terça-feira, 29 de abril de 2008

ALBERT CAMUS A QUEDA EDITORA BRASIL LISBOA


ALBERT CAMUS A QUEDA
EDITORA BRASIL
LISBOA
Coleção Miniatura nova série
Área : LITERATURA
1º Edição Lisboa 2002
ISBN 9723819112


"Posso oferecer-lhes os meus serviços, meu caro senhor, sem me tornar importuno? Receio que não saiba fazer-se entender pelo respeitavel gorila que preside aos destinos deste estabelecimento"
É assim, desta forma quase casual, que se inicia A Queda, porventura a mais fascinante narrativa de Albert Camus, uma espécie de viagem ao fim da noite das infâmias da espécie humana. Um homem, que se assume como juiz-penitente, comenta para um ouvinte que se adivinha silmultaneamente perplexo e arrebatado as várias histórias exemplares que para ele representam o cardápio desesperante das pequenas fraquezas e dos grandes crimes.
"Quando não se tem carácter, é preciso recorrer a um método." Esta frase dá o tom do livro...
Albert Camus nasceu na Argelia, em Mondovi, provincia de Constantina, a 7 de novembro de 1913, e morreu num acidente de automóvel em janeiro de 1960 ao regressar a Paris de uma pequena digressão pela provincia.
Licenciado em Filosofia, a doença impediu-o de levar mais longe a carreira de professor. Entrou para o jornalismo. Com a invasão da França ingressou na Resistência, e a Libertação encontrou-o redactor do jornal Combat. O seu nome subira entretanto ao primeiro plano das Letras francesas e mundiais. Em 1957 sobreveio a consagração do Prêmio Nobel de Literatura.
Para além de A Queda, a sua obra de ficcionista é composta pelos romances O Estrangeiro, A Peste e A Morte Feliz, bem como pelo volume de contos O Exilio e o Reino.
Ao contrário do que por vezes se afirma, Albert Camus não é um escritor do desespero mas sim um esforçado cantor da esperança. Amava a condição do homem, prezava a aspereza dos seus trilhos. Via o homem como um sol violento que projecta na terra o esplendor da luz, mas cuja trajectória vai criando na paisagem uma geografia de sombras. No limite desse contraste colocava a própria vida, rejeitando o optimismo fácil e, também, a impotência do desespero que em vão procura uma salvação transcendente. Para Camus, o destino do homem resolve-se na terra, e só o homem pode a si próprio salvar-se. A vida terá o sentido que lhe der a nossa clarividência. O homem lúcido situa no presente a pulcridade do futuro e estabelece como único programa digno de si próprio o alargamento constante do campo da experiência em ordem a esgotar as possibilidades infinitas da actualidade.
A vida de Camus responde por este programa de existência. Nascido na Argélia, em Mondovi (Provincia de Constantina), em 7 de novembro de 1913, procedia de uma familia de trabalhadoes agrícolas. Seu pai, morto em 1914, era francês. Sua mãe era de ascendência espanhola.
Foram dificeis as condições em que Albert Camus efectuou os seus estudos superiores na Faculdade de Argel. Teve diversos empregos: vendedor de acessórios de automóveis, empregado de escrotório, amanuense na Prefeitura. Ao mesmo tempo entregava-se aos desportos.
Fez a licenciatura em Letras, em Filosofia, apresentando uma tese sobre Santo Agostinho e Plotino. A doença impossibilitou-o, todavia, de levar o bom termo o concurdo de <>.
Ja Nessa época revelava Camus a sua paixão pelo teatro. Deve-se-lhe a fundação de um grupo teatral, L`Équipe, chegando a reservar para si o desempenho de alguns papéis. Põe em cena várias peças, e até adaptou ao palco algumas obras-primas da literatura universal.
Ingressa no jornalismo na Argélia, entrando para a redaccçao do Alger Républicain. Em Paris continua a sua carreira nos jornais. Com a invasão da França, Camus incorpora-se ao movimento da Resitência.
O seu nome ascendeu rapidamente ao primeiro plano das letras francesas, tornando-se uma das vozes mais influentes nas gerações do pós-guerra.
Em 1952 é-lhe atribuido o Prêmio Nobel da Literatura. Em janeiro de 1960, Camus foi vitimado por um brutal acidente automobilístico ao regressar a Paris de uma curta viagem. Entre as homenagens que lhe foram prestadas em todo mundo figura um artigo, comovente e comovido, de Jean Paul Sartre, que lhe enaltece a figura de escritor e de homem.


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