quarta-feira, 27 de maio de 2009

LP NICO FIDENCO E ORQUESTRA DE LUIZ ENRIQUEZ RCA VICTOR


LP NICO FIDENCO
RCA VICTOR
BBL 124
NICO FIDENCO com orquestra de Luiz Enriquez


O sucesso de NICO FIDENCO se projetou da trilha sonora de um filme e dos "Music boxes". Sua interpretação de "Su Nel Cielo" do filme "I Delfini" figura atualmente como um dos maiores êxitos da música popular italiana e é êle considerado o cantor por excelência da juventude romântica italiana, da atualidade.
NICO FIDENCO, que formou-se em Direito pela Universidade de Roma, reside, nessa capital, com seu progenitor que é construtor.
Em 1951, após finalizar o científico, NICO FIDENCO (cujo verdadeiro nome é Domenico Colarossi) ingressou no "Experimental Movie Center" a fim de se tornar astro cinematográfico, porém, após um ano de experiência deixou para cursar a Universidade de Direito. Nêsse período êle experimentou os seus dotes como compositor da música popular. Seu primeiro êxito "In un Pianota dell'Orsa Maggiore" foi apresentado no show da TV "Noi e Loro" (Nós e Êles).
Últimamente, NICO vem se ocupando com temas para cinema escrevendo argumentos, e esta sua ligação com o mundo dos filmes - agora em plena florescência em Roma - valeu-lhe a oportunidade de cantar - por mero acaso - a canção "Su Nel Cielo" (de Cassia-Maselli-Fusco) para um filme relacionado com o tão falado "nouvelle vague" italiano que descreve a vida social dos bem afortunados jovens das cidades interioranas italianas.
No ano passado foi NICO FIDENCO agraciado com o "Disco de Ouro" pelo primeiro milhão de discos vendidos.
Deixemos por agora os comentários para que o ouvinte possa se deliciar com estas 12 maravilhosas páginas musicais que tão bem retratar a beleza e o encanto da voz de NICO FIDENCO.
LADO 1
LEGATA A UN GRANELLO DI SABBIA
SU NEL CIELO
UNA VOCE DANGELO
COME NASCE UN AMORE
RIDI RIDI
LASCIAMI IL TUO SORRISO

LADO 2
TORNERAI SUZIE
MONDO MERAVIGLIOSO
LA SCALA DI SETA
FRA LE PIUME DI UNA RONDINE
CE UNA LEGGENDA
COLAZIONE DA TIFFANY
Café Con Che © 2004

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domingo, 24 de maio de 2009

LP RUBEN DARIO BERTA SINGERMAN LO INTERPRETA 1966 CBS MONO


LP RUBEN DARIO...BERTA SINGERMAN LO INTERPRETA


CBS MASTEWORKS

MONAURAL 60140


As gravações que compõem êste álbum foram efetuadas no mês de agôsto de 1966, nos estudios de INDICA, San José, Costa Rica, América Central. O Disco foi produzido como uma contribuição de indústria de Discos Centroamericana S.A as comemorações do centenário do nascimento de Rubén Darío.18 de janeiro de 186718 de janeiro de 1967


RUBÉN DARIO, o poeta nicaraguense, é o mais original e prestigioso dos escritores hispano-americanos. Seu nome verdadeiro era Félix Rubén Garcia Sarmiento. Nasceu em Metapa (Nicarágua). Fez o curso secundário no Instituto do Ocidente, de León, tendo sido seu principal orientador em literatura José Leonard, escritor polonês desterrado do seu país por sua idéias políticas. Ainda adolescente, deu provas de extraordinária precocidade, tinha apenas treze anos quando lhe confiaram um cargo na Biblioteca Nacional, emprêgo muito de acôrdo com seus gostos, e que aproveitou para aprofundar-se de preferências nos estudos dos clássicos espanhois e dos líricos franceses, então mais em voga. Dessa época é o drama Manuel Acuña, que estreou com sucesso em Nicarágua, assim como outra obra em um ato, intitulada Cada oveja... Pouco tempo depois seu espírito nômade o levava à República de El Salvador, onde fez parte do grupo literário La Juventud, colaborou em La Ilustración Musical Centro Americana, e compôs, por incumbência do govêrno, a ode que deveria inaugurar as festividades comemorativas do centenário de Bolívar. Também esteve em Costa Rica e Guatemala, sempre dedicando-se ao jornalismo. Chegou em 1886 a Santiago de Chile, onde permaneceu cêrca de três anos e foi redator do diário A Epoca. Seus méritos valeram-lhe a nomeação de correspondente de La Nación em Buenos Aires, graças a cujo cargo pôde transferir-se para Paris. As muitas crônicas que publicou no grande jornal argentino formam vários volumes, que refletem, quase dia-a-dia, a intensa vida intelectual da Europa (fim de século). Representou seu país em Madrid, nas festas de Centenário de Colón, e posteriormente foi nomeado ministro plenipontenciário da Nicarágua na Espanha, onde ficou até 1898, data que assinala o ápice de sua gloriosa e fecunda carreira.Aos trinta e dois anos voltou a Paris, e lá fundou a revista Mundial uma das melhores da época, e, prêsa de um brusco recrudescimento de seu amor à América, publicou Cantos de vida y esperanza, Los cisnes e outros poemas; Oda a Mitre, Canto a la Argentina, El canto Errante e Poema del Otoño. Suas duas últimas obras: Vida de Rubén Darío, narrada por êle próprio, e a novela autobiográfica El oro de Mallorca, êle as escreveu em New York. De todos os poetas hispano-americanos, nenhum tão pessoal, tão (sem fronteiras) como Rubén. Seu nome caracteriza tôda uma época, sendo êle considerado o maior propulsor, na América de língua espanhola, do movimento modernista na literatura. Foi um magnífico cultor da forma, e os atrevimentos do seu estilo renovaram a métrica castellana.


