quinta-feira, 2 de agosto de 2007

CD THE GYPSY ROAD A MUSICAL MIGRATION FROM INDIA TO SPAIN






CD THE GYPSY ROAD


A musical migration from Índia to Spain

MCD World Music sob lic da Alula Records

Mcd 061

1999

Pergunte a um grupo de viajantes sobre opções de roteiro de férias e provavelmente uma visita aos bairros ciganos não aparecerão no topo da lista. Mas o verão e outono de 1998 foi que o produtor deste disco decidiu fazer. De clubes noturnos a centros culturais e festivais de verão, ele vivenciou grandes momentos de tradições musicais vibrantes e descobriu que GYPSY ROAD é uma trilha que vai desde o Rajestão, no norte da Índia, até a Andaluzia no sul da Espanha. Através de toda a Ásia Central, Europa Oriental e ao longo do Mediterrâneo, os Roma (ciganos) têm suportado discriminação e rejeição social. Até o nome “GYPSY” algumas vezes é considerado pejorativo. Mas, desde que os Roma começaram sua migração mais de 1.000 anos atrás, eles causaram um impacto profundo na música do mundo todo.
Num primeiro momento, estilos diferentes como Flamenco espanhol, músicas búlgaras para casamentos e canções de amor do Rajestão têm pouco em comum. Língua, instrumentação e até crenças religiosas dos músicos que executam as peças são tão diferentes quanto a geografia da estrada cigana, mas , entre as canções existe uma serie de traços comuns. Através de suas jornadas, os Roma preservaram elementos da sua musica e língua, mesclando-os com as tradições locais. Embora eles sejam considerados como um povo exclusivamente nômade, os Roma se estabeleceram de forma permanente em comunidades através da Europa há mais de dois séculos. Esta incorporação de Roma e tradições locais criou um rico e variado repertorio musical, com raízes em elementos populares entre os Roma: improvisações vocais, mudanças rápidas de tempo, historia universais da vida nas estradas, tragédia de amor perdido e o sonho de uma era sem discriminação.
“você pode encontrar comunidades ciganas em cada país do planeta”, explica o violonista russo Oleg Ponomarev, do grupo Loyko. “E em cada lugar que você vai, a musica soa um pouco diferente. Na Hungria, ela soa como musica húngara e um pouco momo musica cigana. Na Turquia, ele soa um pouco como musica para dança do ventre e também um pouco como música cigana. Isto é universal, esteja você na Romênia, França, Índia ou Rússia. Quando nós juntamos em festivais, às vezes não podemos nos comunicar com facilidade, pois a língua dos Roma nessas terras distantes sofreu mudanças profundas. Mas por exemplo, as palavras para um, dois e três e os pronomes são ainda as mesmas, como na nossa musica folclórica. Canções como ”Jelem” são cantadas em todas as comunidades ciganas. Com os ciganos dos outros paises mais distantes, nós não podemos conversar um com os outros, mas nos comunicamos através da musica.”
A musica é importante na vida cigana. Na Europa Central e Oriental costumava-se dar violinos aos meninos ciganos logo que eles nascem e as meninas são treinadas para cantar e dançar logo que aprendem a andar. Da mesma forma os meninos ciganos tornam-se músicos profissionais em tenra idade, ganhando o sustento tocando em casamentos, festas, festivais e nas ruas por dinheiro. Por toda Europa você ouve historias de como os ciganos eram respeitados nos paises adotados como músicos de excelente qualidade, ainda que freqüentemente vitimas de descriminação e perseguição. Na Turquia, músicos ciganos eram convidados para tocar para a nobreza até o séc XV. Mas, no séc. seguinte, quando o Império Otomano alcançou o que ´hoje a Hungria, Romênia e Eslováquia, os ciganos enfrentaram suspeita de serem espiões turcos. Sob o Império Otomano, os Roma foram relegados aos mais baixo nível social.
Alguns dos piores relatos vieram da Moldavia, onde foi permitida a escravidão dos Roma até 1955. Uma das canções folclóricas daquela região “Mudarenas, Tut lê Rom” trata do período da escravidão, quando era permitido matar escravos ciganos. Mas na Rússia, embora freqüentemente relegados a status de segunda classe, os ciganos viram suas musicas honrada nos mais altos escalões do governo. Os coros ciganos oficiais datam do tempo de Catarina a Grande (1762-1796)
Por toda Europa do séc.XX os Roma foram submetidos a tratamento muito cruel. Durante a Segunda Guerra mundial, os nazistas recolheram os ciganos da Europa Central e Oriental com os judeus e muitas comunidades foram dizimadas. Com raras exceções como na Bulgária e Macedônia, onde estas populações foram protegidas, e na Hungria, onde a matança só começou no final da guerra, o resultado foi catastrófico com centenas de milhares de mortos em campos de concentração.
A música cigana tomou dois caminhos diferentes no ultimo século: um através da Europa Oriental e outro através da Ocidental. Ela também sofreu muitas transformações e revitalizações ao longo destes caminhos. Na Espanha, o pais da Europa Ocidental com a maior população cigana, o Flamenco (uma mistura de influencias Moura, Espanhola, Cigana e da antiga Pérsia) veio a ser reconhecido como a “música nacional” e muitos executores do Flamenco Cigano tocam para audiências entusiasmadas nas salas de concerto de maior prestigio na Espanha para não dizer nado do resto do mundo. Os ciganos na Espanha são conhecidos como Gitanos, não Roma, e n]ao falam a língua Roma mas espanhol e calo (um dialeto dos ciganos espanhóis). Nas ultimas duas décadas do séc. XX, as administrações dos departamentos culturais locais, regionais e centrais da Espanha, juntos com SGAE (Sociedade Espanhola dos Direitos Autorais) promoveram ativamente a musica Flamenca com a criação de numerosos festivais, concursos, como também subsidiando apresentações ao vivo e em discos. Quando o legendário cantor cigano Camarón de La Islã morrreu em 1992 a noticia apareceu na primeira pagina dos jornais do país e o jornal de Madrid “El País” (omaior jornal do país) dedicou quatro paginas para a noticia. Nas duas ultimas décadas, um novo estilo “Nuevo Flamenco” emergiu nos quais elementos do rock, jazz e até salsa foram acrescentados. Hoje em dia os grupos de Nuevo Flamenco, como por exemplo o Ketama, tem tanto sucesso que alcançaram o mesmo status de estrelas do rock.
Na França durante os anos 30, o guitarrista cigano Django Reinhardt e o violonista Stephane Grappelli, misturaram musica cigana com jazz criando o “Swing Cigano”. Tornou-se num instante mania em Paris e rapidamente espalhou-se pela Europa. No sul da França nos anos 80, o Gypsy Kings popularizaram outro gênero de musica cigana, a Rumba Espanhola Cigana, a qual acrescenta ,melodias espanholas e influencias do Caribe a estrutura Flamenco. A rumba cigana rapidamente tornou-se uma sensação por todo o mundo.
Para os Roma atrás da cortina de ferro, a era soviética foi um tempo onde a discrimanação aberta era rara. Sob o comunismo, educação e emprego eram universais. Para muitos Roma este emprego freqüentemente significava se forçado a viajar centenas de milhas por semanas a fio para trabalhar em fabricas ou minas. Uma rápida visita a família significava uma viagem longa e cara, mas as jornadas também eram apreciadas como momentos para tocar musica juntos. No bloco comunista, o estado controlava as companhias de discos e em muitos paises promoviam mais a musica clássica que a folclórica. Foi somente no começo dos anos 80 quando o selo estadual húngaro, Hungaraton, lançou um álbum do grupo,Kalyi Jaga, que a musica cigana foi gravada num estúdio moderno pela primeira vez. O álbum tornou-se um grande sucesso imediatamente vendendo sua primeira edição de 5.000 copias e gerando mais do que uma dúzia de novas edições pelos quinze anos seguintes.
Uma década atrás quando o muro de Berlim caiu, significando o fim do comunismo, rolhas de champagne voavam nos Estados Unidos e em muitas partes de Europa. Para as comunidades ciganas, entretanto, não havia muito motivo para celebração. A rede de segurança social estabelecida pelos primeiros satélites soviéticos reprimia os ódios raciais profundamente em grande parte da Europa. Agora tudo isto tinha mudado.
Embora não mais nômade, a população Roma de hoje enfrenta um ataque furioso de discriminação na educação, moradia e emprego. A musica alem de ser uma válvula de escape emocional, tornou-se uma das poucas rendas para centenas de família de músicos profissionais. Nesta compilação nos incluímos 14 dos melhores artistas Roma de todo o mundo. “THE GYPSY ROAD” não somente mostra exemplos desta vasta tradição como também é um mapa de volta ao Rajastão, o ponto de partida e a ligação que todos os ciganos partilham nas suas jornadas musicais de mais de 1.000 anos.


1 THIERRY ROBIN “PUNDELA” (FRANÇA)
Tradicional arranjo de Thierry Robin

Uma década atrás Thierry Robin teve um sonho: reunir num conjunto os maiores músicos do mundo para gravar um álbum dedicado a musica cigana do Rajastão até a Espanha. O conjutno de todas as estrelas ciganas foi formado em 1993. incluía o cantor flamenco Paco El Lobo e o guitarrista Joseph”Mambo” Saadna, o vocalista do RAjastão Gulabi Sapra e o percussionista Hameed Khan (do grupo Musafir e Transglobal Underground), François Castiello (do grupo Bratsch) no acordeão e Robin na oud (alaúde sem ornamento do orientemedio e do norte da África) e no violão. O resultado foi o álbum com o titulo de “Gitans” que não só foi cotado como um dos melhores álbuns do ano por críticos do mundo todo como também considerado um dos melhores álbuns de musica cigana já editado.

“Pundela” (traduzido do dialeto do Rajastão) é um hino cigano universal e pode ser ouvido em vilas Roma desde a Índia até a Europa Central. Robin e sua banda apresenta sua inesquecível versão:

Nós não queríamos que você fosse embora porque precisávamos de você,
Mas você não ouviu nosso conselho,
Agora você esta de volta, mas não mais viva,
Como posso continuar sem você?
Sinto saudades de você, Pundela minha querida.

2 KALYI JAG “LA RATJAKE CHEJA” (HUNGRIA)
Kalyi Jag

A Hungria tem uma tradição de musica clássica onde compositores como Bartok, Kodaly e Liszt, todos profundamente influenciados pela tradição folclórica, são ainda profundamente venerados. Liszt, na verdade, foi tão tocado pela musica cigana que ele via os Roma como criadores da musica nacional húngara.

