terça-feira, 29 de abril de 2008

ANNA MARIA MARTINS SALA DE ESPERA MELHORAMENTOS


ANNA MARIA MARTINS SALA DE ESPERA


MELHORAMENTOS
1978


APRESENTAÇÃO


Anna Maria Martins já publicou um livro de contos de muito boa qualidade: A trilogia do Emparedado. Os deste livro apresentam por vezes soluções diferentes: mas se o focalizar-mos com certa atenção, veremos que embora não haja entre eles nenhum conto específico emparedamento, ou mesmo fechamento em sentido estrito, há uma certa obsessão com a vida como universo fechado e do homem como um ser limitado nele e por ele. Homem sufocado por telefones emblemáticos, por exemplo, que são como os abutres que o perseguem no sonho, que o deixam ferozmente acuado e de repente lhe fazem falta. Noutros contos aparece a vida social da burguesia montada como um ritual que deveria sugerir harmonia e acordo; mas que é apenas a simulação disto, porque a natureza real das pessoas, restrita e apertada por ele, rompe a cada instante com brutalidade vulgar, mostrando o vazio das convenções e dos que a práticam. As pessoas querem ser amáveis, justas, e se revelam afinal grosseiras. Os homens de negocio se organizam e organizam a sua vida para chegarem ao topo; mas vivem com o sentimento de que estão presos na engrenagem, que tudo isso não significa nada. Portanto, estamos todos mais ou menos fechado, amarrados de varios modos, emparedados simbolicamente, próximos dos emparedados dos contos iniciais do primeiro livro, E isso parece corresponder a um tema profundo, arraigado na Autora por baixo dos assuntos ostensivos.
Outro traço que vejo nos dois livros (graças a mania que nós professores temos de classificar e encontrar pontos comuns) é uma espécie de tendencia quase checoviana para liquidar o sensacional e construir a narrativa com os salvados do nada. Às vezes há momentos crispados e expectativas de coisa rara; mas no final das contas cada narrativa parece oca sob este aspecto e a tremenda violência nasce apenas da rotina de cada dia. A banalidade e o ramerrão são ingredientes constantes nas receitas despojadas de Anna Maria Martins, manifestando-se a cada instante neste livro como vazio, falta de sentido, equívoco, violência inglória, miúda, e mesmo desolação.
Com igual frequencia vemos tambem a saliência dos objetos no tecido narrativo, que é entremeado de fios descritivos abundantes. Televisões, aparelhos de som, corpos, lâmpadas, móveis, garrafas, roupas, automóveis se articulam com o gesto e o pensamento para definir as pessoas, marcando de maneira sutil um universo manufaturado que fechou o homem nas suas malhas Nestes contos parece que o ser firmou um pacto desesperado e não desejado com os objetos que o nosso tempo cria de maneira alucinada para disputar o espaço essencial do homem. O ser vive com eles, vive deles e acaba vivendo para eles.
Com isso a narradora transita do objeto incrustado no relato para as relações humanas de um mundo endurecido. Relações que se cristalizam e amarraram a alma, fazendo-a viver segundo suas normas que entram em choque com o melhor de cada um. A consequencia é que essa barreira só pode ser quebrada pela violência dos sentimentos e das emoções, como se por meio dela o ser procurasse furar os muros e chegar a um teor real de humanidade, mesmo deformada, rompendo os padrões. É o caso do conto onde a mocinha ama execrando os pais, agredindo-os e vendo agredida, lendo seus atos pelo avesso e vendo afinal a miragem do acordo se esboçar no fundo do conflito.
O estilo de Anna Maria Martins talvez seja um pouco freado demais. Note-se a supressão quase ascética de numerais e demonstrativos, ou a anteposição meio engomada de qualificativos. Quer dizer que também o estilo fica um pouco amarrado, para corresponder funcionalmente a esse mundo diminuido do quotidiano, onde a dor e as expansões afetivas são disfarçadas, desvirtuadas ou transformadas em desgaste, sem força para irem até a tragédia rasgada. É que nestes contos a tragédia é o dia-a-dia.
Antonio Candido


Tienda Cafe Con Che
Porque é Imprescindível Sonhar

ALBERT CAMUS A QUEDA EDITORA BRASIL LISBOA


ALBERT CAMUS A QUEDA
EDITORA BRASIL
LISBOA
Coleção Miniatura nova série
Área : LITERATURA
1º Edição Lisboa 2002
ISBN 9723819112


"Posso oferecer-lhes os meus serviços, meu caro senhor, sem me tornar importuno? Receio que não saiba fazer-se entender pelo respeitavel gorila que preside aos destinos deste estabelecimento"
É assim, desta forma quase casual, que se inicia A Queda, porventura a mais fascinante narrativa de Albert Camus, uma espécie de viagem ao fim da noite das infâmias da espécie humana. Um homem, que se assume como juiz-penitente, comenta para um ouvinte que se adivinha silmultaneamente perplexo e arrebatado as várias histórias exemplares que para ele representam o cardápio desesperante das pequenas fraquezas e dos grandes crimes.
"Quando não se tem carácter, é preciso recorrer a um método." Esta frase dá o tom do livro...
Albert Camus nasceu na Argelia, em Mondovi, provincia de Constantina, a 7 de novembro de 1913, e morreu num acidente de automóvel em janeiro de 1960 ao regressar a Paris de uma pequena digressão pela provincia.
Licenciado em Filosofia, a doença impediu-o de levar mais longe a carreira de professor. Entrou para o jornalismo. Com a invasão da França ingressou na Resistência, e a Libertação encontrou-o redactor do jornal Combat. O seu nome subira entretanto ao primeiro plano das Letras francesas e mundiais. Em 1957 sobreveio a consagração do Prêmio Nobel de Literatura.
Para além de A Queda, a sua obra de ficcionista é composta pelos romances O Estrangeiro, A Peste e A Morte Feliz, bem como pelo volume de contos O Exilio e o Reino.
Ao contrário do que por vezes se afirma, Albert Camus não é um escritor do desespero mas sim um esforçado cantor da esperança. Amava a condição do homem, prezava a aspereza dos seus trilhos. Via o homem como um sol violento que projecta na terra o esplendor da luz, mas cuja trajectória vai criando na paisagem uma geografia de sombras. No limite desse contraste colocava a própria vida, rejeitando o optimismo fácil e, também, a impotência do desespero que em vão procura uma salvação transcendente. Para Camus, o destino do homem resolve-se na terra, e só o homem pode a si próprio salvar-se. A vida terá o sentido que lhe der a nossa clarividência. O homem lúcido situa no presente a pulcridade do futuro e estabelece como único programa digno de si próprio o alargamento constante do campo da experiência em ordem a esgotar as possibilidades infinitas da actualidade.
A vida de Camus responde por este programa de existência. Nascido na Argélia, em Mondovi (Provincia de Constantina), em 7 de novembro de 1913, procedia de uma familia de trabalhadoes agrícolas. Seu pai, morto em 1914, era francês. Sua mãe era de ascendência espanhola.
Foram dificeis as condições em que Albert Camus efectuou os seus estudos superiores na Faculdade de Argel. Teve diversos empregos: vendedor de acessórios de automóveis, empregado de escrotório, amanuense na Prefeitura. Ao mesmo tempo entregava-se aos desportos.
Fez a licenciatura em Letras, em Filosofia, apresentando uma tese sobre Santo Agostinho e Plotino. A doença impossibilitou-o, todavia, de levar o bom termo o concurdo de <>.
Ja Nessa época revelava Camus a sua paixão pelo teatro. Deve-se-lhe a fundação de um grupo teatral, L`Équipe, chegando a reservar para si o desempenho de alguns papéis. Põe em cena várias peças, e até adaptou ao palco algumas obras-primas da literatura universal.
Ingressa no jornalismo na Argélia, entrando para a redaccçao do Alger Républicain. Em Paris continua a sua carreira nos jornais. Com a invasão da França, Camus incorpora-se ao movimento da Resitência.
O seu nome ascendeu rapidamente ao primeiro plano das letras francesas, tornando-se uma das vozes mais influentes nas gerações do pós-guerra.
Em 1952 é-lhe atribuido o Prêmio Nobel da Literatura. Em janeiro de 1960, Camus foi vitimado por um brutal acidente automobilístico ao regressar a Paris de uma curta viagem. Entre as homenagens que lhe foram prestadas em todo mundo figura um artigo, comovente e comovido, de Jean Paul Sartre, que lhe enaltece a figura de escritor e de homem.