BERTA SINGERMAN
Há muito tempo, quando o mundo era ainda criança e não tinha livros, êle precisava - como todos os meninos - que alguém lhe contasse história dos seus antepassados, que lhe ensinasse a decifrar seus sonhos e a interpretar todos os mistérios de céu e da terra. Chegou então um homem e cantou. Foi o poeta lírico. Depois veio outro homem e narrou. Foi o poeta épico. Finalmente veio um carro repleto de homens e, em vez de cantar ou contar, fizeram viver a palavra diante da multidão. Foi o teatro. Com êle estavam completas as três vozes da poesia.Passaram-se depois séculos e séculos. Em cada geração voltava o rapsodo e cantava; voltava o jogral e contava; voltava o ator e representava. E assim sempre. Até que por fim chegou uma extraordinária mulher que se atreveu ao mesmo tempo a cantar, a contar e a representar, fundindo numa só as três vozes melódicas para oferecer ao povo a Poesia Total. Essa mulher foi BERTA SINGERMAN.
Alejandro Casona

Berta, Dios te hizo la fina garganta.Con otro limoQue no es doloroso...
Gabriel Mistral


CANCION DE OTOÑO EN PRIMAVERA
LETANIA DE NUESTRO SEÑOR DON QUIJOTE
CUENTO A MARGARITA (A Margarita Debayle)
LOS MOTIVOS DEL LOBO
CASO
IN MEMORIAM
SONATINA
LO FATAL
EL CLAVICORDIO DE LA ABUELA
LA ROSA NIÑA
LA CANCION DE LOS PINOS
MARCHA TRIUNFAL
Café Con Che © 2004

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sábado, 16 de maio de 2009

LP O VELHO SOLAR ORIANO DE ALMEIDA UFRN


LP O VELHO SOLAR 

UFRN 008

(Imagem musical baseada no poema "GUAPORÉ" de DIÓGENES DA CUNHA LIMA)
Música e interpretação: ORIANO DE ALMEIDA
Autografado por Oriano de Almeida

O CENARIO PRODIGIOSO DO GUAPORE

Os Projetos Memória Fonográfica da FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO e Memória da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, têm em comum incentivar e preservar valores regionais que são expressões da cultura do nosso povo através da reprodução fonográfica.

Assim, essas duas instituições reuniram-se para editar este disco que registra, através da música e da poesia, as lembranças do menino, ou melhor, do neto, como ele auto-intitula, da casa-grande do Engenho Guaporé: Nilo Pereira. De um Nilo Pereira que, nascido no vale do Ceará Mirim, no Rio Grande do Norte, é também recifense e Pernambuco por formação, tendo a esses dois Estados nordestinos dedicado a maior parte de sua obra de humanista e escritor.

Nilo Pereira é poeta, ensaísta, historiador, biógrafo. Em todas essas condições é escritor dotado de notáveis qualidades, apuradíssima sensibilidade.

Na FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO – onde Nilo Pereira é Vice-Presidente do Conselho Diretor tenho tido o prazer de privar da sua convivência e contar com a sua inestimável colaboração.

Quem ouvir este disco, por alguns instantes, estará ouvindo e recordando a paisagem do Guaporé redivivo em cenário dois mais belos do Rio Grande do Norte – o vale do Ceará Mirim – através da música deste grande compositor e pianista internacional Oriano de Almeida e do poema deste homem de sensibilidade, o poeta e reitor Diógenes da Cunha Lima.

E nada melhor, para encerrar esta apresentação de disco que homenageia a potiguar pernambucanizado Nilo Pereira, do que usar suas próprias palavras: “Nesta rememoração é possível que haja poesia de um menino que pede a todos que se lembrem da necessidade de sermos meninos que cresceram com o adulto para tornar a vida mais bela e os homens mais felizes”

Recife, junho 1982

FERNANDO DE MELLO FREYRE

Presidente da FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO 


LADO A

O VELHO SOLAR

 - Nas sombras...ruínas...

Brisa da Manhã no Canavial

Canto Ingênuo do Plantador

Alegria no Engenho

Anoitece no Vale

Saudosa Cantiga

Iluminam-se as Arandelas

Azuis...

Alegres Saraus

Valsas Sentimentais

O Vendaval do Tempo

...nas sombras...ruínas...

Brisa da Manhã no Canavial. 

LADO B

Poema: “GUAPORÉ”

Voz do autor 

Comentário de Oriano de Almeida relacionado música e poesia.

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quarta-feira, 13 de maio de 2009

LP MONSIEUR GILBERT AVEC MARIE LOUISE D'AVIGNON ET L'ENSEMBLE DE PARIS


LP MONSIEUR GILBERT AVEC MARIE LOUISE D'AVIGNON ET L'ENSEMBLE DE PARIS

CHANSONS D'AMOUR

 

1989

 

SOMLIVRE 4070005

 

25 SUCESSOS DA MÚSICA ROMANTICA FRANCESA


MONSIEUR GILBERT

Aos 7 anos, ganhou um violão. Envolveu-se de corpo e alma nos mistérios da música e bem cedo definiu seu destino de instrumentista, cantor e compositor.