Hoje na Hungria há dois estilos distintos de musica cigana: o folclórico rural (executado quase que exclusivamente pela comunidade cigana) e musica “restaurante” (tocada essencialmente para turistas). Na verdade a maior parte dos turistas na Hungria só ouvirá musica “restaurante”. Os restaurantes em Budapeste e por toda Hungria têm, normalmente, pequenas orquestras ciganas, consistindo de um vocalista, vários violinos, baixo e cimbalom (dulcímero húngaro cigano) todos vestidos a caráter para entreter os clientes.
Até os anos 80, a companhia estatal de disco, Hungaraton, só editava clássicos do Ocidente e musica cigana “restaurante”. Aproximadamente há 20 anos atrás, entretanto, decidiram dar uma oportunidade e gravar o maior conjunto de Roma Húngaro, Kalyi Jag, um grupo que executava musica folclórica cigana por toda a Hungria e em partes da vizinha Romênia. O disco foi imediatamente um sucesso e Kalyi Jag já gravou mais de doze álbuns, apresenta-se internacionalmente nas melhores salas de concerto e fundou um centro cultural, a fundação Kalyi jag, que ajudou a lançar as carreiras de mais de sessenta conjuntos Roma.

“La Ratjake Cheja” (As Garotas da noite)

Nós trouxemos muito dinheiro hoje
Para os ciganos
Acordem as meninas
O dia já esta raiando

Hei meninas da noite
Elas nunca dormem
Hei, elas estão na vila

Para conseguir dinheiro
Aconteceu uma noite
De minha esposa não vir para casa...
Não me conte mentiras
Você não dormiu ao meu lado

Deus, eu não sei o que fazer
Devo dançar ou beber
Eu nem sei dançar
Deus, eu não sei como viver

Eu bebi muito dinheiro
Eu me diverti com as ciganas
E bebi as centenas

Gustav Varga: vocais, guitarra: Joseph Balogh: vocais bandolim; Agnes Varga: vocais; e Joszef Nagy: latão de leite e baixo oral


3 LOYKO: THE RUSSIAN GYPSY BAND “JELEM” (RUSSIA)
Tradicional

O trio virtusosorusso Loyko executa musica cigana de uma forma classica, redefinindo os generos tradicionais e expandindo os limites de seus intrumentos.
Os violonistas Sergei Erdenko e Oleg Ponomarev eo o guitarrista Vadim Kolistskii foram treinados como clássicos em Moscou, mas nos últimos dez anos tem se dedicado a execução de musica folclórica cigana. Suas canções são do repertorio tradicional cigano mas com um toque mágico do Loyko.
Sergei e Oleg podem fazer qualquer coisa com seus violinos, desde estonteantes pizzicatos a lamentos ciganos apaixonados. Então, num piscar de olhos, eles transformam estas velhas canções ciganas com efeito de cantos de pássaros, sons de trens, trotes de cavalos, relinchos, choros e risos com seus violinos expressivos que literalmente falam. As vezes eles conseguem passar sons que parecem ter passado por alguma espécie de caixa de efeitos eletrônicos, canções estranhas e assustadoras produzidas por violinos acústicos.
Nesse ínterim, o violonista Koulitskii dá o ritmo a musica. Usando uma variedades de técnicas ele transforma seu violão num banjo, num alaúde e num bandolim antes de voltar ao som familiar do violão.
“Jelem” é uma das mais velhas canções ciganas. Ela fala de estradas sem fim e de pessoas que vêem o propósito de suas vidas somente no amor e na musica. “Em cada uma das comunidades ciganas no mundo você pode ouvir uma versão de Jelem”, explica Oleg Ponomarev do Loyko. “É essencialmente um hino cigano. Mas a versão de Loyko, como toda sua musica, é diferente de tudo que você encontrará pelo mundo, magicamente transformada com improvisações estonteantes, pizzicatos dinâmicos e sua marca registrada de violinos que falam com paixão”.

4 GERARD NUÑEZ E RAMÓN EL PORTUGUÉS “MAQUES DE PORRINA” (ESPANHA)

Gerard Nuñez, hoje, é considerado um dos melhores guitarristas flamencos. Ele toca confortavelmente flamenco tradicional com emoção profunda, numa velocidade espantosa, mas também toca jazz, musica latina e outros gêneros com facilidade.
Aqui, Nuñez faz parceria com o legendário vocalista flamenco de musica cigana Ramón “El Português”, nascido na Extramadura (região no leste da Espanha que faz fronteira com Portugal), Ramón Suárez Salazar adotou o apelido “El Português” é um mestre em tangos(um estilo flamenco vivo que não tem relação com o tango argentino) e jaleos, exemplos de cantos de Extremadura. Seu estilo de “dar um puxão violento e súbito na corda” é admirado pelos aficionados do flamenco no mundo todo.

“Marques de Porrina” (tangos) é uma colaboração apaixonada entre estas duas lendas flamencas.

5 KOCANI ORKESTRAR “THE ORIENT IS RED” (MACEDÔNIA)

Pegue dois trompetes, tres tubas, saxofone, clarinete e zurla (um oboé tradicional), acrescente percussão e o que você tem é a receita de uma banda cigana de metais dos Bálcãs. Bandas de metais poder ser encontradas por toda a região dos Bálcãs, como também na Romênia. Estas bandas se originaram no séc XIX tendo por base conjuntos militares turcos...
Destas bandas nehuma se compara a Naat Veliov`s Kocani Orkestrar. Da cidade de Kocani na Republica da Macedônia (parte da antiga Iugoslávia) vem esta semvagem e energética mistura dos ritmos balcânico, turco e búlgaro, tendo seu Maximo nos estonteantes solos de metais.

“The Orient is Red” baseia-se numa famosa canção da China comunista que tornou-se um sucesso pop na Iugoslávia de Tito.


6 YURI YUKANOV ENSEMBLE “KANA ME UVONIGJUM” (BULGARIA)
Musica e arranjo traditional

Não há um estilo associado mais intimamente ligado a cultura cigana que a musica para casamento.
Durante toda a primavera e verão em cada comunidade Roma na Europa Oriental, se for um final de semana e você ouvir musica, provavelmente você esta perto de uma festa de casamento. Yuri Yuinakov é o saxofonista mais conhecido da Bulgária. Ele creceu na cidade de Thrace onde começou a tocar o Kaval (uma flauta de madeira) com oito anos de idade. Logo ele trocou a flauta pelo Tupan (um tambor de duas cabeças) de forma que ele acompanhava seu pai e irmão (ambos tocadores de clarinete) nos casamentos.
Em 1986, Yunakov juntou-sea banda Trakija, de Ivo Papazov. O conjunto tornou-se legendário na Bulgária recebendo vários prêmios incluindo primeiro lugar no festival de musica instrumental da Bulgária.
Apesar de seu sucesso popular, Yuri foi repetidamente importunado, multado e duas vezes prisioneiro por tocar musica Roma e Turca, as quais eram proibidas na época como parte do programa socialista de eliminar elementos “estrangeiros” na musica Búlgara. Em 1994, Yunakov mudou-se para Nova York onde formou o Yuri Yunakov Ensemble.

7 ACQUARAGIA DROM “THESSALONIKI” (ITALY)

Como músicos ciganos em qualquer parte do mundo, Acquaragia Drom incorpora uma variedade de elementos locais a sua musica. Neste caso elementos das danças tradicionais italianas tais como o Saltarello, Tarantella e Sinti Tammuriatta são postos na mistura. Como aquelas de seus camaradas em todo o mundo, muitas de suas canções dizem respeito a casamentos “malucos” e caravanas ciganas.
Thessalonik é uma destas jornadas divertidas.

“Thessalonik”

Já faz tempo que estive na Macedônia.
Ai, que saudade!
Mas não das montanhas selvagens.
Eu só quero as tabernas de Thessalonik
E aquelas noites cheias de aroma de Narguile,
Do álcool na Retzina,
O forte tabaco Tzigarra.

8 KEMANÍ CEMAL “GET BERIYE BERIYE” (TURQUIA)

Esta canção é simplesmente de um álbum intitulado ‘Sulukule”; Rom Music of Istambul”. Sulukule não é uma banda, na verdade é um bairro em Istambul famoso por sua musica cigana. O álbum apresenta um dos mais famosos residentes de Sulukule, o violonista e compositor Kemani Cemal.

Aos setenta anos, Cemal (como muitos músicos ciganos) toca uma grande variedade de musicas incluindo a clássica, a folclórica, a musica para casamentos e dança do ventre, trabalhando para uma variedade de clientes para ganhar a vida. “Sulukule” apresenta dez faixas de canções folclóricas de dança e casamentos ciganos que refletem cinco séculos de influencia musical dos turcos e mostra instrumentos turcos tais como o Kanum (uma espécie de cítara) oud (um alaúde sem ornamentos do oriente médio o norte da África) e derbak (tambor de mão). As letras inteligentes do Cemal freqüentemente dizem respeito a temas típicos ciganos- pobreza e discrimanação- mas também contam historias engraçadas de casamentos. A magia do violino de Cemal é lindamente combinada com um trio de vozes profundas femininas. Esta canção, “Get Beriye Beriye”, é um conto cômico que diz respeito à experiência em tudo típica de um musico em um casamento cigano:

Ohhhhh!
Eu bebi muito
Ela me segurou
Ela me abraçou e me beijou
Minha bebida me queimou
Aquela bêbada me apalpou
Hayriye dos dentes de ouro
Hayiriye dos cabelos prateados
Ele ficou zangado
Venha cá
Hayriye dos dentes de ouro
Hayiriye dos cabelos prateados
Ele ficou zangado
Venha cá

Ohhhhh!
Agüente rapaz agüente
Eles estão brigando
Nesta encosta da montanha
(tiros)

Eles caíram e rolaram
Hayriye dos dentes de ouro
Hayiriye dos cabelos prateados
Ele ficou zangado
Venha cá
Com dentes de ouro Hayriye
Com cabelos de prata Hayriye
Ele ficou zangado
Venha cá.

9 TARAF DE HAIDOUKS “DUBA DUBA...SI HORA” (ROMENIA)
Tradicional

RA Romênia tem uma das maiores populações Roma do mundo, aproximadamente três milhões. Da vila de Clejani (cerca de 30 milhas de Bucareste, Romênia) vem este legendário conjunto de músicos ciganos.
Seu nome vem do herói Brigand Haidouk da Romênia feudal (Taraf simplesmente significa “grupo”). Os doze melhores membros do Taraf de Haidouk são essencialmente “The Roma All Stars” de Clejani. Em seu pais, membros do grupo tocam regularmente em casamentos e festivais em pequenos grupos de quatro ou cinco músicos, pois não é economicamente prático dividir o pequeno pagamento de tais eventos entre os componentes de uma grande banda. Em 1991, Stephane karo e Michel Winter trouxeram o conjunto completo Taraf de Haidouks, um grupo que abrange quatro gerações para gravar um álbum para o selo belga Crammed Discs.

