um Homem”, que foi o maior hit da dupla, permanecendo durante dois meses em 1º lugar nas paradas de sucesso. Deve-se notar também o genial arranjo da música 7 O CLOCK NEWS/SILENT NIGHT, com a melodia natalina Noite Feliz contrastando ao fundo com noticias de guerra, mortes e desgraças do mundo atual.
Esta é a musica de Simon & Garfunkel. O que eles dizem da condição humana nos é mostrado em termos artisticamente válidos, tanto na beleza, quanto na poesia de suas próprias composições.
Durval Azevedo

MRS. ROBINSON (P. Simon) (do filme “A Primeira Noite de um Homem)”.
HOMEWARD BOUND (P. Simon)
FAKIN IT (P. Simon)
A HAZY SHADE OF WINTER (P. Simon)
AT THE ZOO (P. Simon)
THE 59 th STREET BRIDGE SONG (Feelin Groovy) (P. Simon)
THE SOUNDS OF SILENCE (P. Simon)
SCARBROUGH FAIR / CANTICLE (P. Simon – A Garfunkel)
RICHARD CORY (P. Simon)
A SIMPLE DESULTORY PHILIPPIC ( Or How I Was Robert McNamara d Into Submission) (P. Simon)
I AM A ROCK (P. Simon)
7 O CLOCK NEWS / SILENT NIGHT (P. Simon)


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LP / VINIL - UMA VOZ E UM VIOLÃO EM SERENATA – FRANCISCO PETRONIO E DILERMANDO REIS


LP UMA VOZ E UM VIOLÃO EM SERENATA – FRANCISCO PETRONIO E DILERMANDO REIS

O MELHOR DE VOL 2

1977

CONTINENTAL
1 01 404 152

Francisco Petronio “A voz de veludo e sua vida”

Este seria um bom titulo para um Long playing...Mas a nossa idéia é apenas de apresentar, de fazer com que todos conheçam que é FRANCISCO PETRONIO na sua vida particular. Na realidade não é Petrônio, é PETRONE, filho de calabreses; era motorista de praça, daqueles que fazem da profissão, realmente uma profissão honrada e respeitada. Esse homem casado, não bebe, não fuma, não joga...e sempre levou uma vida regrada. Como chofer tinha a vida equilibrada, era um homem feliz, casado, três filhos...Um dia fazendo uma corrida pegou um cantor, bateu papo, disse que gostava de cantar, não com a idéia de conseguir alguma coisa. Cantava porque gostava de cantar. Este freguês era Nerino Silva e a corrida era pra Radio Tupi, lá no Sumaré...ao final já estavam grandes amigos e Nerino convidou-o para conhecer a radio, e quem sabe fazer um teste! E PETRONE foi...Na realidade “A VOZ DE VELUDO” não sentia uma necessidade de realização, inclusive era um homem de 38 anos, já era tarde para iniciar uma carreira, mas a vida faz as suas surpresas. Num teste coletivo com mais 22 elementos e assistido por Cassiano Gabus Mendes, Teófilo de Barros Filho, Maestro Federowski, Magno Salerno, Kalil Filho, Airton Rodrigues, ele foi o único classificado. Foi numa 3º feira do ano 1961; já na 4º feira Petrônio cantava num programa, e Airton Rodrigues o convidava para apresentar-se no seu tradicional “Almoço com as Estrelas” e lhe deu o titulo de “Voz de Veludo”.

Dilermando Reis

Dilermando Reis nasceu em Guaratinguetá, velha cidade do interior de São Paulo, em cuja escola norma estudou.
Vocação extraordinária para o violão, recebeu seus primeiros ensinamentos do instrumento, de seu pai, o velho seresteiro Francisco Reis. Como o aluno já estava sabendo mais que o professor, Dilermando foi encaminhado a outros bons violonistas da cidade, como Lauro Santos e o maestro Benedito Cipoli, com os quais progrediu bastante, a ponto de impressionar o grande concertista Levino da Conceição, que por aquela época passou por Guaratinguetá.
O que Dilermando queria mesmo era tocar violão e, com o estimulo de Levino da Conceição e a concordância do pai, aceitou o convite daquele grande instrumentista, abandonou os estudos e com ele seguiu, apresentando-se em diversas cidades do interior. Um dia chegaram ao Rio e o rapazote, já com mais experiência, não teve dificuldade de formar ambiente no meio radiofônico. Pela mão de Renato Murce entrou para a Radio Transmissora, onde conheceu o já legendário Pixinguinha, que na época chefiava o melhor conjunto regional do Brasil, convidado para integrar o conjunto associou-se então, a outros grandes nomes da musica popular brasileira, como Luperce Miranda, Luiz Americano, João da Baiana e Tuti.
O maravilhoso som que Dilermando tirava de seu instrumento, mas a sua técnica bastante apurada exigia deles alguns números de solo entre as exibições do conjunto. De tal maneira agradou com as suas exibições que acabou tendo um programa somente seu, coisa inédita na época.
Dilermando Reis, até hoje astro consagrado, ainda procura aperfeiçoar-se, estudando muito, nas escolas de Francisco Tarrega, Fernado Sor e Domingos Prat. Organizou a primeira e única orquestra de violões que houve no Brasil, apresentando-se durante muitos anos em cassino, teatros e shows. Viaja muito pelo Brasil, tendo estado também na América do Norte, onde se apresentou na CBS, tendo também dado recitais em diversas cidades importantes daquele país.

FACE A
MEUS TEMPOS DE CRIANÇA
(Ataufo Alves)
NO RANCHO FUNDO
(Ary Barroso – Lamartine Babo)
CHÃO DE ESTRELAS
(Silvio Caldas – Orestes Barbosa)
MALANDRINHA
(Freire Jr)
TARDES EM LINDOIA
(Zequinha de Abreu)
NANCI
(Bruno Areli – Luiz Lacerda)
TRES LAGRIMAS
(Ary Barroso)

FACE B
DEUSA DA MINHA RUA
(Newton Teixeira – Jorge Faraj)
CHUÁ...CHUÁ
(Pedro de Sá Pereira – Ary Pavão)
SERENATA
(Silvio Caldas – Orestes Barbosa)
PEQUENINA, CRUZ DO TEU ROSARIO
(Paraguassu)
A CASINHA DA COLINA
(João Portaro)
MEU CORAÇÃO A TEUS PES
(Benedito Lacerda – Jorge FAraj)
PIERROT
( Joubert de Carvalho – Paschoal C. Magno)

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LP – GENEVIEVE – FRANCAMENTE FRANCESA


LP – GENEVIEVE – FRANCAMENTE FRANCESA
Com GIANNI MONESE e sua orquestra

VOX SINTER
SLP 4723


“Geneviève é uma das atuais cancionistas francesas mais envolventes. É relativamente nova no intercambio Franco-Americano, mas, certamente, é mais dinâmica do que as habituais gorgeadoras dos Champs-Elysées. A analogia com a escola de Edith Piaf é inevitável e automática porque são tão vibrantes e dominantes uma quanto a outra. No entanto, esta é uma “diseuse” mais leve, não tão trágica como “la petit mome”. De fato, a encantadora morena consegue talvez um nada mais que a Piaf com seu cartão de visita: “la vie en rose”. Isto, porque a interpretação de Genevieve é uma versão alegre e sensual da “grande passion” e não tão caprichosa quanto a interpretação da garota de negro se apraz em transmitir...”
Esta foi a critica feita por Abel Green, sobre Genevieve, em VARIETY depois de sua exibição na Maisonette do elegante Hotel St Regis de New Youk, em março de 1957. Uma tradução simples da reação da Broadway é: oba! Ao gravar seus primeiros discos nesta companhia “Fada Parisiense” , recebeu iguais louvores. Cyrus Durgin, do Boston Dayli Globe diz que ela é “uma garota com espuma de champanha, autoridade de conhaque e sabor de pernod” e que, “tem uma dicção nítida como um diamante e uma feminilidade simplesmente tremanda. Para tê-la sempre conosco é preciso apanhar este disco”. Robert Bagar escreve no New York Journal-American: “todos os detalhes gauleses, das varias canções, chegam a nós talvez com mais significação do que talvez jamais você tenha esperado.”

