LP COLLEGIUM MUSICUM DO TEMPO DO IMPERIO

LP COLLEGIUM MUSICUM DO TEMPO DO IMPERIO

FESTA

LDR5024

DA RADIO MINISTERIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA DO RIO DE JANEIRO

Com a 'Participação da Soprano PRISCILLA ROCHA PEREIRA'

La MODINHA - Canción sentimental - es la más genuína manifestación de la canción popular brasileña. Es la propia cristalización musical de los impulsos afectivos de nuestro pueblo, del que traduce las ayes, los dolores, los suspiros y las cuitas de amor. Género palatino en sus comienzos, reflejando con asuidad influencias del canto operístico italiano, se populariza después, adquiriendo inconfundibles características nacionales.

Mario de Andrade, estudioso incansable y maestro consumado de la incipiente musicología brasileña, recopiló en un álbum de história importancia (Modinhas Imperiais, L.G. Miranda Editor, São Paulo, 1930), una hermosa selección de estas flores de la sensibilidad musical brasileña, de las cuales algunas aparecen recogidas en el presente disco, transcritas por George Kiszely.

Contrastan con el envolvente lirismo de las MODINHA - especie de arias populares - la alacridad y el brillo de un conjunto de pequeñas piezas instrumentales(con excepción del Lundum final) del álbum PLACERES DEL BAILE (Prazeres do Baile, Colleção de / Quadrilhas, Valsas, Schottischs, Polkas / para piano. / Narciso & Arthur Napoleão / Rua do Olvidor, 89 / Rio de Janeiro), aqui grabadas en solos de clavicordio, con evidente vantaja para subrayar su remoto carácter de música fuera de época.

CARA A

La cara A del disco se abre con una breve pieza en solo de clavicordio, vagamente denominada BOLEROS, de autor anónimo, cuya música tuve franco acceso a los salones de antaño. Se trata de una danza o baile en tres tiempos, de origen español, muy en boga en el siglo XIX.

En la faja 2 está la MODINHA imperial "Donzela por Piedade não Pertubes..., de J.S. Arvelos, transcrita para soprano con acompañamiento de clavicordio, flauta, viola y violoncelo. Los adornos de su lánguida línea melódica reflejan las influencias operísticas que se dejaron sentir en la MODINHA de salón.

De autor anónimo es la MODINHA que sigue en la faja 3, SI TE ADORO, que Mario de Andrade recogió en el álbum LA LIRA MODERNA. Ésta transcrita, en esta versión, para flauta dulce con acompañamiento de clavicordio y violoncelo. La flauta dulce tiene aquí muy adecuado empleo a la expresión algo ingenua de este tierno mensaje amorosa.

MONTENERO, pieza para clavicordio (faja 4), es un curioso ejemplo de aclimatización de la música popular hispanoamericana Camara Cascudo hizo referencias a MONTENELO Y MONTINELO, "Danza popular de la tercera década del siglo XIX, En Recife, y posiblemente en otros lugares del Brasil" (Dicionário do Folklore Brasileiro).

EU NAO GOSTO DE OUTRO AMOR (No hay otro amor que a mí me gusta), faja 5, LUNDÚ bahiano - expresiva melodía de raíz afrobrasileña - compuesto por el Padre Teles y transcrito para soprano con acompañamiento de clavicordio y violoncelo, dibuja la presencia eclesiástica en el ameno reino de la MODINHA, en dondo pontifican tantas inspiradas sotanas. En el caso que nos ocupa, el LUNDÚ del Padre Teles - que vivió en los condenzos del siglo XIX - se hace notar por las picarescas inflexiones de la línea melódica.

GAVOTTA, que completa la cara A, ejemplifica la influencia erudita en las danzas de salón del Imperio, si bien no conserva la forma de la clásica gavota.

CARA B

CAXUXA Y MIUDINHO, para solo de clavicordio, extraídas del álbum PLACERES DEL BAILE, es la yuxtaposición de dos piezas que contrastan por su carácter: la primera - CACHUCHA - de procedencia hispanoamericana, y la segunda, danza popular en boga desde el primer Imperio.

ACASO SAO ESTAS...(TAL VEZ SEAN ESTOS...), faja 2, MODINHA que Spix y Martius, en su obra REISE IN BRASILIEN incluyeron, es una página impregnada de dulce ternura trovadoresca y al propio tiempo de nobleza solariega.

Reflejos del melodismo de la ópera italiana se mezclan al sentimiento brasileño en la MODINHA VEM A MEUS BRAÇOS, faja 3, de autor desconocido, aqui presentada en solo de flauta con acompañamiento de clavicordio y violoncelo.

SORONGO (faja 4), es una danza popular difundida en Brasil en el siglo XIX, lo que atestigua su inclusión en PLACERES DEL BAILE, álbum de donde procede.