Musicalmente, Taraf de Haidouks é simplesmente mesmíssimo, improvisando sobre velhas canções folclóricas, amor, viagem, casamentos e vida na prisão, quatro violinistas, três acordeonistas, vários vocalistas, um cimbalom e um baixo desafiam um ao outro em duelos musicais.

A maioria dos violinistas toca ou com arco ou pizzicato (puxando as cordas com os dedos). Taraf tem um terceiro método. Amarrada a quarta corda de um violino de lone esta uma outra corda longa. Com a mão direita ele puxa esta “quinta corda” ajustando o som ao longo do braço do violino com a mão esquerda. O resultado é um “violino falante”, uma serie de uivos hilários, rangidos e outros barulhos estranhos.

“Duba Duba...Si Hora” é uma dança e canção de prisão. Os ciganos da Romênia, como a maioria de vitimas de discriminação, são alvos comuns de perseguição pela policia local e sofrem punição seletiva.

10 KOLPAROV TRIO “GRASTORO” (RUSSIA)
traditional, arranged by Sacha Kolparov

A historia Roma na Rússia volta ao séc. XV. Os coro Roma, que datam também deste período, alcançaram seu ápice no séc. XIX e continuaram até a revolução de 1917. Sua música foi até descrita na literatura Russa de Pushkin e Tolstoy. Depois da revolução a música folclórica Roma tornou-se parte integrante da educação no Conservatório Nacional de Moscou.

Sacha (Alexandre) Kolparov, fundador do trio Kolparov, começou tocando violão de sete cordas como criança nos anos 50. este instrumento (com sua corda extra que permite linhas melódicas baixas) é um instrumento importante da comunidade Roma da Rússia desde o séc. XVIII.

“Grastoro”

Oh, você meu cavalinho cinzento
Oh, salve minha cabeça.

Oh junto a nossa casinha
As lindas meninas cantam.
Oh, você meu cavalinho baio,
Traga-me para casa.

Alexandre (Sacha) Kolparov: violão de 7 cordas e vocais principais; Nicolai (Anton) Grotski: violão de 6 cordas; Oleksandr SAvelev; backing vocals e percussão de dança

11 CASTA “LE DA LACHE DE MI” (ESPANHA)
J. A. Salazar, F. Salazar,L. Salazar

Muitos grupos de rumba cigana tocam música comercial que vende bem em mercados populares de musica. Os álbuns usualmente incluem um conjunto de rumbas alegres, atrativas e bem dançantes e outro conjunto de canções românticas. Muitas destas produções são baratas, sendo gravadas e distribuídas rapidamente. As primeiras gravações do CASTA eram assim até que os irmãos Carmona do conjunto Ketama começaram a arranjar e produzir as musicas do Casta. O grupo sofreu uma profunda transformação e seu som tornou-se aquele de um grupo Nuevo Flamenco.

Casta é formado de três irmãos ciganos; Lorenzo (Cano), Paco e Juan Antonio Salazar. Nascidos dentro de uma família de músicos, eles são sobrinhos do vocalista flamenco Porrina de Badajos e primos de Los Chunguitos e Azucar Moreno, dois dos mais populares grupos de rumba na Espanha.

Os irmãos Salazar passaram sua infância na pobreza, num barraco no bairro Vallecas de Madrid. Eles deixaram a escola cedo para ganhar a vidas nas ruas, onde aprenderam como sobreviver e como fazer musica para platéias animadas.

“Le Da Lache de Mi” (Ela tem vergonha de mim)

12 ENERGIPSY “CHICA BEM” (FRANÇA)
A. Russo – F. Grant

Durante os anos 50 e 60 um grupo de ciganos de Andaluzia na Espanha Meridional, emigrou para a região de Camargue na França Meridional, que eles chamam La Camarga. Eles levaram sua musica e língua e hoje muitos músicos tocam rumbas ciganas espanholas e flamenco. A banda Energipsy é de La Camarga.

O líder do grupo e principal violonista Francesco Grant foi musicalmente inspirado pelo grande violinista Manitas de Plata. Quando se encontraram pela primeira vez Manitas pediu a Grant para tocar, mas ele não tinha levado seu violão. Grant ficou embaraçado e nervoso, mas Manita deu a ele seu próprio violão, um belo Ramirez e disse com um sorriso “somente três pessoas tocaram neste violão: eu, Picasso e Charles Chaplin. Agora você tocará para Manitas!” o violonista emergente deu o melhor de si, enquanto Manitas silenciosa e atentamente observava seus dedos. Ele passou no teste e os dois violonistas passaram o resto da noite tocando e conversando.

Daquele momento em diante, Francesco passou a ser membro importante da grande família dos violonistas ciganos. Os vocalistas da Banda Energipsy e os violonistas Bastian Contreras, Melchor Muñoz e Jose Moreno são todos de origem cigana da Andaluzia. O clã Contreras estabeleceu-se na França e todos são dependentes da famosa família Montoya. Moreno é sobrinho de Manitas de Plata.

“Chica Bem” é um bom exemplo da nova “Gypsy Wave” tocada em todo o mundo. É uma fusão musical estimulante, um híbrido do flamenco espanhol melodias pop européias, rumba cigana e uma miríade de influencias de blues rock.

13 ANDO DROM “KANAK SZOMASZ” (HUNGRIA)
J. Zsigó, J. Balogh, A. Kovacs

Andro Drom é um grupo musical e também uma instituição social. Foi fundada em 1984 pelo assistente social e violonista Jeno Zsigó, um dos primeiros presidentes da Rom Foundation e do Hungarian Rom Parliament, como resposta as situações de privação vividas pela população cigana. “Na década passada, a discrimação voltou a Hungria com força total” esplica Zsigó. “Nós agora enfrentamos 90% de desemprego, nenhuma educação, nada. Nos anos 70, muitos de nós tínhamos acesso a moradia, nossas crianças iam para escola, havia uma rede de segurança. Hoje tudo mudou, e nós somos novamente os parias da sociedade”

O som de Andro Drom evoca as origens ciganas na Índia Setentrional. As vozes das duas jovens mulheres, Mônica Orvath e Mitsu Miczura, soam como indiana assim como a percussão. Eles usam um latão de leite de metal que soa como tabla. Na verdade as canções folclóricas do Rajastão incluindo “Pundela” são parte do repertorio de Andro Drom.

“Nossa musica é freqüentemente criticada na nossa própria comunidade” diz Jeno Zsigo. “Nós não tocamos musica “tradicional” dos anos 20 e 30. Nós utiizamos instrumentos tradicionais: violões, bandolim, um baixo a capela e como percussão uma colher de pau num jarro de, mas nós estamos sempre improvisando, experimentando e algumas pessoas não gostam disto. Veja você, nós não tocamos musica da maneira que nossos avós faziam”

‘Kanak Szomasz” (Quando eu era criancinha)

Quando eu era criança,
Eu usava um chapeuzinho verde,
Eu não tinha qualquer problema,
A sorte me favorecia,
Quando eu fui para a feira,
Comprei um chapeuzinho verde.
Os famintos receberão pão,
Serão felizes e saudáveis.

14 MUSAFIR “MUSAFIR” (INDIA)

O noroeste da Índia não é somente o lugar de nascimento da Roma, mas também o berço do talentoso musico Hameed Khan, um percussionista que pode ser considerado embaixador da cultura do Rajastão. Khan mudou-se para Paris em 1984 e começou a divulgar estas musicas em projetos culturais. Seu currículo inclui álbuns com Transglobal Underground, Natasha Atlas, Trio Eric Marchand, Najat Aatabou, Lkshmi Shankar, Thierry Robin e Lo Jô.

Em 1995, Khan formou o grupo Les Gitans de Rajas Than, que mais tarde veio a ser conhecido como Musafir uma palavra que significa Viagem, viajante ou povo nômade em Farsi (Pérsia). O seu triunfo foi mostrar e executar, pela primeira vez, a verdadeira musica e a arte do Rajastão para platéias Ocidentais. O conjunto inclui Muçulmanos, Hindus, Cristãos,Ciganos e não Ciganos que partilham de uma região comum: a musica.

Musafir (A viajem)

Esta é uma canção sobre a peregrinação anual a feira de Baba Ramdeu. Conta a historia de uma menina cigana que um encontro com seu amante antes que ele partisse para a feira.

(Traduzido do Tradicional Hindi)

Vamos nos encontrar novamente perto do lago de
Chauchans, os ricos lordes feudais, quando acontece a feira
Do Santo Ramdeu. Se você tiver dificuldades para ir a feira
Pegue este medalhão, que você pode vender se precisar
De dinheiro para chegar lá. Você atou um cordão preto
Em volta da minha cintura como um sinal
De seu compromisso comigo, e isto me ajuda enquanto
Você estiver fora e eu estiver pensando em você. Nós
Estamos despedindo um do outro em frente das bonitas
Mansões da cidade de Jodhana, lembrança da nossa separação.

