terça-feira, 23 de março de 2010

LP SIMONETTI COM ORQUESTRA DE CORDAS RGE MUSICA A LUZ DA ORAÇAO VOL 3 RGE

LP SIMONETTI MUSICA A LUZ DA ORAÇÃO VOL. 3

RGE
XRLP 100008

Simonetti com Orquestra de Cordas RGE



Jesus, alegria dos desejos humanos (J.S.Bach)
Intermezzo (da ópera “Cavalleria Rusticana) (F. Mascagni)
Noturno opus 15 nº2 (F. Chopin)
Panis Angelicum (Cesar Frank)
Andante Contabile (da “Sonata Patética”) (L. Beethoven)
Andante Religioso (Fraçois Thomé)
Reverie (Claude Debussy)
Vem doce morte (coral) (J.S. Bach)
Barcarole (Tschaikowki)
Alegretto (da 3º Sinfonia) (Brahms)

Música e mediunismo. Principalmente essa que tem por base a melodia, manifestação mais linda do espírito humano. A outra, a rítmica, é ginástica mental, cálculo matemático, quase sempre exteriorização de instintos primitivos...
A melodia, assim, é o resultado que há de melhor em nossa alma. É poesia, essência. Daí a “ligação” expontânea. Nem mesmo o artista dela toma conhecimento, a não ser quando tem noções das coisas do Outro lado. Mas de maneira geral, a sintonia entre os dois planos – o material e o espiritual – é conseguida através dessa vibração nervosa, dêsse especialíssimo estado de alma que se chama inspiração.
Basta interrogar um compositor para se ter a idéia exata dessa afirmativa. O artista não compõe quando quer, mas quando pode, quando sente dentro de si crepitar a braza viva da música, o desejo incontido de fazer música, de escrever música. Quando “ouve” a Música. Por ser profundamente subjetiva, a Música surge sem motivos aparentes, brota da alma sem esforço. E no instante de compor, o artista fica “tomado”, sente o trânse mediúnico, sai fora da sua realidade para integrar-se nalguma coisa que êle mesmo não sabe explicar. É o instante glorioso da creação!
As vêzes, entretanto, o compositor percebe os olhos abertos, consciêntemente, as influências astrais, chegando mesmo a identificar as entidades colaboradoras de suas creações. Foi o caso de Schumann, por exemplo!...Um incompreendido genial. Sentia Beethoven ao seu lado nas horas de trabalhar suas composições magistrais. Essa manifestação, por falta de maiores conhecimentos da ciência do Espírito, levou o desventurado creador da extraordianária TRÄUMEREI – uma das páginas musicais mais lindas de todos os tempos – aos territórios da loucura.
De modo que, o que se observa entre os compositores é que êles são médiuns intuitivos. Sintonizam com as vibrações do Alto, responsabilizando os “fenômenos” que sentem como frutos, apenas, da própria sensibilidade.
E que é a sensibilidade se não o próprio mediunismo?...
O.N




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