LP MARCIA EU E A BRISA
PHILIPS R765035
1968
MONO
Poderia dar “aquela” de falar em técnica de gravação, de harmonização, bemóis, sustenidos, ou então dar um punhado de dados sôbre “a vida e a obra” dos compositores (horrível, horrível...) Ou tentar convencê-los da excelência dos arranjos. Ou falar em impostação de vocal, em registro, etc., etc.... complicaria tudo. E no fundo, no fundo, seria apenas para que vocês pensassem: “que cara entendido em música!...” Nada disso. Não gosto de truques. Falemos com a pureza e a franqueza de quem se encontra meio arrebentado de paixão. Começo, portanto, dizendo: quem me apresentou a môça foi uma canção. Flávio. Márcia. Muito prazer. Ela nem respondeu. Com aquele voz que a gente gostaria que a nossa amada-idolatrada-salve-salve tivesse, fêz a canção ficar mais canção. Bendita brisa que trouxe a môça! Não aconselho a ninguém um fim-de-semana com lareira acesa, uísque no copo, e Márcia cantando. É dose pra leão. Tanto, que fica decretado em nome do que há de melhor atualmente na música popular brasileira: “Artigo 1º Todo cidadão maior e vacinado, solteiro ou casado, largado ou amarrado, só ou acompanhado, numa ilha deserta ou na multidão, apaixonando-se por Márcia, tem cem anos de perdão. Artigo 2º Revogam-se as disposições em contrário”
Flávio Cavalcanti
LADO 1
EU E A BRISA
PRA MACHUCAR MEU CORAÇAO
CANÇAO QUE MORRE NO AR
SE A GENTE MORRESSE DE AMOR
E PRECISO DIZER ADEUS
PASSA POR MIM
LADO 2
A VOLTA
SAMBA DA PERGUNTA
DORME PROFUNDO
AULA DE MATEMATICA
DE VOCE EU GOSTO
EU TAMBEM PRECISO DE VOCE
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Porque é Imprescindível Sonhar
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