Produzido por Dan Rosemberg

Dan Rosemberg escreve a respeito da musica e comanda
“Café Internacional” um programa de radio de alcance mundial
de musica/viagem/entrevistas que vai ao Ar na WCBN FM Ann Arbor (Michigan)
e WDTR FM Detroit. Café international

Tienda Cafe Con Che
Porque é Imprescindível Sonhar

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

LP / VINIL - SILVIO CALDAS RGE 20 ANOS 1977


LP - SILVIO CALDAS
1977

RGE 20 ANOS DE SUCESSOS SERIE ANIVERSARIO

A musica brasileira esta sendo lamentavelmente demolida por fornadas anticantores que são impingidos aos ouvidos do publico, precedidos de intensivas campanhas publicitárias. Entretanto, o tempo e esse sofrido público, obrigados a aceitar o antimusical, também se encarregam de esquecer os pseudocantores que tiveram que suportar, embora efemeramente.
Os disc joqueis descomprometidos também pensam assim.
Os cantores de talento e de valor estão sempre vivos nas paradas do povo e, se morrem, mas vivos ainda ficam na lembrança das gerações que se sucedem e passam a integrar o acervo da cultura musical.
Silvio caldas, o sempre vivo e festejado Caboclinho Querido, que tantas gerações premiou com seu indiscutível talento foi, pos isso mesmo, escolhido pela RGE /FERMATA para uma homenagem, em reconhecimento ao seu valor, através deste disco.
Essa homenagem e reconhecimento se estendem até nos, seus admiradores.
Remanescentes da velha guarda, o titio nos oferece nesta gravação, musicas como Paciência de Lupicinio Rodrigues, Velhos Carnavais de Antonio Bruno, Balalaika de George Moran e A.O. Fernandes e Mas eu não ligo do próprio Silvio Caldas. Tudo com a interpretação lírica e romântica própia do seu estilo vocal.
Por outro lado, este long playing faz parte de uma reação oportuna da RGE diante do triste panorama da musica brasileira. No espírito dessa reação surgem relançamentos extraordinários de Maysa, Miltinho, Agostinho dos Santos, toquinho e Vinicius e outros que virão como Helena de Lima, Chico Buarque, Paulinho Nogueira e outros.
Prof. Ebrahim Ramadan
Editor chefe de Noticias Populares

A
KATIA
FADO DAS MÃOS
PACIENCIA
SAUDADES DA SERRA
VELHOS CARNAVAIS
BALALAIKA

B
CONTRADIZENDO
VELHOS TEMPOS
MAS EU NÃO LIGO
PONTE ENFERRUJADA
SAMAMBAIA NA VARANDA
HOMENAGEM
COMPRAR

LP / VINIL - ORQUESTRA DE MUSICA BRASILEIRA


LP - ORQUESTRA DE MUSICA BRASILEIRA

LPTT 001
1988

ARRANJOS:
Roberto Gnattali
Luiz Otavio Braga
Henrique Cazes

GUIA DO OUVINTE: Por Oziel Moreno Bronzeado (membro da Associação Brasileira dos Redatores de Contracapas de Discos)
A bolacha de estréia da OMB (leia se Omb) é trabalho refinado e cuidadoso, feito sob medida para os ouvidos mais sensíveis. Inclusive os surdos alfabetizados poderão apreciar o disco através deste detalhado guia do ouvinte. Na verdade, o Guia é tão bom que cheguei a pensar em grava lo, dispensando as musicas. Mas minha hora ainda não é chegada.
O LP inicia com MEU AMIGO TOM JOBIM, composição de Radamés Gnattali, baseada no tema Domingo azul no mar....
Segue se QUEBRA PEDRA, baião bossa de Tom Jobim, que atende também pelo nome de Prietoria officinalis....O arranjo de Roberto Gnattali possui as características de um pequeno poema sinfônico, do gênero épico, onde são louvadas as propriedades do quebra pedra, seu ciclo natural e sua inserção na cultura.
A primeira vista, o clássico de Ari Barroso AQUARELA DO BRASIL, parece ter recebido de Luis Otavio Braga um approach sinfônico. Mas é só aparência, as intenções do arranjador são mais profundas....
JURA é peça de resistência.Até então considerada obra de inspiração puramente brejeira, de inocente pernosticismo mulato, a composição revela se, neste disco, um maxixe criptográfico, travestido de samba, especialmente endereçado aos adeptos de uma tal seita A.M.O.R....
A ultima faixa do lado A é o maxixe de autor anônimo OU VAI OU RACHA, registro pirata realizado durante a invasão de uma gravadora multinacional pela OMB. Expusos pleos seguranças, a segunda parte da musica e o sesu final ainda poderão se escutadas no inicio do lado B, se o ouvinte for tão rápido virando o disco, quanto a valente orquestra fooi evacuando o recinto.
AVENIDA é a obra prima belle epoque de Anacleto de Medeiros.Dobrado retilíneo, rasgando o centro da cidade com seus 1800 metros de comprimento. 33 de largura e 46.772 contos de reis de orçamento. Composto para inauguração da Avenida. Obra prima do engenheiro Paulo Frontim, a arqueologia musical de Henrique Cazes resgata o do ouvido e lhe empresta, através de um arranjo rigoroso, o caráter de monumento a invenção da Cidade Maravilhosa.
MARIMBADA, do ilustre contrabaixista Adriano Giffoni, é obra deste gênero, ambíguo por natureza.
Não poderiam faltar neste caleidoscópio sonoro alguns sulcos dedicados a musica de vanguarda. A peça escolhida CANTOS SILVESTRES, é parte de um álbum especial da OMB, que será lançado brevemente, intitulado No swing de pausas....
Com AFOXÉ, de Adriano Giffoni, a cultura afrobaiana ganha sua primeira versão orquestral. Afoxé é raiz, mandioca no pé..
FREVEREIRO, do Roberto Gnattali e Marcos Leite condensa os vários carnavais brasileiros em uma só obra.

LADO A
MEU AMIGO TOM JOBIM
QUEBRA PEDRA
AQUARELA DO BRASIL
JURA
OU VAI OU RACHA

LADO B
OU VAI OU RACHA
AVENIDA
MARIMBANDA
CANTOS SILVESTRES
AFOXÉ
FREVEREIRO
COMPRAR

terça-feira, 31 de julho de 2007

LP / VINIL THE POPS EM RITMO DE QUALIDADE


LP THE POP`S

PADRÃO EQC 839

THE POPS EM RITMO DE QUALIDADE

SEUS ATUAIS COMPONENTES SÃO PIPPO (LIDER DO CONJUNTO), NEGUINHO, EUCLIDES, PAULINHO, ZEZINHO.

Alguns clássicos da musica popular estão incluídas neste LP UM NOVO SOM, coloca o conjunto THE POPS em condições de rivalizar com os melhores do mundo. A fabrica EQUIPE está de parabéns pela seriedade e pelo cuidado técnico que imprimiu neste disco.

Na bolsa de cotações dos conjuntos brasileiros do gênero, o nosso THE POP`S continua com seu prestigio de sempre

A renovação comandada por Pippo trouxe uma unidade que dificilmente poderá ser superada. Como pequeno exemplo cito a presença do Euclides, Guitarra solo Um Cobra da mais alta categoria.

Não restam duvidas, os meus amigos THE POPS estão com um conjunto envenenado no bom sentido como dizem os jovens.

Bom disco pra vocês e faturamento garantido dos garotos um abração.
MARIO LUIZ

FACE A

1 AS SETE MARAVILHAS Nº 4
AQUARELA DO BRASIL
CARINHOSO
RISQUE
A NOITE DO MEU BEM
NO RANCHO FUNDO
FAVELA
CONFETI

2 BRANCA
3 O FORASTEIRO
4 POINCIANA

5 EVOCAÇÃO Nº 1
FREVO DOS VASSOURINHAS Nº 1

6 DESPERTAR DA MONTANHA

FACE B

1 AVE MARIA

2 SAMBA CANÇÃO
FOLHAS MORTAS
LAURA
MARINA

3 ESFINGE
4 SONS DE CARRILHÕES
5 SONHOS DE AMOR
6 FALANDO AO CORAÇÃO
COMPRAR

segunda-feira, 30 de julho de 2007

CD MARTES MENTA - 17 CARAMELOS


CD MARTES MENTA - 17 CARAMELOS


RADIO TRIPOLI DISCOS ARGENTINA
1992


Manzanita: teclados
Michu: batería
Yanni-Da: percusión
Ariel Minimal : voz y guitarra
Fabián Ghía: bajo

Ariel Minimal encabezaba el grupo Los Minimals hasta que en 1991 fundó Martes Menta, con influencias del rock inglés de la época.
Se presentaron en reiteradas oportunidades junto a Babasónicos, Los Brujos y Tía Newton. Esta banda fue apadrinada por
Soda Stereo y tocaron como soporte de ellos en la presentación de "Dynamo", en diciembre de 1992.
EL disco, "17 caramelos", incluye un cover de "Que ves el cielo", de Luis Alberto Spinetta. En 1993 llegaron a grabar la segunda placa, pero nunca se editó por la disolución previa de la banda.


Discografía17 caramelos, 1992
Azul
Nada de nada
Chelsy
Atrapar tu sol
Electrico pomelo
Canción del tonto
Fiebre en vos
Que ves el cielo
Canción de cuna
CAbezazos contra la pared
Juliana y la canción del elefante
El último sol de abril
17 caramelos


Letras:



Cabezazos Contra La pared
(Ariel-Fabian)

Cabezazos contra la pared y recuerdos cortando mi piel,
Una foto de alguien que no está y lo peor es no saber por qué.
Hay un espejo grande en mi pared que hace siglos quiero romper,
Alguien me mira desde el otro lado, antes era yo ahora no sé quien es.
Los cristales contra el piso y una mancha oscura en mi piel,
Ganas de escapar y ese gosto amargo, otra vez,
Algo esta cambiando otra vez, algo esta naciendo otra vez.

Veo mis recuerdos como videocassette,
Bailando desnuda para mí, tu perfume me lastima, no puedo ni quiero sacarte de mí
Veo mis recuerdos como videocassette,
Bailando desnuda para mí, brillando más que mil estrellas, no puedo ni quiero sacarte de mí

Algo esta cambiando otra vez, algo esta naciendo otra vez.

Azul
(Ariel – Fabian)

un lugar azul te voy a inventar, te obsequio deseos te deseo libertad.
Suave caigo en vos y empiezo a soñar, se abre la puerta vamos a jugar.

A donde vas cuando muere el sol? Quiero atraparte.
A donde vas? Quiero ir con vos, poder amarte.

Yo no sé hasta donde llegaré por vos, un lugar azul te voy a inventar,
En mis sueños no hay fronteras te deseo libertad.

A donde vas cuando muere el sol? Quiero atraparte.
A donde vas? Quiero ir con vos, poder amarte.

17 Caramelos
(Ariel – Fabian)

Caramelos en mi cabeza, pelean y pelean, lastiman y derriban.
Juguemos otro juego, dale juguemos, el garabato de tu cara
Un ojo redondo una lagrima un beso y otro beso.
Lisergia, quieren derribar el puente entre el mundo y vos,
Entre el mundo y yo, entre vos y yo.
Quieren verte caer y caer, puedo verme caer y caer, por mi ventana

17 caramelos en mi cabeza pelean y peleam,
Lastiman y derriban tu cara dormida fundidas en cenizas que giran azules,
Que giran, giran, quieren verte caer y caer,
Puedo verte caer y caer por mi ventana.
PINEAS. Ya no más en qué pensar, jugar, jugar...lisergia.

Canción del Tonto.
(Ariel-Fabian)

Una tarde lenta sábado de sol y tu nombre se escapa de mis labios.
Fascinante, creo que tu trampa no es mortal y caigo como un tonto.
Vos tenés la virtud de saber que todo puede suceder.
Embriagame, dulce y mal, tu trampa no es mortal y caigo como el tonto que soy.
Espero que entiendas de una vez, y estés preparada, todo puede ser.