Tienda Cafe Con Che

segunda-feira, 21 de abril de 2008

VERDE QUE TE QUERO VERDE JOSE CARLOS LISBOA ZAHAR EDITORES



JOSE CARLOS LISBOA VERDE QUE TE QUERO VERDE
Ensaio de interpretação do ROMANCERO GITANO de GARCIA LORCA

ZAHAR EDITORES / PRO MEMORIA
INSTITUTO NACIONAL DO LIVRO

1983


Foi Hermann Broch quem disse que a poesia lírica, a arte autêntica do verso, incumbe a extraordiaria missão ou o dever sublime de batismo e denominação das coisas - uma tarefa de que a poesia popular também participa em medida não desprezível. A criação linguística ocorre precisamente aí onde se desnudam novas camadas de uma realidade que só pode ser alcançada a partir do Eu, de sua solidão, de sua compaixão, em suma, do seu centro lírico. Os poemas que satisfazem a esta condição - e eles não faltam na longa série da poesia ocidental que veio de Safo até Garcia Lorca - oferecem-nos o maravilhoso espetáculo de sua adoção pura e simples pela arte popular, transfigurando-os tantas vezes em obras anônimas, algo que jamais ocorre às obras impregnadas de esteticismo, á arte decorativa e suntuosamente verbal mas carente de uma simplicidade tão misteriosa, quase mística, em que o lirísmo se identifica com os sentimentos cotidianos da criatura humana.
Essa identificação do poeta com a alma popular - especificamente a alma andaluza - é uma das grandes virtudes de Lorca, essa "criatura de criação", como lhe chamou Jorge Güillén, essa "ponte color de amor" entre a idade de ouro liberal e a universalidade hispânica. Pois se Lorca não foi um fenômeno isolado dessa idade de ouro que deu ao mundo um Ramon y Cajal e um Pérez de Ayala, uma Menendez Pidal e um Gómes de la Serna, um Valle-Inclán e um Santayana, um Pablo Picasso e um Juan Gris, um Pablo Casals e um Andres Segovia - idade de ouro sufocada pelas trevas do franquismo - ele foi, no entanto, a voz mais pura e mais castiça do povo espanhol, do gitano ao galego. e o Romancero Gitano constitui, talvez a pedra angular onde essa voz repercute com maior fidelidade os proprios ecos do "sentimento trágico da vida".
JOSE CARLOS LISBOA realiza neste magnífco ensaio uma "obra de amor", como o próprio autor sublinha, fruto de 30 anos de leitura dos 18 romances que compõe o Romancero Gitano, comentando-os e analizando-os com a autoridade de um mestre da língua e literatura espanhola mas, sobretudo, com carinho e a delicadeza de um apaixonado pela obra poética e dramática de Federico. Se ele tivesse sobrevivido ao cataclismo, teria visto, com "su alma antigua de niño, maduras de leyendas", que Antonio el Camborio triunfou, enfim, do silêncio e das trevas.
JOSE CARLOS LISBOA nasceu em Lambari, MG a 4 de novembro de 1902, filho de João de Almeida Lisboa e Maria Rita de Vilhena Lisboa. Outros membros de sua familia que também se dedicaram as letras são a poetisa Henriqueta Lisboa e Alaíde Lisboa de Oliveira, ambas professoras universitarias.
ZAHAR EDITORES.
Tienda Cafe Con Che
Porque é Imprescindível Sonhar

NIZAMI LAILA E MAJNUN A CLASSICA HISTORIA DE AMOR PERSA


NIZAMI LAILA & MAJNUN
A CLASSICA HISTORIA DE AMOR DA LITERATURA PERSA


Jorge Zahar Editor
ISBN 8571106886


Tema de canções, sonetos e odes de amor dos beduínos, a lenda de Laila & Majnun foi originalmente registrada em versos pelo poeta Nizami, no século XII. Narrando a saga de dois jovens e um amor proibido, canta a leveza de um coração apaixonado, a vibração contagiante do afeto mútuo, as aflições da separação, os tormentos da dúvida e do ciúme, a amargura do amor traído e, não menos intensa, a dor da perda.

A presente adaptação em prosa mantém a eloqüência e a riqueza de imagens desta ode ao amor perfeito, livre das amarras do tempo e do espaço.

A mais popular história de amor do mundo árabe!

O Romeu e Julieta da literatura persa!

A história que inspirou Eric Clapton a compor Layla:
"Laila & Majnun me comoveu e inspirou profundamente"
Eric Clapton.

Só o homem pode conhecer a dor de ter algo de que não precisa ao mesmo tempo em que precisa de algo que não possui.
Nizami

"Laila era o esplendo do amanhecer; Majnun era a vela que se consumia lentamente em seu desejo por ela. Laila em sua glória, era uma rosa de jardim; Majnun um poço de saudade. Laila espalhou as sementes do amor; Majnun regou-as com as suas lágrimas. Laila possuia o cálice que guardava o vinho do amor; Majnun estava embriagado por esse odor almiscarado."
A mais popular historia de amor do mundo árabe, a lenda de Laila e Majnun - o homem que amava demais - foi tema de canções, sonetos e odes de amor dos beduínos. Sua versão consagrada data de 1188, quando foi registrada em cerca de oito mil versos pelo poeta persa Nizami, por encomenda do soberano Shirvanshah. Preservando a atmosfera beduína original, Nizami situou a história no mundo persa, embelezando-as com as ricas cores e imagens de seu idioma e de sua tradição literária.
Este Romeu e Julieta da literatura persa capta, assim como o clássico de Shakespeare, a leveza de um coração apaixonado, a vibração contagiante do afeto mútuo, as aflições da separação, os tormentos da dúvida e do ciúme, a amargura do amor traído e, não menos intensa, a dor da perda.
A leitura da histórida de Laila e Majnun inspirou Eric Clapton a compor a canção Layla, uma das mais famosas declarações de amor da história do rock.
A presente adaptação em prosa, feita originalmente em inglês por Colin Turner, mantém a eloqüencia e a riqueza de imagens do poema. PhD em história islâmica e professor de estudos persas e islâmicos na Universidade de Durham, Inglaterra, Colin Turner viveu no Irã (a antiga Pérsia) por varios anos.


