terça-feira, 1 de abril de 2008

LP BADEN POWELL RIO DAS VALSAS 1988 IDEIA LIVRE


LP BADEN POWELL RIO DAS VALSAS
1988
IDEIA LIVRE 9927301



O Rio de Janeiro continua lindo. Este disco é mais uma prova. Mostra que a beleza do Rio não esta somente na paisagem, nas praias, no carnaval. ‘Tambem esta nas valsas, antigas ou modernas, que os seus compositores criaram e que Baden Powell descreve com a linguagem mágica do seu violão. O Rio de Janeiro, estado de espírito, aqui revela sua face romântica. A Banerj Seguros, que desde o ano passado vem desenvolvendo um projeto cultural para homenagear a cidade e o estado em que teve origem, sente-se honrada em patrocinar esse trabalho do grande brasileiro BADEN POWELL – o primeiro que ele grava em nosso país, depois de tantos anos de sucesso na Europa.
BANERJ SEGUROS S/A

A valsa, gênero de andamento rápido em sua origem vienense ou moderado na versão francesa, foi trazida ao Brasil pelos nobres da corte portuguesa. Manteve a sofisticação européia durante algum tempo em saraus de famílias, ate adquirir nos subúrbios cariocas, por obra e graça dos conjuntos de choro, sua definitiva forma popular. Digamos, portanto, sem rodeios, que a valsa brasileira nasceu no Rio. E o violão, sucedendo ao piano, foi o instrumento que a depurou dos ornatos de elite. Agora, decorrido quase dois séculos de transformações, o gênero é documentado neste disco especialíssimo pelas mãos de BADEN POWELL – o maior violonista brasileiro contemporâneo. Escolhido o repertorio final, esse artista superior, também nascido no estado do Rio de Janeiro, deu-se conta de que todos os compositores tinham idêntica origem: Pixinguinha, Freire Jr., Tom Jobim, Patápio Silva, Orestes Barbosa, Silvio Caldas, Vinicius de Moraes e ele próprio. Interpretes e autores vieram ao mundo pelo mesmo sol carioca ou fluminense. Nasceram e trabalharam em épocas distintas, porem mantendo em comum este modo de ser, boêmio, e seresteiro como o Rio.
Vai agora esse rio de valsas correr pelo Brasil, no leito aberto por uma empresa carioca, a Banerj Seguros, cuja a preocupação com a cultura da comunidade em que esta sediada já documentamos, em 1987, na edição do álbum “Villa Lobos Serestas e Canções”. Em 1988, os votos de feliz ano novo da Banerj, em forma de brinde musical, são formulados ao som de outra brasileiríssima serenata. Anunciando o natal, chorão bordões e primas, em substituição ao importado “Jingle bell”.
Assim é que deve ser.
ALUIZIO FALCAO
Novembro de 1988

LADO A
ROSA (Pixinguinha)
SERENATA DO ADEUS (Vinicius de Moraes)
VALSA SEM NOME (Baden Powell e Vinicius de Moraes)
PRIMEIRO AMOR (Patápio Silva)
VELHO AMIGO (Baden Powell e Vinicius de Moraes)

LADO B
O QUE TINHA DE SER (Tom Jobim e Vinicius de Moraes)
CHAO DE ESTRELAS (Silvio Caldas e Orestes Barbosa)
CANÇAO DO AMOR AUSENTE (Baden Powell e Vinicius de Moraes)
REVENDO O PASSADO (Freire Jr.)
VALSA DE EURIDICE (Vinicius de Moraes)
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