Juliana y La Canción del Elefante
(Ariel – Fabian – Mariano – Michu)

Dame tu flor esa flor que sinsemilla,
Dame tu flor que tu flor maravilla.
Tarde de lluvia, fotos de antes,
Juliana y la canción del elefante que vuelven a mí
Dame tu flor esa flor que sinsemilla,
Dame tu flor que tu flor maravilla.
Somos salvajes, somos eternos,
Los chicos bailamos entre los muertos, riendo.
Dame tu flor esa flor que sinsemilla,
Dame tu flor que tu flor maravilla

Chelsy
(Ariel – Fabian)

Todo pasa todo pasa, pero vos siempre quedás y esta canción habla de nosotros,
Quiero que sepas que siempre entiendo lo que hacés por mí.
Cuando nadie se acuerda de mí, sé que estás vós.

Nada de Nada
(Ariel – Fabian)

Sentado en mi nube puedo ver a la nueva raza por nacer,
Veo flores simbolos de paz, MI GENERACIÓN lo va a lograr.
No me importa lo que vos pensás, mis amigos y yo somos más.
No me importa lo que vos pensás, MI GENERACIÓN lo va a lograr
No! No pensamos no por error, creo que así estamos mejor evitamos la complicación,
Encendemos la televisión, no me importa lo que vos pensás, mis amigos y yo somos más
No me importa lo que vos pensás, MI GENERACIÓN lo va a lograr

Atrapar Tu Sol
(Ariel – Fabian)
Solo hasta la noche voy buscando tu calor, quiero atrapar tu sol
Solo hasta vos noche voy, noche abrí la puerta y si ella esta despierta quiero tocarla otra vez,
Yo quiero verte otra vez, otra vez. Quiero tocarte, voy a tocarme
Quiero tu calor quiero atrapar tu sol.
Yo soy el cometa el que gira alrededor buscando tu calor
Estallo en colores cuando pienso en tu sabor, quiero atrapar tu sol, estallo en colores
noche abrí la puerta y si ella esta despierta quiero tocarla otra vez,
Yo quiero verte otra vez, otra vez..

Fiebre
(Ariel – Fabian)

voces en off viajando a través de las galaxias, mensaje de una raza superior
Que en mí se manifiestan como fiebre...
Mi cereblro aún no puede decodificarlas, sus centros de energia emitem ondas alfa
Que en mi se manifiestan como fiebre...
500 hombres verdes van de galaxia en galaxia y van tratando de enseñar algo,
1500 hombre verdesvan de galaxia en galaxia, y van tratando de enseñarnos algo, algo, algo...fiebre.

Eléctrico Pomelo
(Ariel – Fabian – Mariano – Michu)


Pedro ve pasa ese trem que lo mira y le dice que suba que todo va a estar bien.
Luces de la calle, rojo, verde, sangre, como si brillaban bajo la piel.
Pedro se subió sin saber porque todo está al revés.
Pedro va a pasar ese otro que lo mira y le dice que suba que todo va a estar bien.
Eléctrico pomelo dulce caramelo, tic tac tic tac es hora de correr... Do Re Do Re...



Canción de Cuna
(Ariel – Fabian)

Vanina, creo que estoy vivo en el espejo y en silencio te puedo mirar,
Caminando dentro de tu sueño, caminando dentro de tu sueño, no vayas a despertar.
Ya no más, ya no más palabras, ya no más en que pensar, juguemos sin hablar.
Otra vez y creo que ya no voy a llegar a pintar tu sexo azul cereza
Y voy caminando dentro de tu sueño, caminando dentro de tu sueño,
No vayas a despertar.

En Vos
(Ariel – Fabian)

No hago más que pensar en vos, en vos, solo pienso en vos en vos,
En vos, en vos, en vos, en vos, en voz...

Mortimer
(Ariel – Fabian – Mariano – Michu)

Mortimer Follows y Michu convencieron a siete esponjas
Para facilitar místicas, la travesia de Pineas se remonta a los tiempos
En los que todavia nuestro mundo se hallaba sometido a la voluntad de la tortuga infinita
Eran otros tiempos y otros lugares, pero el mito se las arreglo para mantener viva su llama
Y perdurar a través de los siglos, entonces M. Follows abjuró de carnaval y citó con alvosia a L. Leblanc y aspiró violetas – Vayas esperpento!
Todas las cidades donde el grande desenbarcó, son, hoy en día,
Atracciones turísticas mundiales
(Planeta Vulcano, El quiosco del inglés, la bahía del pequeño)
Estos son algunos de los lugares dondo diariamente se reune gente de todo el mundo.
(crisol de razas)a rendirle homenaje a nuestro grande,
Biodegrademos a Steve Ray que nos cantaba como Sarah, ni ahí!Midtfudtz.

Que Ves El Cielo
(L. A. Spinetta)

El Ultimo Sol de Abril
(Ariel – Fabian)
(Inspirado en la Obra de Hernan Gonzalez)

Cuando daba todo por perdido, ella entró, yo la ví.
Era como un rayo de sol, en una tarde de frío, apareció, y yo sentí,
El último sol de abril y viene por mí.
Pregunté su nombre, no me respondió, mas me miró y yo entendí,
Me gustan sus labios y su polera azul, esto es amor, creo que sí,
El último sol de abril, ella es el último sol de abril y viene por mí.
Quiero que seas mi rayo de sol para las tardes de frío, por favor,
Di que sí, me gustan sus labios y tu cintura a go go, o esto es amor o enlqueci.
El último sol de abril...viene por mí, ella viene por mí.














terça-feira, 24 de julho de 2007

LP / VINIL - ROBERTO GOYENECHE MENSAJE DE TANGO


LP - GOYENECHE MENSAJE DE TANGO

RCA VICTOR ARGENTINA

AVS 3791


MONO

"MENSAJE DE TANGO"

ROBERTO GOYENECHE CON LA ORQUESTA TÍPICA PORTEÑA

EL ARTE DE RG ES INTEMPORAL Y AL DECIR ESTO PENSAMOS EN QUE ESTE GRAN INTÉPRETE PUEDE HOY CANTAR UN TANGO COMO EL MOTIVO POR EJEMPLO, O EL CANTOR DE BUENOS AIRES Y HACERNOS SENTIR QUE ESOS TÍTULOS NO SON NUEVOS NI VIEJAS, NI DE LOS DE AHORA HECHO AHORA, DE ESTA MANERA. ASSISTIMOS AL MILAGRO DE LA CREACIÓN, POR ESO PUEDE CANTAR UN TEMA ACTUAL COMO MIEDO O UNO ANTIGUO COMO EL DIA QUE ME QUIERAS Y COMPRENDEMOS QUE GOYENECHE ESTA PONIENDO SU SELLO A ESAS OBRAS Y, DESDE ESE MOMENTO COBRAN UNA NUEVA DIMENSIÓN: LAS SENTIMOS PALPITAR EN NUESTRO SER Y VIBRAMOS AL CONJUNTO DE ESTE FLACO INCREÍBLE QUE SE ENTREGA EN CADA INTERPRETACIÓN Y PUDE BRINDARNOS SEMEJANTES CREACIONES, CON UNA PERSONALIDAD Y CALIDAD QUE BUENOS AIRES, CUNA DE TIPOS "FUERA DE SERIE" COMO POR EJ. ROBERTO ARLT, DISCÉPOLO, ANIBAL TROILO, MACEDONIO FERNANDEZ O ESTE "POLACO" GOYENECHE, DESCUBRE AHORA; ESTA VOZ, UNA GRAN VOZ QUE GOYENECHE ES EL MÁS GRANDE CANTOR DE TANGOS DE LA HORA ACTUAL Y CUANDO SE HAGAUNA HISTORIA DEL TANGO EN EL FUTURO, SE HABLARÁ DE GARDEL HASTA GOYENECHE Y DEPUES DE GOYENECHE, Y DECIMOS ESTO PUES PENSAMOS QUE EL TANGO CANTADO HA CUMPLIDO UN CICLO, DESDE EL "ZORZAL CRILLO" EN ADELANTE Y QUE TERMINA EN RG. EN EL FUTURO EL TANGO CANCIÓN SERÁ A PARTIR DE ROBERTO GOYENECHE Y ESTAS REFLEXIONES SOBRE ESTE GRAN INTERPRETE SON CONFIRMADOS - UNA VEZ MÁS- EN ESTE GRAN DISCO QUE TERMINA DE GRABAR Y DONDE NOS BRINDA DOCE INTERPRETACIONES PARA LA HISTORIA DE NUESTRA MUSICA CIUDADANA. UN PELDAÑO MÁS DE NUESTRO GRAN ARTISTA.


La Nación... "A propósito de ROBERTO GOYENECHE. Cuando se escriba la historia definitiva de nuestra música popular, él serauno de los pocos cantores de los cuales podrá decirse que cantó siempre como si CARLOS GARDEL no hubiera existido nunca. Jamás lo imitó. Y menos se lo vio luchando acomplejado contra el gigantesco fantasma de su memoria, se limitó a se ROBERTO GOYENECHE, magnificamente"


La Razón..."Una voz que transmita lo esencial del contenido de un tango, una voz que exprese con fuerza, con vigor o con dulzura la inspiración del poeta popular, y ROBERTO GOYENECHE es eso, es expresión pura del tango"


Clarin..."Nos sugiere que el ídolo vocal del tango - JULIO SOSA - ha encontrado un sucesor"


Cronica..."Ya no queda ninguna duda. El insólito "Polaco" Goyeneche, se ha colocado al frente del nutrido pelotón de voces calificadas que tiene el tango canción. Es el numero uno por condiciones, posibilidades y gravitación. Más que el "cantor de moda", como suele decirse, ROBERTO GOYENECHE es el "Cantor del País".


Cantando..."ROBERTO GOYENECHE canta como si recopilara duendes olvidados. Como un mago que extrae conejos de asombro. Parece mentira que en su flacura porteña, pueda albergar tanta ternura y violencia. Tanta vida interior.."