Tienda Cafe Con Che
Porque é Imprescindível Sonhar

sábado, 12 de abril de 2008

HISTORIA DEL MOVIMIENTO JUVENIL COMUNISTA Y PIONERIL 1987 LA HABANA



APUNTES PARA LA HISTORIA DEL MOVIMIENTO JUVENIL COMUNISTA Y PIONERIL CUBANO
L.VISCAINO
Z. GOMEZ
A. PEREZ
C. FERRER
EDITORA POLITICA / La Habana, 1987.



Cuando se habla de la larga y heróica tradición de lucha de nuestro pueblo, no es posible olvidar el importante papel desempeñado por la juventud y la participación más modesta pero igualmente destacada, de la niñez cubana.
Apuntes para la historia del movimiento juvenil comunista y pioneril cubano. Ofrece una panoramica del surgimiento del desarrollo de las distintas organizaciones juveniles comunistas: la Liga Juvenil Comunista, la Juventud Socialista y la Unión de Jóvenes Comunistas, y un bosquejo acerca del movimiento pioneril. Todo ello nos conduce hacia la compresión más cabal de la intensidad y magnitud de estas asociaciones, desde luego, dentro de su momento histórico.
La significación fundamental del libro – preparado por Editora Política – consiste en su contribución como vía abierta para nuevos estudios y profundizaciones del tema y, sobre todo, despertar el interés en nuestros jóvenes por conocer la historia del movimiento juvenil, tan llena de ejemplos de abnegación y sacrificio.
PROLOGO
En el discurso que pronunció el 10 de octubre de 1968, en la velada conmemorativa de los 100 años de lucha, el compañero Fidel Castro señaló la insoslayable necesidad de investigar profundamente el proceso histórico cubano desde el inicio de la Guerra de los Diez Años hasta los días actuales, en todas sus etapas, “Porque si el interés de los que se aliaron aquí con los imperialistas era ocultar la historia de Cuba, deformar la historia de Cuba, eclipsar el heroísmo, el mérito extraordinario, el pensamiento y el ejemplo de nuestros héroes, los que realmente están llamados y tienen que ser los más interesados en divulgar esta historia, en conocer esas raíces en divulgar esas verdades, somos los revolucionarios.”
A partir del certero análisis hecho por el Primer Secretario del Comité Central del Partido Comunista de Cuba en aquel acto, las investigaciones históricas recibieron un gran impulso y, como resultado de ello, en los últimos años han sido editadas importantes obras que han contribuido a un mayor conocimiento de nuestra historia y de nuestras tradiciones revolucionarias. Uno de los frutos de ese esfuerzo es el presente libro, elaborado por investigadores del Departamento de la Historia del Centro de Estudios sobre la Juventud.
En las páginas que sigue no encontrará el lector un estudio completo de la historia del movimiento juvenil comunista y pioneril cubano, sino una síntesis de las investigaciones realizadas por las autoras en torno a tan sugestivo tema. No obstante, estamos autorizados para anunciar en estas palabras iniciales que los trabajos incluidos en el libro serán ampliados y se convertirán, en breve tiempo, en monografías independientes donde se ofrecerá un mayor volumen de información y un análisis crítico más riguroso en relación con la trayectoria, las formas de lucha y otros aspectos de la Liga Juvenil Comunista y, desde luego, de la historia del movimiento pioneril en Cuba.
Los historiadores que formamos parte del Consejo Asesor del Centro de Estudios sobre la Juventud podemos dar fe de la ardua y acuciosa labor que han llevado a cabo durante varios años las autoras en diferentes archivos y bibliotecas para la localización de la documentación original y la bibliografía indispensable; del esfuerzo realizado en la recopilación de testimonios de los principales dirigentes de las organizaciones juveniles antes mencionadas y de los cuadros que atendieron directamente el trabajo con los pioneros; de la tenaz busqueda de datos en la prensa periódica y en otras fuentes. Conocemos además, la especial dedicación de las autoras al estudio de las obras de V. I. Lenin, los discursos de Fidel Castro, Blas Roca, Carlos Rafael Rodríguez, Carlos Lage y otros dirigentes de la Revolución, de los apuntes acerca de las primeras organizaciones juveniles comunistas han escrito – entre otros – Fabio Grobart, Severo Aguirre y Flavio Bravo, de los documentos de los congresos de la Unión de Jóvenes Comunistas y de otros materiales básicos. El tensón y el creciente dominio de su esfera de investigación y de la metodología marxista-leninista han permitido a estas jóvenes científicas enriquecer sus trabajos y dar una interpretación correcta a los acontecimientos.
La historia de las luchas revolucionarias de la juventud comunista por hacer realidad los grandes ideales democráticos e independentistas de José Martí, y por una sociedad sin explotadores ni explotados, constituye una enseñanza y un estímulo para las nuevas generaciones que construyen el socialismo en muestra patria. Al proyectarse hacia el futuro, esa historia se transforma en un instrumento de la gran batalla ideológica que libramos frente al imperialismo y sus lacayos. De ahí la significación que tiene la publicación de esta obra.
En el largo y difícil camino recorrido cayeron asesinados valiosos hijos de nuestro pueblo, comunistas y de otras corrientes ideológicas; y muchos otros ofrendaron sus vidas en otras tierras combatiendo a las fuerzas de la reacción y del imperialismo. Todos ellos son- como expresara el destacado luchador internacionalista Pablo de la Torriente Brau al referirse a los héroes verdaderos – “más grandes en la muerte que en la vida”.
Cuando cualquiera de nuestros jóvenes en sus ratos de descanso, después de haber concluido provechosamente una jornada en la fábrica o el aula, sembrado con amor una semilla en el surco, realizado con eficacia y disciplina un ejercicio militar, o cumplido dignamente una misión internacionalista, se detenga a leer este libro, sentirá seguramente la satisfacción de haber rendido el mejor homenaje a los que lucharon ayer por el presente luminoso que vivimos, y a los que lo hacen hoy por el futuro aún más brillante del comunismo.
ERASMO DUMPIERRE.


Tienda Café Con Che
Porque es Imprescindible Sueñar


Records Vinyl Books Libros Livros Vinilos Cds Lps... Mas de 5.000 títulos..