GILBERT veio da França para o Brasil em 1964 e se fez intérprete e representante da canção francesa neste país.

Iniciou sua carreira na “Jovem Guarda”, ponto de partida de um trabalho sério e constante, passando por “F...comme femme” tema de Beto Rockfeller, onde permaneceu vários anos nas paradas; outra novela, “A Viagem”, teve como tema a composição de GILBERT – “Sans Amour”, culminando com “Emmanuelle” do famoso filme erótico, com lançamento entre nós num “clip” no Fantástico, com repercussão nacional.

Durante estes anos, Monsieur GILBERT tem percorrido o Brasil e exterior com o show “Uma Noite em Paris”, retrospectiva dos melhores e mais famosos momentos da música francesa, entre sucessos antigos e atuais, sempre acompanhado do seu quinteto, ao som do accordéon-mussette, tipicamente parisiense.

Participou dos Festivais em Paris, Viña Del Mar e Parque Del Plata, onde foi vencedor absoluto em diversas categorias.

Teve algumas inserções muito elogiadas pela crítica como ator, em novelas, tais como: “A Fabrica” e “O Machão”.

Presente ativamente em comerciais para rádio e TV, vem recebendo os mais cobiçados prêmios.

Desde 1983 produz e apresenta aos sábados, às 21hs, o programa “Chansons D’Amour” na Scala/FM (SP) e Tupi/FM (RJ), entre outras rádios, sendo líder no horário. Este ano, seu programa no Scala/FM foi escolhido como o melhor em FM pela APCA, entre as emissoras da Capital e Interior. Lança este LP com as mais importantes composições francesas dos anos 20/50, numa singela homenagem ao bicentenário da Revolução Francesa. Este é MONSIEUR GILBERT.

A

PLAISIR D'AMOUR

PARLEZ-MOI D?AMOUR

J'ATTENDRAI

LA MER

DOMINO

MADEMOISELLE DE PARIS

PADAM PADAM

NE ME QUITTE PAS

C'EST SI BOM

J'AI DEUX AMOURS

QUE RESTE-T'II DE NOS AMOURS?

PIGALLE

 

B

LES FEUILLES MORTES

CLOPIN CLOPANT

VOUS QUI PASSEZ SANS ME VOIR

LA VIE EN ROSE

BOLERO

LA CHANSON DU MOULIN ROUGE

DOUCE FRANCE

LA SEINE

SOUS LE CIEL DE PARIS

I LOVE PARIS

C'EST MAGNIFIQUE

VALENTINE

ÇA'C'EST PARIS


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domingo, 10 de maio de 2009

LP MANTOVANI A LENDA DA MONTANHA DE CRISTAL LONDON MONO


LP MANTOVANI A LENDA DA MONTANHA DE CRISTAL

 

LONDON

LLG 11003

 

MONO

 

MANTOVANI E SUA ORQUESTRA  com Rawicz e Landauer


A música sempre desempenhou importante papel no cinema. Nos tempos do cinema mudo, era um pianista ou um trio de cordas que acentuavam as passagens importantes das fitas. Nos filmes falados de hoje, essa função incumbe às trilhas sonoras que vão tornando cada vez mais vitais para o desenrolar dramáticos de uma trama.

A obra mais conhecida de quantas foram compostas para o cinema é, talvez, o CONCERTO DE VARSOVIA, de Richard Addinsell, jovem compositor que abandonou os seus estudos de direito aos vinte e um anos, para se dedicar exclusivamente à música de teatro. Addinsell já havia composto as partituras de diversos grandes filmes ingleses antes de ser encarregado de compor um pequeno concerto para “Dangerous Moonlight”. Lançado quando Varsóvia sofreu o seu grande bombardeio, o filme narra o drama de um concertista e aviador polonês que foge justamente antes da queda da cidade. Alista-se êle mais tarde no esquadrão polonês da R.A.F e sofre um desastre de avião, no qual perde a memória. Recobra-a, entretanto, quando, tempos mais tarde, executa o seu famoso concerto. Com Anton Walbrook, Sally Gray e Cecil Parker nos principais papéis, o filme teve enorme sucesso. Os cinemas recebiam constantes telefonemas de pessoas que indagavam o nome da música e esta se tornou conhecida como CONCERTO DE VARSOVIA.

O SONHO DE OLWEN foi a melodia que ouvimos durante quase todo o desenrolar do drama psicológico que foi o filme “White I Live”. Sonia Dresdel fêz o papel da irmã de uma compositora que perde a vida ao cair do alto de um penhasco. Vinte e cinco anos mais tarde, quando uma jovem bate à porta, a mulher, que sôfre de amnésia, julga que é sua irmã que voltou à vida. Patricia Burke, Carol Raye, Cliford Evans e Tom Walls desempenharam os principais papéis. Charles Williams, pioneiro da música de filmes da Inglaterra é o autor da melodia, que se tornou tão conhecida que alguns anos depois, o filme foi lançado novamente e o título dêste passou a ser o da música.