Del autor A.J.S. Arvelos es la MODINHA 'QUE NOITES EU PASSO...'(QUÉ NOCHES YO PASO...), faja 5, coleccionada por Mario de Andrade en su citada recopilación. La línea melódica trasciende un sabor popular que se distancia de los ejemplos aristocráticos del género. En la presente versión, el canto es acompañado por el clavicordio, flauta dulce, viola y violoncelo.

Una vez más figura el Padre Teles en esta selección, ahora con la MODINHA 'EU TENHO NO PEITO...'(YO TENGO EN EL PECHO...), faja 6, página de trabajada factura, tirando la "Romanza" y a la ária de ópera, sin perder, mientras tanto, su espontaneidad. La presente versión es para solo de flauta, acompañada de clavicordio y violoncelo.

Amanerado, gracioso, reflejando a través de la inspiración del autor anónimo la familiaridad con el repertorio para clavicordio palatino, es el LUNDUM que cierra esta colección, que de LUNDU sólo tiene el nombre: lo que resulta, es una deliciosa imitación de alguna página de los excelentes músicos de la Escuela de Mannhein o de sus epíganos. Mario de Andrade que lo incluño en las MODINHAS IMPERIAIS, considera que cierra su álbum "con broce de oro". Lo mismo ocurre con este disco.

ADHEMAR NOBREGA

Fundado em dezembro de 1961 na Rádio M.E.C., o COLLEGIUM MUSICUM, a exemplo das entidades congêneres da Europa constitui uma equipe de artista destinado à prática e à divulgação da música pura, consagrando-se de preferência aos autores da Renascença e do Barroco. Sob a direção do seu fundador, GEORGE KISZELY, o conjunto se apresentou em numerosas audições radiofônicas, programas de TV e concertos públicos, merecendo da crítica elogiosa referências.

Nesta gravação tomam parte os seguintes intérpretes:

PRISCILA ROCHA PEREIRA, soprano formada pela Escola Nacional de Música, atuando freqüentemente como recitalista. É considerado um dos valores destacados da nova geração.

LENIR S'QUEIRA, primeira flautista da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal, apresentando-se muitas vêzes como solista e como integrante de conjuntos camerísticos.

ANTONIO DE PADUA GUERRA VICENTE, violoncelista, descendentes de uma família de músicos e dotado de excepcionais qualidades como executante. "Spalla" da Orquestra de Câmara Pro Arte e da Orquestra Sinfônica Juvenil do Teatro Municipal, é ainda detentor de vários primeiros prêmios em concursos.

TELIA T. OGNIBENE, cravista, pertenceu ao corpo docente dos Seminários de Música da Universidade da Bahia, tendo sido um dos fundadores da Orquestra de Câmara de São Paulo. Integra como pianista a Orquestra de Câmara da Rádio MEC, atuando com freqüencia como solista e como acompanhadora.

GEORGE KISZELY, violista, natural de Budapest, ex-membro do corpo docente do Seminários de Música da Universidade da Bahia, onde foi fundador e regente da Orquestra Sinfônica Juvenil. Fundador e diretor do COLLEGIUM MUSICUM da Rádio MEC, é atualmente viola "Spalla" da Orquestra do Teatro Municipal. Detentor de vários prêmios, foi o vencedor do Concurso de Viola promovido pela RADIO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA (RADIO MEC)

LADO A

BOLERO Solo de Cravo (Anonimo)

DONZELA POR PIEDADE NAO PERTUBES Modinha

MONTENERO Solo de Cravo

EU NAO GOSTO DE OUTRO AMOR Lundu-Bahiano

GAVOTTE Solo de Cravo

LADO B

CAXUXA E MIUDINHO Solo de Cravo

ACASO SAO ESTES Modinha

VEM A MEUS BRAÇOS Modinha

SORONGO Solo de Cravo

QUE NOITES EU PASSO Modinha

EU TENHO NO PEITO Modinha

LUNDU Solo de Cravo

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Porque é Imprescindível Sonhar

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LP MARCIA EU E A BRISA 1968 PHILIPS MONO

LP MARCIA EU E A BRISA

 

PHILIPS R765035

 

1968 

 

MONO

Poderia dar “aquela” de falar em técnica de gravação, de harmonização, bemóis, sustenidos, ou então dar um punhado de dados sôbre “a vida e a obra” dos compositores (horrível, horrível...) Ou tentar convencê-los da excelência dos arranjos. Ou falar em impostação de vocal, em registro, etc., etc.... complicaria tudo. E no fundo, no fundo, seria apenas para que vocês pensassem: “que cara entendido em música!...” Nada disso. Não gosto de truques. Falemos com a pureza e a franqueza de quem se encontra meio arrebentado de paixão. Começo, portanto, dizendo: quem me apresentou a môça foi uma canção. Flávio. Márcia. Muito prazer. Ela nem respondeu. Com aquele voz que a gente gostaria que a nossa amada-idolatrada-salve-salve tivesse, fêz a canção ficar mais canção. Bendita brisa que trouxe a môça! Não aconselho a ninguém um fim-de-semana com lareira acesa, uísque no copo, e Márcia cantando. É dose pra leão. Tanto, que fica decretado em nome do que há de melhor atualmente na música popular brasileira: “Artigo 1º Todo cidadão maior e vacinado, solteiro ou casado, largado ou amarrado, só ou acompanhado, numa ilha deserta ou na multidão, apaixonando-se por Márcia, tem cem anos de perdão. Artigo 2º Revogam-se as disposições em contrário”