Para entrar em contato clique aqui / To enter in contact click here
tiendacafeconche@gmail.com

http://www.tiendacafeconche.com/

Meios de pagamento / half of payments:
Visa MasterCard Diners American Express Hipercard Aura Bradesco Itaú Unibanco Banco do Brasil PagSeguro Boleto bancário PAYPAL

AGUSTIN YANEZ OJEROSA Y PINTADA 1967 MEXICO


AGUSTIN YANEZ OJEROSA Y PINTADA
LA VIDA EN LA CIUDAD DE MEXICO
Serie del Volador

Segunda Edicion julio de 1967

Editorial JoaquinMortiz Mexico



Sobre tu capital cada hora vuela – ojerosa y pintada – en carretela.
Suave patria. Ramón López Velarde

OJEROSA Y PINTADA toma titulo de un verso de López Velarde, y es una novela “a la vez innovadora y tradicional”, como ha dicho Emmanuel Carballo. “Por una parte, entronca con la corriente de luestros más auténticos narradores: Lizardi, Cuellar, Micrós y Rabasa; por la otra, se atreve a enfrentar problemas básicos respecto al genero, que no suelen desvelar a los narradores mexicanos. El personaje central se desdobla en tantos personajes como seres pueblan estas páginas. La función que cumple condiciona la arquitectura y, consecuentemente, el estilo en que esta escrita la novela. Hay tantos estilos como desdoblamientos; cada uno de ellos se manifiesta mediante lenguaje y sintaxis distintos…una obra compleja, de intrincados planos simbólicos y de estructura tan atrevida como desconcertante.”
De Agustín Yánez, nacido en Guadalajara en 1904, Joaquin Mortiz ha publicado Las Tierras Flacas (2º ed., 1964) y Tres cuentos (3º ed., 1967).

…faltaban diez minutos para las dos de la madrugada. El cliente se puso a roncar apenas trepó en el vehículo. Las suposiciones habituales del chofer a la primera vista de cada pasajero se vieron abrumadas esta vez por el cúmulo de imágenes inmediatas: el gran grito de la mujer y el sucesivo silencio; la réplica del huérfano: - “echarnos al mundo a los pobres”; las palabras de la riña conyugal: - “qué te deben a más del acto de inconsciencia con que llamaste al mundo: nunca se te podrá quitar lo payo”; superpuesta, la voz del payo generoso: - “Dios guarde la hora en que mis hijos vivieran aquí”; mas el periodista: - “presentados por su propio padre como testigo contra la madre: porquería diaria”. Las luces mortecinas en el reloj en la Basílica; los misterios de la ciudad en sombras; los perros husmeando basuras; las luces ruidosas de los centros nocturnos, clareando el desierto de las calles; los noctámbulos apresurados y los tambaleantes; los asaltos del miedo a trechos de la jornada, esta noche como todas las otras, perdido en la aparente calma del monstruo; y el forzoso recuerdo de la familia que a estas horas debe hallarse sumida en sueño profundo, ajena a los peligros del trabajo entre los vericuetos de la madrugada; el regusto – “ya verá mi latida” – de contar mentalmente los ciento y tantos pesos ganados en menos de dos horas, y por añadidura el haber hecho un servicio, contra su costumbre de no dar aventones: - “bonita la caridad” – pensaba, en tanto retomaban las voces del payo: - “más bien milagro de la Virgen” y el interno recuento: - “tres más dos, más el fiado al señor González, más cinco, parece que comenzamos con buena suerte”…

Tienda Café Con Che
Porque es Imprescindible Sueñar

Records Vinyl Books Libros Livros Vinilos Cds Lps... Mas de 5.000 títulos..

Para entrar em contato clique aqui / To enter in contact click here
tiendacafeconche@gmail.com


http://www.tiendacafeconche.com/

Meios de pagamento / half of payments:
Visa MasterCard Diners American Express Hipercard Aura Bradesco Itaú Unibanco Banco do Brasil PagSeguro Boleto bancário PAYPAL

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Cómo ganar dinero con la CRIA DEL CERDO W.D. PECK


Cómo ganar dinero con la CRIA DEL CERDO
W.D.PECK

CUADERNOS AGROPECUARIOS

Tercera edición

Ediciones Sertebi / Barcelona 1976

ISBN 8485110021

Impreso y editado en España.



PRESENTACION

El desarrollo economico del pueblo español se demora en un gran incremento en todos los bienes de consumo, y en especial la alimentación proteica, de que la una buena parte corresponde a la producción de carne de cerdo, (1/3 del total de carnes).
El cerdo por su facilidad de reproducción y altísima utilización de su canal, ha sido una de las carnes de mayor desarrollo y lo seguirá siendo en un futuro inmediato; sendo necesario que día tras día se mejore su rentabilidad, no sólo buscando el maximo precio de mercado, sino también el mínimo coste de producción.
Auguramos para esta decada de los 70 una cristalización y estabilización en el desarrollo de las exportaciones porcinas, al igual que la década de los 60 sirvió de base fundamental de la exploración porcina.
Explosión, no en cantidad de reproductores como algunos puedan creer, sino en productividad como lo demuestra que durante los años 1960-63 hubiera 450.000 cerdas de vientre, con sacrificios de unos 2,800.000 cabezas por año, lo que representa un promedio de producción de 6,2 cerdos engordados por cerda y año; y en 1968-70 con únicamente 380.000 cerdas se hayan sacrificado 4,100.000 cerdos, es decir 10,7 cerdos por cerda y año, y sí bien es un gran incremento, aún queda muy por debajo de los promedios de las granjas bien organizadas, con producción alta y a bajo coste.
El autor de este libro, W.D. Peck, ganadero-técnico inglés, ha sabido exponer de forma clara sus propias experiencias, haciendo gala de simplicidad y pensando siempre en una rentabilidad final, sin grandes teorías ni técnicas superavanzadas que más se adaptarían a experimentación y que fracasarían en la práctica. Tampoco ha intentado hacer un resumen o recopilación de diversos sistemas conjuntando opiniones de varios autores, lo que a la larga confundiría al ganadero o técnico lector, y que serviría únicamente para mostrar sus conocimientos bibliográficos.
W.D. Peck es principalmente un práctico, con esa meticulosidad que ha hecho célebres a los ganaderos ingleses (por formar las principales razas de todo tipo de ganado y crear tantos estilos), y sus experiencias pueden ser de gran valor tanto para el profesional como para el ganadero práctico.
Diversas revistas y periódicos se han expresado asimismo en estos términos al hacer la crítica de las ediciones inglesas de este libro.

“Pone nuevas tendencias y nuevas tecnicas en su propio perspectiva” – The Times.

“El libro puede ser recomendado con confianza a todos los prácticos prácticos porcicultores.” Agricultura

“…siendo el libro, hasta la fecha, que explica la materia de la forma más comprensiva. También es un libro que atrae la atención y el interés tanto a los estudiantes como a ganaderos.” Scotish Agricultura.

“Tanto si usted está iniciándose en el negocio porcino como sé esta ya de vuelta, vale la pena tener la mano este libro.” BBC West Region. The Farmer.

“…contiene utilísima información sobre la economía de la cría de cerdos, sobre la reproducción, ambiente y manejo de cerdos…un útil apéndice incluye planos tanto para locales nuevos como para aprovechamiento de los ya construidos…” The Young Farmer.

“…un libro excelente y comprensible” – The Daily Telegraph.

Estos comentarios anteriores de tan reconocidos críticos, confirman el porqué de haber seleccionado este autor para esta colección de Cuadernos Agropecuarios.
Este libro COMO GANAR DINERO EN LA CRIA DEL CERDO se ha escojido y adaptado al máximo en medidas y monedas españolas para mayor y más rapida compresión por parte del lector, y deseamos que ayude a mejorar la productividad y la rentabilidad, si no de las explotaciones porcinas ya muy especializadas, si del promedio nacional.
J. CAMPS


Tienda Café Con Che
Porque es Imprescindible Sueñar

Records Vinyl Books Libros Livros Vinilos Cds Lps... Mas de 5.000 títulos..