Michael Denison e Dulce Gray foram os astros de “A Montanha de Cristal”, coadjugados por Valentina Cortese, Sebastian Shaw e os cantores líricos italianos Tito Gobbi e Elena Rizzien. O filme fixa um paralelo entre a historia do herói, cujo casamento é quase destruído por um romance com uma jovem italiana, e a lenda de um par de amantes sepultados na Montanha de Cristal, elevadíssimo pico dos Montes Dolomitas, da Itália. Nino Rota compôs a música, em que se destaca, sobretudo, a LENDA DA MONTANHA.

 A RAPSODIA SOBRE UM TEMA DE PAGANINI de Rachmaninov, foi o que ouviram na trilha sonora de “Historia de Três Amores”, trilogia em technicolor, de Gottfriend Reinhardt e Vicent Minnelli. Essa era a música de fundo do primeiro episódio . “Amante Ciumento”, em que James Manson faz o papel de um empresário e Moira Shearer o da bailarina proibida de dançar pelos médicos.

Em “Historia de amor”, Margaret Lockwood, no papel de uma pianista vitima de doença incurável, apaixona-se por um piloto da RAF (Stewart Granger), atacado de cegueira progressiva. Os principais coadjuvantes foram Patricia Roc, Tom Walls e Reginald Pordell, Hubert Bath, conhecido compositor desaparecido em 1945, e grande contribuidor para a música de filmes da Inglaterra, escreveu a RAPSODIA DE CORWALL, que a heroína executa nun concerto no Royal Albert Hall.

Maryan Rawicz, de origem polonesa e Walter Landauer, vienense, conheceram-se em Carinthia, Austria, em 1928, e têm tocado juntos, desde então, como duetistas de piano. Depois de se exibirem em inúmeros “night-clubs” do Continente Europeu, em 1935 resolveram ir para os Estados Unidos, mas, de passagem pela Inglaterra, foram tão bem acolhidos, que ficaram ali. Os estilos de ambos diferem muito: o de Rawocs é “austero e ponderado” e o de Landauer, “mais clássico e fantasioso”, mas essa diferença não impedem que formam uma dupla ideal, cujo trabalho se caracteriza, sobretudo, por uma espantosa precisão.

Mantovani criou-se num ambiente musical. Seu pai, professor de música de dos conservatórios italianos, tocou sob as batutas de Mascagni e Toscanini e, por serviços prestados à música, foi feito Cavalheiro pelo Rei de Portugal. Encontrava-se na Inglaterra, com uma companhia lírica italiana, quando sobreveio a guerra e, impossibilitado de regressar a sua pátria, ali se fixou com a família. Aos quatorze anos, Mantovani iniciava seus estudos de violino e dois anos mais tarde já era músico profissional. Um dos feitos de que mais se orgulha é ter tocado, no Queen’s Hall de Londres o Concêrto em Si Menor para Violino, de Saint-Saens.

Os programas de rádio de Mantovani começaram com o seu quinteto, mas foi a Típica Orquestra, formada em 1930,  que tornou famoso o seu nome. Artista desta etiqueta desde 1940, sua popularidade aumentou ainda mais a partir de 1951, com a sua Nova Orquestra, conhecida pela incomparável opulência de tonalidade e contextura que as suas quarenta figuras conseguem obter.

O gôsto pessoal de Mantovani quanto à música é muito variado. No setor popular, são seus favoritos, Cole Porter, Noel Coward e Richard Rodgers. No setor clássico, aprecia Debussy, Sibelius, Vanghan Williams e Bartók.

Quando se fala em Mantovani, pensa-se imediatamente nas suas qualidades de regente, sem levar em conta a sua originalidade e o seu talento como compositor. Para exemplificar nesse campo, esta gravação apresenta a sua encantadora “SERENATA D’AMORE”.

Charles Fox.

Lado 1

CONCERTO DE VARSOVIA

SERENATA DAMORE

O SONHO DE OLWEN

Lado 2

A LENDA DA MONTANHA DE CRISTAL (Nino Rota)

A HISTORIA DE TRES AMORES

RAPSODIA DE CONWALL

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quinta-feira, 7 de maio de 2009

LP EMILIO PERICOLI OS SUCESSOS DE OURO WARNER BROS


LP EMILIO PERICOLI OS SUCESSOS DE OURO

WARNER BROS

WB 1489


AL DI LA tornou conhecido o nome de um jovem cantor italiano:

EMILIO PERICOLI, transformando-o num dos mais populares e românticos intérpretes de baladas. Nêste seu primeiro LP, nos oferece o melhor dentre os maiores sucessos da Itália. Cantando em inglês e italiano, êle interpreta estas melodias com o mesmo fervor e a mesma graça que fizeram “Al di La” um sucesso contagiante.

Êste long-play foi gravado por Pericoli em Milão (onde mora) e Iller Pattacini fêz os arranjos e dirigiu o acompanhamento musical.

Através a dupla “exposição” de sua apresentação no filme “O Candelabro Italiano” e da sua gravação  de “Al di La” (tema do filme), Emilio Pericoli se destacou entre os DEZ MELHORES de cada lista de sucessos nos Estados Unidos, em 1962, tornando-se um dos poucos artistas a situar, entre os mais vendidos, o seu primeiro lançamento na América.