Flávio Cavalcanti

LADO 1

EU E A BRISA

PRA MACHUCAR MEU CORAÇAO

CANÇAO QUE MORRE NO AR

SE A GENTE MORRESSE DE AMOR

E PRECISO DIZER ADEUS

PASSA POR MIM

 

LADO 2

A VOLTA

SAMBA DA PERGUNTA

DORME PROFUNDO

AULA DE MATEMATICA

DE VOCE EU GOSTO

EU TAMBEM PRECISO DE VOCE

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LP CARLOS CONCEIÇÃO O CANTOR E O COMPOSITOR 1989 FAMA

LP CARLOS CONCEIÇÃO O CANTOR E O COMPOSITOR

1989

FAMA 90050

Autografado

Carlos Conceição, violinista, compositor e cantor, me chamou a atenção desde o sucesso com “Nêgo John” gravado por Emílio Santiago de sua autoria.

Revelação gratificante para a MPB, dono de voz quente, poesia cativante. Tem seu trabalho já bem conhecido no Estado do Rio onde se apresenta com sucesso.

Lançar um disco independente é como dar “cotoveladas” para ocupar o espaço que lhe é de direito.

Carlos Conceição, vá em frente que o sucesso é certo!!!

Palavra de madrinha.

Zezé Motta.

30 – 1 – 89

LADO A

TARDE DEMAIS (Carlos Conceição / Pedro Jorge)

BATE CORAÇAO (Carlos Conceição / Rubinho)

VIVA E DEIXA VIVER (Carlos Conceição / Pedro Jorge)

SEU JEITO FELIZ DE SE DAR (Carlos Conceição / Rubinho)

CIO CIGANO (Carlos Conceição / Dalmo)

LADO B

A VEZ DO CORAÇAO (Carlos Conceição / Pedro Jorge / Babaia)

NEGO JOHN (Carlos Conceição)

UMA HISTORIA DE AMOR (Carlos Conceição / Rubinho)

NO AMANHECER DA MINHA VIDA (Carlos Conceição / Rubinho)

APRENDIZ DE ME ESQUECER (Carlos Conceição / Memel)

Músicos Participantes:

Arranjos, Regências e Teclados: Jota Moraes / Gilson Peranzetta

Arranjos, Regências e Trumpet: Bidinho

Bateria: Picolé

Baixo: Jorjão

Guitarra: Zé Carlos

Violão: Carlos Conceição

Piano em “Nêgo John”: Hugo Fatoruso

Sax Tenor: José Carlos Machado

Sax Alto: Paul Liberman

Trombone: Roberto Marques

Coro: Bebeto, Fernando, Miriam Perachi, Claudete e Rubinho

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LP FRANK SINATRA E STRINGS REPRISE

LP FRANK SINATRA E STRINGS

 

REPRISE

 

R 1004

 

ARRANGED AND CODUCTED BY DON COSTA

SINATRA E CORDAS

Esteja certo, caro discófilo, de que aqui está “o grande unido ao grande!”

No campo da canção, há coisa melhor que Cole Porter, Harold Arlen, Jerome Kern, Richard Rodgers e Hoagy Carmichael?

Interpretativamente, alguém melhor que Sinatra?

Pois bem, juntos o resultado é definitivo!

Aqui encontramos Frank Sinatra no terreno do máximo em canções populares, cantando melodias que pertencem à “categoria superlativa” (tal é o temo descritivo usado por Duke Ellington). Eis-nos diante do “antigo”, clássicos permanentes - “Night and Day” de Cole Porter, “Yesterdays” de Jerome Kern, “Stardust” de Hoagy Carmichael, “I Hadn't Anyone Till You”, de Ray Noble, e não faltam motivos mais recentes, já tornados “clássicos” - “Misty” de Errol Garner, “Come Rain or Come Shine” de Harold Arlen, “That's All” de Bob Haymes, “It Might As Well Be Spring” de Richard Rodgers, aqui está o éco de uma brilhante voz do passado, Russ Columbo, nos timbres eloqüentes de “Prisoner of Love”. E aqui foi incluido um velho número do primeiro repertório usado por Sinatra, datando dos tempos em que êle cantava na orquestra de Harry James, “All or Nothing at All”, numa evocação sempre agradável.

Mas existe algo mais neste disco que deverá merecer o carinho de sua atenção, pois de imediato, pois de imediato se fará sentir como “plano de destaque” no registro: os arranjos de com Costa, que pela primeira vez em sua carreira brilhante de regente e orquestrador trabalha com Sinatra! Quando Harold Arlen ouviu a gravação aqui contida de “Come Rain or Come Shine”, indagou como primeira reação: “Quem é o arranjador?”.