Para entrar em contato clique aqui / To enter in contact click here
tiendacafeconche@gmail.com


http://www.tiendacafeconche.com/

Meios de pagamento / half of payments:
Visa MasterCard Diners American Express Hipercard Aura Bradesco Itaú Unibanco Banco do Brasil PagSeguro Boleto bancário PAYPAL

terça-feira, 8 de abril de 2008

LA FOBIA DIALOGOS SOBRE PSICOPATOLOGIA


DIALOGOS SOBRE PSICOPATOLOGIA ‘LA FOBIA’
RUBEN CESAR PIEDIMONTE
MIGUEL ALBERTO GOLDIN
Invitado especial: David Liberman

EDICIONES KARGIEMAN
Buenos Aires 1978



PROLOGO

Conducidos amable, vivaz y profundamente por los Dres. Goldin y Piedimonte, a través de un diálogo que se desarrolla dentro de una modalidad amena y salpicada de constante interés, nos internamos en la compleja psicopatología de las fobias. En una coherente sucesión de interrogaciones se van esclareciendo los problemas diversos que suscitan los diferentes planteos iniciados con la definición precisa del concepto. Para ello los autores recurren inicialmente a Freíd, partiendo de la clásica referencia de que “la fobia es la neurosis de angustia lo que la parafrenia a la hipocondría”. Pasan después a un análisis de diversas circunstancias del historial de “Juanito” de donde comienzan a derivar consideraciones pertinentes sobre la situación edípica en su relación con las fobias. Desde un comienzo, el desarrollo expuesto a través del libro desborda positivamente el tema y brinda al lector claro y definidos conceptos sobre múltiplos aspectos de la psicopatología. No obstante la unidad no se pierde sino que se enriquece mediante incursiones colaterales que se asocian. Esta modalidad discursiva enfrenta al lector consigo mismo y le lleva a meditar con ambas facetas de la interlocución como perspectiva, en una rica y variada interrogación centrada sobre el medo a la castración en oposición al deseo incestuoso y a otros muchos aspectos derivados. Se expone así la condición humana como involucrando la fobia original surgiendo de la angustia de castración. Los autores incursionan una y otra vez sobre la problemática desde distintos enfoques y arrastran en su especulación planteos y esclarecimientos referidos esencialmente al desarrollo edípico.
El sostén clínico para la discusión es aportado por una paciente eritrofóbica que ha supervisado el Dr. Goldin. Antes de su presentación, Piedimonte ha mencionado los mecanismos prerepresivos existentes en el proceso evolutivo para establecer diferencias entre paranoia y fobia, señalando también la afirmación de Freíd según la cul la fobia constituye una retracción del Yo y el surgimiento del miedo frente a una situación especial producida en el mundo exterior.
Pasan así a ser desarrollados dentro de un amplio margen las vicisitudes, mecanismos y estructuras que unifican las situaciones fóbicas dentro del dialogo que los autores ya iniciaram anteriormente en un volumen dedicado a la histeria. Aquí continúan ofreciendo perspectivas multiformes desde los distintos vericuetos en que entran los autores con conocimiento y experiencia. No escapa por otra parte, en las consideraciones centrales el significado de la universalidad de la fobia y su cabal ubicación cuando entra a constituir una situación patológica. Con experta familiaridad decorre el dialogo que incita continuamente a pensar, lo que seguramente constituye uno de sus mayores meritos. El lector, más que un espectador, está ahora actuando el juego de concordancias y antagonismos, de dudas y afirmaciones y recordando o aprendiendo una y otra vez los mecanismos asociados, las definiciones de estados limítrofes, y elaborando conceptualmente con miras a una extensión psicopatológica, que como lo hemos señalado, trasciende a las fobias en sí.
Por otra parte, la lectura del dialogo nos hace conscientes de la multiplicidad de factores involucrados y l extensión justificada que los autores han dado al problema. A veces, muchos conceptos están ampliamente desarrollados, otras, las menos, solo enunciados, pero constituyen siempre valores de arranque de gran valor heurístico dado que nos introducen en la mejor comprensión de estados disparates.
Insisten los expositores en las variantes con que pueden ampliar la interpretación del caso clínico hasta llegar a la presentación del cuerpo como pene, ya como “satisfacción propia o como deseo del otro”, o también “podemos ver en el enrojecimiento de la cara una cola enrojecida por las palmadas de las palizas infantiles”, “una expresión del deseo mencionada en el nivel fálico (lo palpitante erecto, deseante), simultáneamente en el nivel del erotismo anal, evolutivamente anterior”. No obstante se previenen de toda pretensión de reproducción absolutamente fiel del elemento clínico, que solo usan como marco para desarrollar sus conocimientos sobre las fobias adquiridos a través de la repetida experiencia teórica y clínica.
Plantean también el problema de la alteridad, de la persistencia simbiótica tan relacionado con el acompañante del fóbico, señalando su carácter específico extendiéndose sobre el objeto fobígeno y sobre el objeto acompañante que consideran también como anverso y reverso de una situación única. Resulta valiosa la aplicación del concepto de alteridad en la eritrofobia o en l fobia en general.
Sería difícil anticipar la abundancia de enfoques y aperturas que incluye la totalidad del texto, renovandose continuamente en todo su transcurso. El discurso así dialogado se constituye en una amena fuente de interrogantes y sugestiones. Ya ahí reside quizás uno de los mayores meritos de la obra, porque por ejemplo, al enfrentar el problema edípico, las fobias conectadas quedan latentes para darle a la exposición del conflicto prioridad y esclarecimiento.
Trascurren entonces los capítulos con nuevos enfrentamientos desde los angulos más diversos y la agudeza e intención de los autores se revela en cada párrafo. Mucho se piensa y se hace pensar alrededor de cada planteo del texto, y el universo de las fobias se expande a medida que se esclarece, comportando un nuevo significado, una nueva apertura que no cesa a través de toda la obra.
Finalmente tenemos l contribución agregada de un tercer autor para añadir los significados del proceso de comunicación en las fobias. Así la autorizada opinión de David Liberman redondea la terminación del texto y le agrega un nuevo enfoque valioso.
El lector, tras haber comprendido y aprendido mucho, saldrá satisfecho de haber entrado y salido en pie firme través del laberinto fóbico, y sobre todo instigado a discurrir teóricamente y a observar material que se le ha brindado.
Arnaldo Rascovsky


Tienda Café Con Che
Porque es Imprescindible Sueñar


Records Vinyl Books Libros Livros Vinilos Cds Lps... Mas de 5.000 títulos..

Para entrar em contato clique aqui / To enter in contact click here
tiendacafeconche@gmail.com

http://www.tiendacafeconche.com/
Meios de pagamento / half of payments:
Visa MasterCard Diners American Express Hipercard Aura Bradesco Itaú Unibanco Banco do Brasil PagSeguro Boleto bancário PAYPAL

segunda-feira, 7 de abril de 2008

NICO POULANTZAS HEGEMONIA Y DOMINACION EN EL ESTADO MODERNO


HEGEMONIA Y DOMINACION EN EL ESTADO MODERNO
NICO POULANTZAS

Cuadernos de Pasado y Presente

PYP 48 / CORDOBA ARGENTINA

Segunda edición, noviembre de 1973



La teoría marxista del Estado y del derecho y el problema de l “alternativa”.