Êste simpático barítono vem progredindo desde o inicio de sua carreira (nasceu em Cesenatico, Itália em 1928). O seu batismo artístico foi em 1954 quando recebeu um papel de destaque na peça radiofônica, semanal, “Um Motivo em Maschera”, que lhe trouxe além da atenção pública maiores oportunidades em outros programas. O verdadeiro estrelato, porém, lhe veio em 1955 por intermédio de um dos primeiros espetáculos radiofônicos do tipo “QUE MÚSICA É ESTA?...” Êsse programa se manteve por dois anos no rádio italiano, ganhando para o jovem Emilio uma legião de admiradores e uma das maiores correspondências de fans no setor radiofônico da Itália.

Devido a sua crescente popularidade, foi convidado a estreitar a comédia musical “Valentina” que deu ao público a oportunidade de conhecê-lo em pessôa e de aplaudir além de sua voz, a sua performance.

Protótipo de como uma jovem americana acha que um atraente e disponível italiano deve ser, Pericoli é visto nas ruas de Roma e de Milão num longo carro-esporte vermelho-morango. E, se os exemplos passados servem como indicação, êste jovem barítono italiano ainda será um astro internacional da categoria de um Rossano Brazzi e de um Pinza. Suas magistrais interpretações dêstes sucessos de ouro podem ser considerados como um grande avanço no caminho da glória e da realização artística.


Lado 1

NON DIMENTICAR

CONCERTO DAUTUNNO

LUNA ROSSA

OH MARIE

RITORNA A ME

TORNA A SORRIENTO

 

Lado 2

AL DI LA

MATTINATA

ANEMA E CORE

VOLARE

CIAO CIAO BAMBINA

ARRIVERDERCI ROMA


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quarta-feira, 6 de maio de 2009

LP GUARANIA LA CANCION SIN FRONTERAS / GUARANIA A CANÇAO SEM FRONTERAS PARAGUAY BRASIL



LP GUARANIA LA CANCION SIN FRONTERAS / GUARANIA A CANÇAO SEM FRONTERAS

PARAGUAY/BRASIL

1979

LP215405001

 

EL NACIMIENTO DE LA GUARANIA por Mauricio Cardozo Ocampo

Hacemos un poco de historia sobre este nombre genérico de no lejana creación en el cielo artístico musical del Paraguay, para esclarecer fehacientemente su alumbramiento, por ser el que suscribe testigo de este acontecimiento pues a la sazón, pertenecía a la misma entidad musical que el creador de la GUARANIA: José Asunción Flores.

Corría la década del veinte y la mejor organización musical que existía en nuestro país era la Banda de Policía, tanto en competencia como en disciplina. Su director era Don Nicolino Pellegrini, un músico italiano que llegó al Paraguay con una Compañía Lirica, se prendó de este país afincándose definitivamente en él, siendo secundado por varios destacados músicos también oriundos de Italia, así como el Director sustituto Salvador Déntice. En los últimos años de su vida el maestro Pellegrini era como un Director Vitalicio, pues dejaba ya esta responsabilidad  al maestro Déntice y compartía con nosotros como una figura patriarcal de la música.

LAS RETRETAS: Los jueves y domingos, en las primeras horas de la noche se realizaban las retretas en la Plaza Uruguaya y en la Plaza Santo Domingo (hoy Plaza Italia), siendo el repertorio de lo más selecto en su mayoría de grandes maestros italianos y alemanes, pero el broche de oro de los conciertos era siempre una polca paraguaya o una galopa, con gran regocijo del público pues se le regalaba así un poco de “eireté ca ‘agüy”(miel selvática). Esto llamó la atención de José Asunción Flores, el futuro creador, y despertó en él la inquietud de lo que sería luego el motivo mismo de su existencia y en una oportunidad se acercó tímidamente al cordial y bondadoso maestro Pellegrini para hablarle sobre este tema, que más tarde fructificó en una composición titulada “Capricho Paraguayo” hermosa obra musical que nos legó en inolvidable maestro italiano.

Flores entre sus compañeros tenía su confidente con quien cambiaba idea pués  ponía mucho fuego en su empeño y ya surgían también sus detractores; este era Rudecindo Lugo, extraordinario ejecutante de bombardino, quien lo apoyaba con más sinceridad. A Flores nunca se le había ocurrido componer, tampoco había estudiado armonía, pero sí era un buen lector de música y excelente trombonista. Un día tomó el tema de Rogelio Recalde “Maerápa reicuaasé”, dulce melodía paraguaya y lo instrumentó para la Banda de Policía; terminado el trabajo, se acercó al maestro Déntice para mostrarle su partitura y pedirle si se podía ejecutar como final de las retretas, ya que era habitual el cierre de las mismas con música nativa; éste lo recibió con un poco de recelo y de dijo que consultara con maestro Pellegrini, quien aprobó con simpatía; era el momento de empezar los ensayos; el maestro Pellegrini tomó la batuta ante la extrañeza de todos los músicos ubicados ya en rueda, golpeó el pupitre de las partituras y dirigiéndose a los músicos les dijo: Ahora va a dirigir el ensayo el “profesor Flores” – y le entregó la batuta; así se inició su consagración. La citada melodía nativa muy conocida y siempre ejecutada en tiempo “allegro”, la presenta Flores en ese memorable ensayo con un ritmo más cadencioso, en tiempo “andatino” en un 6x8 ternario, con una sustancia nueva en su armonización. (Aclaramos que anteriormente, la melodía de esta música se ejecutaba en 6x8 en 2 tiempos y el ritmo en 3 tiempos, cuya combinación va en yuxta posición, en cambio lo que hizo Flores, tanto en la melodía como el ritmo escribió en 6x8 ternario).

