domingo, 4 de maio de 2008

DIRCEU JORGE PAES DE LIMA MISTURANDO SONETOS ZMF



DIRCEU JORGE PAES DE LIMA MISTURANDO SONETOS


ZMF


1995


1º Edição


O porquê ao leitores:
Pretendendo humor na poesia, fazendo jus a fama de gozador dentista, ("profissionais liberais gozam com o sofrimento dos outros"), misturei gozações, piadas e provérbios, frases lidas ou ouvidas, criados pela imaginação popular, aos versos do soneto (?), em plágio da idéia.
Se magoei ou ofendi, se não me expressei bem ou impropriamente, nas frases sem efeito ou lugares comuns, peço que me perdoem.
Se faltei com respeito a pessoas vivas ou mortas, às regras gramaticais, na educação recebida, melhor não tivesse editado. Não pretendi confundir a liberdade de imprensa, com a licensiosidade do pensar nato ou influente.
Desenterrar o soneto (?) foi uma das estranhas razões da "inculta salada" do, livro.(?).
"Je pense, donc je suis".
O autor.

AGORA OU NUNCA
É agora ou nunca,
Não vou deixar pra depois.
Se deixar, poeira junta,
Enferrujando, ora pois!
É agora ou nunca,
Meu resolver é mais quente,
Basta o "dia de São Nunca",
Quem quiser que se arrebente!
É agora ou nunca,
Não sou de indecisão,
Reúno o que a pressa junca.
Com medo, dou decisão,
Não faço parte da junta.
Que espera a ocasião!


QUEM DÁ AOS POBRES
Quem dá aos pobres,
Empresta a Deus,
Sejam os seus "cobres"
Cristãos ou judeus!
Quem aos pobres dá,
A Ele empresta,
Aposto eu cá
Pode haver festa!
Quem favorece,
Aos invés, emprestando,
Se a paga esquece,
Vive cobrando,
Se não acontece...
Reza implorando!


TIO SAM
Tio Sam, da pátria tio,
Padrinho da nossa sorte,
Mas não podemos dar pio,
Que nos ameaça de "morte"!
Parece ser o mais rico
Da nossa constatação,
Mas não vou calar o bico
Ao sofrer constatação!
Dinheiro nos é emprestado,
A bem "modesto" juro,
Da cobiça, afastado,
Sem oportunismo puro,
De problemas abastado,
nunca nos deixa "furo"!


CAÇA
Quem não tem astuto cão
Que cace com cachorro,
E, se esquece a munição.
Vá buscá-la em socorro!
Quem não tem arisco cão,
Não vá á caça com gato,
Se a pressa tem má intenção,
Pode entrar de "gaiato"!
Se você vai a caça,
Não durma de touca,
A fera não faz graça,
A fúria não é pouca,
A arma é desgraça,
Quando não espouca!


SE EU PUDESSE...
Se eu pudesse vender...
Minha mulher não vendia,
Meu amigo, "podes crer",
O seu bolso defendia.
Se eu pudesse vender,
Vendia o pensamento,
Fiado, sem o que ter,
Vendia até o vento!
Se eu pudesse vender,
Seria um vendedor!
Se Deus o céu me desse...
Com todo o Seu rigor
Vendia até uma prece,
Confesso, sem pudor!


FUME NO COLETIVO
Fume no coletivo,
Mostre má educação,
Aplique um corretivo,
De quem vier reclamação!
Fume com elegância,
Queime seu dinheiro,
Quem não gostar da fragrância
Que mude de "poleiro"!
O fumo é aromático
E dá saída aos cafés,
Se passageiro antipático
Se incomodar no revés,
Que não lhe seja simpático,
Vá reclamar aos pajés!


CRIMES DA HISTORIA
Os crimes da história,
A César o que é de César,
Na idéia rescisória,
Brutus matou Julio César!
Os crimes em conflito,
São tantos em acareação,
Bezerra, em grande atrito,
Apagou quem em ação!
São crimes a granel,
Que ofendera a fé cristã.
A autoria é debiloide...
Caim matou Abel,
Fhi "matô" Zan,
Esper "matô" Zóide!
Tienda Cafe Con Che
Porque é Imprescindível Sonhar

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