domingo, 24 de maio de 2009

LP RUBEN DARIO BERTA SINGERMAN LO INTERPRETA 1966 CBS MONO


LP RUBEN DARIO...BERTA SINGERMAN LO INTERPRETA


CBS MASTEWORKS

MONAURAL 60140


As gravações que compõem êste álbum foram efetuadas no mês de agôsto de 1966, nos estudios de INDICA, San José, Costa Rica, América Central. O Disco foi produzido como uma contribuição de indústria de Discos Centroamericana S.A as comemorações do centenário do nascimento de Rubén Darío.18 de janeiro de 186718 de janeiro de 1967


RUBÉN DARIO, o poeta nicaraguense, é o mais original e prestigioso dos escritores hispano-americanos. Seu nome verdadeiro era Félix Rubén Garcia Sarmiento. Nasceu em Metapa (Nicarágua). Fez o curso secundário no Instituto do Ocidente, de León, tendo sido seu principal orientador em literatura José Leonard, escritor polonês desterrado do seu país por sua idéias políticas. Ainda adolescente, deu provas de extraordinária precocidade, tinha apenas treze anos quando lhe confiaram um cargo na Biblioteca Nacional, emprêgo muito de acôrdo com seus gostos, e que aproveitou para aprofundar-se de preferências nos estudos dos clássicos espanhois e dos líricos franceses, então mais em voga. Dessa época é o drama Manuel Acuña, que estreou com sucesso em Nicarágua, assim como outra obra em um ato, intitulada Cada oveja... Pouco tempo depois seu espírito nômade o levava à República de El Salvador, onde fez parte do grupo literário La Juventud, colaborou em La Ilustración Musical Centro Americana, e compôs, por incumbência do govêrno, a ode que deveria inaugurar as festividades comemorativas do centenário de Bolívar. Também esteve em Costa Rica e Guatemala, sempre dedicando-se ao jornalismo. Chegou em 1886 a Santiago de Chile, onde permaneceu cêrca de três anos e foi redator do diário A Epoca. Seus méritos valeram-lhe a nomeação de correspondente de La Nación em Buenos Aires, graças a cujo cargo pôde transferir-se para Paris. As muitas crônicas que publicou no grande jornal argentino formam vários volumes, que refletem, quase dia-a-dia, a intensa vida intelectual da Europa (fim de século). Representou seu país em Madrid, nas festas de Centenário de Colón, e posteriormente foi nomeado ministro plenipontenciário da Nicarágua na Espanha, onde ficou até 1898, data que assinala o ápice de sua gloriosa e fecunda carreira.Aos trinta e dois anos voltou a Paris, e lá fundou a revista Mundial uma das melhores da época, e, prêsa de um brusco recrudescimento de seu amor à América, publicou Cantos de vida y esperanza, Los cisnes e outros poemas; Oda a Mitre, Canto a la Argentina, El canto Errante e Poema del Otoño. Suas duas últimas obras: Vida de Rubén Darío, narrada por êle próprio, e a novela autobiográfica El oro de Mallorca, êle as escreveu em New York. De todos os poetas hispano-americanos, nenhum tão pessoal, tão (sem fronteiras) como Rubén. Seu nome caracteriza tôda uma época, sendo êle considerado o maior propulsor, na América de língua espanhola, do movimento modernista na literatura. Foi um magnífico cultor da forma, e os atrevimentos do seu estilo renovaram a métrica castellana.


BERTA SINGERMAN
Há muito tempo, quando o mundo era ainda criança e não tinha livros, êle precisava - como todos os meninos - que alguém lhe contasse história dos seus antepassados, que lhe ensinasse a decifrar seus sonhos e a interpretar todos os mistérios de céu e da terra. Chegou então um homem e cantou. Foi o poeta lírico. Depois veio outro homem e narrou. Foi o poeta épico. Finalmente veio um carro repleto de homens e, em vez de cantar ou contar, fizeram viver a palavra diante da multidão. Foi o teatro. Com êle estavam completas as três vozes da poesia.Passaram-se depois séculos e séculos. Em cada geração voltava o rapsodo e cantava; voltava o jogral e contava; voltava o ator e representava. E assim sempre. Até que por fim chegou uma extraordinária mulher que se atreveu ao mesmo tempo a cantar, a contar e a representar, fundindo numa só as três vozes melódicas para oferecer ao povo a Poesia Total. Essa mulher foi BERTA SINGERMAN.
Alejandro Casona

Berta, Dios te hizo la fina garganta.Con otro limoQue no es doloroso...
Gabriel Mistral


CANCION DE OTOÑO EN PRIMAVERA
LETANIA DE NUESTRO SEÑOR DON QUIJOTE
CUENTO A MARGARITA (A Margarita Debayle)
LOS MOTIVOS DEL LOBO
CASO
IN MEMORIAM
SONATINA
LO FATAL
EL CLAVICORDIO DE LA ABUELA
LA ROSA NIÑA
LA CANCION DE LOS PINOS
MARCHA TRIUNFAL
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