Aquí llegó la culminación y se produjo la división de opiniones ya abiertamente en el seno de la entidad musical; mientras unos los apoyaban, otros se erigían en detractores; transciende los umbrales de la Banda de Policía y se difunde la noticia por toda Asunción, ganando ambos grupos muchos adeptos.

NACE EL COMPOSITOR: después del experimento con “Maërapa reicuaase” Flores se decide a crear su primera composición y la bautiza con el nombre de un hermoso río del Paraguay , “Jejuí”. Quedaba un problema por resolver y era que este ritmo nuevo carecía de nombre genérico; había que encontrar una voz nuestra que estuviera en consonancia con el espíritu paraguayo. Consulta entonces con los amigos y llega hasta a personalidades como Delfín Chamorro, Leopoldo Elizeche, el profesor Miguel Morosoli, el pianista Francisco Marín, la pianista Emilia Troche (quien ejecutaba los escritos experimentales del incipiente creador) y recurre a la literatura paraguaya encontrándose con las palabras del gran poeta Molinas Rolón, donde reza: “Y fue también Guarania la región prometida / como tierra de ensueño, de ilusión y de vida / tierra donde nacieron las flores santuarias/ de robustas pasiones y gestas fabularias.” Y entonces optó por la palabra GUARANIA como nombre genérico de su creación musical. Pero creado el insigne doctor Moisés Bertoni en su libro “Civilización Guaraní”.

La GUARANIA recibió el primer saludo del periodismo paraguayo y nada menos que de Facundo Recalde, en su periódico llamado “La Palabra”; pero quien tomó su defensa como propia, fue el vehemente Victor Montórfano y así llegó a oídos del querido maestro, nuestro lírico Manuel Ortiz Guerrero, la idea “rara”  de un joven músico de la Banda de Policía, que estaba creando polémicas entre sus propios compañeros y fuera de ellos. El poeta manifestó su deseo de conocer el protagonista de la polémica y fue Darío Gomes Serrato, también músico de la Banda de Policía y feliz poeta guaraní, el gestor del encuentro entre Flores y Ortiz Guerrero; interiorizado éste de la idea “rara” del  joven Flores también saludó el nacimiento de la GUARANIA en el diario capitalino de Eliseo da Rosa, con unas palabras intituladas “Flores del yuyal”. Desde ese instante entre músico y poeta nació una perdurable amistad y de allí hasta su muerte Ortiz Guerrero se erigió en animador y consejero del creador de la GUARANIA.

Estos apoyos que iban respaldando su labor creadora, lo hacían sentirse más seguro en su embestida y en realidad podemos señalar que no fue una mera ocurrencia la determinación de Flores de tomar como base de su creación musical, una expresión nativa más cadenciosa de la llamada “polca paraguaya” y más pura por la fuente de su origen, o sea, que se hallaba menos expuestas a las contaminaciones foráneas como el “Purajhei azy” (que la gente de la ciudad llama despectivamente “purajhei coyguá”) y que es la madre de la guarania.

El hallazgo de Flores fue muy acertado porque representa el acento más autóctono del Paraguay, pues el hijo de este país por temperamento sentimental, halló con exactitud la expresión de su espíritu pero con un ropaje nuevo y un marco más amplio, dándole así sus sentimientos la oportunidad de explayarse con más profundidad. Así salieron a luz las composiciones que dieron lumbre y jerarquía a la música paraguaya. La primera, como dijimos, fue “Jejuí” y según manifestación del propio flores la dedicó al diario “Crítica” de Buenos Aires; esta composición no tenía letra y la escribió para trío instrumental. Luego compuso “Arribeño resay” (dedicada al dramaturgo Arturo Alsina) y “Ka’ aty” y recurrió al versificador Rigoberto Fontao Meza para que les pusiera letras, con las que hasta ahora se cantan. Después nació “India” (dedicada a una niña de la sociedad asuncena, Juanita Battilana de Gásper) cuya a primera letra también fue de Fontao Meza, pero en una serenata que Flores llevó Ortiz Guerrero (cuya orquesta integraba también el que suscribe), este poeta quedó prendado de la melodía y formuló una nueva letra, con la anuencia del creador de esta música y por cuyo motivo, Fontao Meza le retiró el saludo al mismo para siempre; la letra de Ortiz Guerrero es la que se canta en la actualidad.

Los detractores trataron de no dar valor ni reconocer méritos y así fue que hasta un director de orquesta, cuando Flores le solicitó la inclusión de su guarania en el repertorio, se negó, aduciendo que en el programa de su concierto solo figuraba música seria. Flores insistió pidiéndole se ejecutaba fuera de programa, durante el entreacto, pero tampoco accedió a su pedido. Este director fue Remberto Giménez que fuera becado a Europa de donde regresaba con mucho prestigio y nombradía.

Existieron otros más procaces que decían de Flores que andaba prendido de la cola de Felicísimo (éste era un loco).

Mientras ésto ocurría, las orquestas populares de Asunción empezaban a ejecutar profusamente “Arribeño ressay” y el pueblo a entonar su melodía. Después  continuaran apareciendo otras composiciones y así conocimos “Kerazy”, “Panambí verá”, “Mburicao” (dedicado a un filántropo, el farmacéutico José de la Cruz Franco), “Nde rendápe ayú”, “Nasaindype”, “Ajhendú nde sapucai” ,“Pyjharé Pyté”…con la aprobación y agrado del pueblo paraguayo.