Você sentirá, assim como Harold Arlen, que Don Costa é um arranjador de “repentes” fantásticos, de imaginação prodigiosa e “coloridos” extravagantes. Não faz orquestrações “escravizadas” ao cantor, evita fundamentalmente tombar na rotina que a inevitável repetição provoca.

Don Costa não trabalha sob o pressupôsto de “fórmulas antecipadas”, detalhe que não deverá escapar ao ouvinte mais atento. As idéias que põe em execução dizem mais respeito ao “espírito” que coordena o desenvolvimento da música, subtraindo-se às já costumeiras “exigências” delimitadas pelo intérprete. “Yesterdays”, por exemplo, começa num “reflectively mood” com Sinatra cantando “fora do tempo”, sôbre as cordas, ais quais contrastam com os acentos sombrios dos violoncelos, enquanto o grupo de trompas prepara a atmosfera fantasmagórica que o tema pede. A introdução de “All or Nothing at All” é uma justa homenagem a Harry James, e muito mais que uma homenagem, uma original evocação, com os metais esforçando-se por “imitar” o estilo antigo do famoso pianista, já que a música em questão surgiu sob o gôsto e seleção do veterano “band-leader”. Em oposição, os metais da orquestra não aparecem em “Misty”, cujo o tema permita tão sòmente efeitos suaves e etéreos.

No arranjo de “Stardust”, o que Costa logra alcançar em matéria de acompanhamento orquestral é uma autêntica “poeira de estrêlas”, através dos violinos, violas, violoncelos, contra-baixos, harpa e trompas.

E por falar em “Stardust”, observe o amigo discófilo quão importante é esta versão de Sinatra! Quando Carmichael compôs esta canção, inciou-a com algumas frases de lânguida e dolente poesia, raramente aproveitada em outras interpretações. Muitos pianistas e regentes notaram êsse “lapso” dos cantores e buscaram explorar aquela introdução, que redundou em resultados belíssimos. Sinatra pela primeira vez em sua carreira, canta “Stardust” com essa parte inicial, incompreensivelmente “podada” até hoje por seus colegas de arte. Em suma, como se não bastasse a histórica interpretação de Sinatra, também temos finalmente “Stardust” na íntegra!.

“Night and Day” de Cole Porter é ouvido sempre com agrado, mas nêste disco a melodia possui dos fatores realçantes: surge na voz de Sinatra, o arranjo é do fabuloso Don Costa! E mais: graças a essa canção – por muitos musicólogos considerada umas das “10 Mais” do século XX – é que Sinatra surgiu no panorama artístico mundial, pois cantando-a, o grande vocalista venceu o concurso de “calouros” que deu inicio à sua carreira, por volta de 1938.

um excelente programa, um cantor que não precisa de maiores e prolongadas apresentações, arranjo de incomensurável beleza – aqui tem você, amável discófilo, tudo para uns 30 e poucos minutos de inesquecível audição!

FACE A

I HADN T ANYONE TILL YOU

NIGHT AND DAY

MISTY

STARDUST

COME RAIN OR COME SHINE

FACE B

IT MIGHT AS WELL BE SPRING

PRISONER OF LOVE

THAT S ALL

ALL OR NOTHING AT ALL

YERTERDAYS

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LP JOHNNY MATHIS MY LOVE FOR YOU CBS

LP JOHNNY MATHIS MY LOVE FOR YOU

 

CBS  37141

MY LOVE FOR YOU – eis a canção que dá título a êste LP (A Venda na Tienda Cafe Con Che) Nela vamos encontrar JOHNNY MATHIS, em tôda a pujança das suas qualidades artísticas, interpretando o maior sucesso fonográfico do momento, o número que vem constando das Paradas de Sucessos há várias semanas.

JOHNNY MATHIS, apesar de sua pouca idade, já é um dos mais famosos cantores populares do mundo, e vale a pena recordar aqui as etapas principais da sua carreira.

Nasceu em São Francisco, na ensolarada California, cujas as paisagens radiosas e multicoloridas, tão cheias de atrativos e belezas, parecem ter-se refletido na voz cálida e acariciante do rapaz.

La mesmo fez os seus estudos, tendo sido um dos maiores atletas estudantis – o seu record de salto em altura foi igualado apenas quatro vêzes na história dos Jogos Olímpicos.

Aos dezenove anos, ei-lo cantando num clube noturno de sua cidade natal quando seu agente, Helen Noga, insistiu com um dos Diretores da Columbia para que fosse ouvi-lo. Três meses mais tarde vamos encontrá-lo em New York, num programa radiofônico de jazz – da Columbia Broadcasting System – programa êsse que cobria todo território americano.