Quem é, então, esta extraordinária criatura sem sobrenome, chamada simplesmente GENEVIEVE? Bem, possuía um pequeno restaurante em Montmarte, famoso, em primeiro lugar, pela qualidade superior de sua comida e, depois, pelo “a vontade” de sua atmosfera. As vezes a sua dona cantava para seus clientes. Esta foi a historia que Barron Polan, um empresário teatral, ouviu de seus amigos parisienses e que o fez ali entrar uma noite para experimentar a comida. Esta historia de Gata Borralheira acabou tendo Polan contratado Genevieve para exibir-se no St Regis e Palmer House, onde obteve muito sucesso. Isto foi em 1955. Desde então ela tomou parte durante um mês, no show de Arthur Godfrey, igualmente no de Steve Allen e no de Ed Sullivan, voltando ao St Regis e outros hotéis para novas exibições.
Estamos certos que você apreciará o seu segundo disco tanto quanto apreciou “APRESENTANDO GENEVIEVE”

FACE A
COIN DE RUE
MON P TIT VOYOU
UN COUP DE PRINTEMPS
UN JOUR TU VERRAS
ON M A VOLE TOUT ÇA
LA NUIT VA COMMECER

FACE B
L AME DES POETES
RIEN NE POURRA CHANGER
COMPLAINTE DE LA BUTTE
LE TRATTOIR DES CHANSONS
CHANSON POUR L AUVERGANAT

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LP / VINIL – ZUBIN MEHTA - DVORAK SYMPHONY No. 7


LP – DVORAK SYMPHONY No. 7

ISRAEL PHILHARMONIC - ZUBIN MEHTA
ISRAEL PHILARMONIC TOUR 1968

LONDON 1970
LLC 5259 / ESTEREOFONICO

A Sétima foi a primeira das nove Sinfonias de Dvorák a obter e manter larga ressonância pública. Composta por convite da sociedade Filarmônica de Londres, foi concluída na primavera de 1885, e a primeira audição teve a regência do próprio compositor, no St James Hall, Londres, abril do mesmo ano. Segundo carta que Dvorák escreveu alguns dias mais tarde, foi “imensamente bem sucedida, e a próxima execução alcançará ainda mair sucesso”.
Dvorák era realmente modesto acerca de sua obra. Muito embora seus críticos não tivessem dificuldades em sublinhar numerosos exemplos de apressada escrita e idéias musicais ingênuas na maioria de suas composições, sua carência de modéstia era em si mesma o resultado inevitável dum instinto genuinamente rústico, temperamento lutando pelo sucesso no mundo sofisticado da musica séria.
Seis anos decorrera desde que Dvorák compusera sua previa Sinfonia, publicada sob “Nº 1”. A numeração verdadeira de suas Sinfonias durante muito tempo constituiu fonte de confusão, pela qual o compositor deveria responsabilizar-se. A segunda a ser publicada foi a em ré menor, op. 70, cujo manuscrito acrescenta maior balbúrdia, inscrevendo na primeira pagina o título “Sexta Sinfonia”. Era certamente a Sétima que escreveu, conforme ficou estabelecido sem discrepância.
A evolução inspiracional, bem como a maestria que a Sinfonia demonstra, em comparação com as seis anteriores, constitui um milagre do progresso criador, em qual somente poderá explicar-se em termos de gênio, jamais em termos exclusivamente lógicos. Por todos os títulos trata-se duma grande e autentica Sinfonia; e a circunstância de dispor-se de Dvorák, a escrever uma obra “que deverá como tal abalar o mundo” é mais um sinal de sinceridade apaixonada do que uma supergrandiosa ambição.
Por algum tempo, Dvorák estava super ancioso em começar uma nova obra sinfônica, como resultado da Terceira Sinfonia de Brahms, então recentemente composta. O próprio Brahms tornara-se o mais recente campeão de Dvorák, como também seu mais severo crítico, em constantes reproches de seus descuidos, mais encorajando-o com valiosos conselhos e generosa assistência. O convite da Sociedade Filarmônica de Londres outorgou a Dvorák o impulso final para a nova obra, concluída num lapso de tempo pouco mais de três meses.

A em ré menor é porventura a menos extrovertida de todas as sinfonias. A riqueza melódica da partitura compensa momentos de fraqueza, que tanto afetam as composições anteriores. O profundo sentido de tragédia intima e força, que caracteriza os quatro movimentos, acha-se manipulado com uma habilidade dramática que torna os momentos culminantes, ao mesmo tempo inevitáveis e poderosos. O encanto genial e o humor característico da 8ª. E 9ª. Sinfonias, aqui aparecem apenas fugazmente.
0 1º movimento é um arco magnífico de compacto pensamento sinfônico. Entre o inico inquieto e sussurrado e os compassos finais, calmos e descansados, ocorre uma tempestade ameaçadora e passional de imenso, inflexível poder. Os temas são largos, diretos, fervidos; poucos os instantes de repouso. Mesmo estes acompanham geralmente por uma inquietação nas cordas graves que jamais permite relaxamento de tensão abaixo da superfície, até os compassos finais, todas as paixões subjugadas, preparando-se o caminho para a majestosa glória do 2º movimento.
O segundo é o mais longo movimento da obra, mesmo após encurtá-lo de um quarto, depois da estréia. É um dos mais perfeitos exemplos da habilidade de Dvorák., inscrevendo uma sucessão de melodias igualmente belas e inspiradas, entrelaças numa estrutura formal, que se torna por si mesma irrelevante, em virtude do inabalável apelo emocional da própria musica. O solo de trompa oferece um dos grandes momentos de extasiada exaltação; e o clímax final contem um senso de relevo magnificamente atacado, realizado e concluído, extinguindo-se suave, graciosamente, numa paz absoluta. Há tanta beleza neste movimento que apenas conjeturamos se haveria ainda mais, quando apresentado em sua forma original.