LADO 1


MIMI PINSON
(Aquiles Roggero - Jose Rotulo)

CAFETIN DE BUENOS AIRES
(Enrique S. Discépolo - Mariano Mores)

CANCION DE RANGO (PA QUE SE CALLEN)
(J.M.Suñe - R. Kaplun)

EL MOTIVO
(Pascual Contursi - Juan C. Cobián)

YA ESTAMOS IGUALES
(F. Garcia Jimenez - Anselmo Aieta)

UN SUEÑO Y NADA MÁS
(Charlo)

LADO 2

FUIMOS
(Jose Dames - Homero Manzi)

EL CANTOR DE BUENOS AIRES
(Enrique Cadícamo - Juan C. Cobián)

EL DIA QUE ME QUIERAS
(Alfredo Le Pera - Carlos Gardel)

MALENA
(H. Manzi - Lucio Demare)
MI TANGO TRISTE
(Jose M. Contursi - Anibal Troilo)

MENSAJE
(Cátulo Castillo - Enrique S. Discépolo)
COMPRAR

segunda-feira, 23 de julho de 2007

LP / VINIL NAT KING COLE A MEUS AMIGOS


LP NAT KING COLE A MEUS AMIGOS

CAPITOL RECORDS
1220
1959

Em qualquer idioma a voz quente de Nat King Cole concede um atrativo especial a qualquer canção.
Neste Long Play ele canta em português e espanhol as bem amadas canções latinas, as favoritas, gravadas nos Estúdios da Odeon, no Rio de janeiro, durante a temporada de Nat. Algumas já são conhecidas nos Estados Unidos e Nat espera que sejam apreciadas por seus amigos do Brasil e da América Latina.
Os acompanhamentos destacam uma grande e bela seção de cordas em alguns números e, em todo o disco, se fazem ouvir excelentes toques de metais. Também acompanham Nat em algumas das canções os queridos artistas brasileiros.

Sylvia Teles e Trio Irakitan


AY COSITA LINDA
AQUELLOS OJOS VERDES
SUAS MÃOS
CAPULLITO DE ALELI
CABOCLO DO RIO
FANTASTICO
NINGUEM ME AMA
YO VENDO UNOS OJOS NEGROS
PERFIDIA
EL CHOCLO
ANSIEDAD
NÃO TENHO LAGRIMAS
COMPRAR

LP / VINIL MEMÓRIA 5 CONJUNTOS BRASILEIROS


LP MEMÓRIA 5 CONJUNTOS BRASILEIROS

ELEBRA

1988


O canto coletivo, harmonioso, fundindo sensibilidades e criando estilos próprios, tem, dentro da MPB, inúmeros exemplos desde o pioneiro Bando dos Tangarás até o humor e a crítica que alguns conjuntos contemporâneos (mesmo com o ritmo eletrificado do rock) continuam a produzir.

Nesta produção de uma temática tão rica, o produtor J.C. Botezelli Pelão optou por 12 exemplos de conjuntos vocais instrumentais (dois deles apenas instrumentais) representativos das décadas de 40 a 60.

A própria dificuldade econômica de cantar no plural e receber no singular, somada a problemas artísticos e, vez por outra, de relacionamentos pessoais, tem condenado muitos conjuntos a substituições e, muitas vezes, a vidas efêmeras. Há exceções, entretanto e dos conjuntos reunidos neste disco, pelo menos quatro ZIMBO TRIO, QUINTETO VIOLADO, DEMONIOS DA GAROA E TITULARES DO RITMO, se mantém unidos...

Nota do Produtor:

O que mais gosto da vida é do tempo. O tempo é responsável pela formação do ser humano em duplas, trios, quartetos, quintetos e, como na Grécia Antiga, de Califórnias, isto é, conjunto de coisas belas.

Cinco anos é um bom tempo para fazermos muitas coisas, entre elas os cinco discos da Serie Memória, que trazem 60 das mais belas canções brasileiras que ficaram com o tempo, e mais os depoimentos de seus compositores.Cinco anos consolidam um trabalho e uma amizade muito grande com a Elebra, que durante tanto tempo tem dado total apoio a Serie Memória. Memória, que nada mais é do que um registro do tempo.

Tempo em que pudemos contar com pessoas como Aramis Millarch, fundador da Associação dos Pesquisadores da MPB, que representa aqui todos os nomes que poderíamos citar.

O meu muito obrigado aos grandes brasileiros da Elebra pelo apoio a memória da MPB.

Abraço do Amigo

Pelão




LADO A


PRÁ MACHUCAR MEU CORAÇÃO Sambalanço Trio

TICO TICO NO FUBÁ Os 3 Morais

BALANÇO ZONA SUL Zimbo Trio

O MENINO DAS LARANJAS Jongo Trio

FORRÓ DE MANÉ VITO Quinteto Violado

ESTRADA DO SOL Trio Iraquitan


LADO B


NEGA DO CABELO DURO O Bando da Lua

GAUCHINHA BEM QUERER Conjunto Farroupilha

É COM ESSE QUE EU VOU Quatro Ases e Um Coringa

PONTEIO Os Titulares do Ritmo

TREM DAS ONZE Demônios da Garoa

A VOZ DO MORRO Conjunto A voz do Morro
COMPRAR

quinta-feira, 19 de julho de 2007

LP / VINIL - SERGIO VITIER - CUERDAS CUBANAS CONCIERTO VOLUMEN 1


LP - SERGIO VITIER - CUERDAS CUBANAS

CONCIERTO VOLUMEN 1

AREITO EGREM

LA HABANA CUBA


HOMENAGE A SERGIO VITIER por sus 20 años de Labor Artística y creadora.

Lugar: Sala Avellaneda del Teatro Nacional de Cuba. 29 y 30 de Mayo del 1982.

La Habana, 18-1-1948. Ha recorrido múltiples variantes artísticas - Ballet, Danza, Teatro, Folklore, Cine, Televisión - así como diferentes formatos orquestales. Integró las orquestas Los Armónicos, Orquesta Cubana de Música Moderna, Grupo de Experimentación Sonora del ICAIC, Grupo Nuestro Tiempo. Fue director de Danza Contemporánea y del Grupo ORU. Representa uno de los más valiosos talentos de la cultura cubana. Investigador de las raíces y tradiciones de la cultura cubana, en su música puede apreciarse la presencia de las células de origen yoruba y congo-bantú, en fusión orgánica con elementos básicos de la sonoridad hispana, esencialmente en lo referente a la guitarra. A esto hay que agregar su profundo conocimiento de las tradiciones populares de la isla, así como su gran dominio de las técnicas contemporáneas de composición y orquestación. Todos estos factores se relacionan y fusionan en su obra para convertirla en una de las más originales, proliferas e innovadoras en el mundo de la música cubana de los últimos treinta años. En la actualidad, Sergio Vitier constituye un punto básico de referencia en el fundamento del arte y la cultura cubanos. Fue alumno de Isaac Nicola, Leo Brouwer, Federico Smith, José Ardévol, José Loyola y Roberto Varela.

A
EL PROGRAMA DEL MONCADA
MICHELANGELO
DESPRENDIMIENTO
FLORA

B
INTEGRACIÓN
SON DE AD LIBITUM
DANZON MARIANELA
EL OCTUBRE DE TODOS
COMPRAR
tiendacafeconche@gmail.com

quarta-feira, 18 de julho de 2007

LP / VINIL BEM LIGHT - ORQUIDEAS AO LUAR


LP BEM LIGHT ORQUIDEAS AO LUAR

RADIO

RI 30001


Este é o primeiro disco da serie que a FONOGRAFICA BRASILEIRA S. A edita no Brasil de acordo com o contrato de exclusividade celebrado com a Tempo Records Co. Hollywood. Editaremos com rotulo R musicas escolhidas do repertorio dessa organização americana, que se especializou em fornecer musicas gravadas por um processo excelente de alta fidelidade, para todo o mundo.Simultaneamente a Tempo Records..tem editado já em diversos paises do mundo as musicas brasileiras gravadas nos discos RADIO, este é o motivo altamente honroso para nos. Temos assim, essa organização mundialmente conhecida das fabricas de disco fornecendo as musicas editadas no Lp brasileiro da já famosa marca RADIO.
Este disco apresenta uma seleção escolhida entre o brilhante repertorio da Tempo REcords Co. de Hollywood. São gravações do grande pianista BEN LIGHT uma técnica, um estilo e uma execução inconfundíveis e incomparáveis. É musica para dançar, musica para sonhar, musica que levara você para longe do trabalho e de suas preocupações.
Temos o dever e a satisfação de mencionar os esplendidos artistas que contribuíram de maneira brilhante para este disco:

Bem Light Piano
Jack Ordean Clarinete
Pete DiMaggio Baixo
Joe Palange Baixo
Graha, Stevenson Bateria
Bill Markas Bateria
Ronald Gay Bateria
Wesley Nellernoe Guitarra
Jack Smith Guitarra
Herb Kern Orgão Hammond
Lloyd Sloop Orgão Novachord
Gail Laughton Harpa
Jimmy Briggs Flautin

FACE A
BRIGHT EYES
YOU WERE MEANT FOR ME
ORCHIDS IN THE MOOLINGHT
COCKTAILS FOR TWO
PRETTY BABY
GREEN EYES

FACE B
I M CONFESIN
TEA FOR TWO
BEGIN THE BEGUINE
CHANGES
I WANT TO BE HAPPY
MY BLUE HEAVEN
COMPRAR

terça-feira, 17 de julho de 2007

LP - UXMAL LUZ Y SONIDO - YUCATÁN - MÉXICO


LP - UXMAL LUZ Y SONIDO

GOBIERNO DEL ESTADO DE YUCATÁN MEXICO

DISCOS LEA

La ciudad de Uxmal se encuentra al sur de Mérida; a una distancia aproximada de 70 kms.en linea recta. Las tradiciones Mayas sitúan su fundación en Kantún 2 Ahau, por los Xiu una de las tribus maya-mexicana que invadieron Yucatán. Se supone que su nombre haya sido Oxmal que significa tres veces edificada, las fuentes históricas sugieren dos ocupaciones, la primera haces fines del siglo VII y la última 300 años más tarde fines de siglo X de nuestra era - . La mayoría de los monumentos conocidos de esta ciudad corresponden al Período Clásico Maya. La cerámica encontrada hasta la fecha es característica de un momento tardío del Período Clásico. La región de Uxmal carece de cenotes y pozos, por lo que sus habitantes sólo disponían del agua de las lluvias. La Mayor parte de los edificios muestran una orientación hacia el este, y los principales son:

La Pirámide del adivino, El Cuadrángulo de las monjas dividido en cuatro, edificio sur, edificio norte, edificio oriente y edificio poniente. El Juego de Pelota del cual quedan unicamente vestigios. El Palaco del Gobernador está compuesto de un grn edificio central y dos laterales. La Casa de las Tortugas comprende siete cámaras de las cuales 3 son paralelas y se encuentran en el centro y las demás repartidas por partes iguales en cada extremo, Tempo Chenes es uno de los pocos ejemplos que se conocen de arquitectura en estilo chenes . Pirámide mayor o gran pirámide. Casa de las Palomas consta de cuatro edificios de los cuales los más conservados son los del norte y sur. Grupo del Cementerio este conjunto se encuentra muy destruído. La Casa de la Vieja está compuesta por varias construcciones dispuestas sobre una terraza de poca altura, frente a la esquina sureste de la explanada del Palacio del Gobernador. Según la tradición este era el sitio donde vivía la hechicera, madre adoptiva del famosos enano de la leyenda.