Foi êste o inicio da fabulosa carreira de cantor de JOHNNY MATHIS, pois Max Gordon, o Diretor do “Blue Angel”, conhecido “Night Club” americano que só exibe celebridades, contratou-o imediatamente para uma temporada e, desde então, o rapaz tem sido constantemente solicitado pelas mais importantes casas noturnas do país.

Apresentou-se no programa de televisão de Ed Sullivan, talvez o mais popular de tôda América do Norte, assistido de ponta a ponta do país, e também deu sua colaboração ao cinema, onde tem atuado inúmeras vêzes em “Desejos Ocultos” interpreta duas canções que se tornaram autênticos sucessos, especialmente “It's not for me to say”, que conquistou enorme popularidade na ocasião e até hoje constitui uma das canções favoritas do público; em “Fúria da Carne” e “Um Certo Sorriso”, cantou as canções título - “Wild is the Wind” e “A Certain Smile”, respectivamente – que obtiveram também um êxito invulgar.

Uma das qualidades inestimáveis de JOHNNY MATHIS é a sua tremenda versatilidade: tendo iniciado a sua carreira radiofônica cantando, através da CBS, música de jazz, interpreta também com rara felicidade, canções dolentes ou alucinantes “swings”, foxes e baladas, demonstrando, à medida que canta seus números, uma profunda sensibilidade em face dos mais sutis elementos que caracterizam os mais variados tipos de vocalização.

A técnica segura, o domínio perfeito do material com que lida, a grande naturalidade e espontaneidade da sua interpretação – fazem de JOHNNY MATHIS um dos cantores mais disputados dos Estado Unidos, tanto pelas casas noturnas como pela televisão, que pagam verdadeiras fortunas pela sua colaboração. A isto, aliás, já fez certa vez referência o crítico Ralph J. Gleason, na sua coluna no “San Francisco Chronicle”, contando do espanto de um empresário, a quem pediram, por um único espetáculo de JOHNNY MATHIS, quantia superior a que seria necessária para a apresentação, em tôda América do Norte, de uma orquestra famosa de 19 elementos.

Quase tôdas as canções apresentadas neste LP são bem conhecidas do público, mas, com o tratamento que lhes dá JOHNNY MATHIS, aparecem aqui revestidas de um encanto novo e poderoso.

JOHNNY MATHIS com Orquestra sob regencia de Glenn Osser

BLUE GARDENIA (Blue Gardenia) (B Russel – L. Lee)

APRIL IN PARIS (Primavera em Paris) (E. Y. Harburg – V. Duke)

MARIA (Maria) (Sondheim – L.Bernstein)

HOW HIGH THE MOON (Tão Alta a Lua) (N. Hamilton – M. Lewis)

WHERE ARE YOU? (Onde estarás) (Adamson - MacHugh)

CORNER TO CORNER (De Esquina em Esquina) (H. Mott – B. Marcus)

MY LOVE FOR YOU (Meu Amor Por Ti) (A Silver – S, Wayne)

IM IN THE MOOD FOR LOVE (É Meu Destino Amar) (J. MacHugh – D Fields)

SECRET LOVE (Amor Secreto) (P.F. Webster - Fain)

THERES NO YOU (Não Estas a Meu Lado) (T Adair – H. Hopper – G. Durgom)

TONIGHT( Esta Noite) (Sondheim – L Bernstein)

GOODNIGHT MY LOVE (Boa Noite Meu Amor) (M. Gordon – H. Revel)