O significado universal dos primeiros dois movimentos combina-se idealmente com o caráter essencialmente nacional do SCHERZO. Enquanto nas duas ultimas Sinfonias, a influencia boêmia espalhou-se liberalmente em todos os movimentos, nesta veio a concentrar-se nos derradeiros dois movimentos, predominantemente no SCHERZO. O Trio idílico e pastoral, contrasta fortemente com o vigor e tensão do Scherzo. Contem no começo uma dessas passagens longas, sinuosas, emocionalmente belas, que se incluem entre as mais importantes contribuições de Dvorák a literatura sinfônica.
Os cordiais compassos iniciais do FINALE ainda mantêm o clima trágico predominante – uma ambiência somente aliviada pelo aparecimento do segundo motivo, na dominante maior. Tocada primeiro nos violoncelos, com uma ornamentação rendada a cargo dos violinos, é uma linda larga, calorosa, confidente, que rivaliza com outras idéias mais violentas, enquanto o movimento prossegue. Ao aproximar-se o epílogo, clímax segue clímax numa sucessão de ondas, coroada por uma vaga final (molto maestoso), quando toda a fúria reprimida é magicamente dispersa por modulação brilhante, porem breve, para a subdominante, antes dos acordes finais, que triunfalmente terminam a maior de todas as sinfonias de Dvorák.
Ray Minshull
Trad. Dr José da Veiga Oliveira

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segunda-feira, 27 de agosto de 2007

LP / VINIL THE MASTERPIECE STRINGS AS MAIS LINDAS VALSAS BRASILEIRAS


LP THE MASTERPIECE STRINGS AS MAIS LINDAS VALSAS BRASILEIRAS

HI FI MASTERPIECE
MASTER 552

Originaria da Europa, sublimando-se, na Áustria, com os dois Strauss, pai e filho, não desdenhada mesmo pelos grandes mestres da música clássica, como Bethoven, Mozart e Chopin, a valsa é, talvez, entre os ritmos de dança, o mais caricioso, aligero e ondulante. Outros ritmos vieram, mais vivos, mais rápidos, mais trepidantes, refletindo melhor a nova mentalidade humana, que o avento do século XX, com o petróleo e a eletricidade, tornara mais vibrante, mais pratica, mas utilitária, empolgada pela vertigem dos “records” de velocidade e produção, galvanizada pela idéia de fazer do átomo um escravo dócil e fácil, capaz de oferecer o Maximo de tudo dentro do mínimo de nada. E a era da valsa pareceu ter passado, sucedida que foi por uma serie imensa de compassos outros, que trocavam a melodiosa cadencia do grande ritmo pelo saracoteo desenfreado das ancas e o desengonço polichinelesco das pernas e braços.
Mas a verdade é que a valsa não passou e há- de sempre possuir legiões de adeptos fiéis, enquanto subsistir no coração humano, sob a grossa casca do que se convencionou chamar de espírito moderno, um pouco daquela seiva que brota das raízes mais profundas de nossa alma e instila em nós um resto de romântica doçura e de balsamizante lirismo.
Facilmente assimilada por todos os povos e em todos os quadrantes, aclimatou-se ela maravilhosamente na inspiração dos compositores brasileiros, casando ao seu espírito alegre e suave a poesia e a suavidade da alma da nossa terra e de nossa gente. São inúmeras em nossos cancioneiro, as paginas em que a valsa produziu maravilhas, impregnadas, todas elas, de deliciosa ternura e delicadeza encantadora. Zequinha de Abreu, por exemplo um dos grandes cultores da valsa no Brasil, fixou no pentagrama verdadeiras obras-primas que até hoje nos acariciam o ouvido e falam de muito perto ao nosso coração.
Muito feliz, portanto, a idéia da gravadora de Nilo Sergio de oferecer ao público brasileiro, sob a etiqueta HI FI MASTERPIECE, esta coletânea de dez lindas valsas em que, ao lado de quatro belíssimas composições do saudoso musicista patrício, aparecem outras magníficas, de autores vários, todos eles bafejados pelo mesmo sopro de notável inspiração.
Na execução primorosa de uma excelente orquestra de cordas, integrada de nada menos de dezesseis violinos, duas violas, dois cellos, alem de piano, baixo, harpa, celeste, bells, oboé, clarone e flauta, o presente ‘long playing” realmente merece o nome que lhe foi dado, de vez que reúne, na verdade, “As mais lindas valsas brasileiras”.
Se acrescentarmos que a gravação foi realizada em alta qualidade, com todos os requintes de perfeição que a mais moderna técnica eletrônica tornou possíveis, teremos dado aos discófilos do Brasil uma indicação final e positiva sobre a excepcional qualidade de som do disco. Tão certa está, aliás a etiqueta HI FI MASTEPIECE da aceitação de seu ótimo LP que já programou a confecção de novos álbuns, sendo mais um de valsa e outros de grandes sucessos internacionais – todos, como sempre, em alta fidelidade e na interpretação magistral da brilhante orquestra “The Masterpiece Strings”
Sebastião Fonseca

FACE A
NANCY
BOA NOITE AMOR
PRIMAVERA DE BEIJOS
ENCANTAMENTO
RESSURREIÇÃO
FACE B
BRANCA
ELZA
AURORA
SAUDOSO ADEUS
AMANDO SOBRE O MAR
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domingo, 26 de agosto de 2007

LP / VINIL TCHAIKOVSKY AS ESTAÇÕES POR ARTHUR MOREIRA LIMA



LP TCHAIKOVSKY AS ESTAÇÕES POR ARTHUR MOREIRA LIMA

CBS
Amostra Invendável
231 248
xsb3673

Lado A

AS ESTAÇÕES, OP. 37b


JANEIRO JUNTO A LAREIRA - A. PUSHKIN
A noite vestiu com penumbra
O canto de paz e ternura,
Enquanto se apaga, na lareira, o fogo,
E a vela morre.

FEVEREIRO CARNAVAL PR. VIASEMSKI
Breve ferve a festa
Do alegre carnaval

MARÇO O CANTO DA COTOVIA A. MAIKOV
O campo está coberto de flores,
No céu azul imenso,
E cheio dos cantos de cotovias da primavera,
Esvoaçam as ondas de luz

ABRIL FLOR DE PRIMAVERA A. MAIKOV
É azul e pura
A flor da flor da primavera
E perto dela
Leve, a ultima neve
As lagrimas passam
Também as magoas
Chegam os primeiros sonhos
De uma felicidade nova...

MAIO AS NOITES BRANCAS A. FET
Que noite! Tudo é ternura!
Agradeço a terrra natal da meia noite!
Do reino gelado, das tempestades e neve,
Maio vem no ar, puro e refrescante.

JUNHO BARCAROLA PESHEEV
Vamos a beira mar, lá as ondas
Vão beijar os nossos pés,
E as estrelas tristes e misteriosas,
Vão brilhar acima de nós

JULHO O CANTO DO CEIFEIRO A KOLTSOV
Ergue-te, ombro,
Levanta-te, braço!
Vento do meio dia.
Sopra no meu rosto!

AGOSTO COLHEITA A KOLTSOV
Todas as famílias
Começaram a colheita,
Começaram a ceifar pela raiz
O alto centeio!
Em muitos montes estão arrumando os feixes
Durante a noite inteira
Rangem as carroças.

SETEMBRO CAÇA - A. PUSHIKIN
É hora, é hora! As cornetas soam:
Os treinadores de cães, com seus uniformes de caça
Já estão nos cavalos desde cedo:
E os galgos pulam entre s trelas.

OUTUBRO O CANTO DE OUTONO - CONDE TOLSTOI
É outono. Nosso pobre jardim se desfolha
Nas folhas amarelas que voam com o vento..

NOVEMBRO TROIKA NEKRASSOV
Não olhe com tristeza para o caminho
E não se apresse atrás da troika
Apague logo e para sempre
A inquietude e a saudade no seu coração

DEZEMBRO NATAL JUKOVSKI
Uma vez, na Noite de Natal
As moças faziam as adivinhações:
Tirando do pé o sapatinho
E jogando o atrás do portão.

Traduzido por Natalia Ramos e armando Freitas Filho
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LP / VINIL - FRANK SINATRA – COME DANCE WITH ME!