GRABACIÓN ESPECIAL HECHA POR DISCOS LEA DE LA NARRACIÓN ORIGINAL DE LUZ Y SONIDO EN UXMAL.
COMPRAR

segunda-feira, 16 de julho de 2007

CAFE CON CHE!!!







Café es una bebida pero también un lugar. Una institución con adherentes incondicionales.

Poetas, novelistas, compositores, intelectuales, historiadores y músicos han hablado y escrito del café. Estas son algunas de las citas que hemos rescatado de las mesas de un bar y de los mostradores de una cafetería.



"El café me enardece y alegra, fuego suave, sin llama y sin ardor, aviva y acelera toda la ágil sangre de mis venas."
José Martí, escritor y revolucionario cubano




"Los imanes se quejaban de que sus mezquitas estaban vacías, mientras las casas de café estaban siempre llenas."
Alejandro Dumas, escritor francés


"El café ideal es negro como el diablo, caliente como el infierno, puro como un ángel y suave como el amor."
Proverbio turco



"He tratado de mostrar al café como un lugar donde uno puede volverse loco."
Vincent Van Gogh, pintor holandés




"Gracias a Dios en el más allá no habrá café y en consecuencia no habrá que esperar por él."
Immanuel Kant, filósofo alemán del siglo XVIII




"Creo que fue el escritor irlandés George Moore -¿o fue Stendhal?- quien le dio a la pregunta de cómo debe ser promovido el arte una respuesta memorable: establezcan cafés."
René Prévot, gastrónomo francés




"El descubrimiento del café fue, a su manera, tan importante como la invención del telescopio o del microscopio... Gracias al café se intensificaron y modificaron de una forma impredecible las capacidades y las actividades del cerebro humano."
Heinrich Eduard Jacob, escritor y enciclopedista alemán




"¡Estas cerezas son obra del diablo y al diablo deben regresar!"
Líder religioso musulmán del siglo IX




"El café es como leche para los pensadores y los jugadores de ajedrez."
Proverbio árabe del siglo XVI




"El café debe ser llevado a todas partes, incluso a expensas del pan, que tiene muchos sustitutos."
General William T. Sherman




"He medido mi vida en una cucharada de café."
Norman Mailer, novelista estadounidense




"Algunos lo beben con leche, lo cual es un error, pues conlleva el peligro de contraer lepra."
Dr. Poccke, médico del siglo XVII




"Se parece a una cosa real lo mismo que la hipocresía se parece a la santidad: es débil, sin carácter y falto de inspiración."
Mark Twain, al describir el café europeo




"Los jugadores de ajedrez son clientes poco rentables: se beben una taza de café y se sientan por horas hasta que terminan el juego."
Heinz Machatschek, comerciante




"Un sorbo baña los espíritu deprimidos y los eleva más allá de los sueños más sublimes."
John Milton, escritor inglés




"Hay que recordar que la riqueza es nueve partes de diez de las cosas buenas que hay en la vida y la salud es la décima. Tomar café viene justo después, pero sin las dos primeras no lo puedes beber."
Jonathan Swift, escritor inglés



"Aquellos que condenan el café por el daño que pueda provocar son tontos a los ojos de Dios."
Sheikh Abd-al-Kadir, siglo XVI




"La música se trata de eso: de escribir sobre lo que se sabe. En Seattle, sabemos de café; vivimos el café."
Brad Gaub en Hey Joe



"Mi granja era un poco alta para cultivar café. En los meses fríos podíamos tener heladas en las tierras bajas y en la mañana los retoños de los árboles de café y sus frutos podían estar todos marrones y rojo claro. El viento soplaba desde las planicies e incluso en los buenos años nunca tuvimos la misma producción de café por acre que los habitantes de los distritos bajos en Thika y Kiambu, a 4.000 pies."
Isak Dinesen en "Memorias de África"
Tienda Cafe Con Che
Porque es Imprescindible Sueñar

CANECO XI FESTIVAL DA CERVEJA GUANABARA





CANECO XI FESTIVAL DA CERVEJA GUANABARA
BEG 28 ANOS

AUSPÍCIO SECRETARIA DE CULTURA DESPORTOS E TURISMO


OUROS PROMOÇÕES
COMPRAR

domingo, 15 de julho de 2007

CANECA FESTIVAL DE CHOPP TORRE.AZUL E BRANCA



CANECA AZUL E BRANCA

COM DUAS FIGURAS EM ALTO RELEVO; SEREIA E UM HOMEM "MEDIEVAL" E
QUATRO JANELAS
.
UMA PINTURA REPRESENTANDO UM TÍPICO ALEMÃO.

REGISTRO EM UM DOS LADOS DO CANECO;
DISTRIBUIDORA DE LOUÇAS
MAZELLO LETA LTDA
COMPRAR

quinta-feira, 12 de julho de 2007

LP / VINIL FM RECORD SELEÇÃO NACIONAL 1977



LP FM RECORD SELEÇÃO NACIONAL


ELENCO SETA
1977

A PRIMEIRA PROGRAMAÇÃO PROGRAMADA DO RADIO

A FM Record já nasceu com todas as características de precocidade. E funciona como uma sala de computação, onde tudo se sabe. A programação é toda gravada previamente e dirigida por almas sensíveis.
Elas estabelecem uma programação não apenas evoluída tecnicamente mas rica em conteúdo, tirando o melhor proveito do conjunto eletrônico da emissora: transmissão por cartuchos e rolos, programador digital, sistema estereofônico de altíssima fidelidade, antena com polarização vertical para sintonia em automóveis e horizontal para receptores domésticos.

89.7 FM RECORD.


LADO A

Cara Bonita Nara Leão e Carlos Lyra

Ilé Aye Gilberto Gil

Um Índio Maria Bethânia

Tigresa Caetano Veloso

Para Contribuir à Confusão Geral Paulinho Nogueira

Olhos nos Olhos Chico Buarque de Hollanda


LADO B

Dança Mineira Emilio Santiago

Xica da Silva Jorge Bem

Caro Raul Toquinho

Foi assim Fafá de Belém

Como nossos Pais Elis Regina

Negro Amor Gal Costa
COMPRAR

LP / VINIL BETH CARVALHO - CANTO POR UM NOVO DIA



LP - BETH CARVALHO - CANTO POR UM NOVO DIA

TAPECAR
1973

Se eu tivesse que inventar uma cantora, ela haveria (naturalmente) de ter uma voz muito bonita. Depois, eu a treinaria bastante para cantar bem, aprendendo os segredos da colocação da voz, das divisões , da respiração, da empostação, da naturalidade, essas coisas que se aprende na escola.
Mais tarde, diria a ela que tudo isso não basta. Uma cantora não é um instrumento musical. É uma pessoa, um ser humano e ´fundamental que isso fique claro quando canta. As emoções, a tristeza, a alegria, a depressão, a angustia, tudo isso que uma musica popular propõe tem que ser transmitido na hora de cantar. Depende muito dela que a musica não seja raspada de suas sensações quando é transmitida.
E diria finalmente para cantar as coisas que vem do povo. As músicas feitas pelos gênios do povo,impregnadas de talento e limpa das ambições comerciais e da neurose da novidade, tão ´próprias dos compositores de classe media. Sugeriria que ela servisse de ponte entre a cultura popular e o consumo, não deixando que o objetivo prejudicasse a origem. Teria que ser, portanto, uma cantora de muito talento.
Beth Carvalho me poupou este trabalho. Ela já existe.
Sergio Cabral – nota na capa do disco.

Violões: Dino (7 cordas), Nelson Cavaquinho...
Cavaquinhos: Jose Menezes, Carlinhos.
Baixo: Luizão
Piano e Órgão: César Camargo
Bateria: Paulinho
Ritmo: Marçal, Martinho da Vila...
Pistons: Maurílio, Darci
Sax e flauta: Jorge Ferreira, Jaime Araújo
Violino: Spala...
Violas: Henrique Niremberg..
Coro: As cigarras, As Gatas, Nosso Samba.

Arranjo e regência: César Camargo Mariano.

Agradeço aos músicos, compositores e técnicos, pelo amor que dedicaram a este trabalho bem como a Xavier, Manolo e Fernando pela liberdade que me deram para realizá-lo.
Dedico este disco a Clementina de Jesus.
Beth Carvalho.



Faixas
1
Hora de chorar
(Jorge Pessanha - Mano Décio)

2
Canto por um novo dia
(Garoto da Portela)

3
Se é pecado sambar
(Manuel Santana)

4
Homenagem a Nelson Cavaquinho
(Carlos Elias)

5
Evocação nº 1
(Nelson Ferreira)

6
Velhice da porta-bandeira
(Eduardo Gudin - Paulo César Pinheiro)

7
Folhas secas
(Guilherme de Brito - Nelson Cavaquinho)

8
Salve a preguiça, meu Pai
(Mário Lago)

9
Mariana da gente
(João Nogueira)

10
Fim de reinado
(Martinho da Vila)

11
Clementina de Jesus
(Gisa Nogueira)

12
Memória de um compositor
(Darcy da Mangueira - Betinho)

13
Flor da laranjeira
(Bernardino Silva - Umberto de Carvalho - Zé Pretinho)
Sereia (Folclore baiano-Adpt. Beth Carvalho) São Jorge, meu protetor (Nelson Cavaquinho-Jorge Silva-Noel Silva)
COMPRAR

domingo, 8 de julho de 2007

LP / VINIL DOUTOR JIVAGO - TRILHA SONORA ORIGINAL 1966



LP - DOUTOR JIVAGO - TRILHA SONORA DO FILME

MGM

1966

LP 30.029


MÚSICA ORIGINAL DA TRILHA SONORA COMPOSTA E REGIDA POR
MAURICE JARRE

LADO 1


ABERTURA
Executada pela orquestra da MGM, constituida de 105 figuras e 40 vozes, a abertura de " Doutor Jivago" é regida por Murice Jarre.


TEMA PRINCIPAL
Esta musica Maurice jarre compôs especialmetne para se ouvida na apresentação no começo do filme.

LARA DEIXA YURI
Esta música realça um momento triste, quando os dois apaixonados se despedem acreditando que jamais se encontrarão novamente.

CAFE DOS ESTUDANTES
Uma linda valsa de Maurice jarre, como fundo musical papra a cena em que Komarovsky, que está apaixonado pelos desessete anos de lara, tenta impedor seu casamanto com Pasha.


ENCONTRO DE LARA COM KOMAROVSKY
Lara e Komarovsky encontram-se num quarto de hpotel onde ela se defende do intrigante Komarovsky.