Introducción al estudio de la hegemonía en el Estado

La teoría política marxista en Gran Bretaña

Marx y el derecho moderno.

Prefacio

Los artículos reunidos en esta selección fueron escritos en un periodo de tres años aproximadamente. Presenta una primera unidad relativa a su objeto: la investigación sobre el problema de Estado y del derecho, o sea de la superestructura jurídico-política, en la teoría marxista. Sin embargo no posee una unidad de de problemática teórica. Su interés consiste consiste en el hecho de tratarse de una investigación que refleja la evolución de la teoría marxista en Europa, y más particularmente en Francia e Italia.
Es necesario considerar que el marxismo no nos legó, al nivel de la sistematicidad teórica en el sentido estricto, una teoría de la superestructura jurídico-política y de todo lo político en general. Las obras políticas del marxismo están ubicadas en el nivel muy particular. Se trata ya sea de obras que contienen conocimientos en “estado practico”, pues foran escritos con el fin de guiar directamente la acción política en situaciones históricas determinadas o, en su defecto, de obras de lucha ideológica, es decir destinada sobre todo a refutar deformaciones del marxismo las que, por ello mismo, se ubican frecuentemente en el terreno del adversario. Esto hace que el itinerario actual del pensamiento marxista se refleje con una acuidad particular en estos artículos que apuntan precisamente a constituir elementos de una teoría marxista de la superestructura del Estado.
Estos artículos se sitúan en una coyuntura teórica y política particular. Luego de la aparición del primer artículo (agosto-septiembre de 1964), esta coyuntura estaba dominada por dos elementos: la crisis del stalinismo y sus repercusiones al nivel teórico y la situación de la teoría marxista en Francia.
Sobre la crisis del stalinismo está casi todo dicho y es inútil insistir en ello. Tal como fue vivida en Europa permitió plantear, por primera vez luego de un largo oscurantismo, las condiciones de posibilidad de la investigación científica marxista, más particularmente en la teoría del Estado, donde reinaba hasta entonces como maestro indiscutido Vyshinsky, el famoso fiscal acusador de los procesos de Moscú.
Volvamos a la situación de la teoría marxista en Francia. En esta época estaba notablemente atrasada (su evolución esta caracterizada por un desarrollo desigual) con respeto a la teoría marxista en Italia, donde la escuela de Galvano Della Volpe, Humberto Cerroni, Lucio Coletti, Mario Rossi, había ya conseguido abrirse paso, aunque difícilmente, en el camino hacia la cientificidad. Es verdad que existía en Francia el grupo de la revista Arguments, con el Lefebvre, Axelos, Lefort, Fougeyrollas, y Goldmann que estaba muy próximo a ellos. Era un grupo desigual, del que la pobreza teóricas de las obras, excepción hecha de Goldmann, no podía ilusionarnos. En la época del primer artículo, ese grupo cuya unidad estaba dada por la existencia del enemigo, el stalinismo, acababa de desintegrarse tan pronto como la crisis del stalinismo demostró que la ciencia marxista, así como no puede ser medida por su “ortodoxia”, tampoco puede ser medida por su “oposición” a dicha ortodoxia sino que tiene, como toda la ciencia, sus propios criterios teóricos.
Es cierto que en Francia estaba Sastre, fenómeno teórico bastante particular. Al igual que para numerosos intelectuales marxistas de mi generación, hastiados por la indigencia del marxista oficial y condicionados por nuestra situación de clase burguesa o pequeña burguesa, Sastre desempeño un papel importante en mi aproximación al marxismo. La historia probará sin duda, a pesar de nuestras justas reacciones actuales contra Sastre, los servicios saludables que prestó a la teoría marxista. Pero ya en la época del primer artículo, los principios epistemológicos del marxismo sartriano me parecían muy discutibles.
En esta coyuntura, el punto de partida, que nunca se puede por así decirlo elegir, se imponía de alguna manera por sí mismo. Busqué los principios de cientificidad en la corriente del historicismo marxista, única corriente relativamente coherente de reacción contra el stalinismo, tomando mis distancias con respecto al humanismo ontológico de Sastre. Busqué la solución por el lado de Gramsci, teniendo en cuenta también a Galvano Della Volpe. Esto se ve claramente en el primer artículo, donde por otra parte corrijo los excesos de la concepción de Lukács y de Goldmann que seguí en una tesis sobre el derecho burgués…
Pero en época de crisis la revolución teórica actua en la historia del pensamiento como una locomotora. El primer artículo había recién aparecido cuando ya me planteaba problemas. Estos se referían al estado del historicismo y del humanismo marxista, las verdaderas relaciones de Marx con Hegel, el sujeto de la historia, la ciencia y la ideología, las estructuras y sus génesis. Pero no era el único en hacerlo ya que Louis Althursser y otros también se lo planteaban…


Tienda Café Con Che
Porque es Imprescindible Sueñar

Records Vinyl Books Libros Livros Vinilos Cds Lps... Mas de 5.000 títulos..

Para entrar em contato clique aqui / To enter in contact click here
tiendacafeconche@gmail.com


http://www.tiendacafeconche.com/

Meios de pagamento / half of payments:
Visa MasterCard Diners American Express Hipercard Aura Bradesco Itaú Unibanco Banco do Brasil PagSeguro Boleto bancário PAYPAL

quinta-feira, 3 de abril de 2008

RAMON OTERO PEDRAYO SANTIAGO DE COMPOSTELA 1971 NOGUER


RAMON OTERO PEDRAYO SANTIAGO DE COMPOSTELA

EDITORIAL NOGUER, S.A 1971
Barcelona Madrid



INDICE

Arte. Espíritu. Historia.
Itinerarios
Ruas y plazas centrales
La catedral del Apóstol
De la puerta de la Mámoa a San Cayetano.
Fonseca. San Francisco.
Santa Susana y la Herradura. Bonaval. Belvis. Sar. Conjo.
La noche compostelana
El curso del año en Santiago
Capitulo rabelesiano de la mesa santiaguesa
Excursiones desde Santiago de Compostela
Ilustraciones
Suplemento de información practica.
Plano de la ciudad.

