segunda-feira, 5 de maio de 2008

GILSON NASCIMENTO RETALHOS DE VERAO ZMF


GILSON NASCIMENTO RETALHOS DE VERAO
CRONICAS


ZMF Editora


1996


Dez anos após o lançamento de seu último livro, o cronista nos oferece RETALHOS DE VERAO volume em que enfeixa 39 crônicas, 32 das quais publicadas, no periodo de julho/93 a fevereiro/96 no Jornal do Leitor, suplemento dominical do matutino O POVO de Fortaleza.
O autor no livro que ora vem a luz, não foge ao seu estilo tradicional, despido de atavios, no qual se percebe, á leitura, o freqüente perpassar da aura de lirismo que sempre o caracterizou.
Nordestino autêntico, visceralmente telúrico, mesmo quando flagra retalhos do Rio, pisa o terreno da lingüistica. Comentando o estranho e curioso comportamento das palavras, ou empresta a algumas de suas crônicas o aspecto da história curta, o cronista rende-se ao tom nostálgico, acordando, aqui e ali, a saudade de seu chão distante e inesquecível - o Ceará e, particularmente, Maranguape, onde nasceu.
Noemi Elisa Aderaldo, num dos trechos da apresentação do livro ora comentado, assim se refere ao cronista: "Gilson parece, na verdade, escrever como quem respira, o que reverbera agradavelmente em quem o lê, criando como que o ritmo de um suave e envolvente encantamento"
Pois é exatamente assim, em liguagem lírica e evocativa, que o cronista, ao longo das páginas de RETALHOS DE VERAO, induz ao leitor a um autêntico e acariciante embalo em rede alva e macia, armada em alpendre de fazenda, na fresca da boca da noite

OPINIOES SOBRE O AUTOR
Seguindo uma tradição que vem de longe na Literatura Brasileira, identificável, por exemplo, num Casimiro de Abreu, a poesia de Gilson Nascimento é simples e sem atavios, podendo ser assimilada e sentida, sem problemas por qualquer leitor. É feita, em grande parte, de saudades e recordações. Da sua infancia em Maranguape, dos tempos que não voltam mais, sim, mas ele traz até nós, feitos versos e poemas que nos tocam no fundo do coração.
Antonio Girão Barroso
(Trecho do comentário no jornal Tribuna do Ceará, de Fortaleza)

Felizmente. Gilson Nascimento encara a poesia com seriedade, dando-lhe tratamento formal adequado, seja nos sonetos, nas redondilhas, nos versos livres e nas trovas. É um artesão consciente de sua arte e adota uma linguagem sua, pessoal e intransferível, na elaboração dos versos, o que significa, em última análise, manifestação de personalidade literária.
Artur Eduardo Benevides
(Trecho do Prefácio de CAMINHOS DO TEMPO)

Um outro recurso a destacar no cronista é a maneira por que muitas vezes tira uma pagina do nada; não que se valha da fantasia desbordante. Ao contrário, tem-se a impressão de que tudo o que conta e sente foi assistido ou vivido por ele. A imaginação no caso estará naquela presença da imagem, do recurso estilístico, da metáfora, que é o modo pelo qual sobre a verdade subjacente se projeta a arte.
Moreira Campos
(Parte da entrevista, concedida ao jornal O Povo, de Fortaleza)

A primeira alegria que recebi foi ao receber MARCO 53. Lembranças do nosso velho Liceu e a satisfação de reencontrá-lo escritor, bom cronista que você realmente é, de terna vocação, quase nostálgica no seu grande apego ao vivido, substância de sua riqueza humana.
Jose Aderaldo Castelo
(Trecho de carta ao cronista)


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Porque é Imprescindível Sonhar

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