LP FRANK SINATRA – COME DANCE WITH ME!
With BILLY MAY and his orchestra

CAPITOL RECORDS
W 1069

Frank Sinatra é a antítese do trivial e do medíocre. Desde o inicio de sua carreira, sua fortíssima personalidade e seu talento marcaram os seus filmes, da mesma forma agora que se reflete em tudo aquilo que grava.
No cinema, vive seus papeis com a intensidade do verdadeiro artista. No disco, convencem pela naturalidade, pela singeleza, pelo sentimento.
Para o programa que nos proporciona aqui, Frank Sinatra escolheu, como indicam os títulos, muitas musicas próprias para dançar, as quais como sempre proporcionaram prazer a quantos as ouvirem. Prazer exaltado, neste caso, pela presença de Billy May como regente.

COME DANCE WITH ME
SOMETHINGS GOTTA GIVE
JUST IN TIME
DANCING IN THE DARK
TOO CLOSE FOR COMFORT
I COULD HAVE DANCED ALL NIGHT

SATURDAY NIGHT
DAY IN, DAY OUT
CHEEK TO CHEEK
BAUBLES , BANGLES AND BEADS
THE SONG IS YOU
THE LAST DANCE


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sábado, 18 de agosto de 2007

SAMUEL A. LILLO - CANCIONES DE ARAUCO


CANCIONES DE ARAUCO

SAMUEL A. LILLO

Quinta Edición

EDITORIAL NASCIMENTO

SANTIAGO 1940 CHILE

Es propiedad Inscripición Nº 7572

Nº 1912

Impreso em los talleres de la Editorial Nascimento – Ahumada 125 – Santiago de Chile, 1940

JUICIOS SOBRE ESTE LIBRO
Hay una generación de jóvenes poetas que han elegido como tema preferentes de su inspiración la tierra vieja de Arauco, ese rincón de nuestro territorio, donde los primeros senhores del suelo de Chile resistieron al español invasor y donde hasta hace apenas un cuarto de siglo pugnaban todavía por conservar un fantasma de nacionalidad.
En esa falange de isnpirados cantores de nuestras más bella tradición, entra Samuel A. Lillo, cuyo libro “Canciones de Arauco”, editado elegantemente por la imprenta Cervantes, acabamos de recibir.
Lillo añade un fresco y robusto laurel a los que tienen conquistados en las letras parias. Otros que llevan su apellido
Canta en estrofas viriles, conceptuosas y profundamente sentidas, la gloriosa tradición, las bellezas de las tierras araucana, donde él mismo nació y pasó su infancia, la flora y la fauna de ese territorio que tiene más derecho que otro alguno a llamarse Chile, el nacimiento de la raza chilena, mezcla admirable de las condiciones físicas y morales del araucano y del vasco conquistador.
Esta tendencia de los poetas de la nueva generación nos parece por todos extremo sana y digna de estímuno. Ella nos aparta de la tendencia enfermiza de los decadentistas, simbolistas y demás complicados poetas latinoamericanos de las secciones tropicales del continente, de los cuales es representante genuino Rubén Darío.
Samuel A. Lillo ha escrito un verdadero pequeño poema delicadísimo y vibrante en “El Triunfo de la Selva”; ha alcanzado el tono épico en “La epopeya de los cóndores” y ha descrito hermosamente la naturaleza araucana y el alma indómita de la raza en varias de las otras poesías del volumen de que damos cuenta.
Esta colección lo coloca entre los más brillantes poetas chilenos y sobre todo lo caracteriza como uno de los que más genuinamente encarnan el espíritu nacional.
El pequeño volumen, para el cual Benito Rebolledo ha dibujado una portada llena de caracte, será un éxito indudable y merecido para el señor Lillo.
“El Mercurio” – 3 de abril de 1908.

CANCIONES DE ARAUCO
Samuel A. Lillo, ventajosamente conocido como poeta, tanto y tal vez más que en Chile, en el extrajero, ha dado a la publicidad recientemente, el original volumen "Canciones de Arauco".
comprende el libro dieciocho composiciones; poemas henchidos todos de la grandiosa y áspera melancolía de nuestro suelo.
su lectura nos confirma en la opinión que desde tiempo atrás hemos formulado acerca de Lillo: prepondera en él la magnificencia narrativa característica de ciertos grandes poetas franceses, Lecomte de L`isle, entre ellos, cuyo amor a la naturaleza constituye un culto, del cual el poeta es un sacerdote, y cuya solemnidad y armonía sabe fijar en la estrofa soberbiamente cincelada.
El talento poético de Lillo, lozano e impetuoso en su primer libro, "Poesías", aparece en este último acabado y terso, con un desenvolvimiento ágil y vibrante, que prueba que el artista ha llegado a la plenitud de su desarrollo.
La lectura de "Canciones de Arauco" la recomendamos, a los admiradores de Lillo; debería hacerse en plena naturaleza, ante el mar, ante las selvas que han nutrido con tan robusta belleza sus versos.
Sean esta lineas para el poeta, en tiempos de tan desoladora indiferencia artística, más que una felicitación, un desagravio.

'El Ferrocarril" 29 de abril de 1908.


EL TRIUNFO DE LA SELVA

1º parte


Hija de una cautiva y un indio de la tierra,
pequequeña la trajeron las monjas, de la sierra,
cuando murió su madre, tan timida y huraña
como un tierno venado cogido en la montaña.
Semejante a una planta silvestre que el cultivo
hermosea y refina, creció su cuerpo altivo;
y entraron con sus risas y su alegre acento
soles primaverales en el viejo convento.
Amáronla las monjas y por su alma sencilla
y buena, la quisieron las gentes de la villa.


En los primeros tiempos, cual visión fugitiva
pasaba por su mente su vida primitiva:
veíase vagando sola por el boscaje,
huyendo de los golpes del cacique salvaje,
en viendo por las noches las verdosas pupilas
de los gatos monteses al través de las quilas.


Después cuando vinieron sus apacibles días,
olvidó para siempre sus visiones sombrías
como el río que olvida, corriendo en la llanura,
las rocas que rompieron sus linfas en la altura.


Una tarde, al convento llegó una comitiva
de unos cuantos jinetes, a cuyo frente iba
su padre, que intentaba llevarsela consigo
por haberla vendida a otro mapuche amigo,
antiguo compañero de asaltos y malones.
Traía por escolta sus recios mocetones
y en pro de sus derechos, tambiém un ministril,
modelo de su casta, sobre un flaco rocín.
Cuando supo la niña confusa y sorprendida
que iba a dejar su asilo que le alegró la vida,
para voçver de nuevo al tumultuoso oleaje
que su infancia azotara, junto a un indio salvaje,
sublevóse su alma poética y serena
en un grande estallido de repugnancia y pena,
y abrazábase al cuello de las monjas, en tanto
que llenaba el convento su interminable llanto.


A pesar de sus ruegos, sobre su delantera
el cacique sentóla y por la ancha carretera,
a esas horas desierta, la triste caravana
se intentó silenciosa por la selva araucana
Pasada la corriente de un caudaloso río.
en plena tierra libre, dentro de un bosque umbrió,
se desmontó la gente. Trajo de la espesura
una india ya caduca la extraña vestidura
de las hijas de Arauco, y a una orden del viejo,
la despojó la india de su albo zagalejo
y de las otras prendas, y cuando sin ninguna
cubierta la dejaron al rayo de la luna
que cruzaba el ramaje, con su cuerpo moreno
parecía una ninfa dueña de un bosque heleno.


Cubrieron de sus miebros la graciosa esbeltez
con un chamal oscuro que llegaba a los pies;
dejáronle desnudos los hombros y los brazos;
debajo de la barba, con broches y con lazos
le prendieron un manto que a su espalda caía,
y en torno de su frente pensativa y sombría,
pusiéronle una cinta de color escarlata
sembrada de monedas de reluciente plata.