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LP VILLA LOBOS GUIA PRATICO ROBERTO SZIDON 1964 EMI

LP VILLA LOBOS GUIA PRATICO

ROBERTO SZIDON Piano

1964

EMI

SC10115

É preciso que ninguém se engane com esse título: GUIA PRÁTICO “Estudo Folclórico Musical”. O Guia Prático é, na realidade, suntuosa vitrina do cancioneiro do Brasil. Não importa que alguns dos seus elementos integrantes tenham transitado no México ou em Cuba, ou derivem da Ibéria, da França ou da África: sorte de todo folclore. É de pensar-se que em alguns desses números se inscreva a presença do modismo e peculiaridades do autóctone brasileiro, sempre quase indiscerníveis Villa Lôbos não pensou em criar miniaturas – que não são; respeita a medida dos cantos populares originais. Umas poucas vezes, um intermédio instrumental mais desenvolvido, como em “Na Corda da Viola”; ou compassos introdutórios concisos, porém da mesma eficácia caracterizadora dos das Cirandas, como em A Maré Encheu ou em Vida Formosa; e só. Na sua versatilidade evocatória, o Guia Prático é uma vitrina rumorejante de cantares e de rondas, de frescas auras de infância e de juventude, de nossa raça e de nossa terra, e não somente das recordações atinentes à idade biológica de cada um. Tudo ali canta e dança a saudade sem melancolia, reminiscências dum passado embebido de puro lirismo, desprendido de qualquer conjunturas históricas. Infantis, algumas dessas melodias, mas avivadas, na sua singeleza, por um toque ligeiro de arte, que engendra como uma atmosfera mágica. Outras, trazendo o encanto da distância, do recuo num passado que poderá não ser o nosso, pessoal, mas que é o de uma época, de várias épocas, por vezes de incontrolável fixação cronológica. Villa-Lôbos é explicito: menciona “cantigas infantis populares cantadas pelas crianças brasileiras”, mas também “cânticos e canções”. Inscreveu Afrânio Peixoto no limiar da obra: “um bouquet de cantigas de todos nós, ontem e hoje...” Villa-Lôbos já compusera (este Guia Prático é de 1930) em 1925 as suas Cirandinhas e, no ano seguinte, o ciclo das 16 Cirandas, estas representando a magnificação daquelas pecinhas delicadas e simples. As Cirandas são de surpreendentes variedade expressiva, duma escala suntuosa de cores e nuanças, cada uma um quadro completo, no qual a canção não é meramente engastada, como em jóia, porém envolta em atmosfera emocional, ou incorporada numa paisagem de alma. Não busca desenvolver um tema, porém situá-lo num momento de poesia, ardente ou extática. A isso, numa intuição estupenda, chamou Villa-Lôbos “ambientar” a melodia. No caso do Guia Prático, porém, não pensou em criar para cada canção uma obra de que “o documento folclórico” fosse o âmago ou a culminação; não se permitiu ampliar o quadro, a paisagem sonora: ateve-se aos limites da melodia. Fê-lo, porém, de modo extraordinário. O antigo conceito de “harmonização” explodiu, entre suas mãos, em cintilantes flores de sensibilidade. Algumas, de alegria ingênua, tanto quanto a sua letra fragmentária e saltitante; outras, dum embalo voluptuoso de rede, ou cheias de embevecimento; outras, ainda, de imperioso júbilo.

É preciso que ninguém se engane com o didatismo desse título, insisto. A intenção educativa é de muito superada pela genialidade da realização artística: escrita sempre renovada em seus recursos, diferente em cada caso, aqui e ali trabalhadíssima, consciente sempre. É obra de suma importância na música brasileira, e, guardadas todas as proporções, das mais significativas e definidoras do feitio do seu autor. Comparemo-la com as célebres coletâneas folclóricas: harmonizações de Julien Tiersot, Bourgault-Ducoudray. Maurice Emmanuel, Joseph Canteloube, mesmo com a de Manuel de Falla, ou, entre nós, com as de Luciano Gallet, de Ernani Braga e outros, aí incluindo as Canções Típicas do próprio Villa-Lôbos. A singularidade da recolta apresentada nesta gravação – abrangendo 58 peças, pouco menos da metade da coletânea de Villa-Lobôs, o demais sendo escrito para canto e piano ou para coro – reside na sua realização para piano só, e num tal elevado nível. Sob esse aspecto, e dado o seu relevante teor artístico, o trato personalíssimo do material, a sua inegável originalidade, parece-me sem par na música universal.

Universalidade que ressalta da interpretação do pianista brasileiro Roberto Szidon, versátil como a obra mesma, cheia de preservado espírito de infância, desse que é peculiar ao bom folclore, e ao mesmo tempo dessa poesia e desse lirismo que é de todas as idades...e daquelas deliciosas vozes de nossa tradição sonora, das mais lindas do mundo: A MARE ENCHEU, ACORDEI DE MADRUGADA, NA CORDA DA VIOLA, SAMBA LELE, VIDA FORMOSA, VAMOS ATRAS DA SERRA, O CALUNGA, O BASTAO OU MIA GATO, tantas indizíveis cristalizações da vida musical popular do Brasil.

Andrade Muricy

Da Academia Brasileira de Música

LADO A

ACORDEI DE MADRUGADA / A MARE ENCHEU / ANDA A RODA / A POMBINHA VOOU / A ROSEIRA

A VELHA QUE TINHA NOVE FILHAS / BA BE BI BO BU / BELA PASTORA / BRINQUEDO (olhe Aquela Menina) / CACHORRINHO

CARAMBOLA / CARANGUEJO / CARNEIRINHO CARNEIRAO / CHORA MENINA CHORA / CO CO CO

CONSTANCIA / CONSTANTE / DE FLOR EM FLOR

ESPANHA / FUI NO TORORO / GARIBALDI FOI A MISSA / LARANJEIRA PEQUENINA / MACHADINHA

MANDO TIRO TIRO LA / MANQUINHA / MARGARIDA / MARIQUITA MUCHACHA (As Mariquitas) / MENINAS O MENINAS

LADO B

MEU PAI AMARROU MEUS OLHOS / NA CORDA DA VIOLA / NO JARDIM CELESTIAL / O BASTAO OU MIA GATO / O CASTELO

O CIRANDA O CIRANDINHA / O CORCUNDA / OLHA O BICHO / OLHA O PASSARINHO DOMINE

O LIMAO / O PASTORZINHO / O PIAO / O POBRE E O RICO / O SIM!