En síntesis, Flores, este genio de 23 años, al crear la GUARANIA desarrolló el ritmo de los acentos “Campamento Cerro León” que fue estrenada en ciudad de Buenos Aires en la Banda de Policía , excelente bombardino y violinista, prolífico creador de exitosas polcas y guaranias, al primer grupo pertenece su “Ravel pu rory”, que es un verdadero capricho para este instrumento, “Don Malvido”, “Yvaga rapé” y la guarania “Noche de boda”, Juan Escobar, clarinetista de la Banda de Policía en su primera época, luego se dedicó a la composición y dirección de orquesta, entre sus varias autóctonos, dándole una extensa variedad de acentuaciones rítmicas que ofician de base, brindando la oportunidad a la línea melódica de remontar un vuelo lírico de mayor amplitud. Su creación musical que nació en forma de canción, con el proceso de este género lírico la elevó a los poemas sinfónicos como él la titulara  y así nos sorprendió con “Mburicaó”, “Pyjharé pyte”, “Ajhendú nde sapucai” y otras que fueron ejecutadas por grandes orquestas sinfónicas de otros países.

Detrás de Flores surgieron nuevos valores que siguiendo la ruta señalada contribuyeron y contribuyen a enriquecer el acervo musical. La GUARANIA de Flores triunfó definitivamente, pues, prendió en el alma del pueblo paraguayo, trascendió las fronteras de la Patria y a la fecha, como un cordial y fraterno mensaje de armonías de la nación guaraní, llega a todos los rincones de la tierra.

Justo es citar a los seguidores de Flores que a su vez crearon nuevas composiciones de este género musical. Nombraremos primero a Herminio Giménez, fecundo creador de hermosas páginas, que surgió también del vivero de la Banda de Policía y contribuyó extraordinariamente a enriquecer el Parnaso de la GUARANIA y a igual que Flores tiene composiciones populares y también de jerarquía sinfónica. Carlos Ramirez (Pecho’i), otro feliz compositor de polcas y guaranias, sus obras que pertenecen al repertorio permanente de la patria, son verdaderas joyas musicales, entre ellas “Vy’ay yavé”, “Oroité” y otras. Emilio Biggi, surgido también de la Banda de Policía y que siguió también muy de cerca los pasos de Flores; fue también un destacado compositor y a pesar de su temprana desaparición nos legó bellas páginas, que se han adentrado también en el alma popular como “Paraguay”, “Mutilados de la Guerra” y entre las polcas “Guapo che rymbá buey”, “Teresita”, “El suspiro”, “Minero sapucai”, y  también una de sus guaranias la elevó a la sinfonía como “Despertar Guaraní”, que hace poco tiempo fue estrenada por la Orquesta Sinfónica de Asunción, bajo la dirección del joven director Luis Szarán, constituyéndose en un resonante éxito. Otro creador de bellas páginas musicales y que lastimosamente desapareciera prematuramente fue Francisco Alvarenga (Nenín); sus guaranias “Meditación”, “Carne de Cañon”, “Petrona Isabel”, “Asayé pyté” y llevó a la sinfonia la heroica e histórica página composiciones y que el pueblo la ha consagrado está la guarania “Mborayjhú asy”. También el que suscribe Mauricio Cardozo Ocampo formaba parte del núcleo surgido de la Banda de Policía como los antes citados y fue también contemporáneo de Flores, algunas de sus guaranias han tenido mucha aceptación en el gusto popular como “Regalo de amor”, “Mi destino”, “Añoranza”, “Pueblo Ybycuí”, “Ondina del Plata”, etc., pero su página consagratoria fue la acuarela paraguaya mundialmente conocida “Galopera”. Otro feliz compositor de guaranias fue Aniceto Vera Ibarrola: “Ofrenda”. “Villarica”, “No me olvides” fueron sus producciones más conocidas. César Medina tiene en su haber varias composiciones entre las que se destacan “Cantar lejano”, “Eterna pasión” y “Triste destino”. Y por último nombramos a un destacado músico multifacético, Juan Carlos Moreno Gonzáles que, aparte de ser un músico erudito, se incorporó al desarrollo de música de inspiración folklórica; es creador de un género lírico llamado “Zarzuela Paraguaya” y sus guaranias más conocidas son “Tus lindos ojos” y “Chiricoe”.

Luego viene la nueva camada de compositores e guaranias que, en su mayoría son “melodistas”, es decir, que no poseen la técnica musical pero sí son guitarristas y cantores. Citamos a Emigdio Ayala Báez autor de la consagrada guarania “Mi dicha lejana”, “Noche en el corazón”, “A mi pueblito Escobar”, etc. Eladio Martínez: “Oración a mi amada”; Demetrio Ortiz, desaparecido no hace mucho tiempo, fue el más fecundo entre el grupo de “melodistas” y nos dejó hermosas guaranias, algunas de ellas conocidas mundialmente como “Recuerdos de Ypacaraí”, “Mis noches sin ti” y otras, Agustín Barbosa que tiene varias composiciones como “Alma vibrante”, “Ruego y camino”, “Sombras de ausencia” y podemos decir que con los nombrados se cerró el ciclo de las guaranias (1950) y agregamos que hasta el momento no han surgido guaranias de la belleza y trascendencia de las que hemos citado.