Luego, desvanecida su postrera esperanza,
a caballo la echaron a la indígena usanza,
y al contemplar que el río llevábase su traje
hacia el mar, como el cuerpo de un cisne entre el oleaje,
sintió que otra corriente llevábala asimismo
en sus revueltas ondas al fondo de otro abismo.
Cuando tras de la orgía de báquica algazara
con que su casamiento la tribu celebrara,
cansada entró en la oscura cabaña del cacique,
creyó estar en la honda tranquilidad de un pique
a cuyo fondo apenas, como sones lejanos,
alcanzaban los cantos de sus nuevos hermanos


Y cuando sintió al indio que se acercaba beodo,
hasta su última fibra tembló su cuerpo todo,
tal como una vizcacha tiembla en su madriguera
al sentir las pisadas del hombre o de la fiera.
Y allí frente a la vida, sin tener la miel pura
del amor que endulzase la brutal amargura,
en esa vieja choza torcida por los años,
tuvo su alma de niña crueles desengaños...



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LP / VINIL THE MIDNIGHT VOICES – THIS GUY`S IN LOVE WITH YOU


LP THE MIDNIGHT VOICES – THIS GUY`S IN LOVE WITH YOU

EQUIPE / BRAVO
A SNUFF GARRET PRODUCTION

EQV 36005

Muitos de nós condemam o “Music Business” de hoje pela falta de boas canções – “Já não se compõe como antigamente”. Este Lp irá certamente provar que não existe verdade em tais conceitos.
O MIDNIGHT VOICES apresenta o seu primeiro microssulco para a Bravo Records interpretando os sucessos de hoje e ouvindo-o uma só vez, você chegará à conclusão de que são grandes canções, que figuram nas “paradas de sucessos” em todo o mundo.
O MIDNIGHT VOICES selecionou assim as musicas “Standard” de nossa época – estas canções serão relembradas daqui a dez anos como se tivessem sido compostas a vinte. Você tem em suas mãos uma grande experiência em seleção musical. Sente-se, coloque este disco em sua vitrola, ouça-o e concordará conosco.
Equipe internacional
Realização: Osvaldo Cadaxo

Side One
THIS GUYS IN LOVE WITH YOU
Hal Davi – Burt Bacharat

THEME FROM “VALLEY OF THE DOLLS”
Andre Previn – Dory Previn

BY THE TIME I GE TO PHOENIX
Jin Webb

THE LOOK OF LOVE
Burt Bacharach – Hall Davi

MacARTHUR PARK
Jim Webb

YELLOW DAYS
A. Carrillo – A. Bernstein

Side Two
A MAN WITHOUT LOVE
D. Pace – M. Panzeri – R. Livraghi – B. Manson

TURN AROUND, LOOK AT ME
Jerry Capehart

LIKE TO GET TO KNOW YOU
S. Scharf

YOUNG GIRL
Jerry Fuller

YOU DONT HAVE TO SAY YOU LOVE ME
P. Donaggio – V. Pallavicini – V. Wickham – S. Napier - Bell

APOLOGIZE
James A Griffin – Michael Z. gordon
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DVD COMO ÁGUA PARA CHOCOLATE


DVD COMO ÁGUA PARA CHOCOLATE
Vencedor de mais de 10 prêmios internacionais!

MARCO LEONARDI / LUMI CAVAZOS

Na cozinha desta Mulher, os temperos se transformam em uma receita de amor.

COLOR NTSC
DVDF 040

DURAÇÃO APROX: 104 minutos
AUDIO: ESPANHOL 2.0

Legendas: PORTUGUES / INGLES

Região: ALL / compatível com qualquer CDV Player / Formato de Tela Letter Box

INFORMAÇÕES ESPECIAIS
Biografia
Sinopse
Menu Animado
Seleção de Cenas


Baseado em romance do mesmo nome de Laura Esquivel, COMO ÁGUA PARA CHOCOLATE acompanha a historia de um camponês chamado Pedro (Marco Leonardi) que, em 1910, em plena Revolução Mexicana, se apaixona por Titi (Lumi Cavazos). Ele quer voltar para a guerra, mas ela o enfeitiça com seu amor e seus dotes culinários. Podia ser apenas mais uma historia de amor, mas trata-se de um dos mais belos filmes do cinema latino-americano em todos os tempos. Foi a produção estrangeira de maior bilheteria nos Estados Unidos em 1993.


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sexta-feira, 17 de agosto de 2007

CD BOLA DE NIEVE EL INIGUALAVEL BOLA DE NIEVE

A programação radiofônica da Campanha da Boa Vontade, no ar há quase sessenta anos, por um Brasil melhor e uma Humanidade mais Feliz!



CD EL INIGUALABLE BOLA DE NIEVE

VELAS BRASIL

1996

55001

PRODUCCIÓN Y SELECCIÓN MUSICAL: JORGE RODRÍGUEZ

COPIA Y EDICIÓN: AMANDA RUÍZ

DISEÑO GRÁFICO: REINERIO TAMAYO

ESTUDIO DE GRABACIONES EGREM, CIUDAD DE LA HABANA, CUBA, 1992


TEMAS DEL CD.

1. Saludo
2. Caballero de Olmedo Autor: Juan Solano Intérprete: Bola de Nieve
3. La vie en rose Autor: Edith Piaff Intérprete: Bola de Nieve
4. Be careful its my heart Autor: Irving Berlin Intérprete: Bola de Nieve
5. Monasterio Sta Chiara Autor: A. Barbieri Intérprete: Bola de Nieve
6. No puedo ser feliz Autor:Adolfo Guzmán Intérprete: Bola de Nieve
7. Ay amor Autor: Bola de Nieve Intérprete: Bola de Nieve
8. Vete de mí Autor: Hermanos Expósito Intérprete: Bola de Nieve
9. La flor de la Canela Autor:Chabuca Granda Intérprete: Bola de Nieve
10. No dejes que te olvide Autor: Bola de Nieve Intérprete: Bola de Nieve
11. Tú me has de querer Autor: Bola de Nieve Intérprete: Bola de Nieve
12. ¿Por qué me la dejaste querer? Autor: Bola de Nieve Intérprete: Bola de Nieve
13. No quiero que me olvides Autor: Bola de Nieve Intérprete: Bola de Nieve
14. Si me pudieras querer Autor: Bola de Nieve Intérprete: Bola de Nieve
15. Alma mía Autor: María Greever Intérprete: Bola de Nieve
16. No niegues que me quisiste Autor: Jorge del Moral Intérprete: Bola de Nieve
17. Ausencia Autor: María Greever Intérprete: Bola de Nieve
18. Tú no sospechas Autor: Marta Valdés Intérprete: Bola de Nieve
19. Te olvidaré Autor: Manuel Merodio Intérprete: Bola de Nieve
20. Babalú Autor: Margarita Lecuona Intérprete: Bola de Nieve
21. Drume negrita Autor: Emilio Grenet Intérprete: Bola de Nieve
22. Ay Mamá Inés Autor: Eliseo Grenet Intérprete: Bola de Nieve
23. Vito Manue Texto: Nicolás Guillén Música: Emilio Grenet Intérprete: Bola de Nieve
24. Espabílate Autor: Eliseo Grenet Intérprete: Bola de Nieve
25. Chivo que rompe tambó Autor: Moisés Simons Intérprete: Bola de Nieve
26. Manisero Autor: Moisés Simons Intérprete: Bola de Nieve
27. Mesié Julián Autor: Armando Oréfiche Intérprete: Bola de Nieve
28. Despedida