OS POMBINHOS / PAI FRANCISCO / PASSARAS NÃO PASSARAS / PASSE PASSE GAVIAO (Lá Na Ponte da Vinhança) / QUANDO EU ERA PEQUENINO

ROSA AMARELA / SAMBA LELE / SENHORA DONA SANCHA / SONHO DE UMA CRIANÇA / VAI ABOBORA

VAMOS ATRAS DA SERRA OH! CALUNGA / VAMOS MARUCA/ VEM CA SIRIRI / VESTIDINHO BRANCO

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LP JOAO MARTINS RIBEIRO E JOSE RIBEIRO FILHO NOITE DE LUA VALSAS

LP JOAO MARTINS RIBEIRO E JOSE RIBEIRO FILHO NOITE DE LUA VALSAS

DESTAQUE

D7013

Êste é um disco de música que encanta pela beleza que transmite, executado com maestria por dois jóvens artistas, sobejamente conhecidos do público de Lambari, cidade que os viu nascer e crescer, e que mais tarde se deliciava com suas interpretações românticas nas serenatas que faziam em Noites de Lua.

Aprimorando sempre as suas interpretações, passaram a abrilhantar as noites nas boites dos hotéis América, Grande Hotel, Resende Hotel, Hotel Glória, para gáudio daqueles que procuram Lambari, para o descanso das férias.

Hoje eles aqui estão com seu primeiro disco, sêlo Destaque, um início, que auguramos, o mais promissor.

Parabéns João Martins Ribeiro

Parabéns José Ribeiro Filho

VELHO REALEJO

NOITE DE LUA

SE ELA PERGUNTAR

ARREMPEDIMENTO

SONS DE CARRILHOES

ABISMO DE ROSAS

ULTIMA INSPIRAÇAO

E O DESTINO DESFOLHOU

GOTAS DE LAGRIMAS

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LP 1º ESTEIO DA CANÇAO NATIVA 1995 ESTEIO RS

LP 1º ESTEIO DA CANÇÃO NATIVA

ESTEIO RS

LP111001141

Mensagem

Este 1º ESTEIO DA CANÇÃO NATIVA que trazemos através de deste LP (A venta na Tienda Café Con Che) é muito mais que um simples trabalho musical. É, na verdade, o fruto da conjugação de vários fatores, que foram desde a coragem de acreditar numa idéia, até a dedicação extremada empenhada para sua feitura. E o resultado pode ser apreciado nas quatro noites em que subiram ao palco os maiores nomes da Música Nativa Gaúcha.

Nunca Esteio viu um espetáculo de tamanha qualidade técnica e artística, como este que já figura como um dos maiores festivais nativistas do Estado do Rio Grande do Sul e que já nasceu grande, para o orgulho da comunidade esteiense.

A Administração Municipal entrega mais este presente a sua gente, não só porque ela é merecedora, mas porque o slogan deste governo, que é SEMPRE COM O POVO, é muito mais que uma frase; é uma bandeira.

Nosso muito obrigado aos artistas, empresas patrocinadoras, comissão organizadora, CTGs e a cada cidadão que, de uma forma ou de outra, contribuiu para a grandeza deste espetáculo. E até o 2º ESTEIO DA CANÇÃO NATIVA, se o patrão lá de cima permitir!

Getúlio Lemes da Fontoura

Prefeito Municipal

Dorval Delgado Dias

Coordenador Geral

PREMIAÇÃO:

Canção de Esteio: Replantando Raízes.

1º Lugar Último Sonho Xirú

2º Lugar Replantando Raízes

3º Lugar Para Ser Feliz Em Esteio

Música mais Popular: Replantando Raízes

Melhor Intérprete: Beto Randazzo

Melhor Instrumentista: Plauto Cruz

Jurados:

Carlitos Magallanes

Glenio Fagundes

Telmo de Lima Freitas

Arabi Rodrigues

Antoninho Duarte

LADO A

ULTIMO SONHO XIRU – Milonga

Letra: Chico Saga (Santo Antônio) Música Chico Saga

Intérprete: Beto Randazzo

Toninho Rocha: Violão e Voz, Osmar Carvalho: Violão e Voz

Chico Saratt: Violão e Voz, Chico Saga – Violão

REPLANTANDO RAIZES – Chamamé

Letra – Mauro Marques (São Leopoldo) Música – Mano Oliveira (Porto Alegre)

Intérprete: Délcio Tavares

Mauro Marques – Violão, Osmar Carvalho – Violão, Mano Oliveira – Baixo, Carlos Alberto dos Santos – Gaita

PARA SER FELIZ EM ESTEIO – Chamamé

Letra – Léo Rodrigues – Música: Raul Quiroga

Intérprete: Raul Quiroga

Pedro Guerra – Violão, André Castro – Bateria, João Batista da Silva – Gaita, Paulo Duzac – Gaita, Gilmar Barela – Contrabaixo