ARTE. ESPIRITU. HISTORIA
Santiago de Compostela se levanta, preferida por la luz de los ponientes y la caricia musical del llover atlántico, entre verdes y geórgicos valles, en paisaje grave, meditativo, precisamente donde la Galicia central y alta, de yermos y de antiguos bosques, se transforma, como en suave cambio de ritmo, en la Galicia matizada de geórgicos e historia de las Rías Bajas. A la Galicia del centeno y su severa economía de montaña, sucede la Galicia de los maizales, de las viñas, las aldeas de vivos y expresivos colores enmarcados en los mantos densos, rumorosos, de los pinares. Por cualquiera de los viejos caminos de peregrinación – sobre su trazado, de penitencias y esperanzas, se calcan, en general los caminos actuales – las torres de la catedral de Santiago surgen siempre con la gracia de lo inesperado y afectuoso, aun para quien lleva en el corazón sus siluetas incomparables, y parecen ordenar el paisaje y corresponderse con las formas leves y finas o graves y lejanas de los montes – el Pico Sacro, el Pedroso – Al pie de Santiago las aguas corren con un brío que preludia la ría. En otro sentido hacia la cabecera de la ciudad – apoyada en castros de profundo simbolismo augural, como Roma en sus colinas – los caminos, los campos, guardan los aspectos y el aroma fuerte y energético de la montaña. Los dos aspectos como los dos climas – en el color de la piedra, como en los afanes y trabajos populares – se contraponen, se combinan, pueden ser observados y apreciados por una fina sensibilidad en las mismas calles compostelanas. Y no sabríamos decir cuál es más hermoso y representativo.
Así como la ciudad del Apóstol vive desde su singular origen en el eje y corazón de Galicia, también alienta poéticamente en el corazón y el eje diamantino de la Europa católica, de la cultura occidental. En este sentido no la iguala ninguna – menos una – de las metrópolis conmovidas y profundas del arte. Como por Venecia y Florencia, Toledo y Brujas, Nuremberg y Oxford pasó por el ámbito de Compostela el amor y la gloria, la muerte imperiosa y magnifica, el palpitar apasionado o en recoleto estudio de las juventudes y la llama del arte. Pero un signo augural preside las horas de Compostela – las actuales de sus claustros de hondas resonancias de sus rúas barrocas o campesinas animadas rítmicamente por la pleamar de los escolares y la palpitación case cósmica del vivir del pueblo; las pasadas dormidas en sueño de piedra, susceptibles de ser despertadas a la intima y fraterna llamada - , el signo de un destino singular unido al nacer y fortalecerse de l conciencia cristiana en los siglos creadores de la Edad Media. Es la presencia del Apóstol. De Santiago el Mayor, el primero de los miembros del Colegio Apostólico en dar su vida, por la espada, en testimonio de su Maestro Divino. Se llamó al Zebedeo ”Boanerges” el de la grande y elocuente voz. Y a veces en el silencio y sombra de la vasta y profunda catedral parecen animadas las bóvedas, palpitantes las columnas, trémulos los cirios, de aquel soplo o “espíritu” como el inspirador de los Discípulos en el Pentecostés, dilatado, mantenido, hecho cuerpo en las potentes y delicadas arquitecturas.
Toda la ciudad esta llena de su presencia y sus símbolos – el báculo y la concha: de camino y vida, y la urna con la estrella: de pasaje por la muerte al vivir inmortal – se esculpen en los dinteles, asciende en las graves composiciones de las fachadas, coronan las torres, ordenan la distribución ornamental. Hablan un linguagen de afectuosos símbolos por igual entendido del ignorante labriego, sabio a su manera en el sentido profundo del mundo, y del hombre formado en el estudio y contemplación de los grandes y sutiles temas que forman en entramado de las historia de la cultura….


Tienda Cafe Con Che
Porque es Imprescindíble Sueñar

Records Vinyl Books Libros Livros Vinilos Cds Lps...mas de 5.000 titulos..


Para entrar em contato clique aqui / To enter in contact click here


Meios de pagamento / half of payments:

quarta-feira, 2 de abril de 2008

NOAH GORDON LA DOCTORA COLE 2001 ESPAÑA



NOAH GORDON LA DOCTORA COLE

Biblioteca Bolsillo.

Segunda edición : enero 2001

ISBN 8495501929

Impreso en Espana




La doctora Cole es una mujer de nuestro tiempo. Tiene en su haber cuarenta años, un divorcio reciente y una licenciatura en medicina que le permite ejercer su profesión con dedicación absoluta. En esta época sin embargo el arte de curar se ha convertido en pura burocracia y R. J. Cole decide por ello dejar las comodidades de Boston y trasladarse al campo para trabajar como medico rural. Allí en las colinas de Massachussets, podra recobrar esa facultad de adivinación que ya distinguió a sus antepasados y volver a descubrir los placeres que la ciudad le ha negado.
Tras el médico y chaman, Noah Gordon pone punto final con La Doctora Cole a la historia de una familia cuyos avatares nos han acompañado desde la magia de la Edad Media hasta la cruda realidad de nuestros días.

Durante la redacción de esta novela varios medicos compartieron conmigo su muy escaso tiempo, respondiendo a mis preguntas y me prestaron libros y otros materiales…

Lo difícil en la vida es la elección.
George Moore
The Bending of the Bough

Nunca he ejercido por dinero; me había sido imposible. Pero visitar a la gente a todas horas y en todas circunstancias, afrontar las condiciones intimas de su vida, cuando nacían, cuando me agonizaban, verlos morir y verlos reestablecer, siempre me ha absorbido.
William Carlos Williams
Doctor en medicina
Autobiography

El contacto del medico – cálido, familiar, tranquilizador - , es consuelo y la preocupación por el paciente, las placidas y largas conversaciones, están desapareciendo de la practica de la medicina, y eso podría resultar una gran perdida. Si yo fuera un estudiante de medicina o un interno, si estuviera preparándome para empezar, este aspecto de mi futuro me preocuparía más que ninguna otra cosa. Temería que me arrebataran muy pronto mi autentico trabajo – cuidar a los enfermos – y que tuviera que dedicar a otro muy distinto, atender maquinas.
Trataría de encontrar la manera de que esto no ocurriera.
Lewis Thomas
Doctor en medicina
The Youngest Science:
Notes of a Medicine Watcher


Tienda Cafe Con Che
Porque es Imprescindible Sueñar

Comprar / Buy it now
Para entrar em contato clique aqui / To enter in contact click here
tiendacafeconche@gmail.com

http://www.tiendacafeconche.com/

PE ZEZINHO SCJ UM JOVEM CUSTA MUITO POUCO 1982 ED PAULINAS


PE ZEZINHO SCJ UM JOVEM CUSTA MUITO POUCO

Edições Paulinas

1982



Um jovem custa muito pouco.
Eu não sabia disso ate o dia em que, depois de tanto haver trabalhado pelos meus irmãos mais novos, achando que fizera muito por eles, e pensando que entendia o suficiente de juventude, um rapaz muito simples, e uma garota mais simples ainda, ao me verem carregando duas malas num aeroporto de algum lugar da terra, se aproximaram, pediram licença e, sem falar palavra alguma, levaram minhas malas ate o terminal, depositaram-nas junto ao guichê e me desejaram boa viagem dizendo:

- Wherever you may go, Sir, Please, let your people know that we, young people would like a world where everyone would be able to waste some time, helping those whose hands are too busy to bring peace.
- Onde quer que o senhor se destine, por favor, diga ao seu povo que nós os jovens sonhamos com um mundo onde cada qual seja capaz de perder tempo ajudando aqueles, cujas mãos estão ocupadas demais para fazer a paz.

Não sei quem os motivou a isso, mas acertaram na escolha.
Eu aprendi que, por mais que se faça pelos jovens, nunca se faz o suficiente, porque eles são menos finitos do que parecem.
E foi então que eu disse a mim mesmo:
- Um jovem custa muito pouco, um pouco de muito amor.
PE Zezinho, scj.

Meu livro não terá ordem nem lógica. E talvez nem tenha utilidade.
Mas está escrito. E com muito amor.
Dedico estas reflexões aqueles jovens que um dia sonharam comigo, ao lado de tantos outros, mil sonhos de amor e paz para a juventude e que agora, de Jesus Cristo não conservam nem sequer a lembrança.
Eu tive a ilusão de haver feito deles os novos amigos de Deus em quem acredito, provavelmente falhei em algum estado da Jornada.
Que Deus me ajude a ser mais honesto com os outros que um dia se declararem amigos meus e amigos dele.