ESTO DE PRESENTAR A BOLA DE NIEVE... DECIR UNA Y OTRA VEZ: BOLA DE NIEVE HA SIDO, ES, SERÁ. PERO CÓMO? TODAVÍA HAY QUE DECIR ESO, Y REPETIRLO, COMO SE EL SONRIENTE CANTANTE NEGRO ESTUVIERA HACIENDO PININOS EM SU ARTE, UM ARTE EN QUE ES MAESTRO SIN REEMPLAZO? SE PRESENTA LO QUE NO SE CONOCE, LO QUE ES NUEVO, DE MODO QUE LOS DEMÁS SEPAN A QUÉ ATENERSE. PERO BOLA? ES COMO SI DIJÉRAMOS: “BUENO, MIRE AHORA, VE USTED? ESE CUADRÚPEDO ELÁSTICO, DE RITMO AUGUSTO Y ELEGANTE, DE PELAMBRE AMARILLA, DE ABUNDOSA MELENA Y OJOS SANGRIENTOS Y COLMILLOS PONTIAGUDOS Y RECIOS, QUE ADEMÁS RUGE COMO SI FUERA UM LEÓN, ES ESO PRECISAMENTE, UM LEÓN. NO ENGAÑARSE; NO DEJARSE ENGAÑAR. ES EL AUTÉNTICO REY DE LAS SELVAS, EL SÍMBOLO HERÁLDICO DE NUMEROSAS DINASTÍAS, ETCÉTERA”. EN FIN, ALGO QUE LOS NATURALISTAS (Y ASÍ LO APRENDIERON TODOS LOS BACHILLERES EM EL BACHILLERATO) LLAMAN MISTERIOSAMENTE FELIS LEO. TONTO, NO ES CIERTO? PUES SÍ, TONTO.BOLA DE NIEVE PERTENECE A NUESTRO FOLKLORE.TIENE LA MISMA CATEGORÍA QUE EL TEMPLETE, PONGAMOS POR ACASO, O QUE PAPA MONTERO. PASARÁN LOS AÑOS Y ÉL MORIRÁ, Y EL QUE VA A FIRMAR ESTA CRÓNICA TAMBIÉN. SIN EMBARGO, BOLA DE NIEVE QUEDARÁ EN LA HISTORIA, Y, LO QUE ES MÁS POÉTICO, EN LA LEYENDA, ALLÍ DONDE LA HISTORIA SEA IMPOTENTE PARA EXPLICÁRNOSLO. QUIÉN PODRÁ FIJAR HOY LAS CARACTERÍSTICAS PERSINALES, ÍNTIMAS, LAS IDAS Y VENIDAS, EN QUE AFANES? POR LAS CALLEJUELAS DE SANTIAGO, DE AQUELLA NEGRA LIBRE QUE FUE A MA` TEODORA? SÍ, AHÍ ESTÁ SU SON, AHÍ ESTÁ SU TARIFA (O SUS CONDICIONES) PARA AMENIZAR FIESTAS Y SARAOS EN LAS MANSIONES SEÑORIALES DEL XVI CUBANO, EN ORIENTE DE LA ISLA.PERO EL RESTO HAY QUE INVERTARLO, HAY QUE INVERTÁRSELO. INVERTARLE LA VOZ, LA NARIZ, LA MAESTRÍA DE LAS MANOS RASGUEANDO LA BANDOLA. Y AUNQUE MUCHO DE ESO HA DE SER COSA QUE PODRÁ SER VISTA EN BOLA, PORQUE AHORA TENEMOS MEDIOS MÁGICOS QUE NO HABÍA EN LOS TIEMPOS DE LA ARCHIFAMOSA DOMINICANA, QUEDA SIEMPRE UN MARGEN PARA LA IMAGINACIÓN, QUE NINGÚN DOCUMENTO GRÁFICO ALZANZA A DAR TODAVÍA, NI TAL VEZ ALCANCE A DAR NUNCA. ESE MARGEN ES EL QUE GOZAMOS HOY LOS QUE TENEMOS OCASIÓN DE VER, DE OÍR, DE TOCAR EN LA CARNE Y EN EL HUESO AL GRAN CANTANTE NACIONAL, NUESTRO, ÚNICO, CRIOLLO DESDE LOS TACONES DE GOMA DE SUS ZAPATOS HASTA EL CRÁNEO REDONDO Y LISO, LLENO DE SABIDUÍA MUSICAL.HOMBRE, A PROPOSITO. HACE ALGÚN TIEMPO DIJE QUE BOLA NUNCA SE LAS HABÍA VISTO COM RIGOLETTO, NI HABÍA DADO CONCIERTOS DE CHOPIN. DE DONDE ALGUIEN SACÓ COMO CONSECUENCIA QUE PARA MÍ BOLA ERA UNA ESPECIE DE GENIO INCULTO, MONTARAZ, A QUIEN LE VENÍA GRANDE UNA PÁGINA DE NO-SE-QUIÉN, O LA INTERPRETACIÓN DE NO-SÉ-CUÁL. NO, YO NO DIJE ESO, YO NO PUEDO DECIR ESO TAMPOCO. LO QUE YO DIJE FUE QUE BOLA ES ALGO MÁS QUE TODO ESO, Y QUE, AUN SABIENDO LO QUE SABE, HACE LO OTRO, LO SUYO LO NUESTRO QUE ES MÁS IMPORTANTE, O AL MENOS TAN IMPORTANTE COMO LOS DEMÁS. NO DA CONCIERTOS DE CHOPIN, PORQUE LOS DA DE BOLA; NO CANTO RIGOLETTO, PORQUE CANTA MESIÉ JULIÁN, LO QUE CHOPIN Y VERDI LE APLAUDIRÍAN, SI ELLOS VIVERAN Y CONOCIERAN A BOLA Y LO OYERAN TOCAR Y CANTAR.PUES BOLA, ADEMÁS DE SU CULTURA MUSICAL, TIENE UNA BIEN HECHA CULLTURA LITERARIA. SU CHARLA (NO PÚBLICA, PUES NO ES CHARLISTA DE ESE JAEZ, SINO LA CORRIENTE Y MOLIENTE ENTRE AMIGOS) ESTÁ SIEMPRE SALPICADA DE INGENIO, CONM LO QUE HACE BUENA LA OBSERVACIÓN DEL CLÁSICO, SEGÚN LA CUÁL, LA DESTREZA EN DECIR DONAIRES ES SIGNO DE GRANDE INTELIGENCIA.EN FIM, NADA MÁS; AQUÍ TERMINO. DE BOLA NO HAY QUE HABLAR, SINO SENTARSE A OIRLO. CAPTE, RECIBA, GUARDE, ARCHIVE USTED TODAS LAS EMOCIONES QUE EL CONCIERTO PRÓXIMO VA A SUSCITAR EN SU ESPÍRITU. YA NOS VEREMOS LUEGO, AL FINAL DE ESTA NOCHE. SÍ, YA SÉ DESDE AHORA LO QUE VA USTED A DECIRME. TENDRÁ USTED RAZÓN…Y YO TAMBIÉN. Nicolás Gullén Mayo 1969 “BOLA DE NIEVE SE CASÓ CON LA MÚSICA Y VIVE CON ELLA EN ESA INTIMIDAD, LLENO DE PIANOS Y CASCABELES, TIRÁNDOSE POR LA CABEZA LOS TECLADOS DEL CIELO. VIVA SU ALEGRIA TERRESTRE. SALUD A SU CORAZÓN SONORO.” Pablo Neruda Chile“CUANDO ESCUCHAMOS A BOLA DE NIEVE PARECE COMO SI ASISTIÉRAMOS AL NACIMIENTO CONJUNTO DE LA PALABRA Y LA MÚSICA QUE ÉL EXPRESA” Andrés Segovia España“BOLA DE NIEVE NOS PONE A TODOS DE ACUERDO, EVIDENTEMENTE. PERO HA TENIDO, POR ENCIMA DE ESTO, EL TALENTO NECESARIO PARA PONERSE DE ACUERDO CON TODOS LOS PÚBLICOS DEL MUNDO. LO CUAL DEMUESTRA CON SU ARTE, NUTRIDO DE ESENCIAS CUBANA, DE SENSIBILIDADES NUESTRAS, ES DE LOS QUE PASAN, GARBOSAMENTE, POR ENCIMA DE LAS FRONTERAS, HACIÉNDOSE INTELIGIBLE A TODOS” Alejo Carpentier .Cuba

LIVRO / DI MARIA GARDINI - GIOIA - TUO OROSCOPO DICE CHE


(Livro)

GIOIA
1993
TUO
OROSCOPO
DICE CHE...