CORAÇAO – Canção

Letra: Lúcio Soares – Música: Jorge Renato da Silva

Intérprete: Robledo Martins

Frutuoso Araújo – Acordeom, Maurício Marques – Violão Solo, Diego Araújo – Violão Base, Rodrigo Reinheimer – Baixo

NO RASTRO DA MILONGA – Milonga

Letra: Francisco Luzardo (São Gabriel) Música: Cesar Oliveira (São Gabriel)

Intérprete: Cesar Oliveira

Enio Medeiros – Bandônion, Luis Cardoso – Violão, Aurélio Leal – Violão, Carlos Mendes – Guitarrom

ACOVARDADO – Toada

Letra: Mauro Marques (São Leopoldo) Música: Mário Barros (Porto Alegre)

intérprete: Flavio Hanssen

Mário Barros – Violão Solo, Mauro Marques – Violão Base, Diamandu Costa – Violão Base, Plauto Cruz – Flauta

LADO B

GUAIANITA – Chamamé

Letra: Leonardo Charrua e Mauro Argerique (São Leopoldo)

intérprete: Leonardo Charrua

João Batista – Acordeom, Raul Quiroga – Violão Solo, Marcus Vinícius – Violão Base, Anderson Kondorf – Baixo

MILONGA URBANA – Milonga

Letra: Waline Darde (Uruguaiana) Música: Rui Pedro Schmidt (Porto Alegre)

intérprete: Leo Almeida

Carlos Madruga – Violão Solo, Mano Oliveira – Violão Solo, Rui Pedro Schmidt – Violão Base

CABORTEIRO – Milonga

Letra: Salvador F. Lamberty – Música: Ernani Apratto

intérprete: Wilson Paim

Ernani Apratto – Violão Solo, Emir Xavier – Violão Solo, Gilmar Barella – Baixo, Wilson Paim – Violão e Voz

DOMA – Galopa

Letra e Música: Antônio C. Boeira

intérprete: Leopoldo Rassier

Pedro Guerra – Violão, Heleno Gimenez – Baixo, Gilmar Selau – Gaita Ponto, Marcus Michelon – Bombo Leguero

GUERREIRA DE ANITA – Canção

Letra: José Machado Leal – Música: Pedro Guerra

intérprete: Lomas Gomes Pereira

Gilmar Selau – Gaita Ponto, Beto Bollo – Baixo, Pedrinho Guerra – Violão Acústico

MANANCIAL DE SONHOS – Mazurca

Letra e Música: Leonardo

intérprete: Fatima Gimenez

Heleno Gimenez – Violão, Roberto Paz – Baixo, Beto Caetano – Acordeom, Marcus Michelon – Bateria.

Tienda Cafe Con Che

Porque é Imprescindível Sonhar

LP GREENPEACE RAINBOW WARRIORS 1989 RCA

LP GREENPEACE RAINBOW WARRIORS

DUPLO

1989

RCA 1257001

Una profecia de los nativos de América dice que los pueblos del mundo se uniran como Guerreros del Arco Iris (Rainbow Warriors), para salvar el planeta de la destrucción por la avidez y la explotación irresponsable. Fue esto que inspiró al grupo de presión ambiental Greenpeace darle a su buque insignia el nombre Rainbow Warriors. Los músicos en este album han contribuido estas grabaciones a Greepeace, porque saben que ha llegado la hora de los Guerreros del Arco Iris.

SIDE 1

PRIDE (IN THE NAME OF LOVE) U2

HEAVEN IS A PLACE ON EARTH Berlinda Carlisle

LOVE IS THE SEVENTH WAVE Sting

LET'S GO FORWARD Terence TRent D'arby

STRIP OF FOOLS World Party

DON'T STOP THE DANCE Bryan Ferry

LAST GREAT AMERICAN WHALE Lou Reed

SIDE 2

WHEN TOMORROW COMES Eurythmics

MIDDLE OF THE ROAD Pretenders

THROWING STONES Grateful Dead

THIS TIME Inxs

LAY YOUR HANDS ON ME Thompson Twins

SMALL WORLD Huey Lewis And The News

CITY OF DREAMS Talking Heads

SIDE 3

WATERFRONT Simple Minds

THE WHOLE OF THE MOON Waterboys

IT'S THE END OF THE WORLD AS WE KNOW IT (AND I FEEL FINE) R.E.M

YOU'RE THE VOICE John Farnham

SET THEM FREE Aswad

SOMEBODY Bryan Adams

 MILES AWAY Basia

SIDE 4

RED RAIN Peter Gabriel

LOOK OUT ANY WINDOW Bruce Hornsby And The Range

WHOLLY HUMBLE HEART Martin Stephenson And The Daintees

I WILL BE YOUR FRIENDS Sade

WE ARE THE PEOPLE John Cougan Mellencamp

WHY WORRY Dire Straits

Tienda Cafe Con Che

Porque es Imprescindible Sueñar