REVOLUÇÃO
Aqui a música, numa tecnica singular, representa as tres canas que retratam o espirito de alguns acontecimentos da Revolução Russa: o odioso assassínio do velho coronel dos Russos Brancos pelos "partisan" vermelhos: o esfarrapado solit´rio e congelado exército; o comboio do General Strelnikov que corre furiosamente deixando atrás de si cidaes incendiadas e desoladas.

LADO 2

TEMA DE LARA
Êste motivo musical aparece varias vêzes no filme. Os diferentes tratamentos de Mr. Jarre conservam, entretanto, a sua frescura e beleza.

O FUNERAL
O jovem Youri (Jivago quando rapaz) presencia o sepultamento de sua mãe. A musica reflete os pensamentos e as emoções do pequeno órfão.

VALSA DE SVENTYTSKI
O noivado de Youri e Tonya é anunciado numa alegre e luxuriante festa em casa de Sventytski

FUGA DE YURI
A musica se inspira em cenas altamente emocionantes Yuri é capturado pelos guerrilheiros, trabalha como médico e escapa chegando a casa de Lara, enregelado e delirante.

TONYA CHEGA A VARYKINO
A música de Mr.Jarre expressa aqui a alegria e o desafôgo que Tonya, Yuri, seu filho e pai de Tonya, sentem chegando em Varykino, depois de 13 dias de miseravel viagem de Moscou.

YURI COMPÔE UM POEMA PARA LARA
Esta múscia descreve , com alta sensiblidade, a descoberta por Lara de um poema que Yuri lhe escreveu. Para a primeira parte Mr. Jarre escreveu uma múscia especial que parece exprimir o propio sentido do poema. E então a musica-tema "Lara" se repete para uma audicção final
COMPRAR

sexta-feira, 6 de julho de 2007

LP / VINIL - O SOM DA PILANTRAGEM Nº 2 / TURMA DA PILANTRAGEM



LP O SOM DA PILANTRAGEM Nº 2 / TURMA DA PILANTRAGEM

LPNG 44.025

POLYDOR DE LUXE

MONO

1969

Sério mesmo, vocês não sabem como tem gente de gosto no nosso país.
Quando publicamos o primeiro Lp “O Som da Pilantragem”, longe estávamos de saber que do público “A” ao público “Z” todos iriam entender o nosso propósito de colocar ao seu alcance um disco alegre, dançante, irreverente, humorístico musical e, sobretudo, otimista....
Como no futebol, há no Brasil 80 milhões de técnicos musicais. E a Turma da Pila foi o selecionado ideal de todos. Ao contrario do futebol, desta vez foi o técnico que deu pé, Nonato Buzar, com aquela cara de pescador de baleia, como diria o Ronaldo Boscoli, mostrou como se seleciona, organiza e põe em campo um time invencível (salvo escoriações generalizadas...)
Surgiaram craques; na defesa Antonio Adolfo; no ataque, Regininha, aquela da voz de lixa zero zero, parasó falar nos mais destacados.
Do disco aos shows foi um pulo. Hoje em a “Turma da Pilantragem” é nome principal nas fachasdas de boates, clubes e programas de TV. É a consagração do bom gosto popular.
No Lp anterior havia um local reservado para aqueles que quisessem pichar. Desta feita, cremos que isso não mais será necessário: “pilantragem” é adjetivo “carinhoso qualificativo” capaz de distinguir musica alegre, humorística musical.
Foi ou não foi um ovo de Colombo?
Cômoda vez anterior, Beatriz, a nossa pila artista, fez a capa, Gaúcho, o superquente fotografo enquadrou a turma na contracapa. Eu, mais uma vez, por força do meu posto, tentei coordenar tudo e todos.
Um capítulo especial para a direção da produção. Nonato Buzar, é , sem duvida, o verdadeiro cérebro eletrônico da Pila. Poucos no Brasil podem fazer o que o Buzar faz: dividir e balançar qualquer musica. Palmas para o barbudo, que ele merece.
Na foto para a posteridade, da esquerda para a direita: Dorinha, Edinho, Malu, Fernando, Altair e REgininha, atuando no 33 1 /3 e sob a batuta do maestro (agachado na foto) Nonato Einstein da Pila Buzar aquele que sabe das coisas.
Planos futuros; show na Sucata, Rio, com horário pila para menores de idade, domingos as 17 horas. Programa de TV, teatros, tudo para meados de janeiro de 1969. Fora outros Lps, comRegininha, Nonato, todos com a Turma da Pila.
Armando Pittigliani

Direção da produção NONATO BUZAR
Arranjos vocais SEVERINO FILHO
Arranjos instrumentais e piano ANTONIO ADOLFO
Contrabaixo SERGIO BARROSO
Bateria VICTOR MANGA
Guitarra DURVAL FERREIRA
Pistons MOZARTH / WAGNER / MARCIO
Saxes JUAREZ / BIJU / YON
Tumba HERMES MAILTON
Trombones EDMUNDO MACIEL / MANOEL ARAUJO / RAULZINHO
Técnicos de gravação CELIO E ARY

Lado 1

1 SAVEIROS / SAUDADES DA BAHIA / JOÃO VALENTÃO / A MORTE DE UM DEUS DE SAL

2 PRA MACHUCAR MEU CORAÇÃO / CARINHOSO / FUGA

3 NEGA MALUCA / MAMAE PASSOU AÇUCAR EM MIM / SE EU ERREI

4 MODINHA / MANIAS / É PROIBIDA PROIBIR

5 ATÉ SEGUNDA FEIRA / ROSA MORENA /AI! QUE SAUDADE DA AMELIA

6 O MEU BOI MORREU / PEGUEI UM ITA NO NORTE / AURORA

7 DORINHA / ANDANÇA

Lado 2

1 TEM DÓ C/ Regininha

2 ZÉ MARMITA / JARDINEIRA / COLOMBINA IÊ IÊ IÊ

3 CHOVE LA FORA / CANSEI DE ILUSÕES C/ Regininha AMOR E PAZ

4 HINO DO FLUMINENSE / BOM TEMPO

5 TIMIDEZ / ATIRE A PRIMEIRA PEDRA

6 SERENÔ
COMPRAR

LP / VINIL - O SOM DA PILANTRAGEM - A TURMA DA PILANTRAGEM



LP - O SOM DA PILANTRAGEM - A TURMA DA PILANTRAGEM

LPNG 44.021

POLYDOR DE LUXE

MONO

1968

Depois do iê-iê-iê, apos a minissaia, em seguida aos transplantes, eis a "pilantragem".
se você for procurar em qualquer deste grosso e encasacados dicionários que tem "pela ai" o significado da palavra "pilantragem"...vai se machucar, amigo, pois, por incrível que pareça, a palavra chave desta nossa era não consta em nenhum dos "Buarques de Hollanda" da praça!
Mas, não ha problema, vamos dar a nossa "Mãozinha aos pais dos burros" da nossa língua portuguesa dando aqui a "dica" (superquente) da palavra mais em uso na atualidade.
Pilantragem, adjetivo muito em uso na vida moderna. Não é um estado de espírito, mais um estado material em que aproveita-se tudo e todos para o própio bem estar pessoal. É também um estilo musical da melhor qualidade muito bem explorado por compositores ditos "Pilantras", bem como cantores idem.
Mas, dadas as explicações, eis as frases da pesada, como diria Nelsinho Mota, que você pode muito bem soltar em qualquer ocasião que será considerado um sujeito "pra frente":
Se você foi obrigado a ouvir este disco e não tem como escapar, relaxe e aproveite...
Make pilantragem, not war..
Clima quente, rim doente, ouça a pilantragem e fique contente...
A familia que desfruta a pilantragem unida, permanece unida...
Entre para TFP (Tradicional Família Pilantra)
A alcatéia que compõe unida, permanece unida (sem pilantragem)
A melhor pilantragem é, sem duvida, a imperial, pois as republicanas não tão dando pé.
Em tempo não confundir pilantra com bicão, aquele é quente e ~este é frio. Mas se você não gostou de nada, então só resta um "pitanguy" “nalma” e a encomenda rápida de uma vaga no programa do Imperial porque..."Está chegando a Hora!..."
P.S.: O Ary Vasconcelos vai dar pelo menos quatro estrelas para este disco pois a contracapa é farta e informativa.
A cabecinha de santo Onofre que teve a genial idéia de bolar este Lp (longa pilantragem) foi a de NONATO BUZAR, o “Mefistófeles da Divisão Musical em se Tratando de Samba Pilantra” Responsabilizou-se (obrigado) pela direção geral da “coisa”: Armando “Business Is Business” Pittigliani “Mexeram nos botões” (técnicos de gravação, para aquêles que estão “por fora”) : Célio “Gogó de Ouro” Martins e Ary “Elefantinho da Shell” Carvalhaes.
A pilantragem da capa foi de Beatriz.
Como em toda boa pilantragem brasileira, os nossos agradecimentos a Crlos Imperial, Wilson Simonal, Antonio Adolfo & Asseclas musicais, aos deste disco, através de bem intencionada pichação do mesmo em suas respectivas colunas (alias, colunas estas pilastras – mestras do alto nível, músico intelectual do nosso, meio artístico).
Armando Pittigliani


LADO 1

NÃO TENHO LAGRIMAS - ELA É DEMAIS - TRISTEZA QUE DÓI

LA VEM ELA (DE COMO UM GAROTO...) - DA NELA, SAUDADE

PEIXE VIVO - LAPINHA - UNI DUNI TE - MARGARIDA

KALU

LATA D AGUA - RISQUE

PROCISSÃO - DEIXA QUEM QUISER FALAR - YES, NOS TEMOS BANANAS

ESTAMOS AÍ - BALANÇO ZONA SUL

LADO 2

´NÓS E O MAR - O CANTADOR - SÁ MARINA

DÓ RÉ MI - PRIMAVERA - GOSTO QUE ME ENROSCO
MANIFESTO - SAMBOU, SAMBOU - O PASARINHO

PASSARINHO DA LAGOA - PONTEIO - UPA, NEGUINHO

A BANDA - SÓ DANÇO SAMBA - VIOLA ENLUARADA

VESTI AZUL - ONOCÊ ONO KONÔ - MARACANGALHA
COMPRAR

terça-feira, 3 de julho de 2007

BONÉ REEBOK SUPER BOWL XXXIX CHAMPS NFL




BONÉ REEBOK SUPER BOWL XXXIX CHAMPS NFL

COR: CÁQUI

CARACTERISTICAS:

UM LOGO SUPER BORDADO

FECHAMENTO AJUSTAVEL PARA O AJUSTE PERFEITO

POLIURETANO DE SPANDEX

84% NYLON
14% COTTON

2% TAC TEL COM A INSERÇÕES 100% DE ENGRANZAMENTO DO POLIESTER
COMPRAR