Por último, manifestamos que con el nacimiento de la GUARANIA en el año 1925, se produjo una de las creaciones artísticas más importantes y más pura de todos los tiempos, no solamente en el Paraguay sino en toda América; señalamos esto porque siendo la cultura de nuestros países, importada, la GUARANIA es la manifestación más independiente, es decir que su contenido es de la música pura vibración telúrica de nuestro Continente. Reconociendo la aculturación general que se opera en nuestros pueblos, el ritmo de la GUARANIA y su infinita gama de sub ritmos y acentuaciones, como los ejemplos que ilustran esta nota, ese el hallazgo importante de su creador JOSE ASUNCION FLORES y sus seguidores, que fueron contribuyendo al enriquecimiento de este nuevo género musical.

JOSE ASUNCION FLORES nació en la ciudad de Asunción (Paraguay) en el barrio “Chacarita” un 27 de Agosto de 1904 y falleció en Buenos Aires (Argentina) el 16 de Mayo de 1972.

Asunción, Noviembre de 1979. 

LADO A

LEJANIA (Meu primeiro amor) (Hermínio Gimenez), com Maestro Hermínio Giménez y su Orquesta. Cantor: Ramon Cáceres.

RECUERDOS DE YPACARAI (Demetrio Ortiz, Zulema de Mirkin). Com Los Indolatinos (Juan B Mora, Enrique Samaniego y Mariano Mora)

NA NE ARAMBOJHA (Agustín Barbosa, Felix Fernandez) Com Magno Soler y Su Conjunto

MI DICHA LEJANA (Emigdio Ayala Báez)  Cantor Jorge Cáceres e Quinteto Victoria

REGALO DE AMOR (Mauricio Cardoso Ocampo). Com Los Troveros de América (Ulisses Ayala, Osvaldo Mómper, Fernando Ferreira y Antonio Ovelar)

INDIA (José Asunción Flores, Manuel Ortiz Guerrero) Com Los Hermanos Perez (Andres y Lorenzo Perez)

LADO B

MORENINHA DE ITAUPU (Hermínio Giménez, Ariowaldo Pires) Cantores Carlos César e Ramon Cáceres, com Conjunto Ponta Porã, GRAVAÇÃO ESPECIAL PARA ESTE DISCO.

SE FOR PRA MEDIR SAUDADE (Luis Carlos Paraná) Com Emilio Escobar

FELICIDADE (Raul Torres) Com Raul Torres e Florêncio

QUERO BEIJAR-TE AS MAOS (Arsenio de Carvalho e Lourival Faissal) Com Irmãs Galvão

GUARANIA DA LUA NOVA (Luis Vieira) Com Cascatinha e Inhana

SAUDADE (Mário Palmério) Com Neneco Norton

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domingo, 3 de maio de 2009

LP VILLA LOBOS NA MÚSICA SINFONICA IMPERADOR JONES (The Emperor Jones)


LP VILLA LOBOS NA MÚSICA SINFONICA

MIC / MVL 011

 

IMPERADOR JONES (The Emperor Jones)

II SUITE PARA ORQUESTRA DE CÂMARA

Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro

Regente LASZLO HALASZ

 

Gravação ao vivo Festival Villa Lobos 1972 

IMPERADOR JONES (The Emperor Jones)

Toda a quintessenciação da genial produção sinfônica de Villa Lobos é encontrada na música do IMPERADOR JONES.

Nesse drama-balé a música segue e acompanha fielmente todos os episódios com inexaurível prodigalidade temática, harmônica e instrumental. A força e a potência de invenção não esmorece um só instante e, quase sempre, é de uma força expressiva irresistível. Podemos dizer que a genialidade de Villa Lobos nesta obra é onipresente e trás ao ouvinte uma mensagem de grande e contagiante beleza.

O tema inicial de pronto se afirma incisivo e dominador. O aparecimento de Jones, o tema dos índios, a suspeita do iminente perigo, o mistério, o desconhecido e crescente terror, a crueldade, o homem branco frente aos nativos, o diálogo com os tribais, a arrogância e ameaça de Jones, a floresta virgem, as alucinações, a procissão carregando – em ritmo de marcha-fúnebre- o corpo de Jones e o êxtase dos índios são situações tão a gosto de Villa Lobos que lhe permitem alcançar alturas que ninguém jamais conseguiu.

Encomendado pelo “Empire State Music Festival” em 1956 o drama bailado foi apresentado, com grande sucesso nesse mesmo ano, regido pelo autor em 12 de julho de 1956 no Ellenville New York. 

II SUÍTE orquestra de câmara.

É o canto do cisne da obra orquestral de Villa Lobos.

Esta suíte foi escrita e acabada em Paris no ano do falecimento do autor: 1959 – Todo o ardor e fervor polêmico em torno da obra de Villa Lobos tinha de há muito se acalmado. E isso parece refletir nessa suíte cujo conteúdo é de uma graça e um sentido de cor inigualável.

Nada mais de orquestração corposa, potente e rutilante de efeitos que encontramos em Imperador Jones. Encontramos uma expressão musical do ambiente Villalobiano com traços edonísticos culturais e intelectuais que definem a formação artística do genial autor das Bachianas. 

A

IMPERADOR JONES (The Emperor Jones) (24:50 min.)

B

II SUÍTE (Orquestra de câmara) (24:12 min.)

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