Di Maria Gardini


Supplemento al n. 1 di Gioia del 4.1.93


Direttore Responsabile
Silvana Giacobini


Ideazione e Creazione
Angelo Citterio Studio


Realizzazione
Patrizia Ubbiali
Pags: 130

Tracciare un quadro esauriente e sintético dell`anno Che sta per iniziare non è um impresa facile sopratutto per rendere com chiarezza quel tanto di duttilita e di mobilità Che lo caratterizzano. Gli avvenimenti salienti sono sparsi nei suoi dodici mesi in maiera praticamente inaspettata, quase Che il 1993 non perda occasione per tentare di coglierci di sorpresa.
Osservandolo superficialmente sembra infantti Che nulla di inaspettato ci attenda e questa ipotesi è suffragata dal fatto Che è il primo anno Che segue la fine del grande ciclo astrológico di Saturno-Urano Nettuno iniziato nel 1821 e Che si è concluso próprio nel 1992. Ed è appunto a Saturno Che l`astrologia attribuisce il nuovo anno, il 1993 e Che, id conseguenza, ne porta alcunedelle caratteristichesalienti.....

ARIETE dal 21 marzo al 19 aprile....
Quelli dell`Ariete
Marisa Laurito 19 aprile / Luca Barbarossa 15 aprile / Ezio Greggio 7 aprile /Marta Flavi 9 aprile / Claudia Cardinale 15 aprile / Giulianna De Sio 2 aprile /

TORO dal 21 aprile al 20 maggio...
Quelli del Toro
Raimondo Vianello 7 maggio / Clarissa Burt 25 aprile /Diego Abatantuono 20 maggio / Francesco Nuti 17 maggio / Vittorio Sgarbi 8 maggio /Ricky Tognazzi 1 maggio / Barbra Streisand 24 aprile / Maurizio Nichetti 8 maggio

GEMELLI dal 21 maggio al 20 giugno...

Quelli dei Gemelli
Piero Chiambretti 30 maggi / Bob Dylan 21 maggio / Mike Bongiorno 26 maggio /Amanda Lear 18 giugno / Clint Eastwood 31 maggio / Raul Gardini 7 giugno / Alberto Sordi 15 giugno / Enrico Montesano 7 giugno.


CANCRO dal 21 giugno al 22 luglio...
Quelli del Cancro
Julia Roberts 19 luglio / Diana di Inghilterra 1 luglio / Renzo Arbore 24 giugno / Toto Cutugno 7 luglio / Claudio Abbado 26 giugno / Brigitte Nielsen 16 luglio / Silvester Stallone 6 luglio


LEONE dal 23 luglio al 21 agosto
Quelli del Leone
Arnold Scharzenegger 30 luglio / Enzo Biagi 9 agosto / Luca Barbareschi 28 luglio / Lorella Cuccarini 10 agosto / Adoardo Bennato 23 luglio / Livia Azzariti 16 agosto / Bill Clinton 19 agosto / Luciano De Crescenzo 20 agosto


VERGINE dal 23 agosto al 23 settembre
Michael Jackson 29 agosto / Maurizio Costanzo 28 agosto / Peter Halk 16 settembre / Ruud Gullit 1 settembre / Donatella RAffai 8 settembre / Sofia Loren 20 settembre


BILANCIA dal 22 settembre al 21 ottobre
Quelli dela Balancia
Lella Costa 30 settembre / Zuchero Fornaciari 25 settembre / Salvatore Accardo 26 settembre / Luciano Pavarotti 12 ottobre / Francesca Dellere 2 ottobre / Michael Douglas 24 settembre / Gino Paoli 23 settembre / Gigi Sabani 5 ottobre


SCORPIONE dal 22 ottobre al 21 novembre
Quelli dello Scorpione
Amanda Sandrelli 31 ottobre / Carlo Verdone 17 novembre / Valeria Golino 22 ottobre / Angela Finocchiaro 20 novembre / Roberto Benigno 27 ottobre / Catherine Deneuve 22 ottobre / Monica Vitti 3 novembre / Anna Marchesini 18 novembre.


SAGITTARIO dal 22 novembre al 20 dicembre
Quelli del Sagittario
Giorgio Faletti 25 novembre / Nino Frassica 11 dicember / Tina Turner 25 novembre /Alberto tomba 19 dicember / Woody Allen 1 dicember / Frank Sinatra 12 dicember / Aldo Biscardi 26 novembre


CAPRICORNO dal 21 dicembre al 19 gennaio
Quelli del Capricorno
Edwige Fonech 24 dicember /christian De Sica 5 gennaio / Kevin Costner 18 gennaio / Kay Sandvik 6 gennaio / Giuliano Ferrara 7 gennaio / Kin Basinger 28 dicember / Umberto Eco 5 gennaio


ACQUARIO dal 20 gennaio al 18 febbraio
Quelli dell`Acquario
Paul Newman 26 gennaio / Corrado Augias 26 gennaio / Antonio Lubrano 4 febbraio / Carolina Di Monaco 23 gennaio / Giorgio Gaber 25 gennaio /Luisa Rivelli 10 febbraio / Orilla Dorella 25 gennaio


PESCI dal 19 febbraio al 20 marzo
Quelli dei Pesci
Teo Teocoli 25 febbraio / Liza Minelli 12 marzo / Ronn Moss 4 marzo/ Athina Cenci 13 marzo / Lucio Dalla 4 marzo / Massino Troisi 19 febbraio / Gianni Agnelli 12 marzo.


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quinta-feira, 16 de agosto de 2007

CD BRASIL MUSICAL - PROJETO TOM BRASIL


CD BRASIL MUSICAL


CD 1 - catálogo TB00008A

CD 2 -catálogo - TB0008B


TOM BRASIL

PRODUÇÕES MUSICAIS


BANCO DO BRASIL MUSICAL

Gravado ao vivo no Sesc Pompéia - São Paulo SP 1993 e no Centro Cultural Banco do Brasil - Rio de Janeiro RJ 1995

Na música instrumental a voz é o próprio instrumento. É a música em estado puro, com sutilezas. É a música em estado puro, com sutilezas que as palavras não podem expressar. Este é o "Brasil Musical". É o Brasil em acordes num repertório que vai do popular ao clássico.

É neste país que o Banco do Brasil investe. O país que toca aqui.

E que o mundo escuta la fora.

TOM BRASIL

Produções Artístitca.