E se um dia, por uma dessas reviravoltas da vida, eu pudesse ter em mãos uma revista de 5.000.000 de assinantes, um jornal de 2.000.000 de leitores, um programa de radio que todas as emissoras católicas resolvessem transmitir, a chance de produzir um filme, que fosse rodado um dia depois de qualquer dessas fitas pornográficas, que uma arte decaída e a busca do dinheiro coloca em nossas telas...
Se a utopia contrariasse seus caminhos e me colocassem em contato com todos os jovens do meu tempo e do mundo em que vivo, eu provavelmente começaria dizendo as coisas que agora eu passo a registrar nesse livro. Depois diria muito mais ainda.
Como não acho imprudente esperar que o impossível aconteça, resolvi mais uma vez, falar aos jovens que tem tempo de ouvir um adulto e ainda por cima – padre católico. Escrevi mais um livro. Talvez atinja cinqüenta mil jovens. Talvez não consiga nem mesmo isso.
O que passo a escrever para vinte ou cinqüenta mil jovens é o que eu diria de mil maneiras para todos os jovens do meu tempo, se por acaso eu soubesse e pudesse me comunicar, como tanta outra gente que conseguiu muito mais do que eu e quase nunca se preocupa em dialogar com a juventude. Enfim, comunicar não é atingir milhões, mas servir, simplesmente servir. Por isso aqui eu vou de novo.
O Autor.

Era uma vez uma laranjeira,
Que um dia produziu flores,
Que um dia murcharam...
Um homem que não entendia de laranjeiras disse que ela não daria coisa nenhuma, agora que as flores haviam murchado.
Mas um homem que entendia de laranjas ficou tranqüilo e disse que agora é que começariam a crescer os frutos.

E os frutos começaram a crescer. O homem que entendia de laranjas, pôs-se a observar os frutos que nasciam.
E o fruto que tinham sido florzinhas que murchara tinha um centímetro.
Era pequeno e imaturo.

Cresceu e continuou pequeno e imaturo.
Cresceu um pouco mais e tornou-se médio e imaturo.
Cresceu mais ainda e tornou-se grande e imaturo.
Quando chegou a época da plenitude física, o homem que não entendia de laranja, disse que ela já devia ser colhida.
- Tem tamanho físico de laranja, parece laranja, não vai crescer muito mais que isso;
Daqui por diante ela só vai envelhecer,
Logo, vamos colher esta laranja enquanto
Ela é nova.

Mas o homem que entendia de laranjas, objetou dizendo:
- você não entende nada sobre a vida!
Ela parece laranja,
Tem tamanho físico de laranja,
Não vai crescer muito mais do que isso;
Mas ainda não é laranja:
ELA AINDA NÃO ESTA MADURA NEM DOCE POR DENTRO!!!
Deixe que ela receba a luz do alto,
Sugue a seiva da terra com mais intensidade
Do que antes.
E transforme seu intimo em substancia
Doce.
Então começara a ficar dourada por fora
E silenciosamente começara a dizer que
Amadureceu.
O erro de muita gente é querer obrigar uma laranja a ser fruto útil, só porque ela tem físico de laranja. É por dentro que se julga laranja, não pelo seu tamanho exterior.


Tienda Cafe Con Che
Porque é Imprescindível Sonhar
Acervo de Livros, Vinil e Cds...
Para entrar em contato clique aqui / To enter in contact click here

terça-feira, 1 de abril de 2008

LP BADEN POWELL RIO DAS VALSAS 1988 IDEIA LIVRE


LP BADEN POWELL RIO DAS VALSAS
1988
IDEIA LIVRE 9927301



O Rio de Janeiro continua lindo. Este disco é mais uma prova. Mostra que a beleza do Rio não esta somente na paisagem, nas praias, no carnaval. ‘Tambem esta nas valsas, antigas ou modernas, que os seus compositores criaram e que Baden Powell descreve com a linguagem mágica do seu violão. O Rio de Janeiro, estado de espírito, aqui revela sua face romântica. A Banerj Seguros, que desde o ano passado vem desenvolvendo um projeto cultural para homenagear a cidade e o estado em que teve origem, sente-se honrada em patrocinar esse trabalho do grande brasileiro BADEN POWELL – o primeiro que ele grava em nosso país, depois de tantos anos de sucesso na Europa.
BANERJ SEGUROS S/A

A valsa, gênero de andamento rápido em sua origem vienense ou moderado na versão francesa, foi trazida ao Brasil pelos nobres da corte portuguesa. Manteve a sofisticação européia durante algum tempo em saraus de famílias, ate adquirir nos subúrbios cariocas, por obra e graça dos conjuntos de choro, sua definitiva forma popular. Digamos, portanto, sem rodeios, que a valsa brasileira nasceu no Rio. E o violão, sucedendo ao piano, foi o instrumento que a depurou dos ornatos de elite. Agora, decorrido quase dois séculos de transformações, o gênero é documentado neste disco especialíssimo pelas mãos de BADEN POWELL – o maior violonista brasileiro contemporâneo. Escolhido o repertorio final, esse artista superior, também nascido no estado do Rio de Janeiro, deu-se conta de que todos os compositores tinham idêntica origem: Pixinguinha, Freire Jr., Tom Jobim, Patápio Silva, Orestes Barbosa, Silvio Caldas, Vinicius de Moraes e ele próprio. Interpretes e autores vieram ao mundo pelo mesmo sol carioca ou fluminense. Nasceram e trabalharam em épocas distintas, porem mantendo em comum este modo de ser, boêmio, e seresteiro como o Rio.
Vai agora esse rio de valsas correr pelo Brasil, no leito aberto por uma empresa carioca, a Banerj Seguros, cuja a preocupação com a cultura da comunidade em que esta sediada já documentamos, em 1987, na edição do álbum “Villa Lobos Serestas e Canções”. Em 1988, os votos de feliz ano novo da Banerj, em forma de brinde musical, são formulados ao som de outra brasileiríssima serenata. Anunciando o natal, chorão bordões e primas, em substituição ao importado “Jingle bell”.
Assim é que deve ser.
ALUIZIO FALCAO
Novembro de 1988

LADO A
ROSA (Pixinguinha)
SERENATA DO ADEUS (Vinicius de Moraes)
VALSA SEM NOME (Baden Powell e Vinicius de Moraes)
PRIMEIRO AMOR (Patápio Silva)
VELHO AMIGO (Baden Powell e Vinicius de Moraes)

LADO B
O QUE TINHA DE SER (Tom Jobim e Vinicius de Moraes)
CHAO DE ESTRELAS (Silvio Caldas e Orestes Barbosa)
CANÇAO DO AMOR AUSENTE (Baden Powell e Vinicius de Moraes)
REVENDO O PASSADO (Freire Jr.)
VALSA DE EURIDICE (Vinicius de Moraes)
Tienda Cafe Con Che
Porque é Imprescindível Sonhar
Acervo de Lps, livros e Cds
Comprar / Buy it now
Para entrar em contato clique aqui / To enter in contact click here
tiendacafeconche@gmail.com