ZIMBO TRIO
Amilton Godoy - Piano
Luiz Chaves - Contrabaixo / Bass
Rubens Barsotti -Bateria / Drums
NIVALDO ORNELAS - Flauta / Flute
MARCO PEREIRRA - Violão / Acoustic Guitar
Leandro Braga - Teclados / Keyboads
Zé Nogueira -Sax
LAÉRCIO DE FREITAS - Piano

GILSON PERANZETTA - Piano
Sebastião Tapajós - Violão /Acoustic Guitars
Mauricio Einhorn - Gaita / Harmonica


PAULINHO NOGUEIRA - Violão /Acoustic Guitar


ULISSES ROCHA - Violão / Acoustic Guitar
Jorge Oscar - Contrabaixo /Bass
João Parahyba -Percussão / Percussion


CANHOTO DA PARAIBA - Violão / Acoustic Guitar
Franciluzio - Violão de 7 cordas / Seven Strings Guitar
Valtinho - Acordeon / Accordeon
Chico Lopes - Sax
Celso Cruz - Pandeiro


ARTHUR MOREIRA LIMA - Piano


WAGNER TISO - Piano
Orquestra de Cãmara de Curitiba
Maestro Lutero Rodrigues - Regência / Conductor


ALTAMIRO CARRILHO - Flauta / Flute
Marcio Almeida - Cavaquinho / Small Guitar
Voltaire Sá -Violão / Acoustic Guitar
Sá Neto - Pandeiro


OSWALDINHO - Acordeon /Accordeon
Omar Campos - Guitarra / Electric Guitar
Magrão - Baixo / Bass
Toninho Ruiz - Bateria / Drums


PAULO MOURA - Sax
Pascoal Meireles - Bateria / Drums
Jose Luiz Maia - Baixo / Bass
Osmar Melito - Piano


CARLOS MALTA - Sax / Piccolo
Nelson Oliveira - Trompete / Trumpet
Dirceu Leite - Clarinete e Piccolo / Clarinet and Piccolo
Eliezer Rodrigues - Bombardino
Oscar Bolão - Percussão / Percussion
Lulu Pereira - Trombone Baixo / Bass Trombone
Sergio de Jesus - Trombone
Carlos Veiga - Tuba


ALEMÃO - Guitarra / Electric Guitar

ZEZO - Violão / Acoustic Guitar


JOÃO PARAHYBA - Percussão / Percussion
Mitar Subotic - Trat. Eletrocacusticos
Mitar Subotic - Teclados / Keyboards


HERMETO PASCOAL - Piano


RENATO BORGHETTI - Gaita / Harmonica
Daniel Sá - Violão /Acoustic Guitar
Pedro Figueiredo - Sax Soprano
Paulo Dortman - Piano Eletrico / Electric Piano


ANDRE GERAISSATI -Violão / Acoustic Guitar


Orquestra de Câmera de Curitiba

Maestro Lutero Rodrigues - Regência / Conductor


ARMANDINHO E ÉPOCA DE OURO
Armandinho - Bandolin / Mandolin
Jorginho -Pandeiro
Toni -Violão 7 Cordas / Seven Strings Guitar
César - Violão 7 Cordas / Seven Strings Guitar
Dino - Violão 7 Cordas / Seven Strings Guitar
Jorge Filho -Cavaquinho / Small Guitar
Ronaldo - Bandolin / Mandolin


CD 1


CURRUPIÃO - Zimbo Trio

EU CORAÇÃO GOIANIA - Nivaldo Ornelas

TODO SENTIMENTO - Marcos Pereira

BOSQUE DOS JEQUITIBAS -Laercio de Freitas

DONATIANDO - Sebastião Tapajós / Gilson Peranzetta / Mauricio Einhorn

ZAMBI -Paulinho Nogueira

ESQUECI SEU NOME - Ulisses Rocha

REENCONTRO COM PAULINHO - Canhoto da Paraiba

TECLAS E DEDOS -Arthur Moreira Lima

CHORATA - Abertura Wagner Tiso / Orquestra Camara de Curitiba

MALANDRINHO - Altamiro Carrilho


CD 2


BOM E BONITO - Oswaldinho do Acordeon

TARDE DE CHUVA - Paulo Moura

LADEIRA DA PREGUIÇA - Carlos Malta

MARACATU CRIOULO -Alemão e Zezo

TIMBACIA - João Parahyba

IMPROVISO - Hermeto Pascoal

BARRA DO RIBEIRO - Renato Borguetti

CANTO DAS AGUAS - Andre Geraissati

STRAWA NO SERTÃO - "Maxixe" - Orquestra de Camera de Curitiba

BRASILEIRINHO - Armandinho / Época de Ouro

Diretor Artístico - André Geraissati.


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LP EHH! SAUDADE - BANDA RGE - SIMONETTI


LP EHH! SAUDADE

Com BANDA sob regência de SIMONETTI

RGE

XRLP 5 023

“R G E EM MARCHA”, lançado pela RGE, em 1957, foi considerado, pela critica especialista, como um dos mais belos discos brasileiros dos últimos tempos.

O estrondoso êxito de RGE EM MARCHA continua até hoje, pois centenas de pedidos continuam chegando aos escritórios da RGE e procedentes de toda parte do Brasil.

Animada com o grande sucesso, a direção artística da RGE programou o retorno da consagrada “Corporação Musical” e aqui ela esta, novamente, em grande estilo, revivendo velhas melodias.

Para este microssulco, foram selecionadas doze das mais expressivas musicas dos carnavais passados e os arranjos foram entregues ao maestro Zico Mazagão, da Radio Record, musico que sente, que vibra, que compreende a Banda de Musica, pois foi dentro de uma humilde “Corporação” que iniciou sua longa carreira musical.

Para os mais jovens, este disco é importante: ele proporciona a grande oportunidade de conhecer algumas das autenticas jóias dos bons reinados de Momo, em épocas bem distantes.

São melodias que surgiram a parti de 1930.

Entre elas, algumas merecem consagração internacional a exemplo de “Touradas de Madrid”, “Periquito Verde”, “Confeti”, etc.

Zico Manzagão, ao fazer os arranjos procurou conserva, em todos, o estilo original das bandinhas típicas das cidades do Interior.

O estilo “quadrado”, como é chamado nos meios musicais, possibilitando, assim, maior aproximação ao passado, maior autenticidade, melhor “ambiente” dos idos tempos.

Por isso, para a juventude de hoje, este disco poderá ser uma grande surpresa.

Mas, para os que viveram os carnavais que este Lp relembra, o jeito é colocar o disco na vitrola, procurar uma poltrona estofada, esticar as pernas, fechar os olhos e ouvir tudo, entre fundos suspiros, que vão saindo lá do intimo coração:

- EHH!...SAUDADE

Irvando Luis.

LADO A

ESTRELA DO MAR
Marino Pinto – Paulo Soledad

PIROLITO
João de Barro – Alberto Ribeiro

PERIQUITINHO VERDE
Nássara – Sá Roris

TOURADAS EM MADRID
João de Barro – Alberto Ribeiro

SERPENTINA
Haroldo Lobo – David Nasser

GRAU DEZ
Ary Barroso – Lamartine Babo

LADO B

CONFETI
David Nasser – J. Junior

EVA QUERIDA
Benedito Lacerda – Luiz Vassalo

EU BRINCO
Pedro Caetano – Claudionor Cruz

SEGURA NA MÃO
Martines Grau - Eneas

DEIXA A LUZ SOCEGADA
João de Barro – Alberto Ribeiro

UPA! UPA! (A CANÇÃO DO TROLINHO)
Ary Barroso